Ascendência de Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá
          

Adriana de Oliveira Ledo

        

Adriana de Oliveira Ledo

filha do Capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo e de sua primeira esposa, Isabel Paes, era casada com o Coronel Agostinho Pereira Pinto, com quem deixou vastíssima descendência na Paraíba, entre a qual se encontra o autor deste trabalho genealógico. 

Conhecida como a "matriarca de Santa Rosa", fazenda que tirou seu nome do riacho que a cortava, a qual ela recebeu como herança por morte de sua mãe, como consta da sesmaria que transcrevo abaixo:

"Nº 326 de 22 de Fevereiro de 1744

D. Adriana de Oliveira Ledo, viuva que ficou de Agostinho Pereira Pinto, moradora e senhora do sitio Santa Rosa do sertão do Cariry, termo desta capitania, o qual houve por legitima de sua defunta mãi Izabel Paes, cujo sitio é de crear gados, e porque nelle lhe não cabem os que possue, e nas suas ilhargas pelo riacho chamado Santa Rosa acima, donde vem o nome ao dito sitio, se acham umas sobras que pela parte do nascente entestão com os sitios chamados as Antas e S. Pedro, e pela do poente com os sitios chamados Riacho do Padre e Caifaz, e pelo dito riacho de Santa Rosa acima até entestar com a provida Dona Cosma Tavares Leitão, e para a supplicante poder possuir as ditas sobras com seos filhos Dona Izabel Pereira de Almeida e Agostinho Pereira Pinto, que tambem possuem seos gados, lhe é necessario tirar carta de sesmaria, na forma das ordens reaes, das ditas sobras com todas as vertentes dos mais riachos que correm para o dito sitio da supplicante, que por falta d'agua se acham devolutos e desaproveitados e nunca foram povoadas por pessôa alguma, pedia, portanto, em conclusão, que lhe fosse concedida em sesmaria as ditas sobras com as confrontações acima declaradas para a supplicante e seos herdeiros poderem melhor accommodar seos gados. Foi feita a concessão de tres leguas de comprimento e uma de largura, no governo de Pedro monteiro de Macedo."

Seus descendentes:

1 - Teresa de Jesus Oliveira

também conhecida como Teresa Pereira de Jesus, casada com Paulo de Araújo Soares, português de Viana, filho de Clemente da Rocha Pinto e Marinha Pereira de Araújo. Veja seus descendentes na página do seu marido;

2 - Agostinho Pereira Pinto (Júnior)

fazendeiro de gado e Tenente-Coronel. Foi casado e deixou descendência. Ele foi beneficiário de uma sesmaria, transcrita abaixo:

"Nº 717 de 15 de Julho de 1776

Tenente Coronel Agostinho Pereira Pinto diz que descobriu terras devolutas, na Ribeira do Rio do Peixe, sufficientes para creação de gados sem que prejudique a ninguem, e pede data nos sitios declarados de tres leguas de comprido e uma de largo, extremando pelo nascente com terras de Francisco Ferreira, sitio Bom Successo, e pela mesma parte com terras do sitio Olho d'agua chamado da Maria, do Coronel João Dantas; pelo norte  com data do Matto Grosso do defunto Tenente Gaspar de Freitas Castro, e da mesma parte do logar Samboquexuba de Manoel Rodrigues Pinto, e pelo sul com terras do sitio Aracajú e do sitio Joazeiro nesta mesma ribeira, e pelo poente com terras do sitio de S. Bento, pedindo sobras de todos os referidos sitios. Foi feita a concessão, no governo de Jeronymo José de Mello Castro"
   
3 - Isabel Pereira de Almeida

de quem ainda não temos dados;

4 - Cecília de Jesus Maria

era membro de uma ordem religiosa que mantinha, em Igarassu, um hospital para pobres, estabelecimento este que se chamava, então, hospício. Como acontecia em todas as congregações ou ordens religiosas, quem postulava ingressar nessas ordens ou congregações estava canonicamente obrigada a oferecer um dote para formação do patrimônio da entidade. Seu tio Francisco de Oliveira Ledo e sua mulher Jacinta da Cruz Oliveira fizeram, para benefício dela, a doação de um sítio chamado de São Bento, no Cariri, situado entre São João e Santa Rosa.

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