Espaço e Arquitectura

  projecto Museu do Vidro
 

 

O conjunto arquitectónico disponível apresenta várias dificuldades de adaptação a um programa de museu integrado, com todas as suas componentes, num espaço coberto contínuo. O núcleo do palácio, como já referimos, não permite, pela natureza da construção e pelas dimensões que tem, explorar devidamente a vertente do património industrial. No entanto, existem no conjunto alguns espaços pertencentes ao contexto industrial da ex-FEIS que não têm ainda projecto de recuperação e que poderiam inserir-se num percurso de visita mais alargado.

Contudo, o pré-projecto arquitectónico “Museu do Vidro” aprovado contempla a adaptação ao núcleo do palácio de dois anexos laterais pré-existentes e a acoplagem de um bloco essencialmente destinado a reservas, construído de raiz. A forma do conjunto funcional-arquitectónico em Z resultante, apesar de dificultar certas possibilidades de circulação, adapta-se bem à separação dos grupos de utilizadores do espaço-museu, permitindo integrar praticamente todas as funções necessárias.

 

Recuperação e adaptação

 

Quando chegámos à Marinha Grande, já se encontrava em execução o projecto de recuperação do palácio. Essa recuperação enquadrava-se num projecto mais vasto de recuperação da cerca[i], cujas propostas foram sujeitas ao parecer do IPPAR[ii].

Refira-se que o projecto em execução, embora visasse a recuperação[iii], era omisso sobre eventuais intervenções de restauro nos elementos patrimoniais mais valiosos do imóvel, destacando-se a inexistência de qualquer referência na “memória descritiva” relativa aos silhares de azulejos pombalinos (mais de 500 metros lineares) ou às cantarias interiores e exteriores. Estas omissões, associadas a intervenções iniciais desajustadas, feitas pelo empreiteiro, levaram-nos a solicitar com carácter de urgência a intervenção do IPPAR, através da Direcção Regional de Coimbra, que correspondeu bem às nossas preocupações. No entanto, só foi possível recuperar os azulejos, enquanto as cantarias, apesar dos relatórios do IPPAR e dos nossos, permanecem a aguardar melhores dias.

Ainda durante as obras, houve lugar a algumas opções interpretativas, de que se destaca a de deixar as paredes e tabiques do sótão (piso 02) sem reboco. A opção de deixar visível a estrutura e enchimento destas paredes levantou porém algumas objecções técnicas, que se prenderam com o comportamento futuro dos materiais - madeira, tijolo e argamassa solta, principalmente nos tabiques em tabuado de fasquio – e a sua preservação. As aplicações feitas com um produto consolidante não corresponderam aos níveis de consolidação esperados[iv]. A hipótese de revestir as paredes com placas de vidro acabou por ser adoptada, após dar-se solução a alguns problemas que também neste caso se impunham, principalmente, a possível condensação interior propiciadora de infestações fúngicas e outros factores degradativos. Pensamos ter sido  uma opção interessante e com êxito, dado o interesse que acresce ao espaço, não só do ponto de vista da estética ambiental, mas também pelas possibilidades de interpretação que fornece aos visitantes.

A recuperação em curso limitava-se a respeitar, no essencial, as valias funcionais pré-existentes de casa de habitação. Apenas eram contempladas algumas alterações adaptativas ligadas à circulação (sótão). Nestas condições, empreendemos um esforço para conseguir incluir algumas transformações consideradas necessárias às novas funções, o que nos forçou a antecipar a elaboração de um programa prévio e sumário de ocupação do imóvel, que pudesse enquadrar as alterações por nós propostas.

Assim, procurando atentar o menos possível contra a integridade do imóvel, foram feitas várias alterações parciais com vista à sua preparação para acolher o Museu, a salientar:

-     no piso 2 (sótão) foram abertas 2 portas, de modo a proporcionar um circuito de comunicação entre as salas, anulando o efeito de “beco” ou “ilha”

-     no piso 0 (rés-do-chão), duas janelas foram transformadas em portas, igualmente, tendo em vista o circuito museográfico e a integração total dos anexos na funcionalidade geral

-     também no piso 0, uma porta subjacente à escada principal foi fechada, por várias razões, sendo a principal a necessidade de criar uma arrecadação na cave, para a cafetaria (antiga cozinha)[v].

-    a escada de serviço, interior (cozinha-sótão) foi removida e no seu lugar instalada uma plataforma elevatória para deficientes e uso do museu

-    o piso –1 (cave) sofreu várias alterações, tornando-o inviável para apresentações públicas: construção de pilares e traves de betão, passagem de cabelaria eléctrica, bem como a muito alterada entrada pelo anexo direito, foram alterações consideradas necessárias para a adaptação do imóvel

-     foram ainda feitas alterações dispersas, necessárias à instalação de quadros eléctricos ou passagem de cabos como, por exemplo, na chaminé da cozinha

Refira-se o tipo de cobertura escolhida pelo arquitecto, em tela vermelha. Este material oferece boas condições de isolamento e é uma alternativa a outras soluções técnicas. Continua, porém, discutível a sua nobreza para cobrir um edifício histórico. Ou seja, tratando-se de um material estranho ao edifício, e dado que tem alguma visibilidade, é susceptível de produzir um efeito desvirtuante da semântica do edifício.

Alterou-se ainda a cor da pintura dos estuques (pintados agora a branco) e do exterior do palácio e anexos. Fotografias antigas mostram que os anexos já eram pintados de amarelo, porém, destoando do palacete, que era rosa. Para o conjunto, a opção do arquitecto foi o amarelo-citrino.

Todas as alterações por nós propostas em colaboração com o arquitecto foram baseadas no conjunto que constituirá o futuro  museu. Na base esteve um projecto apresentado pelo arquitecto que contempla, como se referiu, os dois anexos laterais e um edifício de raiz. Este projecto porém foi sofrendo alterações e está actualmente bastante diferente do primeiro. O projecto foi sendo alargado e, em tempo útil, sem reservas ou gabinetes técnicos, conseguiu-se ainda a anexação ao museu de um pavilhão com cerca de 134 m2, contíguo ao anexo esquerdo do palácio e confrontando directamente com a rua principal, onde funcionava a loja da FEIS antes do seu encerramento. Este espaço não se encontrava extremamente degradado e foi possível a sua integração plena sem obras vultuosas, embora se aguarde uma verdadeira recuperação e o apetrechamento adequado.

 

Afectações funcionais

 

Os espaços não se delimitam apenas pela sua função específica, mas também pelas relações que mantêm com outros espaços. Para organizar o sistema espacial do museu, é necessário categorizar operacionalmente grupos de relações. O Arq. Sommer Ribeiro (1993, Iniciação à Museologia), baseando-se na diferenciação dos grupos funcionais que utilizam os espaços do museu - público, estudantes/pesquisadores e pessoal do museu, considera que a programação deve levar em linha de conta quatro conjuntos de espaços interiores:

-      espaços públicos: recepção, vestiário, sanitários, lojas, cafetaria ou restaurante;

-      espaços públicos controlados: galerias de exposição, auditório ou sala polivalente, biblioteca e locais de animação;

-      espaços para estudantes e pesquisadores: centro de documentação e reservas visitáveis;

-      espaços privados do museu: gabinetes de direcção, conservadores, técnicos e administrativos, sala de reuniões e de espera; arquivos; oficinas de restauro; laboratório de fotografia; sala de registo de entrada e saída de obras; reservas; armazéns de materiais para exposições (vitrines, paineis, molduras, projectores, etc.); armazéns de embalagens; centrais de segurança, condicionamento de ar, posto de transformação e quadro eléctrico, gerador de emergência; oficinas de carpintaria e serralharia, câmara de expurgo; sala de repouso, vestiário e sanitários do pessoal técnico.

Nesta perspectiva, o museu funciona como um sistema de comunicação - dentro do qual se desenvolvem diferentes tipos e níveis de interacção. O que se pretende é conciliar, tanto quanto possível, as diferenças e aumentar a performance do museu. Assim, com base nesta perspectiva, procurou-se elaborar uma distribuição de funções pelo espaço disponível e projectado, com a consciência que numa primeira fase, não disporíamos senão de uma solução muito limitada. Com as modificações introduzidas no projecto inicial e os espaços entretanto acoplados ao museu, passou-se a dispor das seguintes unidades:

 

DISPONÍVEIS

 

-         palacete : 3 níveis acima do solo (640 m2) com condições para exposição; uma cave com pé direito baixo e que, devidamente preparada e equipada, pode servir para arrecadação

-         anexo direito (158 m2): até à construção do bloco das reservas e gabinetes, este será o único espaço privado do museu, acumulando precariamente várias funções. Futuramente, pode ser preparado para exposições temporárias ou zona de armazenagem provisória.

-         anexo esquerdo: antigo anexo descoberto do palácio, provavelmente com características de caramanchão, era-lhe inicialmente atribuída, no projecto, a função de galeria de exposições temporárias, mas revelou-se ser o espaço do conjunto mais adequado, a partir de amplas transformações, para instalar a entrada, acolhimento e recepção ao público, tendo em consideração os seguintes aspectos:  a sua área, de cerca de 150 m2, susceptível de permitir a concentração simultânea de grupos numerosos de visitantes e a instalação dos serviços de bilheteira, informações, vestiário, sala de espera e ponto de encontro, etc.;  o seu posicionamento estratégico - a partir deste espaço tem-se acesso a praticamente todos os espaços públicos (controlados ou não), incluindo: áreas de exposição do museu, cafetaria, loja, sala multi-usos, WC e jardim, constituindo um verdadeiro interface entre vários espaços comunicantes. É um espaço igualmente estratégico relativamente ao exterior, pois está próximo da entrada no perímetro, mas o bastante afastado para que o visitante se sinta já dentro do recinto do Museu, mesmo antes de penetrar no museu propriamente dito; a necessidade de preservar o palacete: a entrada pela sua porta principal, pensada inicialmente, oferecia inúmeras desvantagens, não só pela reduzida área do hall de entrada, mas também do ponto de vista da conservação do imóvel. De facto, o espaço de recepção é, pela sua natureza, de utilização intensiva e em comunicação directa com o exterior, provocando um maior desgaste dos materiais, designadamente, do piso e das paredes.

-        Pavilhão da antiga loja Stephens à qual afectamos várias funções em regime de multi-uso .

 

PROJECTADOS

 

Reservas. A esse edifício são cometidas funções essenciais para o funcionamento do Museu, designadamente: reservas, gabinetes de trabalho (arquivo, aplicações gráficas e texto, administração), zonas de limpeza e tratamento, embalagem, armazenagem provisória, marcação  e  fotografia.  Além disso,  está prevista a instalação de uma casa-forte no nível -1. O funcionamento do Museu antes da construção deste bloco terá necessariamente que ser encarado como precário. De resto, no palácio não é possível albergar todo o espólio legado, ainda menos em boas condições de armazenagem e acesso.

O projecto inicial previa um bloco para reservas destinado praticamente apenas a essa função. O programa por nós apresentado comete-lhe outras funções. Porém, o porte de certos objectos (sobretudo, máquinas industriais) e os requisitos de transporte e conservação que exigem, inviabilizam a sua acomodação nestas reservas já projectadas. Estas peças obrigam à tomada de opções sobre outros espaços mais amplos e disponíveis do conjunto da antiga fábrica ou outro espaço fabril. Mais do que reservas, estas peças justificam um amplo espaço de exposição e a existência de oficinas de limpeza, conservação e restauro.

 

 

Estrutura do Museu

 Como se referiu acima, houve necessidade de antecipar uma estrutura para o museu. Esta tarefa não se mostrou fácil. Existia um pré-projecto que contemplava não só a ocupação do palácio para museu, mas também a reutilização futura de parte das instalações e terrenos da ex-fábrica para construção de um “Museu Vivo”, onde o público poderia assistir à fabricação manual de peças de vidro. Não é clara, porém, a ligação desta unidade ao Museu, embora o projecto apareça associado, o que de outro modo, aliás, não faria sentido.

Por outro lado, a carência efectiva de um núcleo para exposição e tratamento de objectos da indústria, levou-nos a projectar a existência de um sector futuro do Museu que lhe fosse destinado, dentro ou fora do perímetro da ex-fábrica Stephens.

Assim, tínhamos três sectores ou núcleos possíveis a abranger pelo Museu:

Núcleo I  – sede: Palácio Stephens e anexos

Núcleo II – Museu Escola – fabricação ao vivo

Núcleo III – Arqueologia Industrial

 

Núcleo I - Palácio Stephens

Neste núcleo funcionarão:

a)  exposições

b)  a administração geral

c)  os serviços técnicos - de identificação; de conservação; de exposição (desenho, maquetes, montagem, etc.); de investigação técnica e científica

d)  o centro documental - biblioteca

e)  o serviço educativo

f)    as reservas do núcleo-sede do Museu

g)  a loja de venda ao público de artefactos seleccionados pela direcção do Museu

h)  arrecadações

 

Os espaços afectos ao núcleo I

a)  Palácio e jardins - frontal e de tardoz e lago;

b)  alas esquerda e direita contíguas ao palácio, adaptadas para apoio do Museu e incorporadas na sua orgânica espacio-funcional;

c)  um edifício lateral contíguo, construído de raiz, destinado a reservas;

d)  um módulo do conjunto edificado, à entrada da cerca e contíguo à ala esquerda do palacete, confrontando com a Praça Stephens, incluindo um pavilhão (ex-loja da FEIS) e um edifício “torreão”  (actualmente afecto à EPAMG);

E ainda os seguintes anexos:

a)  um armazém contíguo ao edifício administrativo da ex-FEIS (com cerca de 190 metros quadrados de área, onde, desde 1998, instalámos uma oficina de conservação e restauro de objectos industriais;

b)  um armazém conhecido por «casa da palha», com cerca de 100 metros quadrados de área, que pelo seu interesse como imóvel de características particulares vinculado a uma actividade da cadeia funcional da antiga fábrica de vidros, deve constar no percurso museográfico e, como tal, ficar afecto ao Museu;

c)  um local designado por “edifício ala direita - «depósito de peças do Museu» (em muito mau estado), destinado a armazém do Museu, dada a insuficiência de espaço no edifício principal para armazenagem de materiais volumosos e mobiliário.

d)  um local designado por «edifício ala direita - armazém da loja», destinado a carpintaria do Museu.

Além dos espaços acima, ficaram ainda sob jurisdição do Museu, devendo igualmente ser preservados e valorizados, os seguintes elementos patrimoniais:

a)  chaminé da Fábrica Velha;

b)  tanque de moldes junto ao palácio.

 

Núcleo II - Museu Escola - fabricação ao vivo

Este núcleo será instalado nas edificações traseiras à futura Biblioteca Municipal (integrando os locais designados por “centro de artesanato”  e “armazém de 2ª escolha”), que serão alvo de uma intervenção arquitectónica, a qual procederá à remoção do conjunto das partes desprovidas de interesse patrimonial ou arquitectónico e à construção de um edifício de raiz adaptado.

Neste núcleo funcionarão:

a)  uma unidade de manufactura de vidro, equipada com a tecnologia necessária para o efeito, composta de “zona quente” com fornos e arcas de arrefecimento, que inclui uma área para o público assistir

b)  uma área comercial

c)  uma área para exposições de curta duração

d)  um centro de conservação e restauro de vidro

e)  um centro de formação

 

Núcleo III - Núcleo de Arqueologia Industrial

Este núcleo ainda não tem local definitivo para se instalar. Nos moldes em que tem sido pensado, este núcleo deveria ser implantado numa fábrica desactivada, em que se pudesse mostrar ao público antigos sistemas tecnológicos de produção de vidro manufacturado, num espaço interpretado. Para além do espaço da ex-FEIS, o local que tem sido apontado é a Fábrica Lusitana de Emílio Galo, conhecida por Angolana, que já foi alvo de uma exploração arqueológica que permitiu pôr à vista o gasómetro utilizado naquela unidade fabril até1956. Contudo, esta fábrica é ainda propriedade privada e a sua afectação ao Museu do Vidro está dependente de um acordo com a Câmara Municipal, que tarda em concretizar-se (será ainda possível?).

No entanto, à falta de melhor, cremos ser possível conceber esse núcleo dentro do espaço da ex-FEIS. O local que nos pareceu mais adequado é um pavilhão existente por detrás da actual EPAMG[vi], com uma área aproximada de 400 m2 e um pé direito com cerca de 10 metros. Este pavilhão apresenta ainda várias características da Fábrica Velha, designadamente os arcos em pedra que dividiam os pavilhões[vii] e a estrutura da cobertura, em cerne antigo. Contudo, encontra-se em mau estado de conservação e a sua afectação ao museu ou à EPAMG continua por decidir[viii].

Este núcleo pode associar-se a outros núcleos interdependentes, não só o da Angolana, mas também de outras fábricas onde se verifique o interesse em musealizar in situ património industrial.

Neste núcleo poderão funcionar:

a)  exposições com máquinas, engenhos e alfaias de fabrico do vidro

b)  reservas do núcleo

c)  oficinas de conservação curativa de máquinas e alfaias do vidro

d)  serviço de identificação;



[i] Designação da área incluída no perímetro da antiga fábrica, parcialmente delimitada por um muro antigo.

[ii] O Instituto não considerou nenhuma das propostas suficientes para atribuição de um primeiro lugar, limitando-se a designar um segundo lugar para duas propostas, uma das quais a que foi adoptada, da autoria do gabinete de arquitectura José Fava Lda.

[iii] Interveio-se também na cobertura, nos estuques de paredes e tectos - com altos relevos -, no soalho de cerne, nas portas e janelas, etc. No mesmo projecto de recuperação, incluíram-se mais tarde os anexos laterais ao palácio, cujas fachadas e volumetrias foram respeitadas. No caso do anexo direito, procedeu-se a uma demolição parcial e à reconstituição integral, tendo-se colocado cantaria de calcário na porta e janelas, onde estava imitação em cimento, o que enriqueceu o imóvel.

[iv] A insuficiente consolidação destas paredes provocaria uma degradação progressiva das paredes, obrigando também a uma manutenção constante de limpeza dos locais onde continuaria a cair pedaços de argamassa. Na realidade, em muitos pontos, basta um pequeno toque na parede para se desagregar material

[v] Esta porta foi feita muito posteriormente ao edifício, sendo ainda visíveis os sinais da antiga parede e escadas de acesso à cave nesse local. De facto, fazer essa escada representou ultrapassar a segregação espacial a que a “criadagem” estava votada. Por último, a desvalorização estética que a porta imprimia ao local, era também evidente

[vi] Escola Profissional e Artística da Marinha Grande. Este pavilhão confronta com a actual empresa Jorgen Mortensen Glass, à qual foi vendida a parte em actividade industrial da antiga FEIS.

[vii] Que já aparecem nas gravuras de R. Christino, em meados do séc. XIX.

[viii] A sua afectação à escola profissional implica, segundo a própria directora, uma transformação global do espaço, com construção de uma placa para nível superior, etc., ou seja, a sua destruição.

 

   

 

Recuperação e adaptação
Afectações funcionais
Espaços disponíveis
Espaços projectados
Estrutura do Museu

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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