Você
acha que, um pai (1ª João 04:14) gostaria de ver
milhões de pessoas "cultuando" o revólver que, quando
disparado, veio a ferir de morte a seu filho? Aparentemente, improvável!
Ora,
até nesta página há uma cruz; a cruz é um
objeto/figura que está em nosso cotidiano, nas peças, nos livros,
nas bandeiras, no pescoço, em igrejas, em cima do morro, etc., etc.;
não devemos cultuar a cruz mas sim, cultuar a mensagem que vem da cruz.
Para
entendermos isso, devemos consultar primeiro o Velho Testamento. Israel terminava
a sua peregrinação de quarenta anos no deserto e rumava com
destino a Canaã, à terra prometida; quando se aproximavam de
Arade, cidade ao sul de Jerusalém, o rei da primeira os atacou, mas foi
terrivelmente vencido. Os israelitas então, para alcançar o norte
de Canaã, resolveram passar por Edom, povo a leste do Rio Jordão
e abaixo do Mar Morto, porém os edomitas não permitiram, e o povo
deve de rodear este povo para avançar.
Nesse caminho
mais longo tomado, os israelitas começaram a murmurar (Números
21:04-05) contra Deus, onde o mesmo para corrigi-los enviou
serpentes ardentes que feriram ao povo de Israel (Números 21:06). O povo se
arrependeu e foi falar com seu pastor, Moisés, que clamou ao Senhor e
recebeu ordens de fazer uma serpente de metal e pendurá-la numa haste, e
todo o que fosse mordido deveria "OLHAR" para a serpente (Números 21:08-09).
Folheando sua
Bíblia até o apóstolo amoroso no Novo Testamento, Jesus, o
Cristo, deixa bem claro o porquê ele deveria vir a ser crucificado, para
que "OLHEM" para Ele, assim como seus antepassados olharam para a
serpente de cobre na peregrinação, e ainda afirma que isso deve
se concretizar para que todo aquele que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna (João 03:14-15).
Pena que há sempre alguns que acabam distorcendo
tudo; voltando ao Velho Testamento, Ezequias, décimo terceiro rei de Judá,
homem de Deus, contemporâneo de Isaías, lá por volta do ano
700 a.C.,
ao instigar reformas civis e religiosas no reino, destruiu a serpente feita por
Moisés por volta do ano 1.400
a.C. (2ª Reis 18:04) porque o povo a fez objeto de
adoração em vez de uma lembrança daquele a quem deveriam
adorar; devemos estar atentos para que algo que ajude nossa
adoração não se torne o próprio objeto da
adoração. Os objetos não são feitos para serem
ídolos, porém tornam-se ídolos pelo modo como as pessoas
os utilizam. Pergunte a algum conhecido seu porque ele usa um crucifixo; para
lembrar do Filho do Deus Altíssimo, pelo sacrifício que o mesmo
fez para que você opte pela sua salvação, ou ele usa apenas
porque gosta e porque todo mundo usa... ou ele a usa
apenas por causa do revólver...?
Hino nº 132 HCC - Letra e Música George
Bernard
Rude cruz se
erigiu
Dela o dia
fugiu
Revelando
vergonha e pavor
Mas eu amo a
Jesus
Que morreu
nessa cruz
Dando a vida
por mim, pecador Refrão
Sim,
eu amo a mensagem da cruz
Suas
bênçãos eu vou proclamar
Levarei
eu também minha cruz
Até
por uma coroa trocar
Lá da
glória dos céus
O Cordeiro de
Deus
Ao
Calvário humilhante baixou
Essa cruz tem
pra mim
Atrativos sem
fim
Porque nela
Ele me resgatou Refrão
Eu, aqui, com
Jesus
A vergonha da
cruz
Quero sempre
levar e sofrer
Ele vem me
buscar
E com Ele no
lar
Sua Glória pra sempre vou ter Refrão
Digitando
este hino, amados, veio a mim a passagem de um homem que sem perceber recebeu
um enorme galardão; tal passagem me veio junto a lágrimas, quando
Simão, chamado de Cireneu pois provavelmente era dessa cidade do norte
da África e estava peregrinando em Jerusalém por causa da festa
da Páscoa, foi obrigado a carregar a cruz que iria martirizar a Cristo
pois o mesmo não mais a agüentava, e o breve Evangelho de Marcos
ainda menciona os seus filhos, Alexandre e Rufo, o que nos leva a crer, sendo o
autor um colaborador de Paulo, que os mesmos (os filhos de Simão
Cireneu) se tornariam conhecidos na igreja primitiva. Mateus 27:32, Marcos 15:21, Lucas 23:26.