Domingos de Farias Cavalcante

também conhecido como Domingos José Cavalcante - nascido a 3 de junho de 1797, batizado a 11 seguinte, na Matriz de Nossa Senhora dos Milagres, era filho de Inácio de Faria Castro (Júnior) e Josefa Maria de Sousa, também Josefa Maria da Conceição, filha do Sargento-mor Mateus Antônio Brandão e de Maria José da Conceição, esta, filha do Coronel José da Costa Romeu com sua primeira esposa, Isabel Rodrigues de Faria, esta, filha do Capitão-mor Domingos de Faria Castro e de Isabel Rodrigues de Oliveira, a qual era filha do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e de Isabel Rodrigues. Ele usava as duas formas de nome acima - Domingos de Farias Cavalcante e Domingos José Cavalcante - conforme suas próprias assinaturas nos inventários de sua irmã Joaquina Maria Cavalcante e no de sua mãe. Ele teve como esposa Inês Maria do Amor Divino, filha de Joaquim da Rocha Pinto e Joaquina Pereira de Araújo (estes, pais de Francisco da Rocha Pinto, casado com Maria Senhorinha da Conceição, irmã de Domingos), e neta paterna de João Gonçalves de Oliveira e Teresa Pereira de Araújo, filha, esta, de Francisco Pereira Pinto e Teresa Maria de Jesus, esta, filha de Paulo de Araújo Soares (Júnior) e Bárbara Maria de Jesus, também Bárbara Maria de Carvalho, e neta paterna de Paulo de Araújo Soares e Teresa Pereira de Jesus, também conhecida como Teresa de Jesus Oliveira - filha de Agostinho Pereira Pinto e Adriana de Oliveira Ledo, que era filha do Capitão-mor e desbravador dos sertões Teodósio de Oliveira Ledo e de sua primeira mulher, Isabel Paes); pelo lado materno, Inês Maria era neta do Alferes Luís Pereira Pinto (Júnior) e de Ana Maria Pereira de Araújo, filha do casal Paulo de Araújo Soares e Teresa Pereira de Jesus, já mencionado logo acima. Domingos de Farias Cavalcante atingiu a avançada idade de 92 anos, havendo falecido a 30 de maio de 1890, na velha Fazenda Santa Cruz (então Termo da Vila de Bodocongó), onde morara sempre. Aliás, na mesma Fazenda Santa Cruz, a 25 de agosto de 1867, havia morrido sua mulher, de uma queda de cavalo em que quebrou o pescoço. A sua família:

casado com Águida Maria de Jesus (bisavós maternos do autor deste trabalho);

também Joaquina Maria da Conceição  - nascida a 21 de fevereiro de 1837, batizada a 25 de abril seguinte. Moradora na Fazenda Pelo Sinal, casou a 10 de setembro de 1857, com seu primo legítimo Joaquim José de Sousa (conhecido como Joaquim da Cacimba), filho de Caitano José Cavalcante e Joaquina Maria Cavalcante, também Joaquina Maria da Conceição, neto paterno de Tomás de Aquino Barbosa e Ana Clemência Cavalcante de Albuquerque, neto materno de Inácio de Faria Castro (Júnior) e Josefa Maria de Sousa, também Josefa Maria da Conceição. Quando seu pai morreu, Joaquina era falecida e foi representada, no inventário dele, por seus filhos, onze ao todo;

casado com Águida Maria da Conceição e, depois de viúvo, com Maria José da Conceição;

casado Joaquina Maria da Conceição e, depois, com Antônia Maria de Jesus;

nascida por volta de 1841, pois tinha 26 anos em 1867. Foi Beata da Casa de Caridade do Padre Ibiapina, em Soledade e em Bezerros, onde faleceu, depois de muitos anos como religiosa. Em maio de 1890, já era falecida;

- não constou do inventário de seu pai. Faleceu ainda solteira. Havia sido batizada em vinte dias de nascida, a 10 de fevereiro de 1843. Há informações, que não podemos comprovar, de que foi, também, Beata de uma Casa Caridade do Padre Ibiapina;

nascido em 1845, falecido na Fazenda Gravatá de Dentro, a 16 de julho de 1903. Havia casado com Guilhermina Maria da Conceição. O casal morava na fazenda em que Severino faleceu;

também Beata da Casa de Caridade do Padre Ibiapina, em Soledade. Estava com 44 anos, em junho de 1890;

batizado a 6 de setembro de 1848, com um mês de idade; deve ter falecido na infância;

nascido a 23 de junho de 1851, batizado no dia seguinte. Em 1867, é encontrado como testemunha de um casamento, mas não aparece no inventário do seu pai, em 1890, por haver falecido bem antes, ainda solteiro. Seu pai, aliás, havia herdado, por morte dele, duas partes de terra no lugar Caruá e outra no Curral de Baixo;

batizado a 15 de abril de 1853, com nove dias, nascido, pois, a 6 de abril de 1853. Faleceu solteiro, a 31 de janeiro de 1891, com 38 anos incompletos, na Fazenda Santa Cruz. Seus irmãos foram seus herdeiros.