O 11 de Setembro de 2001

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	O 11 de Setembro Informação condensada de "Science et Vie" A primeira guerra do século XXI começou por uma surpresa : a 11 de Setembro de 2001, quatro aviões comerciais, transformados em mísseis pilotados por piratas do ar, atingiram os Estados Unidos, lançando o que os estrategas chamam de "frappe préemptive". A história da guerra está cheia destes ataques surpresas, que permitem ao agressor obter um sucesso rápido. Mas os resultados são aleatórios, porque a manobra só pode funcionar se se consegue conservar a vantagem inicial adquirida pelo ataque surpresa. Nestes ataques há também uma lei fundamental que nunca pode ser esquecida: - Tem Prudência, quando bates em alguém mais forte que tu...

	« Nós vamos conduzir o Mundo à vitória ! » Oussama ben Laden, o cérebro presumido dos ataques contra os Estados Unidos, não é um estratega como os outros. Porque escolheu, num acto de guerra que ultrapassa largamente as formas clássicas do terrorismo, fazer disparar um conflito cujo objectivo não é de controlar um espaço geográfico, mas alcançar metas ideológicas.
Impôr a sua visão do mundo a um adversário "global" que ele escolheu atingir nos seus pontos simbólicos : a cidade mais activa do mundo, o centro do poder financeiro do planeta, os imóveis emblemáticos da potência económica americana, o estado-maior do maior exército do mundo, sem esquecer o aspecto espectacular do ataque, transmitido em directo pelas televisões do mundo inteiro. É por esta razão que Ben Laden não agiu desta vez como um terrorista, mas sim como um chefe de guerra. E os Estados Unidos não se enganaram mais, e declaram-lhe guerra a ele, e a todos os grupos e países que o apoiavam ou o apoiassem . Ben Laden e o Kaiser Guilherme Ben Laden não é pioneiro na sua ideia de destruir a América. O kaiser Guilherme, que governou a Alemanha no final do século XIX e início do século XX, e cujas megalomanias provocaram a Grande Guerra, tinha planos detalhados para uma invasão dos Estados Unidos. Segundo documentos militares agora revelados, os planos de Gulherme incluiam o envio, por mar, de uma força de ataque de cem mil homens, transportados em 60 navios, e a invasão seria precedida pelo bombardeamento intenso de Boston e de Nova Yorque. O objectivo era quebrar o moral dos americanos e fazer da Alemanha a única potência mundial.

. Há muito anos que Oussama ben Laden atacava à bomba os interesses dos USA provocando centenas de mortos. World Trade Center ( New York)em 1993 Khobar Towers em 1996 ( Arábia Saudita) Embaixada americana en Nairobi ( Kenia) Embaixada americana em Dar es-Salaam 1998 (Tanzania) Destroyer USS Cole em Aden 2000 ( Yemen) A verdade é que os americanos nunca tinham ripostado, agiam sempre de forma homeopática. Desta vez entenderam que a guerra estava declarada e tomaram a iniciativa de começar a bater duro. E isso os americanos sempre o souberam fazer muito bem...
A Estratégia do princípio de "Zero Mortos" O tremendo avanço tecnológico das forças americanas permite ao Pentágono estabelecer como primeiro principio de que nenhuma vida americana deverá ser perdida na guerra contra Ben Laden e os seus aliados. E está a cumpri-lo à letra. Na segunda guerra mundial Churchill prometeu a Hitler que devolveria uma por uma todas as bombas que fossem lançadas sobre Londres. E a história conta que cumpriu a promessa, e por vezes até com juros demasiado altos. O Pentágono parece querer seguir o exemplo de Churchill. Ben Laden, poderia ter ficado por Londres a divertir-se com as simpáticas estudantes espanholas que por lá conheceu nos finais dos anos sessenta, teria evitado muitos mortos inocentes, e não precisava de andar a fugir de mula pelas montanhas do Afeganistão. O Paris-Match diz na sua página da Internet, que Ben Laden, se crê um novo profeta, um novo Maomé. Será ? Os acontecimentos parecem mostrar o contrário, e a não ser que o arcanjo São Gabriel venha em seu socorro com sua espada flamejante, apenas lhe resta fugir para salvar a vida, da panóplia de armas sofisticadas que está a ser usada contra ele.
E que é que Portugal tem a ver com o 11 de Setembro ? Parece que o destino nunca quer que Portugal e os portugueses, fiquem de fora, para o bem ou para o mal, nos grandes acontecimentos mundiais, Assim, foi um português, Paulo Santos, actualmente Abdullah Yussuf em árabe, que na manhã de 4 de Novembro de 1991 tentou assassinar em Roma o ex-rei de Afeganistão Zahir Shah que aí se encontava exilado. O atentado falhou, e foi cometido em nome da Al-Qaeda a organização de ben Laden. A actuação "heroica" deste português al-qaedista já foi contada e recontada por jornais e revistas nacionais, e resta apenas saber quais serão os seus planos futuros, e esperar que os nossos serviços de informações, o SIS, saibam quais são ainda as suas ligações com Ben Laden e o que ele pensará fazer no futuro. Roubos em Portugal e Espanha financiam a Al-Qaida Mehdi Moahmed Ghezali, de nacionalidade sueca, filho de um argelino e de uma finlandesa mas convertido ao islamismo, actualmente prisioneiro em Guantanamo, esteve preso em Silves cerca de um ano ( de 1999 a 2000) acusado em Portugal de dois furtos de roubo qualificado, uma pasta com 12.000 contos roubada de um automóvel e de um roubo de jóias num "aparthotel" no valor cerca de mil contos. Foi considerado inocente, mas o seu companheiro de origem grega foi condenado a três e meio de cadeia. O que na altura foi considerado um caso banal, revela-se agora como a única pista segura da presença da Al Qaida em Portugal. O irmão de Medhi é mais tarde preso em Faro acusado de tentar vender "traveller"- cheques roubados em Londres. Soube-se depois que a especialidade do irmão mais velho de Medhi era o tráfego de passaportes belgas roubados e depois falsificados. Em Faro onde esteve detido 12 dias, Medhi contacta com Bruno Santos, acusado no roubo do século, excutado em 1997 contra uma carrinha de transporte de fundos, assaltado em Almansil e de onde "voaram" 183.000 contos ( cerca de um milhão de dólares ) que nunca foram recuperados. O mediático juíz espanhol Baltazar Garzon, anda actualmente investigando numa megaoperação policial, individuos de várias nacionalidades acusados de ligações à Al-Qaida. Em Espanha , têm-se portanto multiplicado as prisões de militantes da organização de Bin Laden. Os dados indicam que os atentados de 11 de Setembro, foram em grande parte, planeados no país vizinho. Também parece tudo levar a crer, que o produto dos roubos em Portugal e Espanha ajudaram a financiar os ataques a Nova Iorque !
	( Condensado de artigo publicado no Pravda.ru on line na Internet ) Iraque comprou urânio a Portugal Relatório da IAEA e da RTP fez revelações chocantes A estação de Televisão estatal portuguesa RTP, transmitiu um programa no qual se declarou que Portugal tinha vendido urânio ao Iraque em 1980 e 1982.
A acusação está baseada na documentação da " International Atomic Energy Agency". Afirma-se que em 1980 e 1982, Portugal enviou urânio para o Iraque para o novo programa de energia atómica que aí estava a ser desenvolvido. O primeiro embarque foi em Junho de 1980, quando o Ministro da Defesa nacional era Adelino Amaro da Costa, que morreu num "acidente de aviação" numa pequena aeronave, nesse mesmo ano, juntamente com o ex-primeiro ministro Sá Carneiro. O segundo embarque efectuou-se em Maio e Junho de 1982, quando o Ministro da Defesa era Diogo Freitas do Amaral, que mais tarde se tornou Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque. Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru Nota - Em Junho de 1981, os bombardeiros F-16 israelitas destruiram o reactor nuclear de Osiraq ( Osiris-Iraque ), que aparentemente destinado a fins científicos, estava a produzir urânio U-235, para fins militares.
Ameaça nuclear Homem de Bin Laden garante novos planos terroristas Detido a 28 de Março em Faisalabad, no Paquistão, Abu Zubaydah – antigo chefe de operações de Osama bin Laden - disse às autoridades que, mais do que desejar fazê-lo, a Al-Qaeda sabe fabricar uma «bomba suja». Também denominado um engenho radioactivo dispersivo, este tipo de bomba é fabricado com explosivos convencionais, em torno dos quais é colocado material radioactivo industrial. O seu fabrico é relativamente fácil, dizem investigadores. Bancos visados O FBI alertou, na passada sexta-feira, cerca de 1200 Bancos em 12 Estados do Nordeste norte-americano, para que reforçassem a segurança, face a uma outra reivindicação de Abu Zubaydah – a de que a Al-Qaeda planeia também uma série de ataques em instituições financeiras do Nordeste. Quatro dias volvidos, o FBI afirma que o alerta está ainda em vigor, apesar de o Governo de George W. Bush não ter recebido qualquer informação nova que sustentasse a teoria de novas ameaças ou conspirações. O alerta está, no entanto, sob «constante avaliação». Quais os efeitos de uma bomba radioactiva? A eventual detonação de uma bomba radioactiva por terroristas implicaria a evacuação e descontaminação imediatas da área atingida e provocaria sérios danos na economia local, explicaram cientistas nucleares num recente debate do Senado. O alcance da bomba dependeria de factores que vão desde alguns pormenores do seu fabrico até à direcção do vento, mas não seria surpreendente que algumas pessoas expostas à radioactividade morressem rapidamente. Não muitas, asseguram os especialistas nucleares. Pessoas menos expostas desenvolveriam tumores, afirmaram. Uma contaminação intensa poderia exigir, acrescentaram, a demolição de edifícios. Verdade ou mentira? A análise sobre os possíveis efeitos é, no entanto, teórica, já que nunca foi detonada uma «bomba suja». Em 1995, separatistas russos na Tchetchénia anunciaram ter depositado cesium-137 num parque de Moscovo. O material foi, no entanto, recuperado pelas autoridades, mas novas ameaças foram feitas pelos separatistas, que alegadamente – pensa-se hoje – terão ligações à Al-Qaeda. Não se sabe se a informação de Zubaydah é ou não verdadeira. Sabe-se, porém, que há anos que a Al-Qaeda tenta comprar materiais radioactivos, em especial, a países da ex-União Soviética. Detido em Março e actualmente sob intensos interrogatórios, o ex-chefe de operações de Bin Laden é, dizem as autoridades norte-americanas, «duro de roer». Considerado o mais importante membro da Al-Qaeda sob custódia, desde o 11 de Setembro, Zubaydah foi, durante vários anos, chefe de operações nos campos de treino da Al-Qaeda no Afeganistão. Os serviços secretos norte-americanos crêem que Zubaydah conhece a identidade dos terroristas da Al-Qaeda espalhados por vários pontos do mundo, incluindo as chamadas «células adormecidas».