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Estrutura interpretativa
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No único núcleo existente, o Palácio, encontramos três dimensões passíveis de tratamento adequado: - história da indústria do vidro em Portugal: vidreiros, centros de fabrico, sectores e fábricas, necessidades de consumo, modas. - as artes industriais do vidro: os instrumentos, as técnicas; os produtos; correntes e estilos morfológicos e decorativos, influências.
- etnologia do vidro: relações sociais, organização, regras, saberes, aprendizagem, vidas.
Estas três dimensões de interpretação, embora possam abranger vários sectores da indústria vidreira e arte do vidro (“cristalaria”, vidraça, embalagem, laboratório, artesanato, design, artes plásticas), estarão limitadas em termos de exposição/interpretação pelo edifício e pela colecção. Estes dois factores “vocacionam” este núcleo do museu mais para o cristal e artes do vidro. Por outro lado, a diversidade dos conteúdos temáticos associados ao património cultural em causa permite colocar o Museu no cruzamento de eixos interpretativos maiores em torno do tema principal (o vidro), já enunciados no texto de fundação do Museu. Os campos de investigação e tratamento museográfico que assim se abrem, posicionam-se naturalmente face a inter-eixos, justificando uma estrutura interdisciplinar, necessariamente aberta (ver QUADRO).
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