Vida e Obra de Bernardo Guimarães
  poeta e romancista brasileiro [1825-1884 - biografia]

 
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O indianismo de BG
Armelim Guimarães

Não só o sertanismo, mas o naturalismo (ou realismo) deve ao boêmio das Alterosas a sua introdução nas nossas letras, embora em doses homeopáticas. E naturalismo sem episódios de lubricidade. Pouco realismo, mas com “papel saliente na evolução do romance nacional”, conforme a afirmação de Artur Mota “(Revista do Brasil”, janeiro de 1920).

Se por naturalismo só se concebe a expansão da fisiologia do sexo, nada há, em torno desse aspecto, o que se possa admirar em Bernardo Guimarães. Mas se as operações mentais e as atividades psíquicas, que se extravasam da animalidade, também fazem parte do naturalismo humano e do realismo, então não se pode negar a contribuição do escritor a essa faceta das letras.

Basílio de Magalhães opina que em “Rosaura” e em “O Seminarista” “é que deve o escritor o título de precursor da escola realista no Brasil”.

E por que não também em “A Escrava Isaura”?

Sílvio Romero, na sua clássica “História da Literatura Brasileira” (2º volume, 1903), faz excelente estudo do naturalismo em Bernardo Guimarães, observando que o escritor, “como um sertanejo, um homem habituado à vida singela e pitoresca do interior, não era um desses espíritos curtos e maldizentes, que praguejam contra todo o progresso, um desses obcecados que desejariam ficasse o Brasil perpetuamente entregue aos caboclos na sua inveterada estupidez. Muito ao contrário, Bernardo foi sempre avesso ao caboclismos exagerados. Era um espírito liberal e progressivo”.

E fala Romero, com argumentos aceitáveis, da intuição renovadora do romancista, mostrando como ele “teve um pressentimento poético da intuição contemporânea”. Emparelha-o, o grande crítico, a Franklin Távora, assegurando: “Este romancista e Bernardo Guimarães são, pois, dois predecessores do naturalismo à contemporânea e merecem honroso lugar na pátria literária.”

Duas opiniões de Basílio de Magalhães:

Se José Veríssimo tem plena razão, quando assegura que ‘Bernardo Guimarães, como romancista, é um espontâneo, sem alguma prevenção literária, propósito estético ou filiação consciente de nenhuma escola, não menos acerta Ronald de Carvalho, ao afirmar em “Pequena Histórica da Literatura Brasileira” que o escritor mineiro não conseguiu ‘fixar um só tipo, realmente perfeito’, pois ‘todos eles são mais ou menos postiços, convencionais, muito embora houvesse da parte de Bernardo uma decidida vontade de pintar ao natural as criaturas que lhe passaram sob os olhos’. Não foi um criador, pois para tanto lhe faltou a imprescindível genialidade; foi, sim, um observador, simples e arguto.”

BG diversos.

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Índice do livro "Bernardo Guimarães, o romancista da abolição", de Armelim Guimarães

O ano do nascimento
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Em São Paulo (1)

Em São Paulo (2)

Em São Paulo (3)

No sertão goiano

De volta a Ouro Preto

No "Atualidades" (Rio)

De volta ao sertão goiano

A profecia de Brasília

Nos saraus de Otaviano

A vida nômade

Um anjo à espera do poeta

No reino da felicidade

Professor em Congonhas do Campo e em Andaluz

E assim nasceu "A Escrava Isaura"

O caipira e o índio Irabuçu

Egresso das cátedras

Barão sem baronato

Últimas produções

"Pollice verso"

A morte de BG; e Teresa, a companheira de sempre

O sucesso da telenovela "A Escrava Isaura"

Descendência e colaterais


A cabeça de Tiradentes

O precursor do sertanismo no romance

Bernardo, precursor do naturalismo?

E o indianismo de Bernardo Guimarães?

Qual foi o maior: o romancista ou o poeta?

Lobato e o estilo de BG

Bernardo esteta

As pedradas dos puristas

O independente

A lira fescenina

BG e o romance moderno

Escritor brasileiríssimo

Obras

Bibliografia

 

 

 
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