I - DESDE A CRIAÇÃO DO
MUNDO ATÉ AO NASCIMENTO DE ABRAÃO.
Os dados para este período derivam dos registros da história
hebraica em Gn 5: 1-32; 7: 11; 11: 10-26. Há vários métodos possíveis
de interpretá-los, entre os quais, mencionaremos os seguintes:
(1) A genealogia foi
elaboradas pelos escritores antigos de mesmo modo que o seria pelos
autores modernos.
Adão - tendo vivido 130 anos, gerou a
Sete - que viveu 105 anos, gerou a
Enos - tendo vivido 90
anos, gerou a
Cainã - tendo vivido 70
anos, gerou a
Malaleel - tendo vivido
65 anos, gerou a
Jarede - tendo vivido 162
anos, gerou a
Enoque - tendo vivido 65
anos, gerou a
Matusalém - tendo vivido
187 anos, gerou a
Lameque - tendo vivido 182
anos, gerou a
Noé - tendo vivido
600 anos, Veio o dilúvio
Desde a criação do dilúvio
= 1656 anos
Noé tendo vivido 500 anos gerou a
Sem - tendo vivido 100
anos, gerou a
Arfaxade - tendo vivido 35 anos, gerou a
Salá - tendo vivido 30 anos, gerou a
Heber - tendo vivido 34 anos, gerou a
Fáleque - tendo vivido 30 anos, gerou a
Ragaú - tendo vivido 32 anos, gerou a
Seruque - tendo vivido 30 anos, gerou a
Naor - tendo vivido 29 anos, gerou a
Terá - tendo vivido 70 anos, gerou a Abrão -
Depois do nascimento de Noé - 890 anos
Depois do dilúvio - 290 anos
Depois da criação do mundo - 1946 anos
Os dois anos mencionados em Gn 11: 10`, são adicionados a
este resultado, pelo arcebispo Usher, segundo o qual, Terá gerou os
seus filhos quando o mundo contava 1948 anos de existência. Por
esta interpretação, Sem não podia ser o filho mais velho de Noé,
como geralmente se crê, nascido quando o velho pai tinha 500 anos
de idade, Gn 5: 32. Porém o capítulo 11: 10, tem outra explicação.
Interpretando a data da genealogia como já foi dito, Noé tendo
vivido 500 anos, gerou a Sem, que tendo vivido 100 anos, gerou a
Arfaxade; portanto, este nasceu ao ano 601 da vida de Noé, isto é,
no segundo ano civil, depois do ano diluvial, que se deu no ano 600
da vida de Noé, 7: 6, 11, que durou cinco meses daquele ano. Noé
viveu 350 anos completos, 9: 28. Quando começou o dilúvio tinha
599 anos e alguns meses. Como vivesse 350 anos mais, veio a morrer,
quando tinha 949 anos e alguns meses, isto é, no ano 950 de sua
idade, 9: 29. Há discrepância entre o pentateuco hebraico, o
samaritano e a versão dos Setenta. O texto hebraico é
evidentemente o mais exato no que respeita a datas. Os Setenta,
provavelmente, baseando-se na longevidade dos antediluvianos, e que
antes de 150 anos não tinham o seu primeiro filho, tomaram a
liberdade de acrescentar um século à data dos hebreus, o que eles
fizeram, como se diz, no caso de Adão, Sete, Enos, Cainã, Malaleel
e Enoque. As variações menores são as que se reférem a Lameque.
O texto alexandrino e o luciano dão 188 + 565 = 753 anos, e Luciano
divide a idade de Matusalém em 167 + 802 = 969 anos. O Pentateuco
samaritano, sob a hipótese de que um antediluviano não poderia
gerar filhos senão depois de 150 anos de idade, e vendo que Jarede
somente os teve aos 162 e Matusalém, aos 187, (e segundo Luciano
aos 167) e Lameque aos 182, reduziu os algarismos a 62, 67 e 53.
Deste modo, encurtou o
total das existências, enquanto que os Setenta balancearam
cuidadosamente as suas adições à primeira parte das vidas com as
subtrações correspondentes da última parte, de modo que o total
de cada existência era igual naquela versão, bem como no original
hebraico, exceto no caso de Lameque. O mesmo se deu em referência
aos patriarcas pós-diluvianos, anteriores a Abraão. Os Setenta
hesitam em dar-lhes menos de 100 anos para o nascimento de seu
primeiro filho, acrescenta 100 anos às idades em que foram gerados
os filhos de Arfaxade de Salá, de Heber, de Fálegue, de Ragaú, de
Serugue, e mais 50, à vida de Naor quando gerou Taré. Segundo os
manuscritos de Alexandria e de Luciano, depois de Arfaxade, insere
Cainã e diz que este gerou a Salá quando tinha 130 anos de idade.
O Pentateuco samaritano concede que eles gerassem filhos depois de
50 anos, no caso Arfaxade, Salá, Heber, Fálegue, Ragaú e Serugue,
acrescenta 100 anos à idade que o texto hebraico dá e mais 50 anos
no caso de Naor.
(2) Admite-se que
algumas, ou muitas linhas genealógicas tenham sido omitidas. Como
se dá em outras genealogias dos hebreus, cada membro conta ser quem
gerou o seu sucessor, ainda que este seja seu neto, ou ainda
descendente mais remoto; como se dá com a genealogia real do
evangelho segundo S. Mateus, onde desaparecem os nomes de três
reis, Ocozias, Joás e Amazias, e onde se diz que Jorão gerou a
Ozias, que era seu bisneto. Vê-se pois, que somente são
mencionados os membros proeminentes da linha genealógica; ou ainda
dão número determinado, habilmente escolhido para auxílio da memória.
Assim pois, na genealogia segundo S. Mateus, dão-se grupos de duas
vezes sete, e em Gênesis os grupos são de dez. Viveu Adão 130
anos e gerou a Sete, que tendo 105 anos gerou a Enos, que na idade
de 90 anos gerou a Cainã, que tendo 70 anos, gerou a Malaleel.
Segundo esta teoria, os
registros hebraicos não oferecem base segura para organizar uma
cronologia exata, desde Adão até Abraão. Supõe ainda que a idade
atribuída aos patriarcas é a de uma existência normal. Adão
viveu 930 anos. Esta longevidade extraordinária explica-se pelo
fato de que o pecado, cujos efeitos físicos geram as enfermidades e
ocasionam a morte, tinham apenas iniciado a sua maligna influência
sobre a raça humana, cuja intensidade aumentou com o
desenvolvimento das gerações futuras. O balanço entre a existência
do homem em seu estado de inocência e o homem na condição de ente
decaído, ainda não se tinha obtido.
(3) Pode-se admitir ainda
que os nomes de indivíduos representam famílias, e sejam tomados
no sentido coletivo, como a palavra Israel que representa o
patriarca e seus descendentes; Cim, que é tomado em lugar de
Cíneos,
Nm 24: 22, e Davi, representando a casa real, 1 Rs 12: 16. Outras
vezes a família toma o
nome de seu progenitor, ou de algum outro membro proeminente da
tribo; outras vezes, ainda, o nome da tribo, ou do lugar de seu
nascimento ou de sua residência, aplica-se à pessoa de seu
representante, como se dá hoje com alguns indivíduos, que são
designados pelo nome da família donde procedem; é com os
titulares, que são tratados pelo nome do lugar de que se origina o
seu título. Em Gênesis 10,
os nomes das genealogias são às vezes, de indivíduos, de povo, de
cidade e de países. Na geração de Abraão, mencionada neste capítulo,
Arfaxade filho de Sem, 10: 22, é também o nome de uma região
povoada pelos descendentes de Sem, onde nasceu Selá. A longevidade
é o período durante o qual uma família teve o predomínio sobre
os seus contemporâneos.
ADÃO - Ano 1 a 930
Origem da família de Sete, quando Adão tinha 130 anos, 5:
3,
A linha de Adão exerceu a direção dos negócios familiares
durante 930 anos, v. 5, e depois foi substituída pela Família de
Sete
FAMÍLIA DE SETE - Ano
930 a 1035
105 anos depois que esta família se formou, surgiu a família
de Enos, v. 6.
Depois de 912 anos, v. 8, a família de Sete foi substituída
pela
FAMÍLIA DE ENOS - Ano
1035 a 1842
90 anos depois de Enos assumir a direção da família,
derivou dela a família de Cainã, v. 9.
815 anos depois, v. 10, Enos deu lugar à
FAMÍLIA DE CAINÃ - Ano
1842 a 2747
FAMÍLIA DE LAMEQUE - Ano
2747 a 6848
Família que tomou este nome originária de Noé.
Lameque tem como sucessor a
FAMÍLIA DE NOÉ - Ano
6848 a 8575
Sem, Cão e Jafé, nascem cerca de 8125.
DILÚVIO - Ano 8225
Arfaxade, sua origem - ano 8227
A RAÇA DE SEM - Ano 8575
a ? distinta de outros descendentes de Noé, torna-se preeminente.
Conclui-se que os anos, desde a criação de Adão até ao
dilúvio, foram 8225, e desde Adão até à morte de Taré, poderão
ser 11571. Este esboço mostra uma das aplicações da teoria;
convindo lembrar que vários pontos da genealogia estão sujeitos a
interpretações diversas, subordinadas a preferências individuais,
até que novas investigações venham esclarecer definitivamente o
assunto.
II. DESDE O NASCIMENTO DE
ABRAÃO ATÉ AO ÊXODO
Quanto tempo depois do dilúvio nasceu Abraão é o que não
se pode saber pela narração bíblica, nem mesmo pelo primeiro método
acima enumerado, e empregado por Usher na interpretação da
genealogia desde Adão até Abraão, uma vez que a Bíblia não diz
a idade de Taré, quando Abraão nasceu. Segundo Usher, Abraão
nasceu em 1996 A. C. O período desde o nascimento de Abraão e a
descida para o Egito pode ser calculada assim:
Nascimento de Abraão até
o
Nascimento de Isaque -
100 anos - Gn 21: 5
Nascimento de Jacó - 60 anos - Gn 25: 26
Idade de Jacó quando desceu ao Egito - 130 anos - Gn 47: 9.
Total - 290 anos
A peregrinação dos filhos de Israel no Egito durou 430
anos, Ex 12: 40, 41. O cálculo deste período será feito sobre
data inicial? ou sobre a data do pacto com Abraão, quando ele tinha
75 ou 85 anos, 12: 4; 16: 3 ou como crê Usher e outros, sobre a época
da descida para o Egito? Provavelmente será sobre época.
Geralmente se crê que Ramsés II foi o Faraó da opressão, e que o
seu sucessor Meneptá foi o Faraó do Êxodo. A data de Ramsés II
pode ser aproximadamente, pelo fato de Amenofis IV, rei do Egito,
ser contemporâneo de Asurubalite, rei da Assíria. Tuculti-Adar,
quinto descendente de Asurubalite reinou`, segundo um registro de
Senaqueribe, 1300 A. C. O quinto ou sexto rei do trono do Egito
depois de Amenofis IV, foi Ramsés II, indício seguro de que este
rei governou no ano 1300 A. C. A data do reinado de Meneptá foi
determinada da seguinte forma: Menofres, que parece ser o mesmo
Meneptá, é o rei em cujo domínio começou o período Sótico de
1460 anos. Segundo o astrônomo Theon, o período Sótico terminou
em 139 A. C., portanto deveria ter começado em 1321, de modo que o
período do reinado de Meneptá foi incluído no ano 1321. Na base
deste cálculo, para determinar o reinado de Ramsés II e de Meneptá,
o Êxodo pode ser provavelmente fixado no ano 1320. Esta data ainda
pode ser reduzida a menos 40 anos, se o Dr. Mahler, astrônomo de
Viena provar que a sua opinião, baseada em cálculos astronômicos,
é verdadeira, que Ramsés II reinou desde 1348 a 1281 A. C.
III. DESDE O ÊXODO ATÉ
A FUNDAÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Este intervalo foi calculado em doze períodos de quarenta
anos cada um, 1 Rs 6: 1, dos quais o primeiro se estende pela
peregrinação no deserto, Ex 16: 35; Nm 14: 33, e mais seis ou
oito, desde o tempo dos Juízes propriamente dito, o tempo de opressão
e de paz, freqüentemente incluído nos cálculos, Jz 3: 11, 30,
mais o duplo período de paz e opressão mencionado em Jz 5: 31; 8:
28; 13: 1, e provavelmente, 10: 1-4; 12: 7-14; e o período
sacerdotal de Eli, 1 Sm 4: 18, o reinado de Saul forma outro período,
At 13: 21. E finalmente o reinado de Davi completa o grupo de doze
períodos,1 Rs 2: 11. Estes períodos de quarenta anos são contados
em números redondos. Os períodos enumerados eram algumas vezes, no
todo ou em parte, contemporâneos (Vide Juízes). Jefté refere-se
à ocupação feita pelos israelitas durante 300 anos no país de
Hesebom, Jz 11: 26, que vem a ser em números redondos, sete períodos
de quarenta anos. Josefo calcula de modo diferente, avaliando o
tempo decorrido desde o Êxodo à fundação do Templo em 542 ou 612
anos (Ant. 8: 3, 1; 20: 10), enquanto que o apóstolo Paulo,
seguindo o texto receptus, refere-se ao período dos Juízes
dando-lhes 450 anos, At 3: 20. Como já tem sido notado, estes
resultados, embora não concordes, não se contradizem. As variações
resultam dos diversos métodos empregados na computação dos
tempos. Não se deve supor que a soma representa exatamente a duração
do período como se fosse uma demonstração cronológica pelos
processos modernos. A extensão dos períodos não pode ser dada em
termos precisos até que venham novos elementos de cálculo.
IV- DESDE A FUNDAÇÃO DO
TEMPLO AO CATIVEIRO E À VOLTA DO EXÍLIO
A construção do Templo foi iniciada no quarto ano do
reinado de Salomão, 1 Rs 6: 1, que reinou 40 anos. Depois dele,
reinou Roboão, quando se revoltaram as dez tribos, constituindo-se
em reino independente sob a designação de reino de Israel. Os
dados fornecidos para o fim desta parte da cronologia, vem-nos de
duas fontes: dos hebreus e de origens estranhas, conforme a tabela
que segue abaixo. Para discussão e pormenores deste assunto, vide
os artigos sobre os diversos reis de Judá e Israel, constantes
deste dicionário, e uma breve monografia sobre cronologia, pelo
prof. Davis, publicada na Presbyterian and Reformed Review de 1891,
págs 98-114. Na tabela referida vem a cronologia comparada dos dois
reinos. Davi incapacitado pela idade para continuar no governo, e em
perigo de ver o seu trono usurpado, fez que Salomão cingisse a
coroa, 1 Rs 1. Quando Azarias foi atacado de lepra e obrigado a
separar-se do governo, Joatão assumiu o cargo da realeza. A tabela
também demonstra que
entre os hebreus, como entre os outros povos vizinhos, não existia
regra fixa para determinar o ano em que um rei subia ao trono, ou se
o ano civil subseqüente devia ser contado como o primeiro ano do
reinado. Os registros diferem, seguindo um
ou outro método. Há muitos exemplos dos quais daremos só
um: No cânon 604 de Ptolomeu, o ano civil que seguiu à ascensão
de Nabucodonosor ao trono, é contado como sendo o primeiro ano de
seu reinado, e assim fizeram Josefo, Daniel e os escribas de Babilônia,
de cujos registros se serviu Jeremias, conforme cap. 52: 28-30.
Porém, o próprio
Jeremias e outros escritores da Palestina daquele tempo, contam o
ano da ascensão de Nabucodonosor como sendo o seu primeiro ano
contando em sincronismo, 4 para o rei Joaquim e 1 para Nabucodonosor;
11 para Sedecias e 19 para Nabucodonosor. Será observado
finalmente, que dois eventos, o assassinato de Ocozias, rei de Judá,
e de Jorão, rei de Israel, por Jeú, e a queda de Samaria, dividem
a história dos dois reinos em três períodos, cada um deles
completo em si mesmo. As datas destes dois eventos estão bem
estabelecidas. A cronologia, portanto, de cada um destes períodos,
pode ser fixada por si mesma. As dificuldades que surgem em matéria
de comparação, interessam somente o seu próprio período e não
os outros. A tabela não oferece resultado completo em todos os
particulares. Pequenas diferenças no arranjo das datas hão de
aparecer em vários pontos, como por exemplo no caso da usurpação
de Atalia. Outras leves modificações não alteram a cronologia no
seu todo.
Ano 931 -
1 Rs 14: 21 - ROBOÃO
JEROBOÃO - 1 Rs 14:20
2 Cr 11: 17 - Três
bons anos
1 Rs 14: 25 -
Invasão de Sesaque
Ano 1915 - 1 Rs 15: 1, 2
- ABIÃO
2 Cr 13: 1, 2
1 Rs 15: 9, 10 - ASA sobe ao trono -
Primeiro ano de seu reinado
2 Cr 14: 1 -
Paz por dez anos -
NADABE - 1 Rs 15: 25
BAASA - 1 Rs 15: 28-33
Ano 900 -
2 Cr 14: 9-15 - Guerra de 3 anos
2 Cr 15: 10 - Reforma
2 Cr 15: 19
Ano 887
2 Cr 16: 1, 2 - Benadade e Baasa
ELA - 1 Rs 16: 8
ZAMBRI, 7 dias - 1 Rs 16: 10, 15
1
Rs 16: 15, 16
ANRI prevalece - 1 Rs 16: 22, 23
Ano 876
LXX
-1 Rs 16: 28 - Josafá associado
LXX - 1 Rs 16: 29
ACABE
2 Cr 16: 12 - Morte de Asa
1 Rs 22: 41,42 - JOSAFÁ
Ano 870 -
Primeiro ano do reinado
2 Rs 8: 25, 26 - Casamento de Jorão
2 Cr 22: 1
e a filha de Acabe
Ano 856
Jorão associado
OCOZIAS - 1 Rs 22: 51
Derrota de Acabe por
Salmanazar
JORÃO - 2 Rs 1:
17; 3: 1
Guerra
de Moabe - 2 Rs 3: 4
Ano 850
Guerra com Benadade e
Salmanazar
2 Rs 8: 16, 17 - JORÃO único rei
Sítio de Samaria - 2 Rs 6: 24
Salmanazar e Benadade em
Guerra
2 Cr 21: 18, 19 - Jorão doente
Benadade assassinado
2 Rs 9: 29 - Ocozias regente
Hazael no governo - 845
2 Rs 8: 25, 26 - OCOZIAS, rei,
é morto por Jeú
Jorão morto por Jeú
Ano 842
JEÚ sobe ao trono
Jeú e Hazael pagam tributos
a Salmanazar
1 Rs 5 e 6: 40-65
Ano 840
2 Rs 11: 1-3 - JOÁS, legítimo rei, 6 anos de reclusão por
Atalia.
Salmanazar
em guerra com
Hazael, Obelisco 102
2 Rs 11:4; 12:1 - Joás no trono.
Por causa da incapacidade de
Jeú para a guerra
Morte de Atalia
JOACAZ associado, Ant. 9:8, 5
2 Rs 13:10, correg. v. 1
2 Rs
12:6 - Reparos no templo Hazael
contra Israel, 2 Rs 10:32
Joacaz rei - 2 Rs 10:36
2 Rs
12:17 - Hazael contra Gete e Jerusalém
2 Cr 24:25 - Joás enfermo
JOÁS - 2 Rs 13:10
2 Rs 14:1 - AMAZIAS governa
Ano 803
Bin-Nadu-Mari, rei
Damasco cerca Ramom-Nirari.
Morte de Joás e Amazias
rei
Os moabitas invadem Israel
Joás vitorioso, 2 Rs 13:20, 25
Ano 791
Derrotado e a capital tomada por Joás
JEROBOÃO - 2 Rs 14:23
Primeiro ano de
reinado
2 Rs 14:19 - Conspiração
2 Rs 14:21 - AZARIAS aclamado
2 Rs 14:17 - Amazias sobrevive 15 anos a Joás
Ano 775
2 Rs 14:19 - Morte de Amazias Azarias
rei
2 Rs 14:22 - Edificou Elate
2 Rs 15:1 - Azarias reina
Ano 750
2 Rs 15:5 - Azarias leproso
Terremoto
2 Rs 15:32,33 - JOATÃO governa
ZACARIAS - 2 Rs 15:8
SELUM - 2Rs 15:13
MANAÉM
- 2 Rs 15:17
Ano 745
Pul, i, é Tiglate-Pileser, sobe
ao trono da Assíria
Azriau
da terra de Yauda, i, e, Judá, mencionada por Tiglate-Pileser neste tempo.
Acaz associado
Manaém paga tributos a Pul
2 Rs 15:19
FACÉIA - 2 Rs 15:23
Morte de Azarias
FACÉIA - 2 Rs 15:27
2 Rs 15:32 - Joatão reina
2 Rs 16:1, 2 - Acaz
Tiglate-Pileser toma Gaza
Ano 733
Tiglate-Pileser contra Damasco
Idem recebe tributos de Acaz
Ano 730
OSÉE
- 2 Rs 15:30
2 Rs 17:1
2 Rs 18:1, 2 - EZEQUIAS reina
Ant. 9:13:1 -
Ano 1 do reinado
Tiglate-Pileser e Salmanazar
Morte de Acaz
2 Rs 18:9 - Ezequias reina
Ant. 9:14,1
Osée
pede aliança a Suá, rei do Egito, 2 Rs 17:4
Ano 722
2 Rs 18:10
Queda de Samaria
Ano 721
Primeiro ano do governo de
Sargom
que subiu ao trono da
Assíria no mês 10 do ano anterior
Ano 720
Derrota de Suá, rei do Egito
Ano 715
Tropas assírias em Samaria
e
na Arábia.
O
Egito tributário
Ano 714
2 Rs 18:13 - 2 Cr 32:1-8
As tropas assírias subjugaram
Judá, Isaías 36:1 - 2 Rs 20:1-6
talvez sob o comando
Senaqueribe, no princípio de 714
ou fim de 715
Isaías 38:1-8 - Senaqueribe invade o reino de Judá
Ezequias enfermo
Ano 713
2 Rs 20:12 - Isaías 39:1 - Embaixada de Merodaque Baladã
Ano 712
Judá tributário da Assíria
(Octg. Cil, 32-35).
Merodaque-Baladã incita as
nações vizinhas contra a Assíria
Ano 711
Isaías 20:1 - Sargom contra Azoto
Sargom contra Azoto
Ano 710
Sargom destrona Merodaque
Ano 705
SENAQUERIBE
no trono da
Assíria
Ano 701
2 Rs 18:14 - Cerco de Senaqueribe
Contra Ezequias e Jerusalém
Ano 698
2 Rs 21:1 - Primeiro ano do reinado de Manassés
Ano 680
ASARADOM recebe tributos
de Manassés de Judá
Ano 668
ASSURBANIPAL
Ano 649
Guarnição assíria em Gezer
Ano 648/7
2 Cr 33:11 - Manassés levado
preso para a Babilonia
Assurbanipal toma Babilônia depõe
o rei que havia incitado os povos de
Elã e do Mediterrâneo
para se
revoltarem contra a Assíria;
recebe
tributos de Manassés de Judá
(647 Schrader).
Ano 642
2 Rs 21:9 - AMOM sobe ao Trono.
Primeiro ano
Ano 639
2 Rs 22:1 - JOSIAS
Ano 632
2 Cr 34:3 - Josias busca Jeová
Ano 628
2 Cr 34:3 - Começo de reforma
Ano 727
Jr 1:1, 2 - Missão de Jeremias
Ano 625
NABOPOLASSAR
Jr 25:1-3 - 13 de Josias
a 4 de Joaquim inclusive, 23 anos
Ano 610
NECAU, rei do Egito
2 Rs 23:29 - Morte de Josias
Ano 608
2 Rs 23:31 - JOACAZ
2 Rs 23:36 - JOAQUIM
Ano 605
Jr 25:1; 46:2 -
NABUCODONOSOR
Ant. 10:6, 1 - Êle e
Neco, vencidos por Nabucodonosor
Ano 604
Jr 36:9 - Público jejum, o livro do profeta queimado
Ant. 10:10, 3 Dn 2:1 -
Dois anos depois da destruição do Egito.
Sonho de Nabucodonosor
Ano 602
2 Rs 24:1 - Joaquim paga tributos
2 Rs 24:8-12
2 Cr 36:10 - JOAQUIM, três meses, vai cativo para Babilônia
Ano 597
2 Rs 24:18 - SEDECIAS vai à Babilônia
Jr 51:59 -
Ano 594
PSAMÊTICO II do Egito
Ano 589
2 Rs 25:1- Jerusalém sitiada
APRIES, rei do Egito
Ano 588
Jr 32:1
Ano 18 ou 17 de Nabucodonosor
Ano 587
2 Rs 25:8, 9 - O Templo incendiado
Ano 19 ou 18 de Nabucodonosor
Ant. 108, 5 - no
quinto mês
Ez 33:21 - Ezequiel recebe notícias do incêndio do Templo
Jr 44:30 - Menção de Apries.
Ano 582
Jr 52:30 - Cativos levados para Babilônia
no 5º ano depois da destruição da cidade
Ano 23 de Nabucodonosor
Ano 568
Nabucodonosor invade o Egito
no 37º ano de seu reinado
Ano 562
2 Rs 25:27 - 37 anos depois do
cativeiro do rei Joaquim
EVILMERODAQUE
Ano 561
1º ano de seu reinado
Ano 539
CIRO toma Babilônia
Ano 538
2 Cr 36:22, 23 -Ciro manda
reconstruir o Templo
1º ano de seu reinado
Ano 537
Esdras 3:8 Começa a reconstrução
no 2º mês, depois de 50
anos
(
49 anos e 9 meses) da tomada de Jr
2º ano de Ciro
V. DESDE A VOLTA DO
CATIVEIRO ATÉ AO NASCIMENTO DE CRISTO
Ano 539
A JUDÉIA SOB O DOMÍNIO PERSA
CIRO no trono de Babilônia
Ano 538
Zorobabel conduz para Jerusalém
Ano 537
Fundação do Templo, trabalho interrompido
Ano 529
CAMBISES
Ano 521
DARIO HISTASPES
Ano 520
Ageu e Zacarias exortam o povo a reencetar os trabalhos do
Templo
Ano 515
A reconstrução do Templo concluída no 12º mês do 6º
ano, princípio da primavera
Ano 490
Maratona
Ano 486
XERXES,
chamado Assuero
Ano 480
Vitória dos persas nas Termópilas e derrotados em Salamina.
Ano 479
A derrota em Platéia
Ano 465
ARTAXERXES LONGÍMANO
Ano 458/7 Esdras conduz
1.755 Judeus para Jerusalém
Ano 445/4 Artaxerxes
envia Neemias para Jerusalém no mês de Nisã
Ano 433/2 Começa o
conserto do muro da cidade no 3º dia do 5º mês, terminado a 25 de
Elsul, no 6º mê Neemias
regressa à Pérsia
Ano 424
DARIO NOTUS
Ano 359
OCUS
Ano 338
ARSES
ou Arogus
Ano 336
DARIO CODOMANO
Alexandre
no trono da Macedônia
Ano 334
Vitória de Alexandre no Granico
Ano 333
Vitória do mesmo em
Issus
Ano 332
Alexandre, o Grande, visita Jerusalém, onde é recebido pelo
pontífice Jadua
Ano 331
Alexandre derrota Dario em Arbela
Ano 330
Assassinato de Dario
Ano 323
Morte de Alexandre
Ano 320
A JUDÉIA ANEXADA AO EGITO, por Ptolomeu Soter
Ano 312
Tomada de Jerusalém pelo mesmo
Colonização
de Alexandria e de Cirene
SELEUCO funda o reino dos Seleucidas
Ano 223
ANTÍOCO O GRANDE
Ano 203
Depois da batalha de Rafia, 217 A. C.,
Ptolomeu Filopáter sacrifica em Jerusalém.
Impedido de penetrar no Santo dos Santos,
tenta destruir os judeus em Alexandria
Antíoco toma Jerusalém
Ano 199
Scopas recobra a Judéia
Ano 198
A JUDÉIA ANEXADA À SÍRIA, e retomada por Antíoco na
batalha de Panéias
Ano 190
Derrotado pelos Romanos em Magnésia
Ano 175
ANTÍOCO EPIFANES
Ano 174
O pontífice Onias deposto, em seu lugar vai o pontífice
Jasom do partido grego
Ano 170
Tomada de Jerusalém por Antíoco, matança de seus
habitantes e profanação do Templo
Ano 168
Antíoco manda erigir um altar idólatra no Templo
para oferecer sacrifícios pagãos.
O sacerdote Matatias ergue o estandarte da revolta
Ano 166
OS MACABEUS. Judas toma o comando
Derrota de Gorgias
Ano 165
Derrota de Lísias. No 25 de Chisleu, faz-se a nova dedicação
do Templo
Ano 164
Morte de Antíoco,subindo ao trono Antíoco Eupator
Ano 162
DEMÉTRIO I
Ano 160
Morte de Judas em combate; Jônatas toma o comando
Ano 150
ALEXANDER
BALAS
Ano 146
ANTÍOCO VI sobe ao trono auxíliado
pelo general Trifom. Demétrio II seu rival
Ano 143
Jônatas Macabeus é assassinado por Trifom. Simão Macabeu
toma o seu lugar
Ano 142
Primeiro ano da libertação de Jerusalém.
Simão feito sacerdote e capitão
Antíoco é assassinado
Ano 138
ANTÍOCO VII regente até 128
Ano 135
Simão é assassinado. João Hircano sucessor
Ano 63
Pompeu toma Jerusalém
Ano 47
Júlio César nomeia Antipater, procurador da Judéia
Ano 44
Assassinato de Júlio César.
Ano 43
Assassinato de Antipater
Ano 40
Os partas tomam Jerusalém e colocam Antígono Macabeu no
trono.
O Senado Romano, porém, nomeou Herodes rei da Judéia
Ano 37
HERODES toma Jerusalém, mata a Antígono,
o último dos reis
Macabeus, e apodera-se do trono
Ano 31
AUGUSTO, imperador romano.
Ano 19
Começa a reconstrução do Templo
Ano 4
Nascimento de JESUS CRISTO, fim
de ou princípio de
Morte de Herodes e divisão do reino entre os três filhos,
ficando Arquelau com a Judéia
VI. DESDE A MORTE DE
HERODES ATÉ À DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
A cronologia da vida de Cristo e a de Paulo é tratada no
lugar competente. A cronologia da vida de Paulo começa com a data
da nomeação de Festo para procurador.
Ano 4 A. C. Por
ocasião da morte de Herodes, o Grande, o reino foi dividido entre
os seus três filhos, ficando
Arquelau com a Judéia. Herodes Antipas como Tetrarca de Galiléia e
Peréia, e Filipe, como Tetrarca da
Ituréia e da Traconitis.
Ano 6 A. D.
Deposição de Arquelau; a Judéia e a Samaria são
encorporadas à província da Síria e governadas
por procuradores. Copônio e Marcos Ambívio.
Ano 12 ou
13
Tibério
associado com Augusto recebem do
Senado imperium
proconsulare em
todas as províncias
Ano 14
Valério Gratus, quarto procurador Augusto morre a 19 de agosto e TIBÉRIO, único imperador
Ano 26
Pôncio Pilatos, procurador da Judéia
Ano 27
Jesus começa seu ministério público, Lc 3: 1-23; comp.
2:20
Ano 33
Morte do Tetrarca Filipe; a sua tetrarquia é anexada à Síria.
Ano 36
Pôncio Pilatos deposto por Vitélio, governador da Síria e
enviado para Roma
Ano 37
Herodes Antipas assiste à Páscoa em Jerusalém.
Calígula nomeia Herodes
Agripa para rei das
tetrarquias de Filipe e Lisanias, e manda Murilo
como procurador.
Tibério morre às mãos dos seus guardas em 26de março; em
seu lugar governa Calígula
Ano 39
Herodes Antipas banido para a Gália
e a sua tetrarquia é
dada ao rei Herodes Agripa
Ano 41
Cláudio eleva Herodes Agripa CALÍGULA é assassinado a 24 de
janeiro.
a rei da Judéia e
de Samaria.
CLÁUDIO imperador
Ano 44
Morte de Herodes Agripa.
A Judéia de novo governada por procuradores.
Cúspio Fadus nomeado procurador
Ano 46
Tibério Alexandre, Judeu renegado de Alexandria, é nomeado
procurador
Ano 48
Ventídio Cumanus, procurador, junto com Félix
Ano 52
Antônio Félix, procurador Cláudio expulsa de Roma
os
judeus,os feiticeiros e os astrólogos.
Ano 54
Cláudio morre envenenado, em 13
de outubro. NERO,imperador.
Ano 59
Pórcio Festus sucede a Félix porém,
se reconhecermos o governo de Félix,
desde o ano 48, poderemos datar
a nomeação de Festo do ano 55 ou 56
Ano 62
Albino, procurador
Ano 64
Géssio Flórus, procurador
Começam as perseguições aos cristãos.
sob Nero
Ano 68
Rebenta a guerra na Judéia
Suicídio de Nero. Galba e Oto
governam sucessivamente e sofrem
morte violenta.
Ano 69
VITÉLIO obtém o império e é morto.
VESPASIANO, imperador
Ano 70
Destruição
de Jerusalém
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