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Em nenhuma outra época os problemas da profilaxia, higiene e saúde ocuparam tanto as mentes inteligentes como hoje. Reformulam-se uns princípios e repetem-se outros, mas resolver o problema fundamental e elementar parece continuar a não interessar a ninguém. E essa resolução consistiria em estabelecer “a base prática que permitisse o perfeito desenvolvimento humano, regido com estrita ética e comedido critério”.

 

Á medida que se avança, em termos daquilo a que indevidamente se tem dado o nome de “desenvolvimento” (e que antes se deveria chamar poluição generalizada e global de tudo), aumenta a quantidade de doentes e ninguém se livra de uma ou outra variedade do “mal”. Pelo menos aqui existe uma espécie de democracia – a da distribuição da enfermidade: onde o intelectual, o analfabeto, o rico e o pobre, estão nas mesmas circunstâncias. Todos os Seres humanos estão carentes de um verdadeiro equilíbrio psicofísico.

Em 1987, o Brain/Mind Bulletin publicou uma série de estudos relacionados com o aumento da depressão; a revista Science (233, 235) oferece a estatística sobre a ascensão dos casos de depressão: adolescentes, homens de idade e homens dos 18 aos 34 anos são grupos assinalados pela propensão ao problema. Além disso, estima-se que 4 entre 5 pessoas não informam os  médicos das suas sintomatologias depressivas; uma pesquisa efectuada em 20.000 adultos, em cinco cidades norte-americanas, constatou que 15% sofriam de distúrbios mentais ou de problemas de vícios; segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental Americano, o índice dos casos diagnosticados é mais elevado entre os que nasceram depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1945, a idade do início das perturbações era sempre igual ou superior aos 40 anos, quando agora declinou para a casa dos vinte anos.

Qualquer observador imparcial que queira apreciar os factos que a tal assunto se referem, chegará à mesma conclusão: relacioná-los-á com o desequilíbrio existente nos diversos aspectos da sociedade actual.

Antes que pretendamos efectivar com êxito o estabelecimento de uma moral social universal, é necessário levarmos os princípios físico e psíquico a uma certa homogeneidade, adaptando-os evidentemente aos diversos locais do planeta, segundo costumes, climas, necessidades e afinidades. Sem uma ordem pedagógico-científica que oriente o homem para a busca do que é necessário para a sua integral subsistência, em termos de vitalidade e saúde, o equilíbrio será impossível de alcançar. Mas não tem que continuar a ser assim, quando já sabemos que o que tem que urgentemente ser feito é abandonar completamente modelos e atitudes inúteis, nocivas, irracionais e incompreensíveis. Tudo isto molesta o cérebro e falseia o próprio princípio do desenvolvimento da inteligência.

Carente de uma estratégia educacional que lhe permita conduzir-se a si mesmo, o homem não consegue estabelecer o equilíbrio entre o seu organismo físico e o seu Ser psíquico. Torna-se sábio na arte de produzir, conservar e utilizar objectos, plantas e animais; respeita as normas de manutenção do automóvel e até se preocupa com as instruções que vêm no manual; mas desconhece os mais elementares cuidados a ter com a biopsicologia do seu próprio Ser, que não é menos do que a sua mais importante propriedade. Por isto, a sua vida é triste e miserável, enquanto podia ser bela e promissora.

Muitas vezes, na idade adulta, alguns espíritos cultos compreendem sem dificuldade que não beneficiaram de uma educação integral, e que, se não agirem com rapidez, serão vitimados pelo infortúnio. Com alguma ansiedade – como querendo recuperar o tempo perdido – estes infelizes agarram-se aos estudos sobre a sua natureza e lutam por uma mais séria instrução e uma melhor moral, mas os seus esforços já não conseguem restabelecer de forma global o seu equilíbrio, pela cronicidade das irregularidades, já viciadas. E se querem aprender a superar o seu tónus vital e moral, a sua força gasta-se inutilmente porque o seu estado físico se encontra numa situação lamentável.

Em termos de economia do corpo, podemos afirmar que todos os órgãos devem trabalhar e desenvolver a sua necessária actividade, com o menor cansaço possível.

De uma maneira geral, o Ser humano perdeu o sentido do equilíbrio em quase todas as coisas, e transita entre o defeito e o excesso. No que respeita, por exemplo, à alimentação:

-   Não é comedido nem suficientemente selectivo;

-   Ingere, sem ordem, todo o tipo de bebidas;

-   Detém-se inconscientemente em modelos rotineiros, e inadequados;

-   Chega a alimentar-se sob a agitação de paixões violentas;

-   Como desconhece os valores energéticos e reconstituintes dos alimentos, não os sabe adaptar às necessidades específicas do seu corpo e psique.

A respiração, de valor primordial para a manutenção da Vida, e cuja metodologia deveria ter sido enfaticamente ensinada, também não se inclui na pedagogia oficial. Por isso o Ser humano respira de forma insuficiente e nega ao corpo grande parte da vitalidade e capacidade regenerativa que o elemento ar lhe deveria proporcionar.

A moda, os costumes, e também por vezes a condição económica, impõem-lhe roupas ora apertadas ora excessivas, por vezes produzidas com fibras sintéticas, e tudo isto prejudica, de uma forma ou de outra a circulação sanguínea e a própria pele, que se debilita e empobrece.

Constatamos que o homem civilizado não sabe cuidar de si mesmo, e a razão desta miserável e vergonhosa situação deve-se aos convencionalismos, falsas crenças e ideias fantásticas, que a sociedade lhe incute desde o nascimento até à idade adulta, não passando a vida social de um estado de aparências, onde quase todos os valores estão falseados, e nem mesmo as mais relevantes personalidades se livram de tão nefasta influência: Lincoln, William James e Winston Churchill sofreram de melancolia quase permanente, e tiveram a preocupação de esconder aqueles estados da opinião pública. Entretanto, comportamentos mais humanos como o de Thomas Eagleton, que admitiu ter sido uma vez tratado da depressão com choques eléctricos, valeu-lhe a expulsão da lista nacional do Partido Democrata americano, e o candidato à Presidência Edmund Muskie também foi afastado da corrida por ter chorado em público.

O homem vai-se tornando um Ser degenerando, vulnerável a novas formas de enfermidade, e potencial candidato à supressão natural, porque a natureza, através da actuação das suas leis, elimina tudo o que já não serve aos seus propósitos de conservação e evolução.

A esta realidade de desequilíbrio geral, onde a generalização do erro nos mantém a todos num estado de enfermidade, houve quem chamasse ”o Reino do Homem Enfermo”. Os meios oficiais não ensinam ao homem a ciência do equilíbrio, para capacitá-lo a viver em conformidade com as leis imutáveis da natureza; parecendo existir fortes interesses em que haja desconhecimento das formas correctas de viver, para que a nossa existência seja breve.

É que até a doença e a morte são negócio!!!

Mais de 90% dos óbitos humanos ocorrem precocemente, e todos (exceptuando-se os acidentes) por desequilíbrio celular, com o consequente esgotamento do coração, escasseando a força mecânica que garante o ritmo perfeito – ou magnético – da circulação do sangue, e operante das calorias mobilizadoras do trabalho celular constituinte da vida.

Quando, por enfermidade, ocorre o falecimento de um jovem, pode verificar-se que ele não foi mais do que vítima das forças desencadeadas pelos seus múltiplos erros. A comprovação desta realidade observa-se na exumação do corpo – uns cinco anos depois –, ao depararmo-nos com um cadáver totalmente decomposto, irreconhecível e informe. A veracidade e o valor desta verificação podem testar-se pela comparação com o que sucede aos cadáveres de pessoas cuja morte ocorreu perto dos cem anos, e se encontram quase identificáveis (em estado de mumificação) até vinte ou trinta anos depois.

Relativamente a este fenómeno foram aparecendo numerosas opiniões, desde as pseudo-científicas às metafísicas, para já não referirmos as mais irracionais e infundamentadas. Mas o que se passa, conforme indicamos no quadro seguinte, parece-nos acessível à compreensão de toda a mente de boa vontade:

Falecimento do Jovem

Ocorreu pelo exagero do desequilíbrio orgânico, que permitiu uma “guerra celular”, perdendo as células a sua capacidade especial de manter coesa a estrutura biológica que permite a vida do homem, assim como a força para repelir ataques de outros tipos de células que compõem o corpo humano – células primitivas como as que integram os animais e as plantas, e que muito simplesmente pretendiam passar a um estado evolutivo superior, pela lei da afinidade (com o terreno orgânico regredido ao seu nível). Após a precoce morte do indivíduo, as células do corpo continuam no estado de hostilidade iniciado em vida, saindo vitoriosas as células mais resistentes – as primitivas - que se agrupam em micro organismos. Quando este corpo, todo decomposto, deixa de proporcionar alimento, estas formações micro – orgânicas abandonam-no e passam a procurá-lo nos animais e nas plantas. Como esta acção é rápida, o cadáver do jovem fica completamente decomposto dois ou três anos depois da sua morte.

 

Falecimento do Centenário

A morte do velho ocorreu por extinção natural, em condições de luta celular muito menos activa, com menor abundância de células primitivas, assim como também de células especializadas. Como resultado disto, há menor e mais lenta destruição da estrutura anatómica do cadáver.

Sabemos que o idoso, em geral, come menos, e que, mesmo quando não o faz, existe menor assimilação, e portanto menor reparação das células na nutrição – função mais débil e de mais rara formação, durante os últimos anos. É verdade também que o organismo se torna menos exigente ao aproximar-se da sua consumpção natural.

Numa aldeia escocesa procedeu-se à observação de um corpo falecido havia sessenta anos, e que contava cento e trinta e dois anos quando morrera. Pôde com surpresa constatar-se que não apenas se encontravam quase inalteradas a sua forma e estrutura anatómicas, como era relativamente fácil identificar com alguma clareza as feições do indivíduo.

Na antiguidade, o homem estava mais em contacto com a natureza e vivia em equilíbrio directo com ela. Á medida que a civilização veio contribuindo para o desenvolvimento do seu intelecto, foi-se distanciando do sentido existencialista, desconhecendo-o na actualidade. Por isso, não cessa de procurá-lo em profundezas metafísicas afastadas da sua origem, pela premissa errada de ser um Ser superior à natureza – quando na realidade esta é que foi a sua criadora (independentemente do nome que lhe quisermos dar).

Enquanto a mente humana não for purgada desta “infecção intelectual” que a torna ridícula para a inteligência da natureza, e a trocar por uma objectiva higiene moral e material, não se eliminarão as causas da sua degeneração física e psíquica.

 

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