As vacinas são realmente muito seguras, apesar das implicações em contrário de muitas publicações anti-vacina. Estas algumas vezes contêm o número de relatos recebidos pelo Sistema de Relato de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) e sugerem que todos esses relatos representam efeitos colaterais genuínos das vacinas. O número apenas pode ser enganador porque a maioria dos eventos adversos das vacinas são pequenos e temporários, como uma ferida no braço ou uma febre leve. Isto pode freqüentemente ser controlado tomando acetaminofeno antes ou após a vacinação. Eventos adversos mais sérios raramente ocorrem (na ordem de um por milhares ou um por milhões de doses), e alguns são tão raros que o risco não pode ser estimado com precisão. Quanto as vacinas causar mortes, novamente tão poucas mortes podem plausivelmente ser atribuídas as vacinas que é difícil estimar o risco estatisticamente. De todas as mortes relatadas ao VAERS entre 1990 e 1992, acredita-se que somente uma esteja possivelmente associada com uma vacina. Toda morte relatada ao VAERS é intensivamente examinada para assegurar que não está ligada a um novo problema relacionado a vacina, mas pouca ou nenhum evidência sugere que vacinas contribuíram para qualquer das mortes relatadas. O Instituto de Medicina em seu relatório de 1994 declarou que o risco de morte proveniente de vacinas é "extraordinariamente baixo".
Mas examinar o risco apenas não é suficiente -- você deve sempre examinar tanto os riscos como os benefícios. Mesmo um efeito adverso grave em um milhão de doses não pode ser justificado se não houver nenhum benefício com a vacinação. Se não houvesse nenhuma vacina, haveria muitos mais casos de doenças, e junto com eles, mais efeitos colaterais graves e mais mortes. Por exemplo, de acordo com uma análise do risco e benefício da vacina DPT, se não houvesse nenhum programa de imunização nos Estados Unidos, os casos de coqueluche podiam aumentar em 71 vezes e mortes devido a coqueluche podiam aumentar em 4 vezes. Comparar o risco proveniente das doenças com o risco proveniente das vacinas pode nos dar uma idéia dos benefícios que recebemos em vacinar nossas crianças. O tabela abaixo compara esse risco em seis doenças.
Riscos Relacionados à Doença
Efeitos Adversos da Vacinação
- Sarampo
- Pneumonia: 1 em 20
- Encefalite: 1 em 2.000
- Morte: 1 em 3.000
- Caxumba (Parotidite)
- Encefalite: 1 em 300
- Rubéola
- Síndrome da Rubéola Congênita:
- 1 em 4, (se a mulher se infectar no início da gravidez)
- Vacina MMR (Tríplice Viral)
- Encefalite ou reação alérgica severa:
- 1 em 1.000.000
- Difteria
- Morte: 1 em 20
- Tétano
- Morte: 3 em 100
- Coqueluche
- Pneumonia: 1 em 8
- Encefalite: 1 em 20
- Mortes: 1 em 20
- Vacina DTP (tríplice bacteriana)
- Choro contínuo, com recuperação total: 1 em 100
Convulsões ou comoção, com recuperação total: 1em 1.750
Encefalopatia aguda:
0-10,5 em 1.000.000
Morte: nenhuma comprovada
O fato é que é muito mais provável que uma criança seja seriamente lesada por um dessas doenças do que por qualquer vacina. Embora qualquer lesão grave ou morte causada por vacinas já é demais, também é claro que os benefícios da vacinação superam em muito o risco insignificante, e que muitas, muitas mais lesões e mortes ocorreriam sem vacinações. Na realidade, ter uma intervenção médica tão eficaz quanto a vacinação em prevenir doenças e não usá-la seria irracional.
O Serviço de Saúde Pública dos EUA está conduzindo pesquisas para melhor compreender quais eventos adversos das vacinas são realmente causados pelas vacinas e como reduzir ainda mais o risco já baixo de lesões graves relacionadas com as vacinas.
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Esta informação foi adaptada do material que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA publicou em 1996 para ajudar médicos a tranqüilizar seus pacientes.