Um pouco de História
O Mundo Submerso vem despertando no homem uma curiosidade pertinaz desde a pré-história. As tribos
pré-célticas, que vagueavam nas margens do mediterrâneo, tinham os seus mergulhadores que iam ao fundo buscar ostras alimentícias. Os detritos encontrados em seus acampamentos provam isto.
A mitologia greco-cretense nos fala de Glaucus, o mergulhador que trazia do fundo os tesouros que este encerrava, um dia, Glaucus não voltou de seu mergulho,
fora admitido entre as divindades marinhas.
Heródoto, nos conta sobre Cilia e sua filha Ciana, ambas mergulhadoras hábeis, que durante uma borrasca nadaram a distância de oitenta
estádios (41,25 m) indo cortar as amarras da frota atacante dos Xerxes. Cilia e Ciana tiveram suas estátuas erigidas no templo de Delfos.
Barbatanas para as mãos (desenho de
Leonardo da Vinci - séc. XVI).
Tubo respiratório - desenho de Leonardo
da Vinci (Codex Atlanticus).
Aristóteles, o filósofo, descreve engenhos de mergulho e seus problemas, chega a discutir os acidentes aos quais estaria sujeito o mergulhador. Fala sobre lebeta, um engenho do qual Alexandre, O Grande, teria feito uso para destruir fortificações submersas durante o cerco de Tiro. Os gregos
possuíam bons mergulhadores que colhiam esponjas, corais e ostras. Depois destes, os romanos tiveram o seu grupo de homens peixe, mais belicosos e ambiciosos,
usavam-nos como força de combate das forças armadas. Os urinatores tinham por missão transportar víveres em sacos estanques, destruir fortificações, danificar ou afundar galeras ancoradas. Tudo leva a crer que estes mergulhadores nadassem abaixo da superfície respirando através de bambus ou cânulas de qualquer espécie.
Hoje em dia através de recursos científicos, verificamos que muitas destas façanhas que a história nos conta, seriam impossíveis mas, por outro lado muito cooperaram para o descobrimento ou desenvolvimento de equipamentos que usamos atualmente.
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