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de estudos bíblicos, o conteúdo desta página tem como finalidade
auxiliar no conhecimento e desenvolvimento espiritual do estudante da
palavra de Deus.
A IGREJA
O
GRANDE MISTÉRIO REVELADO"
‘A
saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e
participantes da promessa em Cristo pelo evangelho “(Ef 3.6).
Nos
dois primeiros capítulos de Efésios, a Bíblia revela a profundidade do
pecado e a sua libertação mediante a obra expiatória de Cristo,
destacando a sua obra maravilhosa da formação de um novo povo,
derrubadas às diferenças entre Judeus e gentios. A Igreja, formada
dentre as nações, é o novo povo de Deus.
No capitulo 3, o Apóstolo Paulo se apresenta
como despenseiro da graça de Deus na revelação do grande mistério que
é a igreja.
Efésios
3.1-13.
1
Por esta razão eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós
gentios...
2
Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para
convosco me foi dada;
3
como pela revelação me foi manifestado o mistério, conforme acima em
poucas palavras vos escrevi,
4
pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério
de Cristo,
5
o qual em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens,
como se revelou agora no Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
6
a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e
co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;
7
do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus, que me foi
dada conforme a operação do seu poder.
8
A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar
aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo,
9
e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos
esteve oculto em Deus, que tudo criou,
10
para que agora seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e
potestades nas regiões celestes,
11
segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor,
12
no qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nele.
13
Portanto vos peço que não desfaleçais diante das minhas tribulações
por vós, as quais são a vossa glória.
I – PAULO, O ‘PRISIONEIRO DE CRISTO’.
(v.1).
Na verdade, ao dizer-se prisioneiro, Paulo
referia-se a dois lados dessa situação. Primeiro, estava, de fato,
encarcerado numa prisão em Roma e, segundo, essa prisão literal lhe dava
oportunidade de servir a Cristo como seu “prisioneiro especial”. A
expressão “prisioneiro de Cristo” tinha o sentido de não poder fazer
outra coisa, senão, pregar a Cristo como Senhor e Salvador. Além disso,
o fato de estar preso permitiu a Deus comunicar ao seu servo as poderosas
verdades destinadas a ser a força e a inspiração de sua Igreja. Ele não
lamenta a prisão, mas inverte a situação, e torna o seu cativeiro uma
oportunidade para melhor servir ao Senhor.
II – PAULO, O MORDOMO DA GRAÇA DE DEUS.
(vv.2,3).
O Apóstolo assume o seu papel mais importante
na missão que recebeu de Cristo que é o de ser mordomo da graça de
Deus.
É a tradução do termo original oikonomia,
que significa dispensação, administração dos bens de outrem,
administração de uma casa, mordomia (no sentido bíblico). Paulo revela
que seu ministério recebido da parte de Cristo era o de revelar,
dispensar e mostrar o propósito da graçade Deus a todos os homens.
Ele faz questão de afirmar que se tornouministro do evangelho aos gentios, por isso era chamado “apóstolo
dos gentios” (2 Tm 1.11; 2 Co 10.1; Gl 5.2,3; Cl 1.23).
III – PAULO, O POSSUIDOR DA REVELAÇÃO DO
MISTÉRIO DA GRAÇA DE DEUS.
(vv.3-5).
Não era nenhuma presunção do apóstolo
frisar que o evangelho aos gentios lhe havia sido revelado especialmente
para que fossem partícipes dos privilégios do reino de Deus, tanto
quanto os Judeus. A designação do seu ministério aos gentios foi
revelada por profecia a um discípulo chamado Ananias, quando o Senhor
disse: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu
nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel”.
(At 9.15).
No v.9, a palavra “demonstrar” e
“mistério” estão intimamente ligadas. Paulo foi
o revelador, sob a direção do Espírito
Santo, do mistério de Cristo (1 Tm 3.16; 1 Co 12.27;
Cl 1.27; Ef 5.32).
IV
– PAULO, O REVELADOR DAS BENÇÃOS UNIVERSAIS DE DEUS.
(vv.5,6). A razão pela qual Paulo enfatizava o
direito ás bênçãos de Deus em Cristo é porque muitos Judeus cristãos
tentavam diminuir esses direitos dos gentios. Paulo não aceita as razões
sem bases desses judeus e declara que todos, independente, de serem judeus
ou gentios têm os mesmos direitos e privilégios ante a graça de Deus. O
apóstolo testifica de modo enfático, que os gentios são “co-herdeiros
e co-participantes do mesmo corpo de Cristo”. Ao ingressarem no reino de
Deus, mediante a obra de Cristo no Calvário, os gentios participam
igualmente de todas as bênçãos. Eles não são cidadãos de segunda
categoria.
Eles são participantes das promessas de Cristo
e formam um só corpo espiritual com os judeus, resultando na Igreja (1 Co
12.13; Ef 2.13). Os gentios, em Cristo, foram feitos “povo de Deus”,
“geração eleita”, “nação santa”, “povo adquirido”
juntamente com os judeus.
V
– PAULO, MINISTRO DA REVELAÇÃO DIVINA.
(v.7).
As palavras iniciais do v.7 são uma continuação
da declaração que Paulo havia feito no v.6, ao afirmar que os gentios
eram “co-herdeiros” e “co-participantes” das bênçãos do
evangelho. Ele, então, diz “do qual fui feito ministro”. Desse modo,
Paulo considerava seu ministério um grande privilégio, porque fora feito
ministro, não por qualquer mérito ou dignidade, mas “segundo a operação
do seu poder”.
Paulo, desde o inicio do seu ministério sofreu
da parte dos judeus e dos gentios, mas superou as dificuldades e
manteve-secomo aquele que
recebeu de Deus a missão de ministrar a graça de Deus aos gentios e,
também, aos judeus.
VI
- A REVELAÇÃO QUE PAULO MENCIONA.
(v.8).
Diante da magnitude das revelações recebidas
de Deus, Paulo se diz “o menor de todos os santos”.
A grandeza e alcance dos mistérios de Cristo
eram maiores do que ele podia compreender. Quando fala de “riquezas
incompreensíveis de Cristo”, ele sabia quão insondáveis eram essas
riquezas espirituais. Era algo que superava qualquer conhecimento humano.
Tudo que se refere a gloria de Cristo, sua
divindade, sua glória moral e sua glória meritória na cruz do calvário
tem um valor incalculável. “O privilégio de Paulo era pregar aos
gentios a Cristo como Salvador, e declará-los incluído como
participantes das bênçãos de Cristo: At 9.15; 22.21; 26.17; Rm 11.13;
Rm 15.16-21; Gl 2.7-9.”
VII
– A QUEM MAIS FOI REVELADO O MISTÉRIO?
(VV.9-11)
O mistério da salvação “estava oculto em
Deus”. Em sua presciência, Ele estabeleceu o tempo da revelação do
mistério da salvação através de Jesus Cristo. O v.10 declara que
“agora” a Igreja se constituiu na proclamadora da revelação, o que
indica que ela sempre fezparte
do plano divino. A Igreja não foi uma obra acidental de Deus; ela foi
criada antes de todos os tempos e manifestada através de Jesus.
Outrossim, essa revelação não ficaria
restrita aos homens, pois diz o v.10 que, também, os anjos
(“principados e potestades”) teriam conhecimento dessa revelação
através da Igreja.
O v.11 afirma que o mistério foi revelado
“segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus”.Esse eterno propósito
divino, antes de todos os tempos, já tinha Jesus Cristo como a razão de
tudo. Tudo quanto foi criado por Deus teve a sua elaboração na
eternidade.
VIII
– TRÊS PALAVRAS ESPECIAIS: OUSADIA, ACESSO E CONFIANÇA.
(v.12)
Essas três palavras tornam possível nossa
comunhão mais profunda com Deus. Não há como entrarmos na presença de
Deus senão com santa “ousadia”. O “acesso” diz respeito a nossa
entrada na presença de Deus (Ef 2.18; Rm 5.2). E, a palavra “confiança”
envolve a nossa fé em Deus.
CONCLUSÃO
Valorizemos mais o privilégio de sermos a
Igreja do Senhor. Desfrutemos das riquezas divinas ao nosso alcance. Mas,
não somente isso. Proclamemos ao mundo a salvação que nos alcançou.
Este estudo foi extraído da revista lições Bíblicas
CPAD,amigo leitor que ele
possa ser de grande valor para a sua vida espiritual, como foi para mim
conhecendo assim o propósito do grande mistério de Deus .
Um relance sobre os primeiros
seiscentos anos depois de Cristo. Durante este período, a Antiguidade
clássica chegou ao fim, o paganismo desvaneceu-se gradualmente e começou
a ser modelada uma civilização baseada no cristianismo. O quadro
seguinte nos da um breve panorama deste processo.
VENHA
A NÓSO
VOSSO REINO O
ímpensável aconteceu: Constantino, o novo co-imperadorde
Roma, apoiava o cristianismo! Em breve, a Igreja,com
o seu apoio, criaria um credo duradouro.Os
pagãos reagiriam, mas em vão.No
entanto,uma
nova Roma se ergueria no Oriente.
Os foros de cidadão romano, a
instrução recebida nas escolas, as suas qualidades pessoais, tudo isto serviu
para fazer dele um instrumento especial para a obra missionária.