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Bibliografia

Ano Acontecimento
A Plenitude dos Tempos
Historicidade de Cristo
c.30 Pentecostes - Fundação da Igreja
A Igreja Apostólica
49/50 Concílio de Jerusalém
64 O incêndio de Roma
70 Tito destrói Jerusalém
Perseguições Imperiais
c. 150 Justino Mártir escreve sua Apologia
177 Ireneu se torna bispo de Lião
c. 196 Tertuliano começa a escrever livros cristãos
c. 205 Orígenes começa a escrever
251 Cipriano escreve Unidade da igreja
270 Antão começa sua vida de eremita
312 A conversão de Constantino
313 Eusébio de Cesaréia O Historiador da Igreja
325 O Concilio de Nicéia
367 A carta de Atanásio reconhece o cânon do Novo Testamento
385 O bispo Ambrosio desafia a imperatriz
387 Conversão de Agostinho
398 João Crisóstomo se torna bispo de Constantinopla
405 Jerónimo completa a Vulgata
432 Patrício é enviado como missionário à Irlanda
451 O Concilio de Calcedonia
590 Gregorio I se torna papa
800 Carlos Magno é coroado imperador
863 Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos
988 Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia
1054 O cisma entre Oriente e Ocidente
1073 Papa GregórioVII ou Hildebrando
1093 Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária
1095 O papa Urbano II lança a primeira Cruzada
c. 1150 Fundação das universidades de Paris e de Oxford
1173 Pedro Valdo funda o movimento valdense
1198 A Supremacia Papal com InocêncioIII
1215 O IV Concilio de Latrão
1273 Tomás de Aquino completa sua Suma teológica
1378 Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma
c. 1380 Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés
1415 João Hus condenado à fogueira
1478 O estabelecimento da Inquisição espanhola
1498 Savonarola é executado
1517 Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses
1523 Zuínglio lidera a Reforma na Suíça
1525 Início do movimento anabatista
1534 O Ato de Supremacia de Henrique VIII
1536 João Calvino publica As instituías da religião cristã
1540 O papa aprova os jesuítas
1559 John Knox volta à Escócia para liderar a Reform
1572 O massacre do Dia de São Bartolomeu
1608-1609 John Smyth batiza os primeiros batistas
1611 Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia
1648 George Fox funda a Sociedade dos Amigos
1675 Philip Jacob Spener publica Pia desideria
1727 Despertamento em Herrnhut dá início ao movimento dos Irmãos Morávios
1735 Grande despertamento sob a liderança de Jonathan Edwards
1738 Conversão de John Wesley
1830 Começo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney
1854 Soren Kierkegaard publica ataques à cristandade
1854 Charles Haddon Spurgeon torna-se pastor em Londres
1855 Conversão de Dwieht L. Moodv
1906 O avivamento da rua Azusa dá início ao pentecostalismo
1919 Publicação do Comentário da carta aos romanos, de Karl Barth
1945 Dietrich Bonhoeffer é executado pelos nazistas
1948 O Conselho Mundial de Igrejas é formado
1962 Início do Concilio Vaticano II
1963 Martin Luther King Jr. lidera a Marcha até Washington
O Crescimento Da Igreja no Mundo
A Igreja Neopentecostal
A Concepção Pós-moderna de Igreja

História da Igreja
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Gregório I

O período de crescimento do poder papal começou com o pontificado de Gregório I, o Grande, e teve o apogeu no tempo de Gregório VII, mais conhecido por Hildebrando. É bom notar que desde o princípio, cada papa, ao assumir o cargo, mudava de nome. Gregório VII foi o único papa cujo nome de família se destacou na história depois de sua ascensão à cadeira papal. É acerca de Gregório I, que se conta a conhecida história de que, ao ver alguns escravos em Roma, de cabelos louros e olhos azuis, perguntou quem eram.
Disseram-lhe, então, que eram "angli", isto é, "ingleses", ao que ele respondeu: "Non angli, sed angeli", quer dizer, não ingleses, mas anjos. Mais tarde, quando foi eleito papa, enviou missionários à Inglaterra a fim de cristianizar o povo. Gregório expandiu o reino de sua igreja objetivando a conversão das nações da Europa que ainda se conservavam pagãs, conseguindo levar à fé ortodoxa os visigodos arianos da Espanha.
Gregório resistiu com êxito às pretensões do patriarca de Constantinopla, que desejava o título de bispo universal. Tormou a igreja praticamente governadora da província nas vizinhanças de Roma, preparando, assim, caminho para a conquista do poder temporal. Também desenvolveu certas doutrinas na igreja romana, especialmente a adoração de imagens, o purgatório, a transubstanciação, isto é, a crença de que na missa ou comunhão o pão e o vinho se transformam milagrosamente no verdadeiro corpo e sangue de Cristo.
O papa Gregório foi um dos fortes defensores da vida monástica, havendo sido ele mesmo um dos monges da época. Foi um dos administradores mais competentes da história da igreja romana, e por isso mereceu o título de Gregório o Grande.

 

Gregório Magno, São (540-604)
Nasceu em Roma e morreu nessa mesma ci-
dade. Passou à história como o arquiteto do
papado medieval. Papa de 590 a 604, é reconhe-
cido como um eminente teólogo, administrador e
reformador social, litúrgico e moral. Considera-
do o último doutor da Igreja latina, tratou de mo-
delar as idéias agostinianas de A cidade de Deus
numa sociedade que cristalizaria, mais tarde, no
que hoje conhecemos como cristandade. Seria
uma societas reipublicae christianae, onde a au-
toridade secular estaria submetida à autoridade
eclesiástica.
São conhecidas as suas facetas de monge —
fundou sete mosteiros —, de reformador e de
missionário. Foi o grande impulsor da vida mo-
nástica iniciada por São *Bento. Em 596 iniciou
um dos grandes feitos de seu pontificado, envi-
ando missionários à Inglaterra, de onde mais tar-
de partiriam São Wilibrordo e São Bonifácio para
a evangelização do centro da Europa.
Menção especial merece seu trabalho como
administrador e organizador da Igreja. Sem nun-
ca renunciar à sua condição de monge, chegando a ser, sem
perceber, o fundador do que se conheceria mais
tarde como Estado Pontifício e da autoridade tem-
poral do papa. Mas sempre pensou que opatrimônio dos apóstolos deveria estar a serviço ime-
diato da Igreja e dos pobres. Entendeu seu gover-
no como serviço da caridade sobre a autoridade.
Assim o demonstra o epitáfio de sua tumba: Côn-
sul de Deus.
A atividade pastoral de São Gregório Magno
está registrada no Registrum epistolarum, cole-
ção de suas cartas oficiais. Como bom romano, a
característica de Gregório é sua praticidade. Seus
escritos em geral carecem de originalidade
especulativa. Sua formação eclesiástica não foi
tão extensa e profunda como a dos padres
capadócios. Não captou, como esses, os valores
característicos da cultura e da arte. Sua fonte é o
sentido organizativo e prático. Daí sua preocupa-
ção com o encaminhamento da vida monástica, a
formação do clero e do povo, a reforma da Missa
e do canto chão, conhecido como canto
gregoriano. Daí também sua preferência pela parte
prática da teologia: valor dos milagres, exemplos
da vida dos santos, a doutrina do purgatório e a
conseguinte satisfação com as Missas chamadas
gregorianas etc.
Três de suas obras exerceram uma influência
decisiva no pensamento e na práxis posterior da
Igreja: 1) Liber regulae pastoralis, conhecido
como a Regra pastoral, que se transforma no guia
espiritual e prático dos bispos da Idade Média. 2)
Os diálogos sobre a vida e milagres dos primei-
ros santos da Igreja na Itália. Destaca a vida de
São *Bento. 3) Moralia in Job, o texto clássico
por excelência e encontro obrigatório sobre a
moral e interpretação bíblica, que marca um ca-
minho na história da moral cristã. Figuram tam-
bém entre suas obras duas coleções de homilias
sobre os evangelhos e sobre Ezequiel.
A importância de Gregório consiste em ter
procurado conservar, num período de decadência
total da cultura, as conquistas dos séculos ante-
riores.

 

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