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3ª REPÚBLICA - PORTUGAL DEPOIS
DE 1974
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Veja este site também em
http://es.geocities.com/atoleiros
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Gen. Spínola |
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A revolução dos Capitães
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- Em 25 de Abril de 1974, Tomás e Caetano foram
demitidos por um golpe militar, que se tornou conhecido como a Revolução dos
Capitães devido a ter sido levada por um grupo de cerca de 200 capitães no serviço
activo que estavam descontentes com a longas guerras que se estavam levando para
manter o controlo das colónias Africanas.
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- Estes capitães constituíam o Movimento das
Forças Armadas, ou MFA, liderados pelos chefes de estado maior, Francisco da Costa
Gomes e Spínola. O último tornou-se mais tarde o chefe do comando da junta.
Aboliram-se as instituições do Estado Novo, e o MFA dominado por marxistas,
obteve o controlo da imprensa, rádio, e educação. Então, o até esta altura, pequeno
Partido Comunista Português. tomou controlo da organizações de trabalho e tomou
possessão de terras , especialmente no Alentejo.
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Os principais "capitães" do 25 de Abril, foram:
Lopes Pires, Sanches Osório, Otelo
Saraiva de Carvalho, Garcia dos Santos, Vítor Crespo, Salgueiro Maia,
Melo Antunes, Eurico Corvado, Costa Neves, Costa Martins, Carlos Fabião
e Vasco Lourenço.
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Algumas razões
para a revolução de 25 de Abril de 1974
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- Ao contrário de outras
Potências Coloniais Europeias, Portugal mantinha laços fortes e duradoiros
com as suas colónias africanas. Para muitos portugueses um Império
Colonial era necessário para um poder e influência contínuos. Contrastando
com Inglaterra e França, os colonizadores portugueses casaram e
constituíram família entre os colonos nativos.
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- Apesar das constantes
objecções em fóruns nacionais, como a ONU, Portugal manteve as suas
colónias como parte integral de Portugal, sentindo-se portanto obrigado a
defendê-las militarmente de grupos armados de influência comunista,
particularmente após a anexação unilateral e forçada dos enclaves
portugueses de Goa, Damão e Diu, em 1961.
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- Em quase todas as
colónias portuguesas africanas – Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e
Príncipe e Cabo Verde – surgiram movimentos independentistas, que acabaram
por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. Excepto no caso da
Guiné, estas guerrilhas foram facilmente contidas pelas forças
portuguesas, apesar dos diversos embargos ao armamento militar fornecido a Portugal.
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- A guerra colonial gerou
conflitos entre a sociedade civil e militar, tudo isto ao mesmo tempo que
a fraca economia portuguesa gerava uma forte emigração. Em Fevereiro de
1974, Marcelo Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o
general António Spínola e os seus apoiantes, quando tentava modificar o
curso da política colonial portuguesa.
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- Embora se dissesse na
metrópole na altura - e se continue a dizer - que a guerra colonial se
revelava demasiado dispendiosa para o país e o estava empobrecendo, esse
conceito é falso, pois segundo o Economist de 1967, quando da
queda de Salazar, e bem provado por números, as "colónias", principalmente
Angola, não só pagavam as despesas da guerra, como contribuíam fortemente
para o chamado "escudo forte", que o Economist chamou de "escudo
colonial".
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- Nesse momento, em que
são reveladas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA,
movimento secreto, decide levar adiante um golpe de estado. O movimento
nasce secretamente em 1973 da conspiração de alguns oficiais do exército,
numa primeira fase unicamente preocupados, não com a guerra ou com o nível
de vida do Povo, mas com questões de carreira militar. ( evitar a ascensão
de oficiais milicianos à Academia Militar e portanto seguir a
carreira militar convencional)
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- Período de 25 de Abril de
1974 a 25 de Novembro de 1975
Portugal passou por um período
conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como
PREC
(Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição
politica entre as facções de esquerda e direita. Foram nacionalizadas as
grandes empresas.
Foram igualmente "saneadas"
e
muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com
o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão politica que então se
estabelecia para o país. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se
as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que
foram ganhas pelo PS.
Na sequência dos trabalhos desta
assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor
socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo
ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos
deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o
PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes
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Costa Gomes |
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- Purgaram-se os serviços das forças armadas
e civis, e Spínola foi retirado do lugar e substituído por
Costa Gomes, que
indicou o Coronel Vasco Gonçalves para formar um governo, apoiado pela ala
Marxista do MFA.. As eleições para a assembleia constituinte (Abril) mostraram que
este regime tinha pouco apoio, mas Gonçalves continuou a tentar impor o
programa Marxista.
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- Garantiu-se a independência à Guiné
Portuguesa ( como Guiné-Bissau) quase imediatamente a seguir à revolução, e em 1975 Angola
e Moçambique tornaram-se estados soberanos, assim como o fizeram os outros
territórios Portugueses na África.
- Assim terminava
(talvez não da melhor forma), o envolvimento
colonial de Portugal no continente africano, e que tinha começado em 1415.
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Em Angola, os marxistas, recebendo
substancial ajuda militar de Cuba, tomaram conta do governo. Das antigas colónias
de Portugal em África, regressaram a Portugal cerca de um milhão de pessoas,
adicionando o problema dos refugiados à séria crise política e económica.
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"Chaimites" em Lisboa
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O 25 de
Novembro de 1975
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Golpe militar que pôs fim à
influência comunista internacional e da esquerda militar radical no
período revolucionário (PREC) iniciado em Portugal com o 25 de Abril de
74.
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Esta acção militar constituiu uma resposta à
resolução do Conselho de Revolução de desmantelar a base aérea de Tancos e
de substituir alguns comandantes militares. Os partidários do designado
"Poder Popular" ocupam então várias bases militares, bem como meios de
comunicação social. Este contra-golpe foi levado a cabo pelos militares da
ala moderada, na qual se enquadrava Vasco Lourenço, Jaime Neves e Ramalho
Eanes. Consequentemente, o almirante Pinheiro de Azevedo permaneceu no
poder enquanto primeiro-ministro do VI Governo Provisório e demitiram-se
alguns militares entre os quais Otelo Saraiva de Carvalho.
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O 25 de Novembro traduziu militarmente aquilo que a
nível político se vivera no Verão Quente de 1975 dando origem a uma
crescente estabilidade permitida pelo reforço do pluri-partidarismo e da
Assembleia Constituinte, que se tornou visível com a redacção da Primeira
Constituição verdadeiramente democrática: a Constituição da República.
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- Em Abril de 1976 um governo de transição
sob o controlo do Almirante José Pinheiro de Azevedo convocou eleições gerais,
nas quais os resultados foram os seguintes:
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- Socialistas 107 lugares,
- Popular Democrata 73 lugares
- Partido Social Democrata do Centro (conservador)
41 lugares
- Partido Comunista 40 lugares.
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- Assim o povo Português rejeitava
decididamente os comunistas e o líder dos Socialistas, Mário
Soares, formava um governo de minoria. O General António
Ramalho Eanes, chefe do estado maior (desde Novembro de
1975, depois de ter evitado uma revolução da ala esquerda das forças
armadas) foi eleito presidente da Republica com 61,5 % dos votos válidos em Junho
de 1976.
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Principais Partidos Políticos Portugueses ( Condensado da Enciclopédia Britânica
)
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Gen. Ramalho
Eanes |
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- Governando sem uma maioria, e rejeitando uma
coalizão, Soares foi demitido em Julho de 1978. O presidente Eanes tentou promover
um governo de técnicos, mas este durou menos de um mês, e em Outubro um
professor de direito, Carlos Alberto de Mota Pinto,
tornou-se primeiro ministro.
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- Depois da eleição de Abril de 1976 houve um rápido
retorno à ordem, mas os problemas económicos continuaram sérios. Os
Comunistas entrincheiravam-se na sua única organização de trabalhadores
(Intersindical) e opunham-se a toda a legislação para devolver as terras de
agricultura tomadas ilegalmente e para definir o papel dos trabalhadores na
indústria.
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- O país tinha um enorme défice comercial,
os preços aumentavam 30 % por ano, e a percentagem de desempregados era alta. Em
1977 o governo foi forçado pelo Fundo Monetário Internacional a aceitar um
plano de austeridade para poder ficar elegível a empréstimos adicionais dos Estados
Unidos, da Europa ocidental, e do Japão.
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- No preâmbulo da Nova
Constituição Portuguesa pode ler-se "...A 25 de Abril de 1974. o
Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo ( povo
devia estar com P grande ) português e interpretando os seus sentimentos
profundos, derrubou o sistema fascista".
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- O Conselho da Revolução
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O Conselho da Revolução, foi instituído a 14 de Março de 1975 pela
Assembleia do Movimento das Forças Armadas, visando atingir e
controlar o mais rapidamente possível os objectivos constantes do programa
desse movimento e garantir ao povo português a segurança, a confiança e a
tranquilidade que lhe permitissem continuar com determinação a
reconstrução nacional. Foi extinto a 30 de Setembro de 1982 pela
primeira revisão constitucional que a Constituição Portuguesa de
1976 sofreu.
Com as suas
"exageradas" competências, o Conselho da Revolução era um
verdadeiro órgão de tutela militar do poder político, exercendo poderes
paralelos aos do Parlamento, podendo mesmo, em muitos casos, tutelar a
actividade daquele órgão de soberania.
Durante 8 anos a "democracia"
portuguesa teve 4 poderes - O Conselho da Revolução - O Legislativo - O
Executivo e o Judicial! A revisão constitucional de 1982 extinguiu o Conselho da
Revolução, instaurando assim a democracia plena em Portugal.
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Dr. Mário
Soares |
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- Comentário
(
Condensado de Portugal - A Country Study )
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- A
experiência democrática portuguesa antes da Revolução de 1974
nunca foi particularmente êxitosa. A sua primeira República durou só
dezasseis anos de 1910 a 1926. Teve 45 governos diferentes e revoltas
sem conta. O anti-clericismo oficial e a falta de habilidade da
República para as suas relações com a Igreja Católica,
precipitaram a sua queda. As suas instituições parlamentares
actuaram desastradamente e ficaram rapidamente desacreditadas.
-
- Corrupção
e péssimas administrações económicas foram a sua característica
principal. Quando o golpe militar terminou com a 1ª república em
1926, poucos lamentaram o seu fim. A revolução militar, para salvar
a crise económica em que Portugal se encontrava mergulhado, teve que
ir buscar Salazar a Coimbra e deu origem ao estado Novo e à ditadura de Oliveira Salazar.
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- Em 1974, o
grande problema da revolução dos cravos em Portugal, foi a forma
como fez a transição da ditadura para a democracia, com as suas
nacionalizações e alterações económicas feitas à pressa em
"nome dos interesses" do povo, mas que só pretendiam servir
uma ideologia marxista ou semi-marxista que já estava moribunda na
sua pátria de origem.
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- A Espanha
teve a mesma transição de ditadura para democracia que ocorreu
em 1975, somente um ano depois da revolução portuguesa, mas em
moldes totalmente diferentes. Aprenderam com os erros lusitanos e
tiveram o cuidado de evitar destruir a sua estrutura económica já
existente.
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- Para melhor
apreciar as diferenças , veja-se:
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- Em consequência os juros aumentaram
rapidamente, o preços da água, electricidade, telefones e transportes públicos
também foram aumentados, e os empreendimentos estritamente controlados.
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- Em Junho de 1983 chegou ao poder uma coalizão
entre o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD),
sobrevivendo à crise de Março de 1984, quando o congresso do PSD votou permanecer na
coalizão. Carlos Mota Pinto presidente do PSD teve 55% desses votos. O líder
da facção opositora foi João Mota Amaral, presidente da assembleia
regional dos Açores que recebeu apoio do ex-Primeiro Ministro Francisco Balsemão.
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- Contudo, muitos elementos do PSD continuavam a opor-se
à aliança com o PS, e o controlo de Mota Pinto sobre o partido era muito
fraco, porque os seus apoiantes não formavam maioria dentro do conselho
nacional do PSD. Marcelo Ribeiro de Sousa, líder da pequena mas
influente, ala direita do partido, era um dos maiores oponentes dessa coalizão.
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- No mesmo congresso, Mota Pinto introduziu
com sucesso, emendas limitando o poder do secretário geral do partido,
António Capucho que saiu do governo. Na crise seguinte de Junho, Mota Pinto teve
também que demitir-se devido a desentendimentos e à crise económica.
-
- O novo primeiro ministro Mário Soares teve
que enfrentar forte pressão da extrema esquerda devido ao aumento do custo de
vida, mas desafiou os seus adversários a propor uma melhor alternativa,
pedindo uma moção de confiança na Assembleia, que lhe foi dada em 7 de Junho.
-
- A queda da coalizão tinha causado grandes
atrasos nas reformas económicas. As medidas de austeridade introduzidas nos fins de
1983, tinham ganho a confiança dos bancos internacionais, mas também tinham
afectado os trabalhadores do país , com baixos salários .
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- A 2ª volta das eleições para a Presidência
da Republica em 16 de Fevereiro de 1986 ( a primeira volta foi em Janeiro), levou Mário
Soares à presidência com 51,3 % dos votos.
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Sá Carneiro |
- Eleições
Parlamentares de 1979
-
- Socialistas
74 lugares,
- AD (Aliança
Democratica) 121 lugares
- Partido
Social Democrata (PSD) 7 lugares
- APU (Partido
Comunista) 47 lugares.
UDP 1 lugar
-
Sá Carneiro é
nomeado primeiro Ministro
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- Eleições
Parlamentares de 1980
-
- FRS (Mário
Soares) 71 lugares,
- PS (Partido
Socialista) 3 lugares
- AD (Aliança
Democratica) 126 lugares
- Partido
Social Democrata (PSD) 8 lugares
- APU (Partido
Comunista) 41 lugares.
UDP 1 lugar
Sá Carneiro é
nomeado primeiro Ministro pela segunda vez
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- Eleições
Parlamentares de 1983
-
- Socialistas
101 lugares,
- Partido Social Democrata (PSD)
75 lugares
- Partido Comunista
(APU) 44 lugares.
- CDS 30 lugares
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- O Dr. Mário
Soares é nomeado primeiro ministro
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- Eleições
Parlamentares de 1985
-
- Partido Social Democrata (PSD)
88 lugares
- Socialistas
57 lugares,
- PRD 45 lugares
- Partido Comunista
(APU) 38 lugares.
- CDS 22 lugares
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- O Prof. Cavaco Silva é nomeado primeiro ministro
pela 1ª vez
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Prof. Cavaco
Silva |
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- Na cerimónia de investimento do Presidente, o Primeiro
Ministro Aníbal Cavaco Silva, líder do governo de minoria
do Partido Social Democrata (PSD), que tinha chegado ao poder nas
eleições de Outubro de 1985, disse que evitaria conflitos com o
presidente, e Soares por seu lado afirmou o seu apoio aos partidos que tivessem uma
maioria na Assembleia.
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- Portugal tornou-se membro da União Europeia
em 1 de Janeiro de 1986. Em 1986 o orçamento deficitário chegava a 11,8 % do
produto bruto doméstico, comparado com o número oficial era de só 7 % para 1991. O
aumento contínuo do deficit foi explicado pela necessidade de pagamentos da dívida
pública de 2,5 biliões de escudos.
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Para onde vai
Portugal ?
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- Eleições
Parlamentares de 1987
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- Socialistas
60 lugares,
- Popular Democrata
148 lugares
- Partido Social Democrata do Centro (conservador)
4 lugares
- Partido Comunista
31 lugares
- PRD 7
lugares
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- O Prof.
Cavaco Silva é nomeado primeiro ministro pela 2ª vez
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- Conflitos entre o governo central e os Açores
levaram a autonomia regional em 1976. Em Setembro desse ano, Soares vetou a
decisão do governo autónomo dos Açores de querer dar o mesmo estatuto de honras
militares à bandeira dos Açores que à de Portugal.
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- Em 16 de Fevereiro de 1986 Mário Soares vence a 2ª volta das
eleições presidenciais com 51,27 % de Votos.
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- Também em 19 de Março de 1987 houve um acordo entre Portugal
e a
China para a entrega de Macau que acabou por ser entregue à China em 20 de Dezembro de 1999, sendo
o primeiro governador chinês Edmund Ho.
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- O - PSD - Partido Social Democrata ganhou
as eleições de Julho de 1987 com 50,2 % de votos e Outubro de 1991com 50,6 % de votos, ficando
portanto com maioria absoluta
nas duas eleições, e Aníbal Cavaco Silva ocupou o cargo de Primeiro Ministro
desde 1987 a 1995.
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- Também em Julho de 1987 nas primeiras eleições para o
Parlamento Europeu o PSD obteve 10 mandados, o PS 6 mandados, o CDU 3 mandados, o PRD 1
mandado e o CDS 1 mandado.
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- Nas eleições presidenciais de 13 de Janeiro de 1991, Mário
Soares é reeleito Presidente da República com 70,4 % de votos.
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Presidentes da República
Figuras
depois do 25 de Abril
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- Eleições
Parlamentares de 1991
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- Socialistas
72 lugares,
- Popular Democrata
135 lugares
- Partido Social Democrata do Centro (conservador)
5 lugares
- Partido Comunista
17 lugares
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- O Prof.
Cavaco Silva é nomeado primeiro ministro pela 3ª vez
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Eng.º Guterres
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Eleições legislativas
de 1 de Outubro de 1995 PS - 44,00
% - 112
Deputados PSD - 34,00 %
- 88 Deputados CDU ( PCP e PEV ) - 9 % - 15 Deputados CDS-PP - 8,6 %
- 15 Deputados
- Em 1995 o
Eng. António Guterres
consegue a sua grande vitória eleitoral, pondo fim a 10 anos de governação
de Cavaco Silva, e chegando ao poder numa eleição em que teve como
principal adversário Fernando Nogueira.
-
- Começa aqui a sua
caminhada de seis anos à frente do Governo, que irá terminar na noite de
16 de Dezembro de 2001, ao demitir-se após a derrota
eleitoral do PS nas eleições autárquicas, decisão que justificou com a
necessidade de evitar que o país, "num momento de crise internacional"
caísse num "pântano político".
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- Em 24 de Maio de 2005, António Guterres
é eleito para o cargo de alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR
)
-
-
.
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Nobel da Literatura, 1998
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Dr. Jorge
Sampaio
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Nas eleições legislativas de 10 de Outubro de 1999, os resultados
foram os seguintes: PS - 44,06
% - 115
Deputados PSD - 32,32 %
- 81 Deputados CDU ( PCP e PEV ) - 8,9 % - 17 Deputados CDS-PP - 8,34 %
- 15 Deputados BE - 2,44
%
- 2 deputados
- A
caminhada de seis anos do Eng. António Guterres à frente do Governo,
terminou na noite de
16 de Dezembro de 2001, ao demitir-se após a derrota
eleitoral do PS nas eleições autárquicas.
-
O Euro de D.
Afonso Henriques
O 11 de Setembro
de 2001 |
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Dr.
Durão Barroso
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Nas eleições legislativas de 17 de
Março de 2002, os resultados
foram os seguintes: PSD - 40,15 %
- 102 Deputados PS - 37,84
%
- 95 Deputados CDS-PP - 8,75 %
- 14 Deputados CDU ( PCP e PEV ) - 6,97 % -
12 Deputados BE - 2,75
%
- 3 Deputados
O Dr. Durão Barroso é nomeado
primeiro ministro. A 29 de
Junho de 2004, Durão Barroso anunciou a sua demissão, para assumir o
cargo de presidente da Comissão Europeia.
O Dr. Santana Lopes é nomeado primeiro
ministro pelo presidente da República.
Défice ! O monstro a abater
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Dr.
Santana Lopes
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- Dr. José Manuel Durão
Barroso Presidente da Comissão Europeia
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- O ex Primeiro
Ministro português, José Manuel Durão Barroso foi eleito Presidente da
Comissão Europeia pela maioria dos membros do Parlamento Europeu. O mais
alto cargo internacional exercido até hoje, por qualquer cidadão
português.
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- Depois do Parlamento
Europeu aprovar a sua nomeação, Barroso anunciou que quer apresentar a
sua nova equipa na semana de 23 de Agosto. Os Comissários seleccionados
serão ‘entrevistados’ pelo Parlamento Europeu de maneira a serem
oficialmente aprovados. É presidente desde Novembro de 2004.
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Eng. José Sócrates |
O presidente da
República dissolve o Parlamento e convoca novas eleições legislativas
para 20 de Fevereiro de 2005
PS - 45,05 %
- 121 Deputados (95 em 2002)
PSD - 28,7
%
- 75 Deputados (102 em 2002)
CDU ( PCP e PEV ) - 7,56 %
- 14 Deputados (12 em 2002)
CDS-PP - 7,26 %
- 12 Deputados (14 em 2002)
BE - 6,38
%
- 8 Deputados (3 em 2002)
Nessas eleições o Partido Socialista obteve a
maioria parlamentar e o Eng. José Sócrates foi nomeado
primeiro Ministro.
Dívidas
ao estrangeiro ! Índice
de Desenvolvimento 2007.
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Prof. Cavaco
Silva |
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Eleições Presidenciais de 2006
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- 22 de Janeiro de 2006, Eleições Presidenciais. O
Prof. Aníbal Cavaco Silva é eleito novo Presidente da Republica.
O Tribunal Constitucional anunciou os
resultados oficiais das eleições presidenciais de 22 de Janeiro de 2006.
O total de eleitores inscritos foi de 8 830 706 O total de
votantes foi de 5 529 117 ( 62,61% ).
A vitória foi de Cavaco Silva, com 2.773.431 votos (50,59 por cento dos
votantes ). Resultados finais:
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Cavaco Silva
50,59%
Manuel Alegre 20,27%
Mário Soares
14,34%
Jerónimo de Sousa 8,59%
Louçã
5,31%
Garcia Pereira
0,44%
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Eleições Legislativas
de 27 de Setembro de 2009.
PS -
96 Deputados (121 em 2005)
PSD -
78 Deputados (75 em 2005)
CDS-PP -
- 21 Deputados
(12 em 2005)
BE -
- 16 Deputados (8 em 2005)
CDU ( PCP e PEV )
- 15 Deputados (14 em 2005)
Nota - Faltam os 4 da Emigração
Dívidas
ao estrangeiro ! Índice
de Desenvolvimento 2007.
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Resumo do Sistema
Político Português ( Cond. do Centro de Documentação 25 de Abril da
U.C. )
A contemporaneidade política portuguesa [definida pela existência de uma
lei fundamental (Constituição) em que se baseia o sistema de governo]
teve o seu início no séc. XIX, após a Revolução de 1820. As
transformações políticas e culturais então ocorridas possibilitaram a
instauração em Portugal de uma
Monarquia Constitucional.
Uma nova
revolução, ocorrida em 1910, pôs fim ao regime monárquico. A proclamação
da
República, a 5 de
Outubro, procura levar até às últimas consequências os princípios
democráticos herdados do século anterior, substituindo no cume da
pirâmide política um Rei hereditário por um Presidente eleito pelos
cidadãos.
Em 28 de Maio de
1926, um golpe de estado militar de características ideológicas pouco definidas
irá, porém, instaurar em Portugal uma ditadura. Na sua sequência, em
1933, uma nova Constituição marca o início do
Estado Novo,
regime autoritário que governará os portugueses até meados da década de
70.
A restauração da
Democracia só
virá a ter lugar quando, a 25 de Abril de 1974, outro golpe de estado militar põe
fim à arbitrariedade que tinha caracterizado a ordem política deposta.
As normas constitucionais a seguir promulgadas - expressas na
Constituição de 1976 - são as que, basicamente, se encontram ainda em
vigor.
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Comentários diversos
O
Adeus à Esquerda
Ser de esquerda, Hoje
A Esquerda do
Século XXI
O que é
que está mal com PortugaL?
Referendo
sobre o Aborto - Opinião do
Pravda.Ru
Futebol o
eterno perseguido
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