Ascendência de Jovino Limeira Dinoá

    

Margarida Limeira de Barros

                        

Filha de Antônio de Barros Leira (Neto) e Isabel Joaquina da Conceição

   

Margarida Limeira de Barros

casada com o Major e depois Tenente-Coronel da Guarda Nacional Bernardino José Limeira, de muito prestígio na região caririense, onde era reconhecido como emérito professor, o que lhe fez granjear o respeito e a admiração, fazendo-o exercer, nas legislaturas de 1845/1846, 1846/1847 e 1848/1849, o mandato de Deputado Provincial; e voltou a exercer, de novo, o mesmo mandato nos biênios 1858/1859 e 1859/1960. Além deste cargo eletivo de âmbito provincial, foi, na esfera municipal, Juiz Municipal de Órfãos em 1836, 1837, 1847, 1852, 1856, 1858, 1885 e em 1886 (também esteve em exercício como Juiz de Órfãos, de que era primeiro suplente, em 1859 e 1860). Esta bela folha de serviços públicos e eletivos lhe conferiram o prestígio suficiente para ser chefe do Partido Liberal em Cabaceiras, onde, também, foi Tenente-Coronel e Chefe do Estado-Maior do Comando Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Cabaceiras e São João. Ele nasceu em 1810, pois no inventário de sua mulher, em 5 de julho de 1883, quando prestou juramento como inventariante, afirmou estar com 73 anos de idade; faleceu em Cabaceiras, a 30 de abril de 1887 (seu inventário teve início em julho do mesmo ano}. Sua mulher, Dona Margarida Limeira de Barros, já tinha falecido bem antes, a 23 de outubro de 1872, em Cabaceiras (o inventário só se iniciou muito depois, a 16 de dezembro de 1882). 

Há fortes indícios de que Bernardino José Limeira era parente longínquo de sua mulher, ambos descendentes do fundador de Cabaceiras, Capitão-mor Domingos de Faria Castro e de sua mulher, Isabel Rodrigues de Oliveira, esta, filha do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e sua mulher Isabel Rodrigues. Tal suposição se baseia no registro de batizado do seu primeiro filho, Jovino Limeira Dinoá, em que o padrinho foi o avô materno Antônio de Barros Leira (Neto), e a madrinha foi a viúva Joana dos Santos (Joana dos Santos de Farias). Nada mais natural que os avós fossem homenageados como padrinhos do primerio neto. O então Vigario registrou que o padrinho era casado, e a madrinha, viúva. Indubitavelmente, o padrinho era o avô materno. Por isto, deduso que o casal teria convidado a avó paterna para, juntamente com o avô materno, batizar seu fillho. Lamentavelmente, o então batizante não registrou o parentesco entre os padrinhos e o batizando. Aliás, sobre Joana dos Santos de Farias, esclareço que até hoje não localizei o nome de seu marido, porque sempre a encontro como viúva Joanna dos Santos. Ela, nascida a 2 de julho de 1782, batizada a 31 de julho do mesmo ano, já viúva em agosto de 1836, era filha de Arcângela Maria da Conceição e seu marido, Capitão Domingos Tavares de Lira (também Domingos Tavares de Faria), este, filho do Sargento-mor Manuel Tavares de Lira e Maria de Faria Castro, que era filha dos já mencionados Capitão-mor Domingos de Faria Castro e sua mulher, Isabel Rodrigues de Oliveira, esta, filha do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e Isabel Rodrigues. 

Descendência do casal, que atualmente já alcança pentanetos:

1 - Jovino Limeira Dinoá Clique aqui para ver sua foto

casado com Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá - bisavós maternos do autor deste trabalho;

2 - Isabel Limeira Guimarães

também Isabel Limeira Diniz - primeiramente casada com Pacífico Ferreira Guimarães, nascido em 1833, falecido, de febre, em 1878 (o termo de óbito dá seu falecimento a 10 de fevereiro, mas o inventário a 9 daquele mês); ele era filho do Major João Ferreira Guimarães e de Inácia Teresa de Jesus, também Inácia Maria da Conceição, falecida a 20 de abril de 1863. O casal residia em Recanto, Município de Cabaceiras. Isabel nasceu, provavelmente, em 1839, porque, no início de 1883, disse ter 43 anos de idade. Ela casou, a segunda vez, com Severino Barbosa Diniz, Coletor de Rendas Gerais em Cabaceiras, passando a assinar-se Isabel Limeira Diniz (Severino Barbosa Diniz e sua primeira esposa foram pais de Maria Alexandrina, casada com Manuel Pereira de Barros (Neto), filho de João Pereira de Barros). Seus filhos, havidos no primeiro casamento, estão listados sob seu marido;

3 - Melindra

batizada a 8 de junho de 1840, com vinte dias de nascida;

4 - Auta Limeira de Maria

casada com Antônio Gomes Barreto Japiá.

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