Todo
o Rodeio e profissionais, devem ser registrados e
filiados na CNAR (Confederação
Nacional do Rodeio) seguindo criteriosamente as regras,
normas e determinações estabelecidas.
A
CNAR – Confederação Nacional de Rodeio e a
FRES-Federação de Rodeios Estaduais recomenda que
sejam adotados os padrões indicados pela Lei nº
10.220, de 11 de Abril de 2001 e Lei nº 10.519 de 17 de
Julho de 2.002.
A
equipe de trabalho recomendada pela CNAR ou FRES deve
ser composta por um Comitê de Rodeio de Montaria (um
Diretor de Rodeio de Montaria da CNAR e FRES e um
Diretor de Rodeio de Montaria da Comissão Local); dois
juízes, um fiscal de brete, dois portereiros, um mesário,
dois salva-vidas e um médico veterinário.
Infra-estrutura
médica completa e obrigatória composta por ambulância,
equipe de primeiros socorros e um médico clínico
geral.
O
porteireiro deve usar somente uma corda para abrir todas
as porteiras.
Os
madrinheiros não podem recolher o animal com sedém e
devem posicionar-se fora da pista. No caso de montaria
em touros, é obrigatória a presença de dois laçadores.
Uniforme:
Será exigido aos competidores o uso de chapéu ou
capacete, calça de couro abotoada, bota ou botina e
camisa de manga comprida com o punho da mão livre
abotoado. Colete de proteção é obrigatório para
montaria em touro e opcional para as demais modalidades.
Patrocínio
individual: permitido desde que o patrocinador seja
aprovado pela CNAR e FRES e Comissão Local.
Será
exigido aos auxiliares de brete o uso de chapéu,
camisa, calça, bota ou botina.
O
atleta profissional para competir nos campeonatos da
CNAR – Conf. Nac.de Rodeio e da FRES – Fed. de
Rodeios Estaduais deverá ser afiliado e estar sem débito
na sua anuidade.
A
CNAR ou FRES poderá requerer, em qualquer fase do
Campeonato, o exame anti-doping para qualquer um dos dez
finalistas. Se o exame der positivo, o competidor perderá
a pontuação da Etapa em que foi autuado e ficará
suspenso da próxima, mesmo sendo no ano seguinte; além
de arcar com as despesas médicas e exames
laboratoriais.
Regras Gerais do Rodeio de Montaria:
Uniforme:
Será exigido aos competidores o uso de chapéu ou capacete; calça de couro abotoada, bota ou botina e camisa de manga comprida com o punho da mão livre abotoado. Colete de proteção é obrigatório para montaria em touro e opcional para as demais modalidades. Animais para final da Etapa A escolha dos animais para a final da Etapa fica a cargo do Comitê de Rodeio de Montaria, devendo ser feita imediatamente após a realização da última classificatória.
Tempo Limite:
O competidor tem que estar posicionado em cima do animal, com a luva, quando o animal anterior sair do brete e ele for avisado de sua entrada. Caso fique constatado pelo fiscal de brete que o animal não deu condições, o competidor terá direito a nova preparação; caso contrário, ele será desclassificado.
Avaliação:
Será de 0 a 100, valendo número inteiros. A nota do competidor e do animal devem ser marcadas separadamente. A nota final é composta por 50% da nota do competidor e 50% da nota do animal e deverá ser divulgada logo após a apresentação. Cada um dos juízes deve fazer sua avaliação de 0 a 50 pontos, considerando a performance de competidor e animal; sendo que o resultado final é a soma das notas dos dois juizes.
Apelo:
Durante a apresentação, a mão que fica livre (mão de equilíbrio) não deve tocar no animal, no próprio corpo do competidor e (ou) em partes da estrutura da arena (brete, porteira, cerca, etc.), ou ainda montar com as esporas apoiadas nos nós da corda, sendo considerado apelo qualquer uma destas ações. Para apelo a nota é zero.
Caso o competidor acidentalmente apoie-se no nó da corda terá de livrar-se desta posição o mais rápido possível, esta decisão fica a critério do juiz. Caso o competidor toque o animal, por questões de segurança ou para defender-se, fica a critério do juiz decidir se o mesmo obteve vantagem.
Reride ou Repete:
O competidor tem direito a Reride quando o juiz considerar conveniente ou quando for prejudicado por:
· falha no equipamento do tropeiro;
· animal que parar (embuchar);
· animal que não der condições do competidor sair do brete;
· animal que se jogar no chão e encostar a barriga no solo;
· quando o competidor se machucar no brete, na sôlta.
Especificamente para Cutiano:
Será obrigatório o uso de Reride quando o animal correr, embuchar ou cair na sôlta. Em qualquer desses casos, o juiz deve, imediatamente, informar a opção do Reride, ficando a cargo do competidor aceitar a nota ou o reride imediatamente. Só será permitido um Reride por competidor nas modalidades Sela Americana, Bareback e Cutiano. Casos para substituição dos animais: os juízes têm autonomia para decidir a volta ou substituição do animal, nos seguintes casos:
· queda do sedém;
· cavaleiro bateu a perna no brete, na sôlta;
· ineficiência comprovada do animal;
· animal virou no brete, prejudicando a montaria;
· doença ou ferimento constatados antes da competição.
Desacato:
Está sujeito a penalidades o competidor que desacatar ou desrespeitar juízes, diretores, organizadores, prestadores de serviços, funcionários, competidores e (ou) público do rodeio.
Fonte:
www.cnar.org.br
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