Opiniões

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS DOS MESTRES DA SAÚDE

Acção Tóxica da Medicina - Dr. Patrick Veret

Extraído da pág 17 da obra «A Medicina Energética». Edição de 1983. Livraria Progresso Editora (Rua do Poço dos Negros, 3 – 1200 Lisboa).

“Em medicina, certo número de sintomas, completados eventualmente por exames de laboratório, permitem determinar a doença.

Esta é tratada antes de mais em função dos sintomas e da sua patologia. Mais raramente em função do equilíbrio do doente.

Deste modo, o médico encontra-se perante equações como germes, síndromes infecciosas que pedem automaticamente uma receita em que se prescrevem antibióticos. O diagnóstico da insónia impõe os hipnóticos, a asma é sistematicamente tratada por broncodilatadores, por vezes até pela cortisona de efeitos secundários induzidos, quando afinal a causa da doença varia consoante o indivíduo afectado. Igualmente se tratará uma enxaqueca com antálgicos e assistir-se-á aos progressos de uma acção tóxica proporcional à respectiva eficácia. É o drama da patologia eventualmente provocada pela banal aspirina até a drogas mais perigosas como o Optalidon.

Ora isso é desconhecer o nosso estado orgânico, que obedece às leis que regem a vida na terra. Separar, em nome de qualquer investigação, chamada laboratorial, o indivíduo do seu meio, e principalmente o indivíduo de si próprio, é um erro grave.

O equilíbrio depende de uma regulação de influências energéticas que hoje é possível pôr em evidência por detectores electrónicos.

Ao verificarmos estas relações, induzimos no plano humano as grandes leis cósmicas.”

 

 Agro Químicos - Dr. Maurice Mességué

Extraído das págs. 18/19 da Edição Portuguesa (1974) da obra «A Natureza Tem Razão». Livraria Clássica Editora (Praça dos Restauradores, 17 – Lisboa).

“É o ciclo infernal. O consumo de produtos químicos na agricultura aumenta, todos os anos, em proporções enormes, e nada está resolvido: há sempre ervas daninhas e insectos nocivos. Além disso as terras cansam-se, tal como nós depois de uma longa doença que nos obrigou a tomar muitos medicamentos.

Sabemos hoje, de fonte segura, que se se parasse bruscamente de encher os terrenos de adubos químicos para os manter, o rendimento seria muito inferior ao que era antigamente nas mesmas condições em terras sem adubo. Quer dizer que uma terra rica, por ser artificial, está, na realidade, usada, porque não a deixam nunca repousar. Isto significa que é fortificada unicamente para produzir, produzir por qualquer preço. Mas não há a precaução de reconstituir a capital fecundidade das nossas terras.

Além disso, a utilização de produtos químicos levanta todas as espécies de problemas de afolhamentos e alternância das colheitas. O camponês, contra a sua vontade, deve entregar-se a cálculos difíceis. Aprende a lei das «remanescências» e lê atentamente as explicações dadas nos prospectos. Alguns herbicidas duram seis meses, e outros um ano ou mais. E é necessário ter cuidado com as suas consequências em cereais diferentes.  Por exemplo, é preciso esperar dois anos para semear trigo numa zona de um campo de milho tratado com certo produto tenaz (que ataca o trigo, mas poupa o milho).

As nossas terras não são as únicas a sofrer estes tratamentos brutais. As nossas águas também lhes sofrem as consequências. Arrastados pelas chuvas, os produtos químicos deitados nos campos, vão poluir as nossas fontes, os nossos lagos e os nossos rios. Os peixes morrem aos milhares, o gado não pode beber.

Antigamente, conhecia todas as fontes à volta de Gavarret, todos os regatos e, criança dos campos, ia beber neles. Pegava na água clara com a mão em concha e bebia-a deliciado. Agora, os camponeses afastam os rebanhos e põem arame farpado à volta das fontes poluídas para impedir os animais de se envenenarem. A água torna-se rara. A água toma-se hostil. Nem nos arriscamos a tomar banho nos rios, onde abundam micróbios perigosos: a tifóide, a disenteria...

As marés negras invadem as nossas praias. O ar que respiramos não é melhor, carregado como está dos gases tóxicos dos nossos automóveis e das nossas fábricas. Os desperdícios das nossas «manipulações» tornam-se uma preocupação permanente. Ficamos soterrados pelos resíduos.

Quantos crimes são cometidos para nos desembaraçarmos dos detritos: desde o camponês que deita fora o bidão de insecticida vazio num rio e o polui completamente, até à fábrica que deita fora as escórias e envenena os vizinhos.

Raramente decoro números com muitos zeros, porque me impressionam demasiadamente. No entanto, lembro-me das palavras alarmantes de um dos meus amigos, o doutor Pasquini, actualmente, presidente da Câmara de Ile-Rousse. Foi em 1964, e era, então, vice-presidente da Assembleia Nacional. – Votámos as primeiras leis contra a poluição, disse-me ele. E fizemos na altura cálculos para determinar a quantidade de detritos deitados nos rios de França. Maurice, tens ideia desses números?

- Não tenho a mínima ideia.

- Ora bem, representam cerca de seis milhões de toneladas, ou seja, o equivalente a dez mil comboios de mercadorias.

Fiquei consternado. Imaginava os dez mil comboios a vomitar as porcarias nos nossos rios, os belos rios cujo percurso aprendemos orgulhosamente na escola, e que nos tinham ensinado a respeitar.”

 

 Alimentos - George Ohsawa

Extraído da pág. 7 da edição portuguesa (1975) da obra «Guia para o Dia-a-Dia Macrobiótico». Edições «Zénite» (Rua de Diu, 15 – Caxias – Portugal).

“Os alimentos e os fenómenos da vida estão intimamente ligados: onde não há alimentos não há vida fenomenal. O crescimento, o tamanho, a força, a sabedoria, a ignorância, as ideias, as atitudes, as actividades, a ascensão e queda de uma raça ou de uma nação – tudo é afectado. Estão dependentes, determinados e controlados pelo que comemos e bebemos.”

“O amor e o casamento, os fundamentos da vida social, não são excepções a esta regra. Os impulsos mais intensos das nossas vidas são o sexual e a fome. Discute-se qual o mais importante. Mesmo aqueles que conseguem desligar-se do impulso sexual, continuam a sentir fome. Esta a grande motivação humana. Se não comemos durante algum tempo, morremos. A sua influência profunda sente-se enquanto vivemos. Quem quiser conhecer toda a força da sua fome terá apenas de jejuar durante alguns dias. Não quero menosprezar a intensidade do desejo sexual; a história atesta a sua força. Tem desgraçado heróis e levado imperadores ao nível do homem comum. E deu origem ao ditado: «Por detrás de qualquer crime está uma mulher...»”.

 

Base da Filosofia Naturista - Dr. Eduardo Alfonso

Traduzido da pág. 17 da Octava Edicion (1987) da obra «Curso de Medicina Natural... ». Editorial Kier. S.A. (Av. Santa fé 1260 – 1059 Buenos Aires – Argentina).

“A filosofia, que etimologicamente é amor à sabedoria, praticamente é inteligência em acção e transcendentalmente é um instrumento para deduzir as potências do nosso espírito, é indispensável para levantar o edifício de toda a ciência.

A filosofia naturista leva implícita uma ideia de evolução ou progresso, tanto na ordem física como na intelectual, como na espiritual. Toda a ideia ou acto no sentido de retrocesso não é naturista. O selvajismo, o primitivismo, que indubitavelmente supõem vantagens de ordem higiénico natural, poderão ser naturalismo mas não naturismo.

O naturista reconhece que a primeira das leis naturais é a de evolução, pela que tudo o existente tende a adquirir graus superiores de perfeição.

A Natureza está regida por leis

O estudo da Natureza demonstra-nos que existe uma ordem natural regida por leis, que o homem vai descobrindo pelo exame e comparação dos factos. Esta ordem natural realiza-se pela harmonia, que é a adequada relação entre as partes e o todo. Por isso à Natureza no seu conjunto se chama uni-verso, ou seja a realização do uno no vário.”

 

Ciência Natural e Convencional - Dr. Manuel Lezaeta Acharan

Extraído da pág. 15 da 5ª. Edição Portuguesa (da 13ª. Publicada no Chile), da obra «A Medicina Natural ao Alcance de Todos». Nova Editorial Natura (Rua Antero de Quental, 35, 1º. – Dt.º. Lisboa).

 “Definamos: Ciência é o conhecimento certo das coisas pelas suas causas. No caminho do progresso, que é Saúde, existem três etapas: 1ª. – conhecer a verdade; 2ª. – compreendê-la; e 3ª. – realizá-la.

Para chegar à meta gloriosa da Saúde é mister o conhecimento das Leis Naturais, compreensão das mesmas e prática adequada dessas mesmas Leis que a nossa vida artificial colocou em último lugar.

A Sabedoria está na Natureza e não no Laboratório.

Para ser sábio de verdade, é preciso observar a obra do Criador – ou seja a Natureza –; praticar as suas Leis imutáveis e adquirir a suficiente experiência pessoal.

O Laboratório, a sua observação, prática e experiência só formam sabedoria convencional, sábios de Laboratório, que jamais possuirão a ciência que faz a felicidade dos irracionais, que vivem com Saúde sem outro guia que não seja o seu próprio instinto.

A Saúde vale mais do que a vida porque esta sem aquela não vale a pena vivê-la.”

 

Doença Não É Entidade - Yogue Ramacháraca

Extraído das págs. 20/21 da obra «Hata Yoga ou Filosofia Yogue do Bem-Estar Físico». Brasília Editora. Porto.

“Muitas pessoas cometem o erro de considerar a doença como uma entidade – uma coisa real – uma antagonista da Saúde. Isto não é correcto. A Saúde é o estado natural do homem, e a doença é simplesmente a ausência da saúde. Se uma pessoa cumprisse algumas dessas leis, não podia adoecer.

Quando se violam algumas dessas leis, resultam condições anormais e manifestam-se certos sintomas, a que damos o nome de alguma doença. Aquilo que chamamos doença é simplesmente o resultado da tentativa da Natureza para expulsar ou desalojar a condição anormal e reassumir o estado normal.

Somos muito propensos a falar e considerar a doença como uma entidade. Dizemos que «ela» nos ataca – que «ela» se localiza num órgão – que «ela» segue o seu curso – que «ela» é muito maligna – que «ela» é desagradável – que «ela» é persistente e resiste a todos os tratamentos – que «ela» cede facilmente, etc., etc. Falamos dela como se fosse uma entidade possuidora de carácter, disposição e qualidades vitais. Considerámo-la como alguma coisa que toma posse de nós e usa o seu poder para nos destruir. Falamos dela como o faríamos de um lobo no rebanho – uma raposa no galinheiro – um rato no celeiro – e tratamos de destrui-la como se fosse um dos mencionados animais. Tratamos de matá-lo, ou, pelo menos, de espantá-lo.

A Natureza não é volúvel nem indigna de confiança. A vida manifesta-se no corpo em consequência de bem estabelecidas leis e prossegue o seu caminho, lentamente, elevando-se até atingir o seu zénite, declinando depois, gradualmente, até que chega para o corpo a hora de ser lançado fora como um velho e bem gasto trajo, quando a alma continua na sua missão de mais amplo desenvolvimento.

A Natureza jamais procura fazer com que o homem abandone o seu corpo, enquanto não alcança uma idade madura...”

 

Incurável - Dr. Manuel Lezaeta Acharán

Págs. 92/93 de «A Íris Revela a Sua Saúde». Hemus Editora Limitada (01510 Rua da Glória 312 Liberdade - Caixa Postal 9686 – São Paulo – SP Brasil)

“A medicina moderna limita-se a apresentar periodicamente ao público descobrimentos que devem curar doenças que não foram suprimidas pelos procedimentos (médicos) anteriores, também anunciados como salvadores, mas fracassados. Mas o êxito dura o tempo que este mesmo público demora para se dar conta de sua ineficácia e perigo e, prevendo isto, o laboratório prepara o próximo produto que deverá ser apresentado como a última palavra da ciência. O enfermo o comprará como o supremo esforço do sábio para livrá-lo de seus males, sempre originados por sua vida de erros e vícios.

A palavra "incurável" é a última justificativa dada pelo médico para o fracasso de seus procedimentos curativos na luta contra as leis que regem a saúde e a vida do homem.

O cancro, por exemplo, que para a medicina medicamentosa é incurável, é curado em muitos casos pela medicina natural. Sendo assim, contrariamente ao que acontece com os médicos, que andam às apalpadelas nas suas investigações e procedimentos, aquele que conhece e compreende a medicina natural tem a convicção absoluta da eficácia de seu sistema, através do qual se podem curar todas as doenças, ainda que nem sempre todos os enfermos, porque há casos em que o organismo enfermo perdeu todo o poder de reacção, o que é mais frequente quando foi envenenado com drogas, injecções e vacinas, ou sofreu mutilações cirúrgicas...”.

 

Máquina – Homem - D. Nicolici

Extraído das págs. 7/8 da 8.ª edição da obra «Ciência da Saúde e Boa Alimentação». Editora Missionária “A Verdade Presente” (Rua Tobias Barreto, 809 – São Paulo – Brasil).

“Admitamos, por um momento, a hipótese de termos à nossa frente, pela primeira vez, uma das mais complicadas máquinas hoje existentes. Contemplamo-la de todos os lados. Rodeamo-la e tornamos a rodeá-la para apreciar a sua complicada estrutura. Gostaríamos, então, de vê-la em funcionamento. O seu operador a põe a trabalhar. Admiramos a sua habilidade. "Deve conhecê-la muito bem", dizemos. Mas que podemos dizer do génio ideador e construtor da máquina? Admirados, exclamamos: "Que cérebro deve ter tido aquele que a inventou!"

Em palestra com o dono da máquina, ouvimos que ele não a entrega nas mãos de um indivíduo qualquer, de medo que a estrague. Diz-nos que o encarregado da máquina sabe lidar muito bem com ela, zelando continuamente pela sua conservação. Alega que disto depende a sua durabilidade.

Contemplemos, agora, outra máquina, bem mais complexa: O homem. Que é o homem? É, em primeiro lugar, um ser racional (...).

O corpo humano é uma máquina viva, ao mesmo tempo complexa e maravilhosa. A engenharia médica é incapaz de construir outra igual (...). “...procura entender dos defeitos que geralmente apresenta, e dos consertos requeridos.  E isto não é fácil tarefa. A medicina é, sem dúvida, uma nobre ciência. É mediante a mesma que contemplamos o funcionamento deste complicadíssimo maquinismo e nos enchemos de admiração.  Enchemo-nos também de profunda reverência pela infinita sabedoria e poder do Construtor desta máquina.

E podemos ter a certeza de que Ele é zeloso pela boa conservação daquilo que saiu das Suas mãos.  Desagrada-lhe ver o corpo humano negligenciado, maltratado ou destruído. Por isso o homem não foi deixado em ignorância relativamente às leis que governam seu bem-estar. (...).”

 

Nova Era - Greg Brodsky

Extraído da pág. 21 da 4.ª edição da obra «Do Jardim do Éden à Era de Aquário».Editora Ground Lt.ª (Rua França Pinto, 836 – Cep 04016 – Caixa Postal 45329 -- 01000 – V. Mariana – São Paulo – SP. – Brasil).

“Hoje em dia alcançamos a Lua e realizamos viagens espaciais, arrastando milhares de anos de sacrifício e de guerras entre homens. A luta humana tem sido a maneira de estabelecer o mundo cientifico que chamamos de nosso mundo. Para realizar esta meta, perdemos a espiritualidade, que um dia fez de nós verdadeiros deuses. Quando a meta estiver sendo atingida, seremos capazes de voltar imediatamente aos nossos verdadeiros eus, nossas verdadeiras naturezas de pessoas livres. Agora devemos encontrar nossa espiritualidade. As religiões e todas as filosofias do mundo guardam o segredo da responsabilidade de nossos antepassados semelhantes a Deus. Buda, Jesus Cristo, Lao-Tsé, Maomé, Moisés – todos foram defensores do segredo. Todos eles conheceram a verdade que existia no homem. Todos eles mantiveram viva a chama mas não poderiam quebrar o segredo e anunciá-lo abertamente ao mundo.”

“A chave do segredo ainda não foi exposta. Quando for, todos os "deuses" antigos do mundo se manifestarão novamente e agradecerão a raça humana pela obra que realizaram. Quando a espécie humana retornar a espiritualidade, começará a nova era. Ela já está acontecendo por toda parte no mundo quando grupos de jovens rejeitam os valores do passado e pesquisam desesperadamente em busca de alguma coisa com que substituí-los. Já começou a nos tocar a todos a compreensão de que todos os ensinamentos, todos os padrões, todos os valores da segunda idade estão para perecer logo, se podemos apenas ouvir nossos corações. A nova idade virá corno uma ocorrência natural, sem a necessidade de revolução violenta e sem rebelião. Ela terá lugar exactamente como uma maçã cai ao chão quando está madura, dando suas sementes origens a uma nova vida....”

 

O Homem Ontem e Hoje - Dr. J. Ferraz

Extraído das págs. 15/16 da 4.ª edição (1982) da obra «Profilaxia das Doenças, Saúde e Longevidade Pelos Meios Naturais». Edição de SANA – Centro de Higiene e Profilaxia (Felgueira – Mortágua - Portugal).

“O homem que hoje habita a Terra não é aquele homem que apareceu pela primeira vez no nosso planeta. A pureza e a perfeição do primeiro e o desvirtuamento e a conspurcação do homem de hoje, assinalam dois extremos de um oceano, de águas inquinadas e poluídas, de entulhos cheias, de dejectos saturadas, de lixo misturado com as vagas, em completa desordem e revolução. O mundo, é hoje um pandemónio horrendo num palco que precisa de ser destruído e reconstruído, que precisa de ser aniquilado e substituído.”

“O Mundo já passou por diversas destruições depois da sua criação. Várias gerações passaram por cima da Terra e a Humanidade sempre tem começado na perfeição e pureza e acabado no auge do ódio, da guerra, do vício e da doença.”

“Cada homem tem contas a prestar pelo caminho errado que escolheu. O ideal de cada um seria realizar-se o mais possível, desde o uso da razão à sua morte, reabilitar-se completamente. Só assim o homem poderia evoluir e chegar a ser o homem que o mundo deseja.”

“As nações gritam pela paz, clamam contra a guerra, celebram contratos, assinam acordos, e trocam mensagens, perdendo tempo em tentativas que não podem resultar, buscando remédio para uma doença que não se cura por esse processo. Enquanto houver guerra em cada coração não é possível haver paz no mundo. Enquanto o ódio ferver em cada peito, enquanto as vinganças se acenderem em cada espírito, a paz não é possível entre a Humanidade.”

“É inegável que o materialismo e o orgulho são as principais causas do desentendimento humano”.

 

O Monstro - Michio Kushi

Extraído das págs. 15/16 da edição portuguesa (1977) da obra «Saúde e Felicidade Pela Macrobiótica». Edições Cosmogénese (Rua de Diu, 15 – Caxias – Portugal).

“A ciência moderna é amplamente limitada por conceitos muito discutíveis de espaço e tempo. A nossa civilização limita-nos, mete-nos em gaiolas que se tornam maiores e cada vez mais fortes. São gaiolas feitas de espaço e de tempo e chegamos ao ponto em que a variedade de gaiolas é tal que todos se tornam praticamente em escravos, todos estão apanhados na ratoeira de uma ou de outra forma.”

“Muitos povos primitivos entendiam o Universo melhor do que nós, e viviam sem estas gaiolas, para além do espaço e do tempo. Algumas culturas não separavam o sonho da realidade; se «se vissem a casar com uma moça num sonho iriam imediatamente procurar a moça para lhe pedir a mão». Isto é uma visão monística; a nossa é dualística e separou-nos em fragmentos que procuramos unificar num todo compreensivo.”

“Os perigos e as ameaças da nossa civilização moderna não se limitam aos seres humanos, mas incluem os seus produtos, enquanto aqueles não deixarem de ser arrogantes. Muitos destes produtos, incluindo remédios, antibióticos, drogas (incluindo o LSD), vitaminas, bombas e leis tentam mais ou menos, destruir-nos ou encarcerar-nos. As indústrias farmacêutica, alimentar e açucareira estão a degenerar milhões de pessoas todos os anos e assim continuarão enquanto os seus produtos continuarem a ser cegamente consumidos. Estas ameaças, contudo, não devem ser rejeitadas nem contra elas devemos protestar; devem ser justamente apreciadas.  Para as entender, é necessário que o nosso julgamento esteja aberto. De facto, essas indústrias têm uma função específica – eliminar os fracos, que desconhecem Deus, a Justiça, a Ordem do Universo. Elas podem prosperar, por enquanto, para que todos possam ser experimentados”.

“Nas cortes medievais existiam anões, bufões e bobos que eram deformados desde crianças para poderem servir de entretém aos reis e senhores. E como a procura era grande, os mercadores raptavam crianças, ou compravam-nas aos camponeses pobres, metiam-nas em pesadas gaiolas de ferro, enfiando-lhes as cabeças em elmos, etc., para que assim crescessem anormalmente. Alguns teriam o tronco de criança e as pernas crescidas normalmente; outros, pequenas cabeças destorcidas e pernas arqueadas. Isto é tal e qual o que hoje está a acontecer. Os instrumentos são diferentes: em vez de gaiolas de ferro temos o açúcar, a educação e a lei. Todo o indivíduo é transformado em monstro por estes engenhos, todos têm medo, todos desconfiam e todos têm inimizades.”

 

O Que é o Cancro? - Dr. J. Ferraz

Extraído das págs. 7/8 de «O Papel do Sistema Nervoso na Patogenia do Cancro».Edição de SANA – Centro de Profilaxia e Higiene. Felgueira – 3450 Mortágua

“É uma enfermidade maligna das células que atinge todas as raças humanas, os animais e as plantas. É afecção mais própria do homem civilizado, desconhecida no homem primitivo que vive de harmonia com as Leis da Natureza e com o equilíbrio biológico.

Caracteriza-se pela reprodução desordenada e anárquica das células cujos excrementos podem entrar no sangue e serem transportados a tecidos vizinhos ou distantes e formar metástases, através da rede linfática.

As células doentes reproduzem-se e geram novas células também doentes. A reprodução de células doentes prolifera. Umas morrem e formam necroses e outras vão-se reproduzindo doentes formando neoplasias.

As excreções das células doentes fazem formar hiperplasias e tumores. Nelas, a circulação sanguínea é deficiente e a depuração ou eliminação das necroses e dos dejectos celulares é dificultada.

Segundo a Medicina Alopática, existem mais de duzentas naturezas de cancro de causas diversas.

A leucemia é a doença maligna não tumoral desenvolvida nas células sanguíneas, sendo a doença maligna do sistema hematopoiético.

O cancro tem diversas classificações, segundo a Ciência Anatomo-Patológica e segundo se desenvolve nos tecidos epiteliais, conjuntivos ou sangue se classificam de carcinomas, sarcomas e leucemias.

Os tecidos epiteliais encontram-se a revestir as mucosas (estômago, intestinos, pele, etc.).

Os. tecidos conjuntivos encontram-se em todo o organismo animal: ossos, cartilagens, nas paredes dos órgãos em geral, etc.

A leucemia é desenvolvida no sangue e afecta o sistema linfático.

Há ainda o mixoma que, segundo a Medicina Alopática, é histologicamente benigno mas clinicamente maligno. Não faz metástases mas recidiva e ao fim de algum tempo, se não for devidamente tratado, acaba por pôr termo à vida do doente.

O cancro pode demorar muitos anos a revelar-se ou pode manifestar-se rapidamente, consoante a vitalidade e a resistência das células de cada indivíduo. Mas, o factor principal que colabora neste tempo é o comportamento do sistema nervoso do indivíduo.

(...)  Muitas pessoas que nunca tiveram sintomas, foram submetidos a exames e os resultados foram positivos.

O cancro desenvolve-se rapidamente nuns casos e mais lentamente noutros. Geralmente, desenvolve-se nos organismos jovens mais rapidamente.

Antes de se manifestar a doença maligna, o doente sofre duma afecção benigna, geralmente crónica, que muitas vezes se desenvolve sem sintomatologia.

O cancro do estômago segue-se geralmente à úlcera; o cancro do intestino é, geralmente, precedido de colite ulcerosa, etc.

Muitos cancros formam-se em organismos que sofreram daquelas e outras enfermidades benignas, tratadas e curadas, em que os pacientes continuaram a transgredir as Leis biológicas e as Leis da Natureza...”

 

O Que É...? - Michio Kushi

Extraído das págs. 5/6 da obra «O Diagnóstico e a Cura das Principais Doenças, Segundo a Medicina Oriental». A obra corresponde à tradução de um seminário dado em Boston – USA., em Outubro de 1972. Editado em 1976 pelas Edições «Cosmogénese» (Rua de Diu, 15 – Caxias – Portugal).

“Existem cerca de 5 000 doenças. Não as temos de estudar todas, nem mesmo a 150. É muito mais simples.  Tudo o que tereis de fazer é aplicar o que compreendeis acerca das doenças principais.”

“Tentai responder a estas questões....:”

1.      O que é a saúde?;

2.      que é a doença?;

3.      que é a cura?;

4.      que é a vida?;

5.      que é a morte ?.

“A definição que os médicos dão de cura hoje em dia é a seguinte: se não ocorrem sintomas num período de 5 anos, o paciente está curado. E se ocorrerem no 6.º ano?

“No fundo, todas estas perguntas se resumem numa só! Tentai responder tão simplesmente quanto possível por vossas próprias palavras. Usai 3 linhas no máximo.”

“Um agente de seguros visitou Michio. Michio conseguiu as seguintes Informações: Acontecem 250000 acidentes de viação por ano. 50000 morrem com acidentes. 40 % destes acontecem em casa.  O corpo é rígido e o discernimento ensombrado.”

“Cancro. 1 em cada 4 contrai cancro. Agora, torna-se epidémico. 1 em cada 3 segundo os números mais recentes. Não existe cura descoberta. Não há entendimento do que é o cancro. 10 Milhões de casos de doença do coração. 10 Milhões de casos suspeitos. 97 % dos adultos apresentam sintomas de artrite ou reumatismo. Apesar da ciência médica parecer desenvolver-se, nada sabemos da saúde, da doença, da cura.”

“No tempo de Moisés, fala-se na Bíblia, da lepra. Era Incurável. Ainda hoje a sua cura é difícil. O mesmo sucede com a constipação. Muita gente se constipa duas vezes por ano. Isso significa 400 milhões de constipações nos USA. Não se entende a constipação nem como curá-la. Existem vários tipos de doenças infecciosas, degenerativas, psicológicas, espirituais e sociais, tal como a guerra.”

“Não sabemos o que é a constipação, o cancro, a doença mental. Não sabemos o que é a saúde, a doença, a vida, a morte. Presumimos ser uma civilização desenvolvida. Há aqui uma falácia. Durante 3.000 anos, tentamos várias respostas de acordo com a ciência. Até aqui, tudo em vão. As mesmas perguntas permanecem sem respostas. A ciência médica apenas elimina sintomas. O cancro surge no estômago. Tiram parte do estômago e pensam ter curado o cancro. Não está. O mesmo no caso da febre amarela e das doenças infecciosas. O mesmo no caso das vacinas. Fazemos uma doença parecida e injectámo-la no corpo. Mas isso não é uma cura. É apenas induzir um caso pouco grave de febre amarela. Na totalidade permanecemos ignorantes do que é a saúde. Estamos na idade da ignorância. Temos de mudar de rumo. 3/4.000 anos neste curso prova-nos que não encontramos solução. Devemos mudar totalmente de orientação e pensamento, o nosso entendimento do homem e da vida. Ir para a universidade para aprender psicologia e medicina é totalmente obsoleto.”

“Uma vez aprendidos os princípios da doença e de como curá-la, espalhai esse conhecimento e ajudai outras pessoas. O vosso entendimento é ainda conceptual a não ser que apliqueis praticamente o vosso conhecimento. Cuidai de 300 doentes. Então tereis alcançado a graduação no nível da doença.... Apenas tereis de cuidar de uma pessoa por dia durante 1 ano.”

 

O Que Vem a Ser a Saúde? - Dr. Manuel Lezaeta Acharán

Extraído das págs. 11/12 da obra «A Íris Revela Sua Saúde – Iridologia». Hemus Editora Limitada (01510 Rua da Glória 312 Liberdade  - Caixa Postal 9686 – São Paulo – SP Brasil).

“Os avanços ostentados, entre nós, pelo fanatismo médico, estimulados pelos crescentes interesses que prosperam à sombra da enfermidade, fazem necessário esclarecer as pessoas sobre o que vem a ser a saúde.”

“A ignorância do público nesta matéria constitui o campo fértil em que prospera o charlatanismo pseudo–científico e, à medida que este avança, retrocede a saúde pública. Jamais serão expoentes do progresso de um povo o desenvolvimento e a prosperidade de seus hospitais, asilos, manicómios, policlínicas e demais estabelecimentos em que se abriga a miséria da enfermidade e onde naufraga o vigor da raça.”

“O estado de saúde é comum e ordinário entre os irracionais que vivem em liberdade, porque seu instinto os guia a submeter seus actos a lei natural; mas no homem o instinto está quase totalmente substituído por sua razão ou senso comum, e como desgraçadamente são muito poucas as pessoas que fazem uso desta faculdade divina, temos o ser humano praticamente desarmado, que por isto vive em permanente enfermidade crónica.”

“Desde pequeno o homem vai à escola para aprender coisas diversas, mas não se lhe ensina a pensar por si mesmo, quando este ensinamento deveria ser a base de toda instrução, bastando só esta para preparar o indivíduo para lutar com êxito na vida.”

“Conhecimento sem lógica não é ciência; por isto o que não se pode explicar logicamente em medicina, longe de constituir uma verdade cientifica, é apenas uma falácia.”

“Para resolver o problema da própria saúde é mister, pois, pensar e discernir por si mesmo e não se abandonar nas mãos de estranhos, exceptuando os casos em que a lógica nos convença dos procedimentos que nos são aconselhados.”

“A verdadeira ciência não se esconde nos laboratórios, nem se capta através dos aparelhos, nem se aprende nos livros e muito menos nos cadáveres; ela vive e palpita na natureza, e se adquire pela observação dos fenómenos naturais e pela própria experiência.”

“Só a razão, livre de preconceitos, longe dos dogmas e em rebeldia contra as assim chamadas autoridades, é capaz de fazer progredir as ciências.”

 

O Universo Humano - Dr. Alexis Carrel

Extraído das págs. 246/247 da obra «O Homem Esse Desconhecido». N.º 246 da Colecção Estudos e Documentos. Publicações Europa-América (Apartado 8 – 2726 Mem Martins Codex – Portugal).

“A restauração do homem na harmonia das suas actividades fisiológicas e mentais mudará o universo. Na verdade, o universo muda de rosto de acordo com o estado do nosso corpo. Não devemos esquecer que ele é apenas a resposta do sistema nervoso, dos órgãos sensoriais e da técnica a uma realidade exterior que nos é desconhecida e que provavelmente não poderá ser descoberta. E que todos os nossos estados de consciência, todos os nossos sonhos, tanto dos matemáticos como dos apaixonados, são igualmente verdadeiros. As ondas electromagn6ticas que exprimem um pôr do Sol não são mais objectivas para o físico do que as brilhantes cores apreendidas por um pintor. O sentimento estético gerado por estas cores e a medida do comprimento das ondas que as compõem são dois aspectos de nós mesmos e têm o mesmo direito de existir. A alegria e a dor são tão importantes como os planetas e os sóis. Mas o mundo de Dante, de Emerson, de Bergson ou de Hale é mais vasto do que o do Sr. Babitt. As dimensões do universo crescerão necessariamente com a força das nossas actividades orgânicas e mentais.

Devemos libertar o homem do cosmo criado pelo génio dos físicos e dos astrónomos, desse cosmo no qual se encontra encarcerado desde o Renascimento. Apesar da sua beleza e grandeza, o mundo da matéria inerte é demasiado estreito para ele. Tal como o nosso meio económico e social não foi feito à nossa medida. Não podemos aderir ao dogma da sua realidade exclusiva. Sabemos que não estamos totalmente confinados a este cosmo, que nos estendemos por outras dimensões que ultrapassam o continuum físico. O homem é simultaneamente um objecto material, um ser vivo, um núcleo de actividades mentais. A sua presença na imensidade morta dos espaços interstelares é totalmente desprezível. Contudo, está longe de representar um perigo neste prodigioso reino da matéria. O seu espirito move‑se facilmente com a ajuda das abstracções matemáticas. Mas prefere contemplar a superfície da Terra, as montanhas, os rios, o oceano. É feito à medida das árvores, das plantas e dos animais. Sente‑se feliz na sua companhia. Está ainda mais intimamente ligado às obras de arte, aos monumentos, às maravilhas mecânicas da cidade nova, ao pequeno grupo de amigos, aqueles que ama. Estende‑se, para lá do espaço e do tempo, por outro mundo. E neste mundo, que é ele próprio, pode, se assim o desejar, percorrer os diversos ciclos infinitos. O ciclo da Beleza, contemplado pelos cientistas, os artistas e os poetas. O ciclo do Amor, inspirador do sacrifício, do heroísmo, da renúncia. O ciclo da Graça, suprema recompensa daqueles que procuraram apaixonadamente o principio de todas as coisas. É este o nosso universo.”

 

Quem Fez a Vida - Dr. Romolo Mantovani

Extraído da pág. 14 da 3ª. Edição Portuguesa (1974) da obra «A Arte de Se Curar a Si Próprio». Nova Editorial Natura (Rua Antero de Quental, 35, 1º. – Dt.º. Lisboa).

“Ninguém pode pôr em dúvida a existência do Mundo, nem a de um firmamento cheio de uma infinidade de planetas habitados, visto que a Ciência, com todas as suas possibilidades, ainda não conseguiu delimitá-lo.

Ora, não é possível admitir que toda esta Vida Infinita seja obra do acaso. Não seria científico. Se a Criação existe, é porque há um Criador e que essa Criação tem uma profunda razão de ser.

Somos obrigados a verificar que a noção de Deus é inata no Homem, mas este, em vez de deixar desabrochar essa ideia que está no mais profundo de si próprio, abafou-a, limitou-a à sua compreensão humana, limitando-se à interpretação que lhe dão os outros homens.

É esta a causa espiritual de onde partem todos os males da Humanidade...”.

 

Quem São os Nudistas? - Dr. J. Lyon de Castro

Parágrafo extraído da pág. 43 da 2ª. Edição da obra «Naturologia». Publicações Europa-América (Apartado 8 – 2726 Mem Martins Codex – Portugal).

“Antes de mais direi que os banhos de sol, os exercícios ao ar livre, etc., não necessitam, para serem eficientes, da nudez completa. A prática nudista nada tem a ver com a higiene naturológica ensinada antes e depois de Carton. Os grandes mestres do naturismo não só não eram nudistas como eram antinudistas. O calção cobrindo as partes sexuais no homem e na mulher, nesta incluindo o biquini, estão como símbolo do pudor, da dignidade do indivíduo, da família e do respeito social pelas convenções da sociedade.”

 

Quem Tem Saúde? - Louis Kuhne

Extraído da pág. 8 da obra «Cura pela Água – A Nova Ciência de Curar». Editado em 1977 pela Hemus – Livraria Editora Ltd.ª  (01510 Rua da Glória, 312 Liberdade – Caixa Postal 9686 – São Paulo – SP Brasil).

“A pergunta fundamental que desde já tenho que examinar e na qual repousa todo o método curativo é a seguinte:

"Que corpo goza de saúde e qual não?" As opiniões correntes são muito distintas. Quem ainda não fez a experiência? Há quem pretenda estar completamente são, mas sente algumas dores reumáticas; outro alega sofrer de neurose e que, quanto ao mais, é a saúde personificada, como se o corpo fosse composto de secções estanques, separadas, completamente independentes umas das outras e apenas em relação mútua. Estranho que esta opinião seja apoiada pelo método costumeiro de cura, dado que este último opera com frequência somente em órgãos separados e, às vezes, leva em consideração apenas os órgãos imediatos. Não obstante tudo isto, é evidente que o corpo inteiro constitui um conjunto uniforme cujas partes se acham constantemente em relação reciproca, de modo que o mal-estar de uma parte deve influir sobre as outras partes. Que é isto o que na realidade se passa, é um fato que podemos observar todos os dias. Se sentirem dores de dentes, não conseguirão trabalhar e não terão vontade de comer nem de beber. Uma farpa no dedo pequeno produz um efeito semelhante; um peso na região estomacal nos tira a vontade de entregar-nos ao trabalho físico ou intelectual. No começo é somente a influência imediata dos nervos; mas já vemos que uma perturbação acarreta outra. Se a perturbação perdura muito, as consequências são duradouras, sejam elas sensíveis ou não. Por esta razão, um corpo só pode estar gozando de perfeita saúde enquanto todas as suas partes se encontrem em estado normal, executando sem dor, sem opressão e sem esforço o trabalho a que estão destinadas. Contudo, estas partes deverão ter, também, a forma que, sendo prática, melhor corresponda ao nosso conceito do belo. Se a forma exterior não é normal, será prova da existência de influências que a alteraram. Mas são necessárias múltiplas observações para determinar as formas normais em todos os casos, até mesmo nos pormenores; deve-se procurar sobretudo pessoas verdadeiramente sadias, nas quais se possam estudar aquelas formas de normalidade.

É precisamente isto o que tem sido quase impossível....”

 

Tabaco e Álcool - UMNHA (Universidad Medico Naturalista Hispano–Americana)

«O álcool e o tabaco são considerados como grandes narcóticos sociais, enquanto o público, muito simplesmente, apenas considera perigoso o seu abuso. O naturista é muito mais severo porquanto se tratam de venenos. Já o doutor Grasset havia indicado na sua conferência sobre o “Alcoolismo insidioso e inconsciente”, a pendente escorregadia que conduz ao alcoolismo sem embriaguez. Paul Duhen aprofundou a questão referida, pondo em manifesto os transtornos latentes que se evidenciam, por meio de teste. Mas há outros tóxicos: pode assinalar-se o horrível abuso de certos medicamentos anti-nevrálgicos, os quais designaríamos com o termo genérico de “aspirinomania”.

Também se pode relacionar como tóxico o ruído – um verdadeiro veneno social para o sistema nervoso, e os tóxicos para o espírito; e bem assim a literatura e os espectáculos de baixo nível ou mesmo degradantes, a paixão do dinheiro, do jogo e todos os excessos de prazeres insanos.»

 

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