Porque         para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não         podem ser comparadas com a glória que ha de ser revelada em nós.         Romanos 8:18

Bem vindo a nossa página de Estudos Bíblicos, o conteúdo desta página  tem como finalidade auxiliar no conhecimento e desenvolvimento espiritual do estudante da palavra de Deus.           

        

 

»DANIEL [7]
1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça. Então escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas.
2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Mar Grande.
3 E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
8 Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.
9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da sua cabeça como lã puríssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as rodas dele eram fogo ardente.
10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades assistiam diante dele. Assentou-se para o juízo, e os livros foram abertos.
11 Então estive olhando, por causa da voz das grandes palavras que o chifre proferia; estive olhando até que o animal foi morto, e o seu corpo destruído; pois ele foi entregue para ser queimado pelo fogo.
12 Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia foi-lhes concedida prolongação de vida por um prazo e mais um tempo.
13 Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele.
14 E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
15 Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbavam.
16 Cheguei-me a um dos que estavam perto, e perguntei-lhe a verdadeira significação de tudo isso. Ele me respondeu e me fez saber a interpretação das coisas.
17 Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.
18 Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, sim, para todo o sempre.
19 Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, sobremodo terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze; o qual devorava, fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobrava;
20 e também a respeito dos dez chifres que ele tinha na cabeça, e do outro que subiu e diante do qual caíram três, isto é, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e parecia ser mais robusto do que os seus companheiros.
21 Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles,
22 até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.
23 Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
24 Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
26 Mas o tribunal se assentará em juízo, e lhe tirará o domínio, para o destruir e para o desfazer até o fim.
27 O reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.
28 Aqui é o fim do assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram e o meu semblante se mudou; mas guardei estas coisas no coração.

Cronologia do Fim

Com relação aos eventos futuros, todos nós desejamos obter as seguintes respostas: quando, como, onde e porquê. Não é fácil colocarmos os acontecimentos em tal ordem que nos dê uma idéia do que irá acontecer em primeiro, em segundo ou em terceiro lugar. Tentaremos fazê-lo.

01) Sinais precursores da vinda de Jesus

Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e terremotos em maior intensidade; maior perseguição aos servos fiéis; maior desobediência à Palavra; aumento da desobediência na relação familiar; aumento da crueldade, do orgulho, da ganância, da traição (Mt 10.21; 24.4-11; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-9; 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 2 Pe 3.3-5; Jo 15.19-20; At 14.22).

02) O Arrebatamento

A Igreja será arrebatada na primeira fase da vinda do Senhor; não sabemos quando será. Teremos nossos corpos transformados. Estaremos livres da ira vindoura (Mt 24.42-44; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10-11; Rm 8.23; 1 Co 15.50-55).

03) Tribunal de Cristo

O julgamento dos crentes segundo as suas obras. Não será julgamento para condenação. Uns receberão muitos galardões; outros, reprovação, poucos galardões ou nenhum (Mt 5.11-12; 25.Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Co 3.12-15;9.25-27; 2 Co 5.10; Gl 6.8-10; Cl 3.23-25; Hb 6.10; Ap 2.26-28).

04) As Bodas do Cordeiro

Dar-se-á o encontro do noivo (Jesus) com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Jesus para sempre. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro" (Ap 19.7-9).

05) A Tribulação

Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e maravilhas realizados por falsos profetas; grande atividade satânica e considerável aumento da apostasia (abandono da fé).

06) Anticristo

Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial logo no início da Tribulação. (2 Ts 2.3-9; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-10) Surgimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16). Início da abertura dos sete selos de Apocalipse 6. Grande perseguição a todos os que permanecerem fiéis a Cristo (Dn 12.10; Ap 6.9-11; 20.4).

07) Grande Tribulação

O tempo total da Tribulação será de sete anos. Chama-se Grande Tribulação os últimos três anos e meio desse período. Será um tempo de aflição sem medida. A feitiçaria e as atividades demoníacas alcançarão grau máximo. Deus continuará derramando seus juízos sobre a terra (Ap 9.1-21; 16.1-21). Tempo de grande sofrimento para os judeus (Dn 9.27; Is 13.9-11; Mt 24.15-28; Jr 30.5-7).

08) A Vinda de Jesus (Segunda fase)

Jesus surgirá de forma visível e triunfará sobre o Anticristo e seus exércitos na Batalha do Armagedom. Virá com os crentes, os anjos e os santos da tribulação. Satanás será preso por mil anos (Zc 12.10; 14.3-7; Ap 20.2; 19.11-21).

09) O Julgamento das Nações

Esse julgamento objetiva selecionar os povos que participarão do Milênio (Jl 3.2,11,12,14; Mt 25.31-46).

10) O Milênio

Período de mil anos sob o reinado de Jesus (Ap 20.4; 2 Tm 2.17; Rm 8.17).

11) Última revolta de Satanás

"Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações... a fim de ajuntá-las para a batalha. Mas desceu fogo do céu, e os consumiu. E o diabo foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para sempre (Ap 20.7-10).

12) O Juízo Final

Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem julgados segundo suas obras (Ap 20.11-15).

13) Novos Céus e nova Terra

"Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap 21.1).

SINAIS DA VINDA DE JESUS

Apesar de Jesus não ter revelado o dia exato do arrebatamento da Igreja, evento este que conduzira a plenitude do Seu reino sobre a terra, Ele deixou algumas coordenadas através das quais podemos concluir estar longe ou perto esse auspicioso dia.

Aos Seus discípulos que em particular lhe pediram: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
e, por se multiplicar a iníquidade, o amor de muitos esfriará.                            

  Análise Cuidadosa Desses Sinais

Os fenômenos previstos por Jesus como sinais da consumação do século não parecem tão fenomenais assim. Afinal de contas, sempre tivemos nações se insurgindo contra nações, guerras e rumores de guerras, terremotos, fome e pestes  sempre os tivemos conosco. Assim sendo, como considerar qualquer desses sinais como se o evento final e tremendo das idades estivesse para começar? Uma análise de Mateus 24.8 à luz do grego poderá nos ajudar compreender melhor o papel desses eventos como elementos prenunciadores da iminente volta do Senhor. Na nossa Bíblia, versão de Almeida, parece sugerir apenas que esses eventos SÃO O PRINCÍPIO DOS SOFRIMENTOS, enquanto que o original grego é dito que TODAS ESSAS COISAS SÃO O PRINCÍPIO DAS DORES DE PARTO. Note, portanto que Jesus não disse “sofrimentos”, mas “dores de parto”.

Quanto a isto, disse Hal Lindsey no seu livro, OS ANOS 80:

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O JUÍZO FINAL: “Essa diferença de tradução me levou a pensar na experiência pela qual a mulher passa durante o parto. visualizei o pai nervoso que aguarda o primeiro filho contando os intervalos entre as contrações dolorosas da parturiente a fim de determinar a proximidade do nascimento. Não é a dor inicial em si que dá o sinal. Somente quando elas Se tor- nam mais frequentes, continuas e intensas é que a mulher sabe que o bebê está prestes a nascer.

  Notemos, portanto que a simples presença no mundo dos sete tipos de eventos vaticinados por Jesus não eram sinais a serem observados. Só quando esses eventos, essas “dores de parto” se tornassem mais frequentes e intensas saberíamos que os ultimos dias do sofrimento da Igreja e o nascimento duma nova era se aproximava. E sabemos que essa era se aproxima de forma iminente, pela intensidade e frequência com que se materializam os seguintes sinais preditos por Jesus:

• Proliferação de religiões falsas.

• Aparecimento de falsos messias.

• O renascimento e avanço generalizado do ocultismo.

• Sinais naturais e físicos, como seja: guerras, rumores de guerras, pestes, terremotos, etc., em vários lugares.

Tudo nos mostra que Cristo não tarda voltar.

 O ARREBATAMENTO DA IGREJA

A vinda de Jesus se dará em duas fases distintas. A primeira diz respeito ao arrebatamento da Igreja. Isto concerne somente a Igreja fiel que O espera velando. A segunda fase, diz respeito à manifestação física e pessoal de Jesus, acompanhado dos seus santos e anjos. Isto concerne a Israel e demais nações do mundo, sobreviventes naquela ocasião.

              O arrebatamento da Igreja é um mistério só plenamente compreendido quando ocorrer. Ele será o evento inicial de uma serie, como dissemos, abrangendo a Igreja, Israel e as nações em geral. No céu ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão. Nesse instante Jesus também trará consigo os fiéis que estavam com Ele, os quais unir-se-ão a seus corpos, ressuscitados e glorificados. A seguir, os fiéis vivos na ocasião serão transformados, e glorificados, e todos juntos seguirão com Jesus para o céu.

              Somente os fiéis, mortos e vivos ouvirão os toques divinos de chamada, vindos do céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares.

              Nessa fase da Sua vinda, a saber, no arrebatamento, Jesus não vem a terra, ao solo, O mundo também não tomará conhecimento do fato como testemunha ocular do evento em si. O mundo tomará conhecimento depois, quando notar a ausência, a falta e o desaparecimento de milhões de salvos.

              Em seguida ao arrebatamento da Igreja, os salvos serão levados ao Tribunal de Cristo, onde serão julgados segundo as suas obras para efeito de ganho ou perda de galardão. Esse julgamento se dará em cumprimento da Parábola dos Talentos (Mt 25.14-19). Do Tribunal de Cristo a Igreja será conduzida festivamente as bodas do Cordeiro.

O ARREBATAMENTO DA IGREJA

A Segunda Vinda de Cristo é mencionada 318 vezes no Novo Testamento, mas um exame descuidado de muitos trechos pode levar a conceitos conflitantes. Por exemplo, um trecho nos diz que Cristo virá “nos ares” (1 Ts 4.17), enquanto outro diz que Ele vira a terra. Um trecho diz que vira em secreto, “como ladrão”; outro diz que “todo olho o verá”. Um trecho ensina que sua vinda será um tempo de regozijo, enquanto outro diz que os povos da terra se lamentarão.


As Duas Fases da Vinda de Jesus

A vinda de Jesus se dará em duas fases distintas. A primeira diz respeito ao arrebatamento da Igreja. Isto concerne somente a Igreja fiel que O espera velando. A segunda fase, diz respeito à manifestação física e pessoal de Jesus, acompanhado dos seus santos e anjos. Isto concerne a Israel e demais nações do mundo, sobreviventes naquela ocasião. A população do mundo estará muito reduzida no momento da aparição de Jesus para julgar as nações. Diz o Senhor Jeová, o Deus Todo-poderoso: “Naquele dia procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém... Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém...

(Zc 12.9; 14.16). Esta passagem tem a ver com aquela ocasião, quando Israel estará também dizimado. “Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, buscar-se-a a iniquidade de Israel, e já não haverá; os pesados de Judá, mas não se acharão; porque perdoarei aos remanescentes que eu deixei” (Jr 50.20).

O Arrebatamento, o Que Ocorrerá no Céu

O arrebatamento é um mistério só plenamente compreendido quando ocorrer (1 Co 15.51). Ele será o evento inicial de uma série, abrangendo a Igreja, Israel e as nações em geral. No céu ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão. Nesse instante Jesus também trará consigo os fiéis que estavam com Ele, os quais unir-se-ão a seus corpos, já ressuscitados e glorificados. A seguir, os fiéis vivos na ocasião serão transformados e glorificados, e todos juntos seguirão com Jesus para o céu (1 Ts 3.13; 4.13-17; 1 Co 15.51 ,52)

Somente os fiéis, mortos e vivos ouvirão os toques divinos de chamada, vindos do céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares. Mas esses atos preliminares do arrebatamento da Igreja tem maior alcance do que pensamos. Referimo-nos aqui ao brado de Jesus, à voz do arcanjo e a trombeta de Deus (1 Ts 4.16). O brado de Jesus pode ter significado limitado á Igreja, mas a voz de arcanjo pode estar relacionada também a Israel. A trombeta pode estar também relacionada às nações.

             A trombeta de Mateus 24.31 relaciona-se com os judeus, para congrega-los muito depois do rapto da Igreja e antes da revelação de Cristo para o julgamento das nações. Entre os judeus, uma das finalidades da trombeta era a de congregar o povo.

A trombeta de Apocalipse nada tem a ver com a trombeta mencionada no arrebatamento da Igreja.

Nessa fase da Sua vinda, a saber, no arrebatamento, Jesus não vem a terra, ao solo. O mundo também não tomara conhecimento do fato como testemunha ocular do evento em si. O mundo tomará conhecimento depois, quando notar a ausência, a falta e o desaparecimento de milhões de salvos. O rapto da Igreja e um acontecimento secreto, reservado para os que são dEle. O mundo não tem direito de testemunhar tal fato. Jesus após ressuscitar, ministrou aos seus durante 40 dias, sem o mundo ter qualquer participação e ingerência (At 1.3). Também em João 12.28,29 e Atos 22.9 fatos ocorreram da parte de Deus a que o mundo ficou alheio.

É esta bem-aventurada esperança que nos anima e fortalece até mesmo nas horas mais escuras. Vale a pena lutar com todo o empenho até o fim, no poder do Espírito Santo, contra o pecado, o mundo e o Diabo, para atendermos a chamada final, o toque de reunir do Senhor. Não será outro que vira ao nosso encontro nas nu­vens, mas o Senhor mesmo descerá! O mesmo que nos salvou e nos guardou na peregrinação da vida. O mesmo que morreu e ressuscitou para a nossa redenção e justificação. O mesmo que subiu ao céu para interceder por nós. O mesmo Jesus, bondoso, paciente, poderoso, amoroso! (At 1.11; 1 Ts 4.16; Lc 24.15).

No arrebatamento, Jesus virá até às nuvens. Seus pés não tocarão o solo desta vez, como ocorrera mais tarde, quando Ele se revelar publicamente, descendo sobre o Monte das Oliveiras em Jerusalém. Portanto, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com Sua Igreja, para nunca mais haver separação.


O Que Ocorrera na Terra


Por ocasião do arrebatamento da Igreja, na terra dar-se-á a ressurreição dos mortos justos, bem como a transformação dos vi­vos (justos) segundo o que está escrito em 1 Tessalonicenses 4.16,17. Este duplo milagre é chamado na Bíblia “redenção do corpo” (Rm 8.23). Quanto a ressurreição dos justos, o que temos no arrebatamento da Igreja e a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus
“Cristo, as primícias (1 Co 15.23) , e concluída em Apocalipse 20.4. Em 1 Coríntios, o termo “ordem” com relação à ressurreição física dos justos falecidos, o original grego indica fileira, grupo, turma, como em formaturas de militares ou de colegiais.


A Ressurreição dos Mortos


A ressurreição dos santos e dos ímpios é claramente ensinada nas Escrituras. Ela e prova de que os que agora morrem não deixam de existir. Se os que morrem agora deixassem de existir, para que eles reaparecessem para serem julgados (como João já os viu, em Apocalipse 20.11-15)
, teriam que ser recriados e não ressuscitados. Ressurreição só pode ser de quem já
existe. Se o caso fosse recriação e não ressurreição, essa neutralizaria toda a base da recompensa, porque aqueles que saíssem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que praticaram as obras deste mundo, em sua vida anterior.

Há na Bíblia, duas ressurreições: a dos justos e a dos in­justos, havendo um intervalo de mil anos entre ambas (Jo 5.28,29; Ap 20.5; Dn 12.2) . A expressão bíblica “ressurreição dentre os mortos”, como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica uma ressurreição em que somente os justos participarão, continuando sepultados os ímpios. Sempre que a Bíblia trata da ressurreição de Jesus ou dos salvos, emprega esta expressão. Ela nunca é usada em se tratando de não-salvos.


A primeira ressurreição abrange pelo menos três grupos distintos de ressuscitados (1 Co 15.23), identificados da seguinte
maneira:


a.
As primícias da primeira ressurreição. Este grupo é formado por Cristo e os santos que ressuscitaram por ocasião da Sua morte na cruz (1 Co 15.20,23; Mt 27.53; Cl 1.18). A Festa das Primícias (Lv 23.10-12) tipificava isto, quando um molho (que e um coletivo) era movido perante o Senhor. Molho implica em grupo. Esta festa típica previa Jesus ressuscitar com um grupo, o que de fato aconteceu. Desse modo a ressurreição dos fiéis começou, pois Cristo as primícias da ressurreição ressuscitou (At 26.23).


b. A colheita geral da ressurreição. Este grupo e formado pelos santos que vão ressuscitar no momento do arrebata­mento da Igreja (1 Ts 4.16) . São todos os mortos salvos desde o tempo de Adão (Dt 16.9,10).


c. Os rabiscos da colheita (Lv 23.22). Este ultimo grupo e formado por gentios salvos e martirizados durante a Grande Tribulação, os quais ressuscitarão logo antes do Milênio (Ap 6.9-11; 7.9-14; 15.2; 20.4). Levítico 23 é a história da Igreja escrita de antemão. Temos aí entre outras coisas a ressurreição prefigurada.


A ressurreição dos justos falecidos e o corruptível se revestindo de incorruptibilidade. É o mortal se revestindo da imortalidade. São as limitações humanas sendo anuladas pela comunicação da vida eterna emanente da pessoa de Cristo, que é a própria vida!


O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “dia de Cristo” (1 Co 1.8; Fp 1.6; 2 Co 1.14; 2 Tm 4.8). Esse “dia”
é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento da Igreja à revelação de Cristo em gloria.


A Igreja fiel será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da Grande Tribulação, que é
também denominada na Bíblia, de “ira futura” (Mt 3.7; 1 Ts 1.10; 5.9; AP 6.16,17).

Segundo as Escrituras, Jesus virá para:


a. Levar Sua Igreja para Si, Jo 14.3.
b. Consumar a salvação dos Seus, Rrn 13.11.
c. Glorificar os Seus, Rm 5.27; 8.17.
d. Reconhecer publicamente os Seus, 1 Co 4.5.
e. Prender Satanás, Ap 20.1,2.
 f. 
Recompensar a todos, Mt 16.27.
g.  Ser glorificado nos Seus, 2 Ts 1.10.
h.  Ser admirado pelos Seus, 2 Ts 1.10.
 i.  Revelar mistérios que ora, tanto nos intrigam, 1 Co 4.5.

O TRIBUNAL DE CRISTO

O crente foi julgado como pecador, em Cristo. Isto teve lugar no passado, no drama do Calvário. O crente foi julgado como filho durante sua vida. Agora o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado a Deus. Este julgamento terá lugar nos céus, no lugar chamado ‘tribunal de Cristo”, (2 Co 5.10; 1 Jo 4.17; Em 14.12; Lo 14.14; 1 Co 3.13-15; 2 Tm 4.8; 1 Co 4.5; 1 Pe 5.4; Ap 22.12)

Como Será Esse Julgamento


O julgamento da Igreja no “tribunal de Cristo” terá lugar entre o seu arrebatamento e a revelação de Jesus em glória, com os seus santos. Ele é
o cumprimento da Parábola dos Talentos (Mt 25.14-19), e está baseado em três aspectos da vida do cristão.

1. Será um julgamento do trabalho do cristão, feito para Deus (1 Co 3.8,14,15; 2 Co 9.6). Não se trata de julgamento dos pecados do crente. Não. Nossos pecados foram julgados em Cristo, pela misericórdia e graça de Deus (2 Co 5.21; Gl 3.13; 5.24; Rm 8.13). Também não e julgamento quanto o nosso destino eterno. Não. Nossa salvação não depende daquilo que fazemos para Deus, mas daquilo que Deus fez por nos através da obra redentora que Jesus consumou uma vez para sempre (Hb 7.27)


O julgamento das nossas obras perante o tribunal de Cristo mostrara como administramos aqui nossos bens, dons, dádivas, nossa vida, energias, dotes, talentos, enfim, tudo o que de Deus recebemos. Como remidos por seu sangue, fomos por Ele comprados, e desde então não somos mais nossos. Não temos mais direito de fazermos o que quisermos com a nossa vida e tudo o que temos. Não somos mais donos de nada e sim administradores de Deus - “bons” ou “maus”. Esse dia de prestação de contas esta chegando, e nos convém estar preparados para enfrenta-lo.

Conforme Jesus deixou claro em Mateus 20.1-16, será um julgamento mais da qualidade do trabalho feito, do que da quantidade. Ali encontraremos pessoas que trabalharam o dia todo e receberam o mesmo salário de quem trabalhou apenas uma hora.

2. Será um julgamento da conduta do cristão. Cada crente será julgado neste particular. Trata-se do procedimento de cada crente por meio do corpo. Bom ou mau procedimento. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito, por meio do corpo” (2 Co 5.10). Portanto, temperança em tudo é coisa de grande valor e importância na vida de qualquer cristão.

3. Será um julgamento do tratamento dispensado aos irmão na fé (Rm 14.10; Tg 5.4; M.t 18.23-35). o resultado desse julgamento será recompensa ou perda de recompensa, de acordo com aquilo que se faz e a qualidade daquilo que se fez. Se somos verdadeiros no intimo, não há nada que temer nesse julgamento, pois reto é o Juiz (Sl 51 .6) . Não haverá injustiças. Jesus, sendo divino e onisciente e justo, e sendo homem conhece perfeitamente a natureza humana.

Todo crente receberá pelo menos um louvor da parte de Deus (1 Co 4.5) . Haverá um galardão para aqueles que suportam a provação (Tg 1.12). Também haverá recompensa para aqueles que sofreram com paciência por causa do Senhor (Mt 5.11,12). Todo ato de bon­dade despretensiosa, movido por amor, terá galardão (Gl 6.9,10). Até um copo de água fria, dado desta maneira, não ficará sem galardão (Mt 10.42).

A oportunidade bem aproveitada para fazer o bem e uma fonte de galardão. Por outro lado, a preguiça resultará na perda de galardão (Mt 24.45,46; Lc 19.26). Aqueles que servem no ministério tem uma grande oportunidade de obterem galardões, isto é, se forem fiéis, zelosos, imparciais, justos, e abnegados no trabalho que lhes for confiado. Desse tipo de obreiro, muito se exigirá (1 Pe 5.3,4; Tg 3.1).  

DO TRIBUNAL DE CRISTO ÀS BODAS DO CORDEIRO

Logo após o arrebatamento da Igreja virá o tempo descrito na Bíblia como sendo a Grande Tribulação. Esse será um tempo de horror para o mundo gentílico e de aperturas para a nação de Israel. Nesse tempo, como foi dito no Texto anterior, os crentes arrebatados comparecerão diante do tribunal de Cristo, para serem julgados e receberem galardão. Já dissemos que esse julgamento não terá a finalidade de revelar quem é salvo ou quem não é. Por ele só passarão os salvos. Note que ele terá lugar no céu, onde só entrarão os salvos lavados pelo sangue do Cordeiro. A função desse tribunal está descrita em Mateus 20.8: “Ao cair da tarde, disse o Senhor da vinha ao seu administrador: chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos ultimos, indo até aos primeiros”.

Os Nossos Motivos Serão Julgados

Diante do tribunal de Cristo manifestar-se-ão não só as obras dos crentes, mas também a fonte de suas motivações. Se esses motivos foram injustos, egoístas, ilícitos, inarmônicos quanto ao plano de Deus, os trabalhos realizados decorrentes deles serão nulos para efeito de galardão. Veja o que o apóstolo Paulo escreve em 1 Corintios 3.11-15:

“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas•, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo a provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou essa receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas será salvo, todavia, como que através do fogo.

Se Cristo é o fundamento, o motivo, das boas obras do cristão, então ele receberá galardão naquele dia; do contrário o crente apenas se salvará como alguém que escapou dum incêndio apenas com a roupa do corpo.

As Bodas do Cordeiro

Findo o julgamento do tribunal de Cristo, a Igreja fiel será chamada a ter acesso à festa das Bodas do Cordeiro. Quanto a isto, diz as Escrituras: “Para que comais e bebais a minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para, julgar as doze tribos de Israel” (Lc.22.30). “Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe a gloria porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou” (Ap 19:7).

Nas bodas do Cordeiro, Cristo e a Igreja se tornarão o centro de atenções de todos os seres celestiais. Cumprir-se-á. final­mente parte da oração sacerdotal de Jesus, proferida no capitulo 17 de João, que diz: “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo” (v.24). Ali a Igreja será vista no seu aspecto universal. Ali estarão juntos todos os santos do Antigo e do Novo Testamentos, desde Abel. Todos os crentes do Oriente e do Ocidente tomarão assento á sua mesa (Mt 8.18).

Os salvos chegados de todas as partes da terra e de todos os tempos, saudar-se-ão festiva e alegremente. Findou a batalha na terra! Chegou o dia triunfal em que os salvos serão elevados e os ímpios castigados. Os salvos estarão livres de todas as lutas, angústias, pecado e mal. Uma só mirada na augusta e divina face de Jesus compensará todas as lutas e tristezas sofridas neste lado da vida.  

        

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Um relance sobre os primeiros seiscentos anos depois de Cristo.Durante este período, a Antiguidade clássica chegou ao fim, o paganismo desvaneceu-se gradualmente e começou a ser modelada uma civilização baseada no cristianismo. O quadro seguinte nos da um breve panorama deste processo.
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