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A
Província da Lusitânia
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Asdrúbal Barca |
Primeira Guerra
Púnica
Após a Primeira Guerra
Púnica ( 264-241 AC ), os Cartagineses decidiram conquistar a
Península
Ibérica . Mas o seu domínio , aliás incompleto no quadro geográfico hispânico, foi
efémero. Com a Segunda Guerra Púnica ( 218 - 201 AC ) os
cartagineses foram totalmente derrotados, Cartago foi destruída, e Roma dominou as
costas este e sul da península, e os povos célticos que tinham sido absorvidos pela
população indígena ocuparam o oeste.
Uma federação céltica, a
Lusitania, resistiu à penetração romana sob o brilhante comando de Viriato.
Depois do seu assassinato ( cerca 140 AC ), Decius Junius Brutus
pôde marchar para o norte, através do centro de Portugal, atravessou o rio
Douro e subjugou a Galiza.
Julio César governou o território por um tempo.
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Resistência
Lusitana - Campanhas
de Viriato contra os romanos
Em 147
AC opôe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio, que
os tinha cercado no vale de Betis , na Turdetânia. Derrota os romanos no
desfiladeiro de Ronda, que separa a planície do Guadalquivir da costa marítima da
Andaluzia, fazendo nas fileiras inimigas uma espantosa chacina, tendo sido morto o
próprio Vetílio.
Seguidamente os lusitanos
destroçam as tropas de Cayo Pláucio, tomando Segóbriga e as de Cláudio Unimano, que em
146 AC era o governador da Hispânia Citerior. Em 145 AC os lusitanos voltam a derrotar as
tropas romanas de Caio Nígidio.
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O Exército Romano
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Sérvio Túlio reorganizou o exército durante o seu reinado, em 451 a.C.,
tendo em conta a necessidade de se criar algo mais móvel e flexível, a
falange foi dividida em «centúrias» mais pequenas.
Roma, que nascera da conquista e da subjugação dos povos vizinhos,
teve o exército mais disciplinado e valoroso da
antiguidade. Era constituído, a princípio, por todos os cidadãos
válidos, chamados somente às fileiras em horas de perigo sob o comando
do próprio rei. A necessidade crescente das conquistas obrigou o poder
romano à criação do soldo. Os corpos de exército nos principios do
Império, eram quase na totalidade constituídos por aqueles que tivessem
um lar a defender, porque no pensar de Roma, só esses teriam o autêntico
valor militar.
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- A Legião Romana
era a divisão fundamental do exército
romano. As
legiões variavam entre os 4000 e os 8000 homens, dependendo das baixas
que eventualmente sofressem nas batalhas. Para além dos soldados, há que
contar com os inúmeros servos, escravos e seguidores que as
acompanhavam. Durante as suas campanhas na
Gália, as legiões
de
Júlio César eram
compostas por não mais de 3000 soldados.
Durante a
República e
certos períodos do
Império Romano,
não havia um exército romano propriamente dito. Cada general, ou alto
magistrado, possuía uma ou mais legiões que lhe eram fiéis e obedeciam
antes às suas ordens que às ordens de um comandante geral. Durante a
República, cada
cônsul era responsável por suas próprias legiões, devendo também
comandá-las.
Dos, em média, 5000
homens em uma legião, cerca de 300 eram provenientes de cidades ou
estados vassalos, e faziam o papel de auxiliares de infantaria ou
cavalaria.
O componente
principal da legião era a infantaria pesada, formada por soldados
armados com
pilo e
gládio,
protegidos por uma "lorica segmentata"
e um escudo rectangular convexo. Além, é claro, de um capacete, sendo que
o mais utilizado no período imperial foi o modelo imperial gálico.
A Legião era
dividida em
centúrias
(divisões com 80 legionários e não 100), comandada pelos
centuriões.
Tambem essas eram, eventualmente, divididas em agrupamentos de dez,
comandadas por decuriões.
Cinco a oito
centúrias formavam a
corte,
geralmente comandada por um
tribuno; seis a
oito coortes formavam a Legião.
As legiões romanas eram formadas pelos:
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Hastati - (os homens dos dardos) – eram os soldados mais novos e menos
experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a
hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase
três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o
impacto, não podendo portanto ser recuperada.
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Príncipes – soldados mais velhos e experientes usavam armas
semelhantes aos hastatis, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no
meio das suas próprias linhas dos hastatis, caso a linha inimiga
aguentasse firme.
Triarii – veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde
escapuliam os príncipes caso, o seu ataque, também falhasse.
O comando supremo do exército era confiado a um ou mestre de
cavalaria. O tribuno militar comandava a Legião. Mais que o génio
militar dos seus generais foi esta magnífica organização e o valor dos
seus soldados que provou ser devastadoramente efectiva contra todas as
formações inimigas.
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Cavalaria Pretoriana
Marinha Romana - Trirreme Balesta Romana
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Em 145 AC Quinto Fábio
Máximo, irmão de Cipião "O Africano" é nomeado cônsul na
Hispânia Citerior e
é encarregado da campanha contra Viriato ao comando de duas
legiões. Ao princípio tem
algum êxito mas Viriato recupera e em 143-142 AC volta a derrotar os romanos em
Baecula e
obriga-os a refugiar-se em Córdova.
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- Simultaneamente, seguindo
o exemplo do chefe lusitano, as tribos celtibéricas revoltavam-se contra as prepotências
romanas, acendendo uma luta que só terminaria em 133 AC com a queda de
Numância.
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- Em 140 AC Viriato derrota o
novo cônsul Fábio Máximo Servilliano, matando mais de 3.000 romanos, encurralando o
inimigo e podendo destroçá-lo, mas deixou Servilliano libertar-se da posição
desastrosa em que se encontrava, em troca de promessas e garantias de os Lusitanos
conservarem o território que haviam conquistado. Em Roma esse tratado de paz foi depois
considerado humilhante e vexatório e o Senado romano volta atrás, e declara-lhe
guerra.
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- Viriato tinha agora um
exército desfalcado e fatigado das lutas. Apagava-se a sua estrela. O novo governador
Quinto Servílio Cipião reforçado com tropas de Popílio Lenas, dispunha de forças
muito superiores. Viriato foi compelido a pedir a paz, tendo que entregar aos romanos os
principais revoltosos, entre os quais se encontrava Astolpas, o seu
próprio sogro.
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- Teve que
entregar também muitos outros, aos quais os romanos cortaram as mãos,
costume lusitano, que os romanos não desdenhavam adoptar noutras
ocasiões. Enviou a Servílio três emissários, Audax, Ditalkon e Minuros,
que Viriato considerava dos seus melhores amigos.
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- Estes foram
subornados por Servílio que lhes prometeu honras e dinheiro em troca do assassinato do
seu chefe. Estes assim procederam, e o glorioso caudilho foi por eles morto quando se encontrava a dormir na sua
tenda.
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Sertório
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Quinto
Sertório mal sucedido como pretor da Hispânia Citerior,
cargo que assumiu em 83 AC, refugiou-se na Mauritânia, A convite
dos lusitanos regressa à Península Ibérica em 80 AC para os
comandar.
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Obteve várias
vitórias sobre os romanos, mas mesmo contando com com as forças de Perpena
e com o apoio de Mítridades, rei de Ponto, Sertório
começou a perder terreno quando os generais romanos adoptaram novas
estratégias de luta. Considerado o primeiro organizador dos povos
hispânicos, morreu assassinado durante um banquete, em Osca,
por oficiais liderados por Perpena.
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Octavio
César Augusto
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No ano 25 AC , governando
já Augusto, a conquista da Hispânia ( Península Ibérica )
pelos romanos, estava terminada. A Hispânia foi dividida em três
Províncias; Bética, Hispânia Citerior ou Tarraconense, e Lusitânia. O
actual território português cabia dentro da Tarraconense até ao rio Douro. Para Sul,
entrava nos limites da Lusitânia.
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A Hispânia foi dividida em três
Províncias; Bética, Hispânia Citerior ou Tarraconense, e Lusitânia.
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Quem
eram os Lusitanos
A Figura de
Viriato
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Augusto
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Augusto mandou edificar Augusta
Emerita ( Mérida ) e tornou-a capital da Lusitania. A Galiza ao
Norte do Douro, tornou-se uma província separada sobe os Antoninos. Nos tempos
Romanos a região de Beja e Évora foram um farto celeiro de trigo.
O vale do Tejo foi famoso
pelos seus cavalos e quintas, e havia minas importantes no Alentejo. Ruínas
romanas notáveis incluem o "Templo de Diana" em Évora e a
cidade de Conimbriga (Condeixa-a-Nova ).
Bracara Augusta,
o nome romano da actual cidade de Braga, foi construída no
lugar de um povoado indígena anterior. A cidade romana foi fundada pelo
imperador César Augusto cerca de 16 AC, após a pacificação
definitiva da região.
Durante o período dos
Flávios, Bracara Augusta recebeu o estatuto municipal e foi elevada
a sede do "conventus", tendo tido funções administrativas sobre uma
extensa região. A partir da reforma de Diocleciano passou a ser a
capital da recente província da Galécia. No século V a cidade foi
tomada pelos invasores suevos, que a escolheram como capital do seu reino.
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Templo de Diana em Emerita Augusta (Mérida)
- Entre 209
e 169 A.C., o exército romano levou para Roma cerca de 4 toneladas de
ouro e 800 toneladas de prata que obtiveram como espólio de guerra
retirado dos tesouros das tribos nativas. A
exploração mineira, como a das Três Minas ,das maiores do mundo romano,
que terá iniciado no tempo de Augusto (27 a.C.-14 a.C.),ou das minas do
campo de Jales ou da Gralheira era um dos
principais factores económicos para o interesse romano na região.
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Augusta
Emerita
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- Augusta
Emerita ( Mérida ) - Capital da Lusitânia
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A
data provável da fundação da Colónia Augusta Emerita, capital
da Lusitânia, é 25 A.C. , depois da conquista de Lancia
pelos exércitos romanos na guerra travada contra "cântabros
e astures". Foi fundada pelo legado imperial Publio
Carisio, por ordem de Augusto, para assentar os legionarios
veteranos “veterani legionari”.
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Augusta
Emerita era era um enclave estratégico, junto do rio Anas e
que punha em comunicação a província da Bética com as do
noroeste peninsular e as terras da franja mais meridional da Hispania
com o Oeste ( Olisipo ). A nova colónia organizou-se seguindo
os parâmetros romanos de planificação urbana, organização
territorial e administrativa, donde se desenvolveu a romanização do
extenso território do ocidente peninsular.
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- Expansão máxima da
Lusitania - Para fins
judiciais a província da Lusitânia ( 16-15 A.C. )estava dividida em três unidades mais pequenas, chamadas "conventus". Pacensis (da sua capital Pax
Julia) hoje Beja, Scallabitanus ( de Scallabis) hoje Santarém, e Emeritensis ( de Emerita, que era a capital de toda a
província) hoje Mérida.
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- Comentário - As marcas dos seis séculos ( desde a
chegada de Decimus Julius Brutus a Conimbriga em 139 A.C. e a sua destruição pelos suevos em 468 D.C. ) em que o território que hoje é
Portugal, pertenceu às províncias romanas da Hispânia - Lusitânia ( do Douro até ao Algarve ) e
Tarraconense, ( do Douro até ao Minho - são imensas.
Poderá
no entanto dizer-se dizer-se que o vínculo administrativo da Lusitânia
com Roma termina em 411 quando o imperador Honório,
após um prolongado período de guerra civil, estabeleceu um pacto com
os Alanos concedendo-lhes a Lusitânia. .
Entre 415-417, os Alanos são expulsos pelos Visigodos que impõem o
seu domínio no território da Lusitânia a sul do Tejo
- Desde o próprio
nome do País - Portugal deriva de Portus Cale - Portucale
.- à língua - o português actual deriva do latim vulgar falado
pelos soldados e colonos romanos e do latim literário utilizado na administração - até às leis e organização administrativa e eclesiástica do país.
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Romanização - Os
romanos exerceram grande influência no modo de vida dos povos
peninsulares.. A maioria destes povos viviam em castros ou citânias,
organizados em tribos e tinham um grau de civilização rudimentar. Com os
Romanos, desenvolveu-se o cultivo da vinha, do trigo, da oliveira e
árvores de fruto. Surgiram novas indústrias e desenvolveram-se outras,
como a olaria, as forjas, as minas e a salga de peixe. Divulgou-se a
língua e a numeração romana. Em resumo, civilizaram-se.
- Também são inúmeras as ruínas de
vilas, cidades, monumentos,
aquedutos para abastecimento de água, fortificações, estradas e pontes romanas espalhadas por todo o Portugal. Algumas, como uma antiga
cidade romana perto de Óbidos, já descrita por Plínio, só recentemente foram encontradas nas escavações
para a construção de uma auto-estrada, quase na entrada do terceiro milénio.
- O que os conquistadores romanos
da Lusitania, nunca imaginaram, foi que passados quase 2.300 da sua
conquista, duas línguas ibéricas derivadas do seu latim, fossem
faladas em todo o Mundo quase por um total de 600.000.000 de pessoas
como língua nativa ( 400 milhões o castelhano e 200 milhões o
português), e cerca de 200.000.000 como segunda língua (110 milhões o
castelhano, e 90 milhões o português). O que dá um total de falantes das
duas línguas de cerca 800.000.000 de pessoas !
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A
Ponte Romana de Alcântara
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- Esta cidade romana chamava-se Eburobrittium , e
deve ter sido construída e ocupada entre os séculos I A.C. e V D.C. Foi descoberta em 1995 quando da construção
da auto-estrada A8.
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- O próprio D. Afonso Henriques, mais de um
milénio depois da chegada dos romanos, utilizou a antiga estrada romana e
muçulmana que o levou com facilidade para o Sul,
distante mais de 200 km do seu castelo de Leiria, até Ourique no Alentejo, no famoso fossado por terras muçulmanas, que ficou conhecido
pela batalha de Ourique.
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As Vias
Romanas da Hispania
As Ruínas
de Conimbriga
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A Egitânia
Romana
O Templo
de Diana
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- Podemos
portanto dizer que Octávio César Augusto foi o primeiro Chefe de
Estado - politicamente organizado - do território onde hoje é
Portugal.
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- Desde Augusto e
até D. Afonso Henriques, o território onde hoje é
Portugal foi governado por cerca de:
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- 58 Imperadores Romanos , 37 Reis Visigodos ,
23 Príncipes Muçulmanos e 30 Reis de Leão e Castela.
No total cerca de 148 governantes em perto de 1.200 anos. Como Nação
independente Portugal tem só cerca de 850.
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- Lisboa,
a capital de Portugal esteve debaixo do domínio romano 614
anos, desde 205 A.C. até 409 D.C. Júlio César deu-lhe a
dignidade de de "mucipium" com o nome de Felicitas
Julia. Em 409 D.C. foi conquistada pelos Alanos, que foram
expulsos pelos Suevos e depois reconquistada pelos Visigodos.
O Cristianismo chegou à Lusitânia no
século III e à Galiza somente no século IV onde os ensinamentos
heréticos e ascéticos de Gaul Priscillian, bispo de origem
belga, foram mais
influentes e retardaram a sua penetração.
A Sé de
Braga
A Presença
Romana na Lusitânia
Nota -
Para uma informação bastante detalhada deste período histórico,
leia-se História de Portugal - edição monumental - pelo professor
Damião Peres.
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A Religião
Católica na História de Portugal
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