Image1.JPG (15354 bytes)

05.04.1999

INFORMAÇÃO
Fatboy Slim
Cassius
Paul Oakenfold
Silver Jews

P&R
Amon Tobin
Inocentes
Sepultura

COLUNISTAS
OUTROPOP
por G. Custódio Jr.
PENSAMENTOS FELINOS
por Tom Leão
LONIPLUR
por Sol
atenciosamente,
por rodrigo lariú

CORRESPONDENTES
INTERNACIONAIS

A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO NORTE-AMERICANO
por Cassiano Fagundes

BR-116
Comédias
Pequenas Capitanias
Por Fora do Eixo

Arroz com Pequi
Marreta?
Das Margens do Tietê
Distancity
Leite Quente
Londrina Chamando
Por Aí

HISTÓRIA
DO ROCK
T-Rex
Kurt Cobain
Bob Dylan
Nuggets

RESENHAS
Sebadoh
Los Hermanos
Kiss (show)
Mestre Ambrósio
Jesus Lizard
Maxixe Machine
Fish Lips
Silverchair
PJ Harvey e Jon Parish (show)
Cornelius
Post-punk chronicles
Blur (show)
Garage Fuzz
Pólux (show)
Marcos Valle
Astromato
French Fried Funk
Sublime

FICÇÃO
Leia no último volume
Na Lata!
Miniestórias

E-MAIL

CRÉDITOS

PENSAMENTOS FELINOS
Por Tom Leão

O que mais vão inventar?

Dia desses eu tava aqui em casa arrumando meus discos (por mais que eu arrume, eles nunca ficam na perfeita ordem), separando os CDs de trabalho dos vinis de tocar nas festas dos outros CDs da coleção pessoal, identificando os MDs que começam a se proliferar e gravando finalmente mais uma fita pra uma amiga (dessa vez na base da amizade mesmo ;-))

Aí eu parei e me toquei de uma coisa: ao meu redor convivem as mais diferentes mídias musicais, eletrônicas, sei-la-o-quê. Vejam só: até uns dez, doze anos, tudo o que tínhamos era o velho disco de vinil e a sua companheira, a fita cassete (sem contar o filhote, o micro-cassete, bom pra fazer entrevista). de repente, chegou o metidinho do CD, prometendo isso e aquilo, mas depois, mostrando que também não é perfeito. E ainda trouxe os natimortos CD-V e CD-I. Correndo por fora veio o DAT, a tal fita digital (boa em estúdio); e o DCC, uma espécie de cassete esperto da Philips. Não rolou.

Isso na parte de áudio. E na de vídeo? Temos a grande e já ultrapassada fita cassete (a VHS que bateu a superior e menor Beta), que, por ser gravável e regravável conseguiu matar o video-laser, aquele CDzão, que, como o vinil, precisa virar de lado pra continuar tocando o filme, e só quem gosta de ópera e musical da Metro tem em casa. E eu nem falei das fitas de VHS-C, para mini filmadoras (e suas rivais, como a 8mm da Sony, entre outras). Agora, chega o DVD dizendo que vai acabar coma raça de todos estes, prometendo qualidade e durabilidade eterna. Só que não grava, ainda.

Se a gente vivesse só de música ou filme no vídeo, tava muito bom. Mas há o computador, lembram? Pois é. O bichinho cibernético a princípio se alimentava só de disquetes, o floppy (que realmente era flexível), logo substituído pelo disquinho de 3 1/2, menor e com mais espaço. Fim da história? Que nada. Logo pintou o disk-drive embolsando uns 100 disquetes por vez! E nem falamos do CD-ROM, e, agora, também do DVD e MD-ROM!!! (estou esquecendo algo?).

Bom, o que mais existirá por ai pronto para ser lançado? Ah, eu não falei dos videogames!!! Pois é, ainda tem eles, que tanto podem ser cartuchos (de 8 ou 16 bits), como CDs. Claro, tudo incompatível entre si. os CDs da Sega não tocam em Play Station e v-v, bem como certos cartuchos não se bicam (e ainda tem os portáteis!). Imagine isso em Tóquio?!

Resumindo: quando acabei a minha arrumação, estava perdido e confuso. À minha volta se espalhavam CDs, vinis, MDs, fitas de vídeo, mini VHS, cassetes, disquetes, disk drives, cartuchos de jogos e CDs para computador, PlayStation, gameBoy o escambau. caramba, porque a gente não tem logo uma mídia que reuna todas ou grande parte disso tudo!? Não precisa ser esperto pra saber a resposta. De minha parte, eu digo: sou escravo da tecnologia e mal posso esperar pelo DVD-R!!!

Tom Leão, um cara que acredita que o fim para as fitas esta próximo (sejam de áudio ou vídeo)

 

Os textos só poderão ser reproduzidos com a autorização dos autores
© 1999

Fale conosco

Hosted by www.Geocities.ws

1