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As Ruínas de Conimbriga

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IPA : Sítio

Designação : Ruínas de Conímbriga

Localização : Coimbra, Condeixa-a-Nova, Condeixa-a-Velha

Acesso : Ramal da EN. 342, junto a Condeixa-a-Velha

Enquadramento : Rural, assenta num planalto em forma de esporão triangular, lançado sobre duas profundas depressões, uma das quais a Ribeira dos Mouros

 

          

 
Descrição : Cintura muralhada com cerca de 1 500 m. de extensão. A entrada seria feita por uma estrutura abobadada com 2 portas; uma levadiça, outra sobre gonzos. Esta abertura era fortificada por 2 torreões. A muralha é percorrida por 2 passagens para evacuação de água, canalizada por uma escavação de modo a evitar infiltrações na base da muralha

Utilização Inicial : Cultual / militar / civil

Utilização Actual : Cultural / científica / turística

Propriedade : Pública: estatal

Época Construção : Idade do Ferro / Séc. 1 a.c. / 1 / 3 /

 

Cronologia :

139 a.C. - os romanos chegam a Conimbriga durante as campanhas de Decimo Junio Bruto. A cidade sofre programas de urbanização com Augusto, no séc. 1 a.C. e com Vespasiano, no Séc. 1; 

 

Séc. 3, finais - construção da actual muralha substituindo provavelmente uma do tempo de Augusto; 

468 DC - os Suevos assaltam a cidade destruindo uma parte da muralha

 
Tipologia : Arquitectura religiosa, militar e civil romana. Conjunto constituido pelas ruínas de Conímbriga, núcleo urbano romano do Ocidente hispânico que integra vestígios de pré-fixação céltica (anteriores ao Séc. 1 a.c.) e posterior ocupação suévica (depois do Séc. 5). 
 
Estrutura urbanística e respectivos espaços ordenadores resultantes de três intervenções fundamentais: no Séc. 1 a.c., sob Augusto, datando desta fase o forum tardo-republicano (templo sobre criptopórtico, basílica, cúria e lojas comerciais), as termas ( de concepção pré-augustiana), o Aqueduto  e um primeiro traçado urbano regular que respeitou algumas estruturas arquitectónicas habitacionais pré-romanas,.
 
No Séc.1, com os Flávios, a cidade sofre uma revolução urbanística, sendo destruídos e de novo edificados o forum imperial, as termas vitruvianas, bem como traçada outra planificação urbana envolvente; no fim do Séc.3 a urbe é dotada com uma muralha, que lhe reduz o perímetro. No capítulo da arquitectura civil, residencial e de equipamento, romana abundam numerosos exemplos de edificações levantadas, remodeladas e reutilizadas desde o Séc. 1 a.c. até ao Séc. 5. 
 
Na habitação dominan as insulae, prédios urbanos com mais de um piso, desenvolvidos em torno de um pátio interior, e as domus com peristylum (exemplo: Casa dos Repuxos e Casa de Cantaber). Tanto na arquitectura privada como na pública se encontram abundantes materiais decorativos, com especial destaque para os mosaicos, escultura e pintura mural. 
 
Entre os vestígios da ocupação suévica, encontram-se as ruínas do que deve ter sido uma basílica paleocristã ( Séc. 5 / 6 ), fruto de transformação e reutilização de uma domus. 
 
A muralha, robusta, mas extremamente rústica, denota urgência na obra; a sua construção, feita de blocos grossos talhados irregularmente e mal paramentados, aproveita alguns materiais doutras construções. A altura das muralhas (5 a 6,5 metros) permite algumas dúvidas sobre a sua funcionalidade militar
 
 

 
  

Enquadrada numa zona rural e assente num planalto em forma de esporão, a zona posta a descoberto desde finais do século XIX, comummente designada por “Ruínas Romanas de Conímbriga”, possui, com a cinta muralhada, cerca de 1500 m de extensão. Contudo, quando foi conquistada em 136 a. C. durante as campanhas dirigidas por Decimo Junio Bruto, há muito que esta zona era alvo de ocupação humana, que remontaria, pelo menos, até ao Bronze Final. Chegaria a ocupar um lugar central em pleno período orientalizante do Baixo Mondego, constituindo um dos principais oppida do centro do país ao longo de toda a Idade do Ferro.

Firmada a conquista romana, a cidade beneficiou de um notório renovamento urbanístico de cariz vitruviano no tempo de Augusto, que desenvolver-se-ia sensivelmente até finais do século I d. C. Datarão, precisamente, desta época estruturas tão importantes quanto características da vivência do quotidiano citadino romano, como as termas públicas, o anfiteatro e o forum, posteriormente ampliado com a edificação de uma basílica de três naves no período Júlio-Claudiano.

Foi, no entanto, durante as épocas antoniniana e severiana que se desenrolou toda uma renovação da denominada “arquitectura doméstica”, notabilizada, entre outros elementos, pela presença de insulae e de luxuosas domus com peristilum, das quais as mais impressionantes seriam, certamente, as casas dos Repuxos e de Cantaber. Todas estas edificações sobressaiam pela riqueza e profusão dos elementos decorativos perfeitos de abundantes pinturas murais, mosaicos e escultura.

Com o tempo, a evolução política do próprio Império Romano e as pretensões manifestadas por alguns povos indígenas e recém chegados, houve a necessidade de dotar a urbe de uma faustosa muralha no século III d. C., que lhe reduziu consideravelmente o perímetro. Porém, a cidade sofreria diversas incursões suévicas ao longo do século V, cuja ocupação parece estar registada pelos indícios de uma basílica paleocristã, para a qual ter-se-á adaptado uma antiga domus.

Finalmente, por volta do século IX, a cidade acabaria por ser totalmente abandonada.

 

 
 
Observações : Antes da ocupação romana já era um oppidum de um povo que alguns autores referem como os Conii que se instalaram mais tarde no S. de Portugal. Por aqui passava a via que ligava Olisipo a Bracara Augusta, passando por Aeminium

Condensado da Informação da DGMN onde se pode conseguir mais informação.

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