Após [e antes] da destruição quase que total de Jerusalém [70 d.C.], comandada por Tito pelo Império de Roma, vários cristãos e judeus foram expulsos da região; sem mencionar os esforços dos Apóstolos para concretizar o "Ide" [Marcos 16:15], enfim, muitos se alojaram na Arábia. Bom esclarecemos que o Islã "nasceu" na Arábia, tanto é que o Corão foi todo escrito em árabe.
    Mais para a época de Maomé [entre os anos 500 (quinhentos) e 600 (seiscentos) d.C.], a Arábia possuía várias tribos nômades, e esses beduínos [como eram chamados] não tinham governo centralizado, cultuavam vários deuses e já consideravam a Pedra Negra [Caaba - mais provável, um meteorito que caiu no Oriente Médio a milhares de anos] que se encontra em Meca [cidade da atual Arábia Saudita], algo sagrado. Por volta de 570 d. C. nasce Maomé em Meca. Em tal época havia muita influência cristã e judia na Arábia. O comércio foi abraçado de forma esplêndida, pois as mercadorias de baixo preço da Ásia para se chegar a Europa tinha que passar pelo Oriente Médio. Surge os "atravessadores" de mercadorias. Filho de um desses mercadorias, Maomé ficou órfão pouco depois de seu nascimento sendo criado por um avô e mais tarde por um tio. Em sua juventude foi pastor e guia de mercadores. Casou-se com Khádidja, rica viúva 20 [vinte] anos mais velha que ele, quando o mesmo tinha 25 [vinte e cinco] anos. Estabeleceu-se em Meca como próspero mercador. Os Monges e Eremitas Cristãos, que viviam isolados no deserto da Arábia, é que de certa forma o influenciaram, pois os mesmos se retiravam para cavernas nos arredores de Meca para meditar sobre um assunto da Bíblia e assim procedia Maomé, quando se isolou na caverna do Monte Hira ao norte da mesma cidade, quando ele tinha 40 [quarenta] anos, e disse ter lhe aparecido o Anjo Gabriel com um pergaminho e ordenou que lesse. Ele disse não saber ler e Gabriel o disse: "Leia em nome do teu SENHOR, que criou o homem a partir de coágulos de sangue! Leia! Teu SENHOR é mui generoso, que por piedade ensinou ao homem o que ele não sabia!"

    Ele começou a pregar [eis a semelhança com o Apóstolo Paulo], se proclamou profeta e ficou sendo mal visto pelas "grandes" famílias pagãs árabes, que se afirmassem verdadeiras suas pregações, que só há um verdadeiro ALÁ [equivalente a DEUS em árabe], tais famílias teriam que jogar todos os seus deuses fora. A perseguição a ele foi crescendo e Maomé teve que se refugiar em Medina [cidade reduto de cristãos e judeus], próximo a Meca, em 622 d.C. Essa emigração dá-se no povo árabe o nome de Hijra [Hégira], pois o mesmo "rompeu" com sua comunidade, parentes e cidade natal para obedecer [submissão] ao SENHOR; assim como fez Abraão, quando ainda era Abrão [Gênesis 17:5], e deixou tudo em Ur, na Mesopotâmia [Gênesis 12:1].

    Em Medina, tornou-se líder religioso. Planejou unificar toda a Arábia em um Governo Central, mas para tanto, necessitava de verba. Começou a roubar as caravanas de mercadorias [ver Êxodo 20:15], anunciando estar numa batalha, daí o nome Jihad [Guerra Santa]. Isto manifestou discórdia entre ele e os cristãos e judeus. Um exemplo claro é que Maomé se considerava parte integrante da Comunidade Judaico-Cristã, e em suas pregações ensinava que se devia Orar com o rosto voltado na direção de Jerusalém; após "tais acontecimentos" passou a ensinar que se deve Orar com o rosto virado para Meca [sua cidade natal]. Importante frisar que os árabes também são descendentes de Abraão, através de seu filho Ismael com sua serva Agar [Gênesis 16:1-2 e 15]; sendo que os maometanos afirmam que Ismael não é filho da serva, desconhecem a Isaque e dizem que no lugar de Isaque, Abraão foi provado com seu filho Ismael quando foi levado ao Monte [Gênesis 22]; tudo ao contrário. Maomé morreu em 632 d.C. e o Corão [ou Alcorão] foi escrito anos depois de sua morte.

    Parece que o Islã fez jus a Gênesis 17:20. Para multiplicar-se da maneira citada, após a morte de seu líder, os maometanos aderiram de vez a poligamia e possuíam várias mulheres, como na época de Abraão. As Guerras eram travadas à espadas; o povo que continha mais homens com as espadas nas mãos haveria de ter mais êxito, como a taxa de natalidade estava assustadora [pelo fato de centenas de mulheres engravidarem de poucos homens]... Assim, dominaram vários povos ao redor como povos distantes; venceram tropas do Império Bizantino, Império Persa, Síria, Egito, Palestina, Índia, entre outros. Como o Islã não considerava os cristãos e judeus como pagãos [também monoteístas], havia uma certa tolerância quanto aos mesmos quando dominavam territórios em que se encontravam. Quanto aos demais povos, foram forçados a seguirem o Islamismo.
    Também após a morte de Maomé, seus sucessores foram chamados Califas, que eram parentes ou "mais próximos" dele. O 4º [quarto] Califa era primo e também genro de Maomé, casado com sua filha Fátima; seu nome era "Ali" e ele foi assassinado. A facção a que este pertencia dentro do Islã formou a Shia, espécie de islamismo oficial no atual Irã. As duas maiores facções do Islã surgiram por questões ideológicas: Os Xiitas [Shiat Ali] acreditava que o Líder deveria ser descendente direto de Maomé; a Sunita que o Líder cabia ao indivíduo que controlava o "poder". A Síria, povo até hoje inimigo de Israel, tornou-se Xiita.

    Entre os anos 700 [setecentos] e 800 [oitocentos], com o Egito já dominado, os maometanos ocuparam o norte da África; depois invadiram a Europa mas foram derrotados pela França. Apesar disso, conquistaram a parte Sul da Espanha [Córdoba] e se anunciaram independentes do Califa de Bagdá fazendo ali seu próprio califado. Até hoje, essa região tem grande influência islâmica. As Igrejas do Islã são chamadas de "Mesquitas"; seus freqüentadores devem entrar nesta bem vestidos e descalços; e todas as pessoas devem repetir os movimentos do líder das Orações. Qualquer homen conhecedor das leis do Corão pode ser o líder das Orações, não há pastor ou algo parecido, somente um zelador que é funcionário de Mesquita (dependendo do tamanho da mesma). O chamado "dízimo" no Islã está fixado em 2,5% (difere do Cristianismo que em geral é 10%). Podemos citar como atuais países islâmicos, o Egito, Síria, India, Marrocos, Líbia, Irã, Iraque, Palestina, Jordânia, Afeganistão e vários outros.
    As mulheres não tem vez no Islã; quando entram nas Mesquitas ficam num lugar separado, são todas obrigadas a ficar com o "Chador" (espécie de véu) escondendo toda cabeça, menos os olhos, com o corpo todo coberto de pano; está escrito no livro sagrado do Islã (Corão) que os homens podem bater em suas mulheres: sura 4 "... se não lhe obedecem, deves admoestá-las, enviá-las numa cama separada e bater nelas". As mulheres são tratadas como ser inferior: sura 4:31 "... autoridade sobre mulheres porque ALÁ os fez superiores a elas" [difere muito do Cristianismo que prega o Amor e a Igualdade]. Atualmente na maioria dos países, os homens islâmicos podem ter até 4 (quatro) mulheres, e quando quiser se separar é só falar e pronto, no mesmo dia está divorciado das 4 (quatro). A "Mulher" nunca pode querer se separar. Sem contar que, em alguns países islâmicos, principalmente no norte da África, existe a Mutilação Genital do Clitóris quando as moças tem sua primeira menstruação, o que impede que as mesmas possam sentir prazer em relações sexuais [os homens alegam que assim conseguem mulheres mais fiéis e diminuem o adultério].

    Próximo ao ano de Descobrimento do Brasil, houve um fato que envolvia indiretamente os Islâmicos e o próprio Brasil. Nosso país, então Colônia Portuguesa, estava dividido sobre o Tratado de Tordesilhas, que separava nosso país atual em duas partes: A parte litoral era portuguesa e a parte Oeste era espanhola. O atual Rei de Portugal da época, Dom Sebastião, como Portugal também possuía "colônia" no norte da África, resolveu fazer um Plano de Expansão e ele mesmo foi à África para tentar consolidar o tal Plano. Este era o ano 1580, e como vimos, os muçulmanos [maometanos ou islâmicos] já estavam na região a mais de 600 [seiscentos] anos. Dom Sebastião foi morto por eles, deixando Portugal sem herdeiro direto. Então Felipe II, Rei da Espanha, que era casado com uma prima de Dom Sebastião, ficou sendo Rei de Portugal e também da Espanha, formando assim a UNIÃO IBÉRICA. No Brasil, os Bandeirantes e outros desbravadores, alegando estarem sobre o mesmo reinado, ultrapassaram o limite de Tordesilhas e invadiram o lado espanhol; quando Portugal voltou a ter sua autonomia, o então Brasil já possuía o dobro do tamanho.

    Podemos concluir que, de um jeito ou de outro, as ideologias islâmicas nasceram do Cristianismo, sendo impulsionado pelo fanatismo e proveito próprio dos líderes. Mas mesmo assim, negam descaradamente que o Senhor Jesus veio e deu sua vida por nós; isto é suicídio, pois "Quem o crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado..." [João 3:18]! Oremos pelos Muçulmanos!