Antônio de Farias Cavalcante

     

Antônio de Farias Cavalcante

nascido a 12 de junho de 1968, em Cabaceiras, filho de Manuel da Farias Cavalcante e Águida Maria de Jesus, neto paterno de Domingos de Farias Cavalcante e Inês Maria do Amor Divino. Foi professor público, durante décadas, em Natuba e em Barra de Natuba, tendo educado diferentes gerações naqueles brejos. Era homem de incomum coragem pessoal, conquanto pacífico e extremamente cordato. Um fato ilustra esta sua coragem. No primeiro decênio deste século, o célebre cangaceiro e chefe de grupo Antônio Silvino, inimigo figadal de Jovino Limeira Dinoá, sogro do epigrafado, jurara, e tencionava cumprir seu juramento, que haveria de matar tanto aquele inimigo como todos os seus parentes mais próximos, inclusive seus genros. Naquele primeiro decênio do século, Silvino chegou próximo a Natuba e mandou avisos à sua população: queria dois contos de réis (2:000$000) e iria àquela povoação matar o professor Antônio de Farias Cavalcante. Este, num gesto incomum, arrecadou tal quantia solicitada e, ele mesmo, encarregou-se de levá-la até Antônio Silvino, sob o argumento de assim evitar que toda a sua família padecesse piores atropelos. Em vão, tentaram demovê-lo. Só, foi ao encontro do cangaceiro. Lá chegando, saudou-o, entregou-lhe o dinheiro. Antônio Silvino, então, perguntou-lhe se conhecia professor, com o qual queria acertar "umas contas". O portador respondeu ser ele o professor. Antônio Silvino ficou muito admirado de sua coragem, uma vez que estava desarmado e tratou-o bem, não lhe fazendo mal algum, embora lhe tenha dito que não perdoaria o seu sogro. Antônio de Farias Cavalcante casou em Bom Jardim, a 23 de dezembro de 1893, com Maria de Albuquerque Cavalcante Dinoá, nascida a 10 de junho de 1973, em Campina Grande, filha de Jovino Limeira Dinoá e Dona Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá, neta paterna do professor Bernardino José Limeira e Margarida Limeira de Barros, e neta materna de José Jerônimo de Albuquerque Borborema e Maria Amélia Porto Borborema (segunda esposa dele), conhecida como Marica Borborema. Pelo lado de sua avó paterna, Dona Maria Dinoá era bisneta de Antônio de Barros Leira (Neto) e Isabel Joaquina da Conceição, esta, filha de Aleixo da Cunha Porto e Cristina Rodrigues da Rocha, esta, filha do Tenente-Coronel Pascácio Ferreira Guimarães e de Isabel Batista Antônia, aquele, filho de Antônio Ferreira Guimarães e Cristina Rodrigues de Oliveira, esta última filha do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e de Isabel Rodrigues; e seu bisavô, Antônio de Barros Leira (Neto), era filho do Sargento-mor Inácio de Barros Leira (filho do Capitão-mor Antônio de Barros Leira e de Ana de Faria Castro) e de Francisca Maria da Conceição, filha, esta, do Coronel José da Costa Romeu e de sua segunda mulher, Isabel Bezerra de Melo. E pelo lado do avô materno, era Dona Maria Dinoá bisneta de Joana Francisca de Albuquerque e Manuel José de Araújo, este, filho de José Gomes de Farias e Maria José Pereira de Araújo, esta, filha de Paulo de Araújo Soares e Teresa de Jesus Oliveira (também Teresa Pereira de Jesus), filha do Coronel Agostinho Pereira Pinto e de Adriana de Oliveira Ledo, filha, esta, do Capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo e de sua primeira esposa, Isabel Paes. O professor Antônio de Farias Cavalcante e sua esposa faleceram em Natuba, ela, a 15 de setembro de 1923, ele, a 28 de setembro de 1930. Sua larga descendência está indicada na página de sua mulher.

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