É verdade que a vacinação tem nos possibilitado a reduzir a maioria das doenças evitáveis pela vacina para níveis muito baixos nos Estados Unidos. Entretanto, algumas delas ainda são bastante prevalentes -- até mesmo epidêmicas -- em outras partes dos mundo. Viajantes podem sem saber trazer estas doenças para os Estados Unidos [ou para o Brasil], e se não estivéssemos protegidos pelas vacinas estas doenças podiam rapidamente se espalhar por toda a população, causando epidemias por aqui. Ao mesmo tempo, os relativamente poucos casos que atualmente temos nos EUA podiam muito rapidamente se tornar dezenas ou centenas de milhares de casos sem a proteção que recebemos das vacinas.
Então ainda deveríamos ser vacinados por duas razões. A primeira é proteger a nós mesmos. Mesmo se acharmos que nossas chances de pegar qualquer uma dessas doenças seja pequena, as doenças ainda existem e ainda podem infectar qualquer um que não esteja protegido. Alguns anos atrás na Califórnia uma criança que tinha acabado de entrar na escola pegou difteria e morreu. Ele era o único estudante não vacinado em sua classe.
A segunda razão para se vacinar é proteger as pessoas aos nosso redor. Há um pequeno número de pessoas que não pode se vacinar (devido a alergias severas aos componentes da vacina, por exemplo), e uma pequena porcentagem de pessoas que não respondem as vacinas. Estas pessoas são suscetíveis as doenças, e sua única esperança de proteção é que as pessoas ao se seu redor estejam imunes e não possam passar doenças para elas. Um programa bem-sucedido de vacinação, a exemplo de uma sociedade bem-sucedida, depende da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem de todos. Acharíamos irresponsável um motorista que ignora todos as leis de trânsito no pressuposto de que outros motoristas respeitariam em seu lugar. Da mesma maneira não deveríamos contar com as pessoas ao nosso redor para interromper a disseminação de doenças; nós, também, devemos fazer o que pudermos.
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Esta informação foi adaptada a partir de um material que o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA publicou em 1996 para ajudar os médicos a tranqüilizar seus pacientes.