O desenvolvimento das regiões converteu-se numa das magnas questões da
actualidade, visto que, por força das circunstâncias várias e em especial,
devido à intensidade crescente dos contactos originados por um progresso inelutável,
muitos povos estão cada vez mais conscientes da miséria e da necessidade de
minorá-la.
O subdesenvolvimento tornou-se, pois, um agudo problema político de
solução difícil, encanto, se por um lado, parecem cada vez menos disposto a
suportar inferiores condições de vida, por outro nem sempre compreendem e
aceitam medidas tendentes a melhorá-las.
Antes de planear é necessário conhecer os homens concretos, a sua
história, o meio físico e social em que se movem, pois que eles não vivem
fora do tempo, do espaço e da sociedade. O passado pode auxiliar a compreender
o presente; o meio físico é capaz de enquadrar a sociedade e explicar certas
tendências, necessidades e aspirações que nela se manifestem, enfim, o modo
de vida actual que nela se desenrola e que não é inalterável, pois que a
colonização um contacto entre maneiras de viver transforma os costumes e
difunde técnicas que devem ser utilizadas na luta por uma vida que pode ser
melhor. O baixo cunene espalha-se por uma área de 55,854 Km2, entre
os rios Cunene e Cubango no sudoeste do distrito da Huíla (em Angola). Esta
zona sofre angustiosamente a falta de água e é considerada uma região seca.
As características demográficas desta população, em tudo semelhantes às
que se verificam em outros povos africanos, são bastante influenciadas pelas
migrações.