S. Alimentares

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SISTEMAS ALIMENTARES

A ALIMENTAÇÃO ARCO – IRIS, OU DIETA DELTA DE NURIA ROIG

Como parte da mudança de paradigma, a alimentação do Novo Milénio basear-se-á em princípios muito diferentes dos que aprendemos nas escolas.

Em Medicina Integral Quântica fala-se agora da "Frequência Vibratória" dos alimentos, mais que do seu teor de proteínas, gorduras e carbohidratos. É uma nova concepção da alimentação que toma em conta a nossa "outra metade", quer dizer, a parte energética do corpo humano.

Parte-se da ideia de manter um são equilíbrio energético para garantir a saúde do corpo físico. TUDO começa no "corpo de energia" para logo, se reflectir na realidade física, nos órgãos, no funcionamento orgânico do nosso corpo.

Com base nesta nova concepção, os alimentos são classificados em sete 7 grupos, segundo o seu teor energético ou, mais precisamente, a sua "frequência vibratória".

Cada grupo de alimentos nutre um conjunto de órgãos ou funções do corpo físico, e é por isso que, para manter o corpo completamente nutrido, é necessário ingerir uma quantidade de cada um dos sete tipos de alimentos, durante o dia. (Ver a Tabela).

Respeitando os biorritmos do organismo, a dieta diária programa-se da seguinte maneira:

Pequeno Almoço: grupos azul e arroxeado "energia de arranque".

Almoço: grupos alaranjado, amarelo, verde e vermelho "energia de manutenção".

Jantar: grupo branco "energia de relaxação".

Nota: É possível misturar uma pequena quantidade dos outros grupos dentro de qualquer refeição. Por exemplo, no jantar: uma fatia de broa (grupo branco) com um pouco de queijo (grupo vermelho).

Esta Tabela ilustra a Classificação dos Alimentos de Acordo com a sua "Frequência Vibratória":

 

Cor

Alimento que a Contém

Órgãos que Nutre

Vermelho

Proteínas animais: frango, peixe, ovos, leite, queijo, germinados, açúcar escuro, etc.

Coração, artérias, veias, medula óssea vermelha, vagina (e colo do útero), pénis, boca, plasma sanguíneo, sistema circulatório e muscular.

Primeiro Gerador.

Verde

Todos os vegetais e verduras verdes: acelgas, espinafres, agriões, alface, etc.

Ouvido, bexiga, rins, supra–renais, próstata, pele, sistema nervoso central (gris), cerebelo (gris), cérebro (gris), testículos, uréteres, uretra.

Segundo Gerador.

Amarelo

Leguminosas: feijão preto, vermelho e branco, lentilhas, grãos, etc.

Tubo digestivo, fígado, cólon, duodeno, intestino delgado, ovários, útero, vesícula biliar, tecido colagénico.

Terceiro Gerador.

Branco

Cereais: trigo, pão, massas, arroz, aveia, centeio, cevada, etc.

Pulmões, brônquios, traqueia, timo, apêndice, pâncreas, ossos, pele, faringe, membranas serosas, paratiróides, sistemas linfático e nervoso (branco), sistema ósseo.

Quarto Gerador.

Azul

Todas as frutas secas ou desidratadas

Cárdias, ligamentos, hipotálamo, piloro, sistema linfático, sistema óptico, tendões, tecido conjuntivo laxo.

Quinto Gerador.

Alaranjado

Os vegetais e legumes não verdes: batatas, abóboras, beterrabas, cenouras, etc.

Endométrio, hipófise, adenohipófise, mucosas, panículo adiposo, padrões genéticos de função (ARN).

Sexto Gerador.

Arroxeado

Oleaginosas: pistácio, amêndoas, nozes, Iogurte (lacto bacilo vulgaris), mel de abelhas, coco.

Glândula pineal, nucléolo celular, núcleos do hipotálamo, padrões genéticos de base (ADN), pele, neurohipófise.

Sétimo Gerador.

 

Nesta tabela observamos que cada grupo alimentar está relacionado com um dos Geradores ou Chakras, que são os centros energéticos do corpo. Cada um deles regula certas emociones do indivíduo, pelo que uma alimentação equilibrada garante o equilíbrio emocional da pessoa. Além disso, cada Gerador ou Chakra controla as funções dos órgãos descritos em cada grupo, pelo que a condição energética destes centros é fundamental para preservar a saúde do indivíduo.

Atendendo aos conceitos expostos, comeremos "sem danificar o delicado equilíbrio da vida", garantindo com isso uma vida mais plena e cheia de saúde. O processo de envelhecimento será mais lento, as emoções estarão mais equilibradas e a vitalidade regressará, finalmente, aos nossos organismos.

Nota Bibliográfica: Esta matéria (Alimentação arco-íris) corresponde a um trabalho da Medicina Integral Quântica, escrito pela Dr.ª Nuria Roig Bachs (Graduada em Química pela Universidad Simón Bolívar, e Mestrada pela Indiana University, Bloomington, nos USA), Directora do Centro de Medicina Quântica e Cristaloterapia KRYSALUX, em Caracas, Venezuela.

O Artigo Completo, escrito no idioma original poderá ser encontrado em:

http://www.alidaottengo.net/alidaottengo_esoterismo/032aaa_aod_es_nuria_roig_alimentacion_arco_iris/032aaa_aod_es_index_.htm

 

O CRUDIVORISMO

No crudivorismo, os alimentos são comidos no estado natural, crus, sem o recurso a conservantes, temperos, fermentações ou preparos culinários.

Apesar de se supor pouco praticada na actualidade, esta modalidade alimentar já teve muitos adeptos, antes de cair em desuso por algum tempo, e agora está a reaparecer.

É inquestionável que os seus seguidores se fundamentam em princípios onde é difícil não encontrar lógica:

·   O homem é o único animal que cozinha os alimentos, destruindo com isto as suas propriedades nutritivas. A quase totalidade das enzimas, que são extraordinárias para o aparelho digestivo, perdem-se, mesmo na simples cozedura, e a água fisiológica dos vegetais, quando não se evapora, dilui-se demais ou é indesejavelmente transformada, deixando o alimento destituído dos seus princípios vitalizantes. Os minerais passam do estado orgânico, assimilável, a um estado inorgânico de difícil aproveitamento;

·   Sempre que ingerimos alimentos cozinhados, produz-se um fenómeno que se designa cientificamente por leucocitose digestiva. Ao detectar a presença de substâncias alheias à fisiologia humana, o sistema imunológico julga-se invadido e liberta os leucócitos para as combater, agindo como se estivéssemos no meio de uma epidemia - uma vez que a prática errada ocorre em todas as refeições. É para tentar atenuar este inconveniente que os dietistas aconselham o consumo de saladas em todas as refeições, pretendendo enganar desta forma as nossas defesas naturais.

·   Estamos preparados para digerir e assimilar alimentos crus (naturais);

·   Do ponto de vista moral, é difícil justificar o acto de matar, quando se sabe que tal não é necessário e serve apenas para gratificar o paladar, por breves instantes ... e em prejuízo da nossa saúde!

 

O CONCEITO DE DIETA EQUILIBRADA

Não há tema mais controverso no campo da dietética do que o fixar referências que se aceitem universalmente sobre qual deve ser a dieta ideal para o ser humano. Por um lado, cada grupo étnico tem um comportamento ao nível nutricional tão diferente como o seu tipo de cabelo ou de pele. Por outro lado, os alimentos são diferentes em cada parte do mundo.

O único aspecto em que todo o mundo está de acordo é o de que uma dieta equilibrada será aquela que contenha todos os elementos necessários para se conseguir um estado nutricional óptimo.

Distribuição Ideal dos Nutrientes numa Dieta Equilibrada

Um estado de "graça nutricional" será aquele onde a alimentação satisfaça os seguintes objectivos:

·   Contenha uma quantidade de nutrientes energéticos (calorias) que seja suficiente para levar a cabo os processos metabólicos e de trabalho físico necessários. Nem mais nem menos.

·   Forneça suficientes nutrientes com funções plásticas e reguladoras (proteínas, minerais e vitaminas). Que não faltem, mas também não se excedam.

·   Que as quantidades de cada um dos nutrientes estejam equilibradas entre si.

Proporções estabelecidas pelo Grupo de Especialistas da Fao Oms (Helsínquia 1988):

·   As proteínas devem conter uns 15 % do fornecimento calórico total, não sendo nunca inferior a 0,75 gr/dia a quantidade total de proteínas ingeridas, de alto valor biológico.

·   Os glúcidos fornecer-nos-ão pelo menos uns 55-60 % do valor calórico total.

·   Os lípidos não ultrapassarão os 30 % das calorias totais ingeridas.

Comentário

Isto é, em princípio, muito simples, mas ainda hoje constitui o "campo de batalha" de três ou quatro quartas partes da humanidade.

Quando se consegue o primeiro passo com uma dieta mista (leguminosas, ou lácteos e ovos com vegetais frescos), é bastante fácil que o segundo se atinja também, quanto às proteínas (ainda que normalmente melhor se supere). Quando se segue uma dieta vegetariana estrita, sem possuir os necessários conhecimentos, é possível ter problemas para alcançar o mínimo de proteínas necessárias, mas não se terão problemas com a maioria dos minerais e vitaminas desde que se consumam vegetais variados. Também às vezes não é fácil manter os desejados níveis de vitamina B12, ferro e cálcio.

Para assegurarmos que não sofremos carências na nossa dieta, existem tabelas com as necessidades mínimas dos nutrientes essenciais (como as que incluímos noutros artigos que aqui disponibilizamos), mas é difícil mantermo-nos atentos e conscientes acerca dos nutrientes incluídos em cada um dos alimentos que consumimos todos os dias. Para isso teríamos que pesar e anotar cuidadosamente a composição de cada refeição ao longo do dia. Depois, com o auxílio das tabelas de composição dos alimentos, efectuaríamos os cálculos para avaliação dos elementos ingeridos, e compararíamos esses resultados com os que constassem na parte da tabela respeitante às necessidades mínimas. Saberíamos assim se estávamos cobrindo as necessidades reais de proteínas, aminoácidos, ácidos gordos essenciais, vitaminas, minerais, fibra, etc.. Mesmo que este método funcionasse na perfeição, tivéssemos pesado bem cada alimento, sem nos enganarmos em nenhum cálculo, e as tabelas estivessem concordantes, teríamos que procurar as novas tabelas actualizadas que se vão publicando, porque todos os dias se alteram os critérios.

Posto que na realidade este método não se torna muito prático, parece mais sensato dar algumas recomendações gerais que assegurem o cumprimento da maior parte das premissas que definem uma boa alimentação. Neste sentido, a Comissão de Nutrição do Senado dos USA difunde periodicamente orientações dietéticas gerais aplicáveis a praticamente todas as pessoas sãs.

Conclusões RDA de Março de 1996

Segundo as conclusões RDA de Março de 1996, devemos:

·   Comer variadamente de todos os grupos de alimentos, aumentando o consumo de carbohidratos até uns 55 a 60 % do fornecimento energético total, sem que a ingestão de açúcares simples ultrapasse os 10% do total. Recomenda-se aumentar o consumo de frutas, vegetais e grãos completos de cereais, com redução do consumo de açúcar refinado e alimentos com riqueza dele.

·   Reduzir o consumo de gorduras até uns 30 % do fornecimento energético total, sendo a divisão da gordura saturada, mono–insaturada e poli–insaturada um pouco diferente do que se vinha recomendado até agora. Com base na prevenção de enfermidades cardiovasculares, passou a recomendar-se que as gorduras mono–insaturadas constituam uns 15 % do total das calorias ingeridas, à custa da redução em uns 5 % das poli–insaturadas. As gorduras saturadas devem constituir menos de uns 10 % do total.. além disso, recomenda-se reduzir o consumo de colesterol até 300 mg/dia.

·   Limitar a taxa de proteínas a uns 15 % do fornecimento energético diário ou 0,8 gr por kg de peso ao dia, sempre e quando as calorias ingeridas sejam suficientes para cobrir as necessidades diárias de energia. Não sendo assim, as proteínas utilizar-se-iam como combustível celular em vez de cumprirem funções plásticas (construção e regeneração de tecidos) e produzir-se-ia um equilíbrio de nitrogénio negativo.

·   A quantidade de fibra vegetal presente na dieta não deve ser nunca inferior aos 22 gr/dia. Acrescentou-se uma nova recomendação no sentido de que os alimentos fibrosos consumidos não devam ser constituídos unicamente por fibras insolúveis (com celulose), mas que uns 50 % do total corresponderão a fibras solúveis (com peptinas).

·   A dieta deve fornecer as calorias necessárias para cobrir as necessidades metabólicas de energia. Em geral, recomendam-se umas 40 kcal por quilo de peso diariamente. Nas últimas recomendações passou a considerar-se que o consumo mínimo de proteínas, de 0,8 gr/dia, não se deve ter em conta ao calcular as calorias fornecidas pela dieta, uma vez que estas, na realidade, são utilizadas exclusivamente em funções plásticas e não como combustível celular.

·   Aconselha-se a não ultrapassar o consumo de sal em 3 gr/dia para evitar um fornecimento excessivo de sódio, que poderia dar lugar a sobrecarga renal e hipertensão. Evitar também os alimentos com alto teor de sal. Estes constituem a maioria dos alimentos processados, conservas e refeições pré–preparadas.

·   Finalmente recomendam-nos que se consumimos bebidas alcoólicas, devemos fazê-lo com moderação. Parece óbvio, e sem deixar dúvidas que uma grande parte da povoação juvenil dos países industrializados consume álcool em excesso e em quantidades cada vez maiores.

(Talvez faltasse dizer que os alimentos devem estar livres dos contaminantes tóxicos, resultantes do processo de produção e distribuição da indústria alimentar dos nossos dias).

Estudos levados a cabo no Sul da Europa, sobre a Qualidade da Dieta

Nos estudos levados a cabo no sul da Europa, sobre a qualidade da dieta, chegou-se à conclusão de que, se estas recomendações nos são aplicáveis (e é lógico que o são), a nossa dieta deixa muito a desejar. Comparando os nossos hábitos alimentares com as recomendações RDA, chega-se às seguintes conclusões:

·   calorias que ingerimos ultrapassam uns 17% as recomendadas.

·   Ingerimos uma quantidade excessiva de alimentos de origem animal.

·   O excesso de proteínas da nossa dieta ultrapassa uns 71% !!! as recomendações RDA, consumindo em média 90 gr por dia.

·   A quantidade de carbohidratos é insuficiente: uns 12% abaixo da recomendação.

·   O consumo de fibra também é insuficiente: uns 14% abaixo.

·   O excesso de gorduras consumidas é de 82% !!! do recomendado.

·   Também se detectaram carências e subcarências de vitaminas A e B2 (em crianças galegas) e de vitamina C em povoações marginadas, entre crianças e idosos.

·   O déficit de Zinco está-se começando a detectar em cada vez maior parte da povoação e o consumo de álcool parece ir aumentando.

Regras Gerais a considerar

Para as Refeições

·   Regularidade no horário e no número.

·   Evitar as bebidas durante as refeições.

·   Comer Lentamente, com tempo, e mastigando correctamente.

·   É vantajoso fazer uma refeição de fruta (de preferência a meio da manhã e ao meio da tarde).

·   Condimentar os alimentos com pouco sal.

·   Comer produtos integrais.

Fora das Refeições

·   Beber água (de nascente, ou mineral), até dois litros por dia.

·   Se houver sensação de fome, aliviar-se-á com um copo de água mineral ou uma infusão.

·   Não comer entre as refeições.

Outros Preceitos a Observar

·   Pode realizar-se semanalmente ou a cada 10 dias, um dia de jejum – apenas ingerindo líquidos – ou um semi–jejum, comendo apenas alguma fruta.

·   Evitar sempre a prisão de ventre.

 

EXEMPLOS DE ALIMENTOS PERMITIDOS NA MAIORIA DOS REGIMES NATURAIS

Bebidas:

·   Café de Cevada Torrada;

·   Tisanas e Infusões de Casca de Limão; Cidreira; Dente de Leão; Raiz de Lótus, e de outras plantas medicinais, ou até de frutas.

·   Cereais Integrais: Arroz (em grão e em farinha); Milho (em grão e em farinha); Aveia (em farinha e em flocos)´; Trigo (em grão, farinha, e glúten - um extracto proteico).

Diversos:

·   Algas Marinhas;

·   Castanhas;

·   Levedura de Cerveja;

·   Sal Marinho Integral.

Frutas:

·   Frutas em Geral, tanto frescas como secas (passas).

Hortaliças:

·   Verduras e hortaliças em geral - todo o género de legumes comestíveis.

Leguminosas:

·   Feijões em geral (sem esquecer o Azuki);

·   Ervilhas;

·   Lentilhas;

·   Favas;

·   Soja em grão, rebentos de soja e derivados da soja: Tofú (queijo), Leite de Soja, Miso (pasta), Tamari e Shoyu (molhos).

·   Óleos:

·   Girassol;

·   Milho;

·   Oliva (azeite).

Produtos Lácteos:

·   Leite e Yogurte;

·   Queijos

Sementes:

·   Gergelim e seus derivados: Tahine (pasta) e Gersal (com sal marinho integral);

·   Pevides comestíveis (Ex. de Abóbora).

 

DIETA MEDITERRÂNEA

Características e Composição da Dieta Mediterrânea

Estudos levados a cabo durante os últimos 30 anos, revelaram que nos países da costa mediterrânea – Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia – se manifestava uma menor percentagem de enfarte do miocárdio e uma menor taxa de mortalidade por cancro. Os investigadores, surpreendidos, procuraram as possíveis causas, e descobriram que a dieta (a alimentação tradicional prevalecente em zonas afastadas das grandes cidades e longe da influência nefasta da publicidade) tinha um papel fundamental. A partir de então, começou-se a falar da dieta mediterrânea, como um factor a ter em conta na prevenção destas enfermidades.

Após esta descoberta, os cientistas foram perfilando os elementos que definem

A dieta mediterrânea:

·   Massa;

·   Arroz;

·   Verduras e legumes;

·   Fruta (muita);

·   Azeite de Oliva,

·   Carne (o mínimo);

·   Peixe (muito);

·   Pão Escuro,

(sendo tudo temperado com algumas especiarias inofensivas como:)

·   Alho;

·   Orégão,

(e acompanhado com pequenas quantidades de bom vinho).

No princípio não se conhecia a verdadeira razão por que funcionava tão bem esta especial combinação de alimentos. Mas, pouco a pouco, as novas descobertas de bioquímica e nutrição humana desvendaram os segredos de uma sabedoria milenar.

Frutas, Legumes, Verduras, Massas e Cereais Integrais

Cabe destacar o alto consumo de massas e cereais integrais da dieta mediterrânea. Estes carbohidratos têm um índice glicémico muito baixo. O índice glicémico representa a relação entre a subida de glicose no sangue produzida por um hidrato de carbono qualquer, em comparação com a que produziria um aporte das mesmas calorias na forma de glucose pura ou pão branco refinado.

É preferível que a glicose se vá libertando paulatinamente na corrente sanguínea para conseguir uma adequada captação nas células e evitar assim a formação de gorduras, a acidose e outros transtornos.

Os alimentos mais recomendáveis, por terem um índice glicémico menor, são os legumes, hortaliças, massa italiana e frutas, que são justamente os mais abundantes na dieta mediterrânea. A fibra também tem um papel fundamental na regulação do índice glicémico ao reter parte dos nutrientes e retardar a sua absorção.

 

 

NOMEAÇÃO DE ALGUNS TIPOS DE REGIMES NATURAIS

A escolha de um regime pode ter sido feita pelo terapeuta, mas também pode resultar de uma aproximação filosófica a determinada escola. Neste caso, espelha a personalidade do indivíduo.

§   Crudívoro: Vegetais crus, em exclusivo.

§   Frugívoro: Frutas frescas, em exclusivo.

§   Higienista: Rigorosa selecção de alimentos alcalinizantes e fermentativos, e absoluta exclusão de alimentos que exerçam acção putrefactiva intestinal.

§   Lacto-Vegetariano: Semelhante ao ovo-lacto-vegetariano, apenas com exclusão dos ovos.

§   Macrobiótico: Identificado com a escola taoísta (cosmogonia explicada pelo equilíbrio de opostos Yin-Yang). Privilegia os cereais integrais.

§   Naturista: Utiliza de uma forma equilibrada e racional todos os alimentos de todos os regimes naturais.

§   Ovo-Lacto-Vegetariano: Ovos, leite e seus derivados, hortaliças, leguminosas, frutas e alguns cereais.

§   Vegan: Constitui um aperfeiçoamento do vegetarianismo, onde se exclui em absoluto os produtos animais.

§   Vegetariano: Vegetais, em geral, crus e cozidos (segundo regras de compatibilidade e de equilíbrio acido - básico), ausência de alimentos resultantes de cadáveres de animais e consumo moderado de lácteos, preferencialmente fermentados, na forma requeijão, iogurte, soro, etc..

§   Ayurveda: É do tipo vegetariana e inclui alimentos preparados de forma especial, variando os regimes segundo a tipologia onde a medicina ayurvédica (indiana) inclui cada grupo humano, segundo determinadas características individuais.

 

A FILOSOFIA DO VEGANISMO (Adaptado de: Página Vegan - Rio de Janeiro)

Veganismo é uma filosofia e uma prática de vida em compaixão. Este tipo de caminho tem sido seguido por algumas pessoas em todos os tempos da história da humanidade.

Só recentemente a palavra vegan (VEEGN) foi utilizada, para distinguir os vegan dos vegetarianos, e o movimento vegan acabou por se tornar uma sociedade.

A primeira sociedade vegan foi organizada e fundada em 1944, na Inglaterra, e em 1960, H. Jay Dinshah fundou a sociedade vegan Americana.  De lá para cá mais de 50 sociedades foram criadas em todo o mundo.

Um vegetariano é alguém que vive basicamente de produtos alimentares do mundo vegetal, com ou sem uso de ovos e de leite, e derivados. O termo vegetariano refere-se unicamente a um tipo de dieta, e não a algum tipo, produto ou alimento animal.

As razões para se tornar vegetariano, são basicamente 4:

§   Questões éticas;

§   Motivos de saúde;

§   Razões económicas;

§   Motivação religiosa, ou

§   Quaisquer combinações destas.

Na América, as principais razões são a saúde, enquanto em Inglaterra são as questões de Ética.

A questão principal do Veganismo é, sem dúvida, a ética. Enquanto um vegetariano, como já sabemos, não come carne mas pode comer ovos, leite e derivados, um Vegan não come nenhum derivado animal.

A sociedade vegan Britânica dá uma excelente definição sobre Veganismo:

"Veganismo é um modelo de vida que exclui todas as formas de crueldade e exploração contra o reino animal. Inclui o respeito por todas formas de vida. Isto aplica-se à prática de viver somente de produtos derivados do mundo vegetal."

A exclusão de todas as carnes, peixes, ovos, mel, leite ou derivados, encoraja o uso de formas alternativas de vida, apenas com produtos vegetais.

O Veganismo lembra ao homem a sua responsabilidade pelos recursos naturais e faz com que ele busque caminhos para manter o solo e o reino vegetal saudáveis, assim como todos os materiais da terra.

Através desta definição percebemos que o Veganismo é muito mais do que uma simples questão de dieta. Vegan é contra a matança, a tortura e a exploração de animais.

O Vegan interessa-se por manter o mais elevado padrão físico, emocional, mental e espiritual.

Devemos saber tomar a importante decisão de seleccionar entre o melhor, todo o tipo de produtos que usamos... e bem assim cada uma das nossas atitudes para com todas as formas de vida.

Como decidimos ou agimos, influenciamos circunstancialmente toda a existência e tipos de vida à nossa volta, com os quais compartilhamos este planeta.

Podemos escolher viver em harmonia ou em discórdia, com compaixão ou com crueldade (mesmo sem intenção).

Os Vegans também não usam produtos derivados de animais como: lã, couro, peles, artigos decorativos, artesanatos, sabões, cosméticos (que contenham produtos de origem animal ou tenham sido ensaiados em animais), escovas feita com pelos animais, travesseiros de penas, etc..

Um Vegan não pesca, não caça, não aprova o aprisionamento de animais em circos (onde são escravizados e torturados), parques, rodeios e touradas.

Um Vegan não se submete à vacinação nem aos soros feitos de animais, ou drogas que foram testadas cruelmente naqueles infelizes. Há fortes razões de saúde e Ética contra estas práticas médicas.

Talvez estas coisas sejam difíceis de seguir pelo cidadãozeco comum, mas serve esta extensa lista para demonstrar que a maioria dos produtos que normalmente usamos ao longo das nossas vidas, é preparada com substâncias derivadas de animais. O facto é que o mercado destes produtos só pensa em aumentar os seus lucros, independentemente da exploração das pobres criaturas que vivem à sua volta.

Mas existem muitas alternativas “humanizadas” para qualquer tipo de produtos de origem animal, como vimos no caso da dieta alimentar. Basta estarmos atentos e procurarmos.

Na América do Norte e na Europa, tem crescido o comércio de produtos não derivados de animais. Isto tem ocorrido com o aumento da consciência de respeito pelo meio ambiente, e pela compaixão com todas as formas de vida. Tem a vantagem de trazer crescimento social e económico, em prejuízo dos grupos mesquinhos que usam o “vale tudo” para multiplicar os seus lucros.

A preocupação do Veganismo é dar maior significado e dignidade à vida, fazendo diminuir o sofrimento dos animais, Só assim o sofrimento da raça humana terá também alívio (com o aumento da saúde e da qualidade de vida).

Será isto uma nova forma de vida? Basicamente não! Mas é uma forma de expressão do amor e da compaixão, além de ser o caminho que traz harmonia ao meio ambiente.

 

VEGETARIANISMO X CIÊNCIA

O vegetarianismo e a ciência andam separados há muito tempo. Mas o rompimento da barreira que existem entre eles poderia trazer muitos benefícios à humanidade.

Falamos de Ciência querendo referir-nos àquela nobre arte de descobrir e avaliar a verdade, onde quer que ela se encontre e onde quer que ela nos leve. Não nos interessa a “Ciência–Instituição” – que procura preservar-se a qualquer custo –, mesmo que isso cheire a fanatismo dogmático e implique ignorar os seus próprios princípios básicos, dos quais faz parte o compromisso com a verdade.

É um fato que a maioria das pessoas na comunidade científica revelam expressões de desinteresse e repúdio quando a palavra "vegetarianismo" aparece na sua frente. É também verdade que os vegetarianos não se sentem muito à vontade quando a "ciência" quer investigar os seus hábitos.

Assistindo a este quadro, dirá a Ciência que não há interesse em investigar o absurdo, e que, além disso, o vegetarianismo não simpatiza com a sua presença porque se fundamenta em princípios filosóficos e não científicos.

O vegetarianismo dirá, por seu lado, que já possui todo o conhecimento de que necessita, e que a ciência não lhe é pertinente, pois nunca se interessará pela compreensão dos seus princípios.

Parece que há muito a ser investigado e compreendido em ambos os lados.

Identificando as Barreiras

A Ciência, na sua mais vulgar forma de actuação, concentra-se na descoberta de “poções mágicas” para curar doenças, em detrimento da investigação de como a natureza, por si própria, oferece meios para prevenir e curar as enfermidades. Ocupa-se mais no desafio de tentar controlar a natureza , do que na disposição de a compreender. Importa-lhe descobrir um novo gene, supostamente responsável por uma nova doença, ou uma qualquer aberrante substância química, supostamente capaz de atacar e destruir o tecido doente.

O resultado é o acúmulo de uma grande quantidade de informações, que não têm o valor que lhes era pretendido, porque nunca foram colocadas numa perspectiva suficientemente ampla e abrangente. É nesta última etapa que a ciência falha, defendendo-se da “filosofia” como os fanáticos religiosos fazem em relação a uma suposta entidade, por eles inventada, a que chamam “diabo”.

A falta de compreensão do quadro geral é compensada com a disponibilização de "curas instantâneas" que advêm do pressuposto de que a humanidade possui a suprema habilidade de conquistar e controlar a natureza.

O vegetarianismo, por outro lado, possui esta visão mais ampla, a que nos referimos. Porém, baseia-se, é verdade, em princípios filosóficos. Por este motivo, é muitas vezes tido como empírico pela ciência materialista (que se acredita racional).

O principal problema, para ambos os lados, está nas suas atitudes, que  são excessivamente dogmáticas. Ambos acreditam estar, em exclusividade, no caminho correcto, ignorando completamente o ponto de vista do outro. É esta a barreira que acaba por nos privar de valiosos conhecimentos.

O Próximo Passo

Se a ciência quiser investigar com imparcialidade e sem preconceitos as concepções do vegetarianismo, todos se beneficiarão. É verdade que alguns cientistas já efectuaram estudos conducentes a uma enorme quantidade de evidências que dão suporte ao vegetarianismo, no que respeita aos benefícios para a saúde. É apenas necessário sintetizar estas evidências e reconhecer o novo horizonte que se pode abrir para o mundo da saúde. Os motivos filosóficos que levaram alguns vegetarianos a adoptar tais hábitos devem ser tidos como irrelevantes, logo que as evidências científicas sejam aceites.

Para que possa existir uma boa relação entre a Ciência e o Vegetarianismo, devem ser respondidas as seguintes questões:

·   Estará a Ciência preparada para se retratar, no sentido de declarar publicamente que quase tudo o que tem postulado está errado, no que toca à alimentação e estilo de vida apropriados à natureza humana?

·   Haverá suficiente humildade para que se recorra à fonte do saber – os povos tradicionais que ainda restam –, e com eles se reaprenda tudo aquilo que fomos perdendo ao longo de muitos séculos de estúpida civilização?

(Talvez alguém não saiba que os povos tradicionais eram quase todos essencialmente vegetarianos, antes de subjugados ao homem branco. Só depois deste lhes destruir as culturas e tudo o resto, é que se tornaram exclusivamente caçadores. Um dos exemplos é o índio americano, que até venerava o milho – seu alimento principal –, e que foi retratado pelo homem civilizado como um “selvagem sanguinário e carnívoro”. É que nem tudo é aquilo que parece!).

Uma vez chegada a oportunidade de se reconhecerem os fatos científicos que sustentam a dieta vegetal, tornam-se claros os benefícios que derivam destes hábitos alimentares. Mas há ainda muitos detalhes a esclarecer.

A ciência deve manter a mente aberta, para conseguir entender o vegetarianismo. Isto implica na disposição para estudar os processos pelos quais a nutrição afecta o metabolismo, a resistência às agressões externas, e a saúde mental e espiritual. Estas são questões complexas a que o vegetarianismo parece ter dado boas respostas.

Não é aceitável que se fique preso a conhecimentos antigos, somente porque estes satisfazem melhor as nossas próprias preferências. Parece mais sensato identificar, divulgar e levar à prática todos os conhecimentos que tragam mais benefícios para a saúde de todos.

 

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