Descendência de Jovino Limeira Dinoá e Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá

Maria de Albuquerque Cavalcante Dinoá

Filha de Jovino Limeira Dinoá e Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá

Maria de Albuquerque Cavalcante Dinoá

Seu marido foi professor público, durante décadas, em Natuba e em Barra de Natuba, tendo educado diferentes gerações naqueles brejos. Era homem de incomum coragem pessoal, conquanto pacífico e extremamente cordato. Um fato ilustra esta sua coragem. No primeiro decênio do século XX, o célebre cangaceiro e chefe de grupo Antônio Silvino, inimigo figadal de Jovino Limeira Dinoá, pai da epigrafada, jurara, e tencionava cumprir seu juramento, que haveria de matar tanto aquele inimigo como todos os seus parentes mais próximos, inclusive seus genros. Naquele primeiro decênio do século, Silvino chegou próximo a Natuba e mandou avisos à sua população: queria dois contos de réis (2:000$000) e iria àquela povoação matar o professor Antônio de Farias Cavalcante. Este, num gesto incomum, arrecadou tal quantia solicitada e, ele mesmo, encarregou-se de levá-la até Antônio Silvino, sob o argumento de assim evitar que toda a sua família padecesse piores atropelos. Em vão, tentaram demovê-lo. Só, foi ao encontro do cangaceiro. Lá chegando, saudou-o, entregou-lhe o dinheiro. Antônio Silvino, então, perguntou-lhe se conhecia professor, com o qual queria acertar "umas contas". O portador respondeu ser ele o professor. Antônio Silvino ficou muito admirado de sua coragem, uma vez que estava desarmado e tratou-o bem, não lhe fazendo mal algum, embora lhe tenha dito que não perdoaria o seu sogro. 

Sua larga descendência:

nascida a 28 de setembro de 1895, em Natuba, falecida, solteira, com 81 anos incompletos, a 8 de janeiro de 1976, em Itabaiana;

casada com Solon da Cunha Medeiros;

nascida em Natuba, e falecida na primeira infância;

nascida a 8 de janeiro de 1902, em Itabaiana, falecida a 11 de novembro de 1973, em João Pessoa; casou em Natuba, a 25 de maio de 1928, com Antônio Cabral de Lira (que era o pai de Agenor Travassos Cabral, casado com Alzira Dinoá Cabral, irmã de Isaura), nascido a 8 de agosto de 1877, em Umbuzeiro, viúvo de Francisca Travassos Cabral e falecido, também em João Pessoa, a 30 de junho de 1968. O casal teve três filhos:

5.1 - Édson Dinoá Cabral

nascido e falecido em 1929, em Natuba

5.2 - Mário Dinoá Cabral

falecido na infância;

5.3 - Ivanise Dinoá Cabral Araújo

residente na capital paraibana, onde casou, a 22 de fevereiro de 1975, com o pessoense Adonias de Azevedo Araújo, filho de Francisco Antônio de Araújo e Maria Odete de Azevedo Araújo

Nita - casada com Agenor Travassos Cabral;

casado com Maria Martins Dinoá (Zila);

nascido e falecido em 1911, em Natuba;

casado com Severina Cavalcante de Lima.