EMBOLIA TRAUMÁTICA PELO AR
O uso de ar comprimido nos equipamentos tornou possível mergulhos cada vez mais profundos e prolongados e, introduziu consideráveis alterações fisiológicas
com maiores riscos, uma subida de emergência poderá ocasionar um dos mais graves acidentes de mergulho: Embolia Traumática pelo ar.
Tendo o mergulhador respirado ar comprimido no fundo, reter a respiração durante a subida, com a diminuição da pressão intra pulmonar, poderá haver uma distensão e ruptura alveolar, com penetração de ar na circulação sanguínea, interrompendo a irrigação de estruturas importantes do organismo.
Se o mergulhador desejar subir, deverá respirar normalmente até chegar a superfície ou se houver um corte no suprimento de ar, deverá exalar ininterruptamente até chegar a superfície, pois o ar contido nos pulmões
expender-se-á na medida que a pressão ambiente for diminuindo. De outra forma se este ar cair na circulação e obstruir a chegada do sangue a órgãos importantes como cérebro ou o músculo cardíaco.
Este acidente não ocorre no mergulho livre, pois não seria possível retornar a superfície com um volume superior aquele que se tinha ao deixar a superfície.
HIPERTENSÃO ALVEOLAR
CHOQUE PLEURAL
ROTURA ALVEOLAR:
Pneumotórax (Cavidade pneumática)
Enfisema intersticial (bolhas em tecido)
Pneumomediastino
Enfisema subcutâneo (bolhas no pescoço)
Embolia:
Sistêmica
Coronária
Mesmo exalando o ar, poderá o mergulhador sofrer uma retenção ao nível dos alvéolos, caracterizando-se também como Embolia.
GRAUS
Passar despercebido.
Tonteira.
Discretas roturas intraveolares, com penetração de um volume de ar insuficiente para provocar um quadro acentuado.
Logo ao chegar a superfície apresentar tonteira, desorientação, náuseas, vômitos, tosse, dispnéia e dor torácica, poderá este quadro reduzir-se rapidamente, como chegar até a um estado de choque.
Um quadro verdadeiramente brutal, aquele em que o mergulhador chega a superfície inconsciente, entrando em choque, com dispnéia, estrabismo, disreflexia e por vezes convulsões e parada respiratória, posteriormente parada cardíaca.
Estes quadros apresentados em dez minutos, caracteriza-se como embolia, depois deste prazo, provavelmente será doença descompressiva. Em caso de embolia o mergulhador deve ser pressurizado imediatamente e caso seja necessário transportá-lo, deverá ficar de cúbito lateral com a cabeça mais baixa que o corpo.
O mergulhador deve se submeter constantemente a treinamentos, principalmente com os equipamentos e seus possíveis panes.
RESUMO PARA LEMBRAR
Embolia Traumática pelo ar
Há formação de bolhas e O2 no corpo. Só acontece na subida e apenas com ar comprimido.
Como Evitar:
Subir ou emergir devagar, respirando normalmente. Ao subir ou emergir nunca suspender a respiração. Em emergências, devemos subir rapidamente soltando o ar pelas narinas, não importa a profundidade que estiver, vá soltando o ar até chegar à superfície.
Esta doença se desenvolve em até 10 minutos, passando deste tempo, ela se chamará Doença Descompressiva, quando deverá receber socorro sendo levado à uma Câmara de Descompressão. Para evitar acidentes ou estas doenças, foram criadas várias tabelas de Mergulho.
(veja as Tabelas).
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