1. Demanda:
Abastecimento de água tratada
Abrangência: área rural e área urbana (irrigada, ribeirinha e sequeiro)
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
ÁREAS
RURAIS:
Elaboração de projetos de implantação, recuperação e ampliação de
sistemas de abastecimento de água tratada para as áreas rurais,
priorizando as agrovilas, assentamentos, distritos, povoados e vilas
habitacionais dos projetos de irrigação;
Amplantação e melhoria do sistema de abastecimento, com obras de
pequeno porte (poços, cisternas, estações de tratamento e
dessalinizadores) e grande porte (adutora);
Gestões junto ao Governo do Estado e Governo Federal, ONGs e outros
organismos nacionais e internacionais para obtenção de recursos
financeiros.
ÁREA
URBANA:(irrigada, ribeirinha e sequeiro)
Desenvolver ações que visem a readequação de todas as unidades do
sistema.
Elaborar projeto de recuperação e ampliação de todas as unidades do
Sistema de Abastecimento de Água:
Recuperar e readequar as condições de utilização do manancial e
estrutura de captação e adução de água bruta: realizar estudo de
solução para a retirada dos barramentos do trecho final do riacho
Vitória implantados por indústrias do Distrito Industrial e pela
Compesa, objetivando reestabelecer o lançamento dos deflúvios do
riacho no rio São Francisco em ponto a jusante da unidade de
captação de água ou, transferir esta captação para local a montante
da desembocadura atual do riacho Vitória.
Redimensionar a captação e adução de água bruta para atender à vazão
necessária, em função das demandas.
Garantir a permanência da titularidade dos serviços de água e
esgotos, bem como a organização e prestação dos serviços ao
município.
Recuperar e readequar estrutura de tratamento e adução de água
tratada:
garantir a qualidade da água de acordo com as normas
e parâmetros estabelecidos pelos órgãos competentes, em nível
federal e estadual.
Ampliar estação de tratamento existente ou projetar nova unidade.
Readequar estrutura de reservação e de distribuição de água tratada: redimensionar esquema de reservação,
recuperar e conservar as redes de distribuição.
Eliminar problemas de intermitência de distribuição, de forma a
garantir o pleno abastecimento à população.
Ampliar
as redes de distribuição.
Substituir toda a rede implantada com tubos de cimento amianto por
tubos que atendam a legislação vigente.
Recuperar padrão de hidrometração e implantar sistema de
macromedição de forma a maximizar a redução de perdas de forma a
garantir o volume necessário de consumo, segundo o padrão
preestabelecido, após a regularização do fornecimento de água
potável.
Garantir a qualidade das instalações e equipamentos de serviços de
água de acordo com as normas e padrões estabelecidos pela ABNT.
Garantir o atendimento de água tratada em todos os empreendimentos
habitacionais públicos e privados quando aprovados pelos órgãos
competentes.
2. Demanda: Saneamento básico
Abrangência: área rural e área urbana (irrigada, ribeirinha e sequeiro)
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
ÁREAS
RURAIS (irrigada, sequeiro e ribeirinha):
Elaboração de um plano de saneamento básico para as áreas rurais;
Implantação e melhoramento da infra-estrutura de saneamento básico
nas áreas rurais, com tratamento de esgoto, drenagem, construção de
lagoas de estabilização e canalização dos esgotos para serem
tratados antes de chegarem aos riachos;
Elaboração e execução de projetos para construção de fossas nas
áreas rurais;
Construção de banheiros públicos;
Implantação e melhorias sanitárias nas residências;
Ampliação e criação de novos sistemas de drenagem para escoamento
com objetivo de diminuir a salinização dos solos;
Elaboração de planejamento ambiental antes de iniciar uma povoação;
Gestões junto ao Governo do Estado e Governo Federal, ONGs e outros
organismos nacionais e internacionais para obtenção de recursos
financeiros.
Garantir o esgotamento de fossas sépticas nas localidades que não
foram contempladas com sistema de esgoto.
ÁREA
URBANA:
Desenvolver ações que visem a readequação de todas as unidades do
sistema de esgotamento sanitário:
Elaborar projeto de recuperação e ampliação de todas as unidades do
Sistema de Esgotamento Sanitário:
Recuperar e ampliar as redes coletoras de esgotos nas bacias que já
são atendidas com rede principal de coleta e tratamento de forma a
atender a 100% da população instalada.
Eliminar lançamento de esgoto bruto realizado por redes coletoras do
sistema em canais de drenagem pluviais e talvegues naturais;
Eliminar lançamento de esgoto bruto de edificações residenciais e/ou
comerciais em canais de drenagem pluviais e talvegues naturais,
conduzindo os efluentes para as redes coletoras do sistema;
Substituir o sistema de coleta condominial de fundo de lote para o
passeio;
Ampliar e redimensionar as redes coletoras, de acordo com a demanda;
Conservar permanentemente as redes coletoras de esgotos;
Recuperar e ampliar as estações elevatórias de esgotos:
Recuperar as estações elevatórias garantindo o pleno funcionamento
do sistema de esgotamento sanitário;
Conservar permanentemente as estações elevatórias;
Recuperar e ampliar as estações de tratamento de esgoto;
Avaliar
os níveis de eficiência das estações de tratamento existentes de
forma a garantir a qualidade do tratamento dos esgotos, obedecendo
aos padrões estabelecidos pelos órgãos competentes em relação aos
níveis de DBO e de microorganismos dos efluentes lançados nos corpos
receptores;
Recuperar e ampliar as estações de tratamento de esgotos garantindo
o pleno funcionamento do sistema;
Implementar
uma estação de tratamento de esgotos para a bacia centro
Conservar
permanentemente as lagoas de estabilização;
Garantir a qualidade das instalações e equipamentos de serviços de
esgotamento sanitário de acordo com as normas e padrões
estabelecidos pela ABNT;
Eliminar problemas operacionais de forma a garantir o pleno serviço
de esgotamento sanitário à população, evitando situações de risco de
poluição dos efluente;
Elaborar projeto de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário
para os bairros e/ou bacias remanescentes, adjacentes à área atendia
pelo sistema de coleta e tratamento existentes;
Eliminar
o déficit de atendimento dos serviços de esgotamento sanitário, com
implantação de sistemas de coleta e tratamento;
Plano de metas para garantir 100% de tratamento dos esgotos
sanitários;
Tratamento do esgoto “in natura” lançado no Rio São Francisco;
Garantir o atendimento de esgotamento sanitário em todos os
empreendimentos habitacionais públicos e privados quando aprovados
pelos órgãos competentes.
ÁREAS
URBANA E RURAL:
Desenvolvimento de
estudos sobre o reaproveitamento de águas servidas domiciliares para
fins de limpeza e irrigação de árvores e jardins.
3.
Demanda: Drenagem urbana
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, ribeirinha e sequeiro)
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Ampliação da rede pública de drenagem, com construção de novos
canais e desobstrução dos existentes;
Intensificação da fiscalização para coibir o lançamento de lixo e
esgoto na rede de drenagem;
Avaliação do impacto do lançamento dos efluentes no sistema de macrodrenagem do município oriundos dos projetos de irrigação;
Garantir o atendimento do sistema de macro-drenagem em todos os
empreendimentos habitacionais públicos e privados aprovados pelos
órgãos competentes;
4. Demanda: Coleta, destino e
tratamento do lixo
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeira e ribeirnha).
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
-
Elaborar o Plano
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
-
Universalizar e
ajustar os serviços de limpeza pública;
-
Remediar o Aterro
do Raso da Catarina e transformá-lo em área verde;
-
Implantar Central
de Tratamento de Resíduos para tratar todas as tipologias geradas no
município;
-
Promover o
tratamento dos resíduos sólidos produzidos nas localidades distantes
nos seus locais de origem;
-
Elaborar e
executar projeto permanente de educação ambiental através da rede de
ensino regular e com a participação de instituições parceiras
ligadas à área;
-
Capacitar
trabalhadores responsáveis pela limpeza pública do município,
inclusive o corpo gerencial e demais atores sociais;
-
Formar e habilitar
fiscais e agentes ambientais, para atuarem na área de fiscalização,
monitoramento e conscientização das atividades relacionadas à gestão
dos resíduos sólidos;
-
Elaborar, com
auxílio e aprovação do COMDEMA, poder legislativo e demais órgãos
públicos ambientais uma legislação específica sobre lixo, associada
aos propósitos do plano;
-
Apoiar as
Associações e Cooperativas de Agentes Ambientais;
-
Criar uma empresa
municipal de serviços públicos.
-
Elaborar um plano
de coleta seletiva e reciclagem no prazo de 12 (doze) meses a partir
da aprovação do Plano Diretor Territorial Participativo com a
inclusão dos catadores e/ou agentes ambientais.
5.
Demanda: Energia, telefonia e comunicações
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Elaborar plano de eletrificação rural;
Universalizar o atendimento no sistema elétrico e de comunicações;
Regularização de rádios comunitárias nos principais distritos;
Gestões junto ao Governo do Estado e Governo Federal, ONGs e outros
organismos nacionais e internacionais para obtenção de recursos
financeiros.
Garantir iluminação pública nas vilas habitacionais das áreas
rurais.
6. Demanda: Mobilidade
Abrangência: área urbana e rural.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
ÁREAS
RURAIS (irrigada, sequeiro e ribeirinha):
Pavimentação de estradas e sinalização viária;
Construção, encascalhamento e patrolamento de estradas vicinais,
acessos às vilas e distritos;
Asfaltamento do km 45 da BR 407 até o distrito de Lagoas; de Rajada
a Caititu; de Caititu, passando por Cristália até à divisa de Lagoa
Grande;
Melhoria no transporte coletivo entre as comunidades, com
implantação de linhas diárias, ajustes de horários para atender a
demanda, garantia de transporte escolar legalizado, vale transporte
para agentes de saúde e viabilização de linhas para acesso à
Universidade;
Implantar
transporte alternativo para áreas desassistidas através de
associações e cooperativas;
Implantar mototaxi através de associações e cooperativas;
Sinalização indicativa das localidades.
ÁREA
URBANA:
Criação de um sistema integrado de transporte coletivo;
Aumento do número de empresas municipais e estaduais de transporte e
aumento da frota;
Melhoria da sinalização e das condições das vias urbanas e rurais;
Legalização e fiscalização dos transportes alternativos;
A Ampliação e estruturação da frota para transporte escolar;
Garantir o atendimento do transporte coletivo para todos os
empreendimentos habitacionais públicos e privados;
Estruturação de mais ciclovias nas principais vias urbanas e nas
saídas da cidade para a área rural;
Garantir que nos projetos para construção de novos empreendimentos
de loteamentos privados e públicos em áreas vizinhas ou muito
próximas às rodovias Federais e Estaduais constem e executem as
sinalizações e acesso de transporte coletivo, assim como que se
responsabilizem pela colocação de posteação e iluminação desses
novos acessos;
Garantir aos conselheiros do Conselho da Cidade acesso aos cálculos
tarifários do sistema de transporte público de forma clara e
objetiva;
Criar incentivo para a utilização de ônibus movidos a gás ou outros
sistemas menos poluentes.
7. Demanda: Desenvolvimento
econômico
Abrangência: área rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha) e urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Disponibilizar assistência técnica permanente aos pequenos
produtores rurais, para melhor instrução das atividades agrícolas,
da caprino-ovinocultura e da piscicultura;
Instalar terminal fluvial apropriado ao escoamento da produção das
ilhas;
O
poder público deverá dar condições por meio de programas, projetos
das esferas Federal, Estadual e Municipal para a aquisição de barcos
de grande porte para transporte de pessoal e escoamento da produção
das ilhas;
Implantação de agroindústrias e mini-distritos industriais não
poluentes nas comunidades urbanas e rurais;
b
Desenvolvimento sustentável com utilização de matéria-prima e
mão-de-obra da região;
Organização da produção através do cooperativismo;
Incentivo à implantação de Apicultura e beneficiamento do mel e
derivados (casa do mel);
Divulgação e implantação de tecnologias desenvolvidas pela Embrapa;Apoio ao agro negócio, a agricultura familiar e à indústria da
transformação e aos ecoempreendimentos;
Apoio às atividades informais, com programas integrados de
qualificação, estruturação e incentivo ao trabalho coletivo de
catadores, agricultores, artesãos, dentre outros;
Incentivo à realização de programas de responsabilidade social dos
empresários da irrigação, especialmente nas relações com os
trabalhadores temporários;
Criação e ampliação de feiras populares;
Programa de capacitação para inserção dos jovens e adultos nas
políticas de fomento;
Incentivar implantação de cerâmicas;
Retomada das atividades de irrigação, por meio de gotejamento, na
localidade de Cruz de Salinas com a implantação de uma adutora do
canal do Projeto Pontal até a barragem de Cruz de Salinas;
Construção de mercado público que atenda a comercialização de
produtos agrícolas no município;
Implantação de camelódromo com parada de ônibus e carros
alternativos (padronização de barracos, etc.);
Galpões e padronizações de bancas das feiras existentes e todas que
surgirão, com água , luz e banheiro;
Criação de mercado público no José e Maria com espaço adequado.
1.
Demanda:
Proteção ambiental das margens e das ilhas do Rio São Francisco
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos:
Legislação ambiental; Lei Federal nº4.771/65 (Código
Florestal); Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).
Ações:
Fiscalização da aplicação da legislação vigente e respectivo
aprimoramento;
Reflorestamento das margens continentais e das ilhas para combate a
erosão nas referidas margens e assoreamento no leito do rio.
2. Demanda: Infra-estrutura das
ilhas do Rio São Francisco
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Levantamento cadastral das ilhas;
Implementar
serviços públicos de infra-estrutura para as ilhas: esgotamento
sanitário, abastecimento d’água, energia, telefone público, coleta
de lixo, acesso seguro, sinalização;
Levantamento fitossociológico das ilhas;
Construção
de banheiros públicos.
3. Demanda: Sustentabilidade
ambiental
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental; Lei Federal nº4.771/65 (Código
Florestal); Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual e municipal e Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).
Ações:
Atender às
prerrogativas do Código Municipal do Meio Ambiente, Lei Municipal n°
1.199/2002, inclusive implantar e instrumentalizar o
quadro de agentes ambientais, conforme Art. 95, para
exercício das suas funções;
Adoção de
medidas corretivas e preventivas contra a salinização dos solos,
degradação da mata ciliar;
Coibir
ações predatórias ao meio ambiente, tais como: extração ilegal de
areia nas margens das estradas, riachos e no entorno das vilas,
pesca predatória, degradação do solo (desmatamento e queimadas),
desmatamento desordenado;
Fiscalização
nas empresas agrícolas quanto ao uso de agrotóxicos, de forma a
evitar a poluição dos solos e mananciais, através de receituário
agronômico;
Fiscalização, com imputação de penalidades, às atividades
poluidoras, tais como usinas de cana-de-açúcar, matadouros, curtumes
e outras;
Criação de corredores ecológicos interligando as reservas legais,
com proteção da fauna e da flora mediante levantamento e mapeamento
das referidas áreas na caatinga nativa, de mata ciliar dos rios
existentes no município, dos Projetos de Irrigação e assentamentos,
visando à formação de mosaicos;
Monitoramento permanente das condições ambientais do município;
Instituir
programas permanentes de revitalização do rio São Francisco e da
Caatinga;
Emplementar a autorização prévia dos órgãos responsáveis pelo
meio-ambiente para liberação de eventos em áreas públicas, avaliando
o impacto ao meio-ambiente e à vizinhança, inclusive instituir
cobrança de taxa para utilização eventual de áreas públicas,
excluídos da cobrança de taxa os eventos sem fins lucrativos;
Promoção e incentivo à educação ambiental, com campanhas educativas
para população, escolas e catadores de lixo;
Criar Lei Municipal proibindo o banho nos canais e reservatórios das
áreas irrigadas e açudes públicos da área de sequeiro;
Criar o Fórum Municipal de Defesa do Bioma Caatinga na jurisdição do
município;
IImplantar o Fundo Municipal de Meio Ambiente, já instituído pela Lei
municipal nº 1.603, de 14 de dezembro de 2004, com a criação da
Secretaria Executiva;
Destinar os recursos obtidos por meio de alienação de imóveis
públicos municipais a implantação, preservação e manutenção de áreas
verdes no território do município, conforme estabelecido na Lei
Municipal nº 1.551, 15 de outubro de 2004;
Implantação da Agenda Ambiental em todas as escolas da rede
municipal, segundo os ditames da Agenda 21 Local.
Implantar em todas as unidades municipais a Agenda Ambiental na
Administração pública;
Levantamento e mapeamento das áreas não degradadas, degradadas
(salinizadas, antropizadas, etc.) e em processo de degradação, para
fins de conservação;
Promoção de programas de recuperação de solos degradados;
Intensificação de práticas agro-ecológicas (adubação verde, captação
de água “in natura”, curva de nível, etc.);
Apoio ao desenvolvimento de pesquisa e estudo sobre proteção de
superfície do solo contra a ação dos agentes erosivos;
Proibir desmontes ilegais de rochas.
4. Demanda: Coleta, destino e tratamento do
lixo
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
ÁREAS
RURAIS:
Elaboração de um plano para coleta e destino correto do lixo
nas as áreas rurais;
Legislação específica para gerenciamento do lixo tóxico;
Instituir um programa de educação ambiental permanente alertando
quanto ao uso do agrotóxico;
Programa de reciclagem e reaproveitamento de lixo, conjugado com
educação ambiental.
Coleta e destino correto do lixo tóxico.
ÁREA
URBANA:
Instalação de aterro sanitário em espaço adequado, com fiscalização
eficiente, aplicação da
legislação e respectivas penalidades;
Definição de procedimentos, em legislação específica, para formas de
acondicionamento do lixo urbano doméstico, inclusive coibindo os
entulhos em terrenos baldios, com aplicação de penalidades;
Implemento de política pública de coleta seletiva, com estruturação
de pontos de coleta e criação de pontos de entrega voluntária de
entulhos.
(DEMANDA
A SER EMIGRADA PARA O TEMA INFRA-ESTRUTURA, CASO ESTEJA CONTEMPLADO SEJA
SUPRIMIDA)
5. Demanda: Proteção para o meio ambiente por meio do
manejo integrado dos recursos hídricos e dos resíduos líquidos e
sólidos.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual e municipal.
Ações:
Promoção do uso racional da água, principalmente utilizada na
agricultura irrigada.
Desenvolvimento de programas eficazes de prevenção, redução e
eliminação das fontes poluidoras.
Estabelecimento de padrões adequados para o despejo de efluentes no
Rio São Francisco.
o de desperdício de água visando à redução da geração de
esgotos;
Reflorestamento de mata ciliar, nascentes, barragens, açudes e áreas
da caatinga degradadas, visando à proteção dos recursos
hídricos;Projeção e manejo de aterros sanitários de forma segura,
considerando os aspectos hidrológicos;
Promoção de reciclagem e reutilização das águas residuais e dos
resíduos sólidos, como forma de aumentar a disponibilidade de água;
Implantação de programas eficientes de drenagem pluvial.
Fazer diagnóstico da potencialidade das fontes hídricas no município
(poços, açudes, barreiros, barragens, lagoas, etc.), informando à
população e possibilitando o seu acesso a esse bem público;
Diagnóstico nas propriedades rurais com os
produtores/trabalhadores/moradores sobre os efeitos nocivos à saúde
pelo uso de agroquímicos e implementação de medidas preventivas e
assistenciais.
6. Demanda: Identificar e combater os focos de exploração
ilegal dos recursos minerais e seus principais entraves.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual e municipal e Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).
Ações: lização de
inventário das fontes de extração dos recursos minerais do
município, principalmente as referentes à extração de areia, pedra e
barro;
Benefícios, às empresas que adotarem práticas de recuperação de áreas
degradadas, mediante aprovação do Conselho Municipal de Meio
Ambiente;
laboração de
critérios para exploração e uso dos recursos minerais conforme
determina a lei municipal nº 1.199/02 (Código Municipal de Meio
Ambiente);
Implementação da
representação do órgão competente para avaliar a exploração dos
recursos minerais.
7. Demanda: Definir os zoneamentos ambientais para o
município.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha);
Instrumentos: Plano Diretor Territorial Participativo de Petrolina (em
construção).
Ação:
Realização de
zoneamento agroecológico e econômico do município, buscando
identificar as áreas indicadas para uso agrícola, áreas ecológicas e
áreas degradadas ou em processo de degradação;
Apoiar estudos
e/ou pesquisas que visem a definição de indicadores de
sustentabilidade;
Utilização de
Estudo de Impacto Ambiental – EIA / Relatório de Impacto ao Meio
Ambiente - RIMA como instrumentos orientadores das atividades
empreendedoras;
Junto às fontes de
fomento local e regional a criação de editais que visem o
desenvolvimento de pesquisas voltadas para a recuperação de
ambientes degradados ou em processo de degradação, com especial
ênfase para áreas ameaçadas ou em processo de desertificação; bem
como, a definição de novos indicadores de uso sustentável dos
recursos naturais e para a sustentabilidade de empreendimentos
pesqueiros do Rio São Francisco;
Realização de
inventário das fontes poluidoras e seus níveis de riscos ambientais,
com os respectivos cadastros no Sistema Municipal de Informações do
Cadastro Ambientais - SICA.
8. Demanda: Criar unidades de conservação e implementar
as existentes.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual e municipal.
Ações:
Levantamento e mapeamento das áreas potenciais para a criação de
unidades de conservação.
Catalogação das unidades existentes no município.
Adotar formas de incentivos fiscais por meio de Leis Municipais.
9. Demanda: Adotar medidas de conservação das populações
de espécies ameaçadas e de extinção, seus habitats críticos.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual, municipal, tratados nacionais e internacionais.
Ações:
Criação de leis
municipais de proteção às espécies ameaçadas de extinção existentes
no município, por intermédio da proteção de áreas de importância
biológica, manutenção e fiscalização das áreas de preservação
natural e permanente;
Criar programas de parceria com a participação de mecanismos
internacionais, nacionais, regionais, estaduais e municipais
disponíveis
Priorizar área de proteção de importância biológica, localizada no
72 BI Mtz.
10. Demanda: Identificar e avaliar a utilização de
produtos geneticamente modificados no mercado.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação pertinente vigente no país.
Ação:
Elaboração de legislação específica para a introdução e uso de
organismos geneticamente modificados no município prevendo medidas para
identificação e acompanhamento da comercialização dos mesmos dentro
do território do município.
11. Demanda: Criar programa oficial permanente de
distribuição de mudas de espécies nativas.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: estadual e
municipal, Plano Diretor Territorial Participativo e de Arborização de
Petrolina (ambos em construção)
Ações:
Implementação parceria com instituições dos setores público, privado
e ONG`s.
Implantação e implementação de viveiros para produção de mudas de
espécies nativas e exóticas que serão adotadas para arborização
urbana e rural, observando o disposto na Lei Estadual nº12.857/05 e
legislação municipal vigente.
Implantação de viveiros em pontos estratégicos da área ribeirinha
para produção de mudas de espécies nativas e exóticas para o
reflorestamento das áreas de mata ciliar do rio São Francisco
atualmente degradadas ou em processo de degradação.
Promover incentivos fiscais para empresas e produtores que adotarem
iniciativas para a recuperação de áreas antropizadas.
Instituir o selo verde ambiental e criação do prêmio de preservação
e conservação ambiental municipal.
12.
Demanda: Combater a comercialização ilegal de animais e plantas nativas,
com medidas educativas, reparativas e punitivas.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação ambiental vigente nas esferas: federal,
estadual e municipal.
Ações:
Incremento e
fiscalização nos pontos de entrada e de vendas de animais e plantas
nativas no município;
Parceria com o
Ministério Público (Curadoria do Meio Ambiente), IBAMA, CPRH e ONG`s
da área ambiental, para a execução de programas educativos de
sensibilização para redução do desmatamento e combate ao tráfico de
animais silvestres.
Criação do
disque-denúncia ambiental no município;
Criação de
representações de órgãos fiscalizadores no município para
recebimento de animais silvestre apreendidos, para serem recuperados
e devolvidos aos respectivos habitats, no caso de animais abatidos
fazer doação as instituições beneficentes mediante registro de
entrega.
13. Demanda: Garantia da oferta de água para os
diferentes usos, compatibilizando desenvolvimento com proteção dos
recursos naturais, principalmente os recursos hídricos.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha);
Instrumentos: Constituição Federal 1988, Lei Federal 9.433/97, e demais
legislações pertinentes das esferas: federal, estadual e municipal.
Ações:
Abastecimento de
água potável, saneamento básico, coleta e disposição de resíduos
sólidos;
Alternativas
tecnológicas para aumentar a oferta de água para consumo humano,
dessedentação animal e produção de alimentos;
Manejo de forma
integrada do solo e água nas áreas agrícolas, visando o controle da
erosão e salinização;
Uso do solo
compatível com a sua aptidão.
14. Demanda: Compreender, prevenir e quantificar as
ameaças dos impactos das variações edafoclimáticas sobre os recursos
hídricos e sobre a ocorrência de calamidades, visando à implementação de
medidas.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha);
Instrumentos: Resultados obtidos por meio de pesquisa e novos projetos a
serem elaborados.
Ações:
Criação de
comissão multidisciplinar para análise do ambiente atmosférico com o
objetivo de identificar as principais fontes emissoras de gases
poluentes na atmosfera e definir normas de posturas para o ambiente
atmosférico municipal;
Promoção de
programas específicos, visando a qualidade do ar em estabelecimentos
que promovam qualquer tipo de combustão;
Incentivo a adoção
de energias alternativas sustentáveis (solar, eólica, etc.);
Desenvolvimento de
estudos de modelagem climática e de simulação do balanço hídrico das
bacias hidrográficas situadas no território do município com base em
modelos digitais de elevação do terreno e imagens de satélite;
IIncentivo a
atividades de pesquisas que avaliem com precisão a influência da
substituição da vegetação nativa por cultivos irrigados e seu
impacto no clima, divulgando os resultados para conhecimento da
população;
Implantação de
sistema de monitoramento climático, administrado pelo órgão
municipal de Meio Ambiente;
Desenvolvimento de
sistemas de informações com banco de dados relacionados às bases
cartográficas;
Criação de modelos
matemáticos para estudos hidrológicos que facilitem o gerenciamento
dos recursos hídricos;
IImplantação de um
laboratório para o monitoramento da qualidade das águas superficiais
e subterrâneas (potabilidade, balneabilidade e outros usos).
15. Demanda: Concluir o Plano Diretor de Arborização do
município de Petrolina, conforme determina o Código Municipal de Meio
Ambiente.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Código Municipal de Meio Ambientes e outras leis
pertinentes.
Ações:
Diagnostico do
acervo arbóreo atual;
Levantamento e
mapeamento das áreas disponíveis para criação de áreas verdes.
Levantamento de
bairros e ruas da cidade e dos povoados cuja cobertura arbórea é
deficitária;
Implementação da
Lei Municipal 1.838/06, que dispõem sobre proteção as árvores
urbana.
tornar obrigatório
a inserção de 50% de espécies nativas do bioma caatinga e
Pau-brasil, na arborização da cidade e dos povoados do município, em
atendimento ao que determina a Lei Estadual nº 12.857, de 05 de
julho de 2005.
16. Demanda: Municipalizar o licenciamento, controle e
fiscalização ambiental de empreendimentos causadores impactos ambientais
local.
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, sequeiro e ribeirinha).
Instrumentos: Código Municipal de Meio Ambientes e Lei Estadual nº
12.916/05, Art. 30 e demais leis pertinentes.
Ações:
Regulamentar os
artigos do Código Municipal de Meio Ambiente relativo a
licenciamento ambiental que ainda não foram regulamentados.
1. Demanda: Segurança
Abrangência:
área rural (Ribeirinha, sequeiro e irrigada) e área urbana;
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Parceria com o Governo do Estado para implantação de núcleos de
segurança comunitários, devidamente equipados, e rondas nas vilas,
assentamentos e povoados da área rural;
Melhoria na segurança dos equipamentos sociais, com ampliação e
qualificação da equipe da guarda municipal;
Ações preventivas e educativas integradas de segurança, para
prevenir o agravamento da violência;
Melhoria da estrutura dos postos policiais existentes e implantação
de núcleos de segurança nas áreas de maior índice de violência e
postos móveis, com rondas freqüentes de policiais nos bairros da
área urbana e rural;
b
Aumento sistemático do efetivo da guarda municipal;
Instalação das delegacias do idoso e da criança e adolescente com
seleção de equipes técnicas especializadas através de concurso
público;
Solicitar do Governo Estadual a realização de concurso público para
a delegacia da mulher em regime de 24 horas por dia e implantação de
juizado especial da mulher;
Efetivação dos programas de ressocialização, com atividade de
trabalho para presidiários, adolescentes infratores e/ou em situação
de vulnerabilidade pessoal e social;
Gestões junto ao Governo do Estado para melhoria das condições de
segurança e implementação de ações, inclusive da Lei Seca em todos
os bairros da área urbana e rural.
2. Demanda: Educação
Abrangência: área rural e área urbana;
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
A
educação municipal será gerida por uma secretaria exclusiva e
autônoma, atendendo o que preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional;
Implantação, ampliação e melhoria de equipamentos complementares às
escolas: biblioteca, quadra poliesportiva e laboratório de
informática nas áreas rural e urbana;
Melhorias, manutenção, reformas e ampliações sistemáticas de escolas
e creches;
Aumento do número de escolas e creches na área rural;
Seleção de professores capacitados, através de concurso público;
]
Reformulação qualitativa e quantitativa da rede escolar de ensino
médio;
Implantação de cursos pré-vestibulares gratuitos na área rural e
ampliação na área urbana;
Construção e implantação de bibliotecas públicas nas regionais das
áreas urbana e rural, equipadas com laboratório de informática;
Regularidade no fornecimento da merenda escolar, com regionalização
do cardápio, atendendo a nutrição e segurança alimentar, priorizando
a agricultura familiar;
Ampliação, criação e produção de atividades cívicas, esportivas e
culturais nas escolas, tais como rádios, cinema, fotografia,
fanfarras, cursos de teatro, dança, artesanato e recicl
Validar a Lei Federal da criação de Grêmios Estudantis nas escolas;
Gestões junto ao Governo Federal para ampliação das metas dos
programas federais, como PETI, Agente Jovem, Sentinela e Bolsa
Família, bem como a ampliação de recursos financeiros para melhoria
da infra-estrutura destes programas;
(TRANSFERIR PARA A DEMANDA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL)
Incremento dos quadros de pessoal, com qualificação, para creches e
escolas, inclusive ampliando a gestão democrática;
A
gestão administrativa das creches municipais, urbanas e rurais, a
cargo da secretaria municipal de educação;
Emissão da carteira de estudante pelo órgão estudantil municipal e
sua aceitação obrigatória em todos os shows e eventos
culturais;
Implantação de escolas rurais agropecuárias no ensino fundamental e
médio com pedagogia adaptada à realidade semi-árida, ribeirinha,
sequeira e irrigada envolvendo teoria e prática;
Fazer gestões junto aos Centros Universitários para incluir na grade
curricular dos cursos universitários, no município, conhecimentos da
área de geriatria e gerontologia;
Estímulo e implantação de cursos de formação superior na zona rural. Promover
a estimulação precoce de crianças com deficiência nas creches e
educação infantil.
3. Demanda: Ensino
profissionalizante
Abrangência: área rural.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Incentivo ao conhecimento e à prática das artes e do artesanato;
Parcerias com os Governos Federal e Estadual e a iniciativa privada
para incremento do ensino técnico e profissionalizante, com foco nas
oportunidades de emprego e potencialidades econômicas do município.
4. Demanda: Saúde das pessoas e
Saúde pública
Abrangência: área rural e área urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Mapeamento das situações de risco de saúde no município;
Fortalecimento de parcerias com entidades, a exemplo da Pastoral da
Criança e o Instituto de Saúde Holística Madre Paulina, para
combater a desnutrição;
Construção e melhoria das instalações, manutenção, funcionamento e
ampliação da rede de postos de saúde em toda área urbana e rural, de
acordo com os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde;
Ampliação do número de ambulâncias e pronto atendimento do SAMU,
para atender a todo município e promoção de campanhas educativas
para melhor uso do serviço, informando sua verdadeira finalidade;
Ampliação da rede de farmácias populares e maior abrangência do
elenco dos remédios;
Implantação de pronto atendimento nas regionais das áreas urbana e
rural, com ampliação de cotas para consultas e exames
especializados;
Consolidação da política de humanização e formação continuada em
toda a rede de saúde do município;
Ampliação das unidades do Programa Saúde da Família, e cobertura
100% dos agentes comunitários de saúde;
Melhoria das campanhas educativas de DST’s e de planejamento
familiar com maior acesso aos métodos contraceptivos;
Construção de novos cemitérios e regularização dos existentes, pela
secretaria competente;
Fiscalização mais efetiva da vigilância sanitária nos cemitérios
regulares e clandestinos;
Extinção dos matadouros clandestinos;
Ampliação e estruturação da equipe de vigilância sanitária;
Fazer cumprir o Estatuto do Idoso, proporcionando o atendimento
prioritário às pessoas da terceira idade;
Transformar o Hospital Dom Malam para o atendimento materno-infantil
e do idoso;
Incluir as terapias alternativas na rede pública de saúde municipal;
Cumprimento das competências pelas três esferas do Governo;
Parceria com as instituições universitárias para a realização de
programas tipo Hospital Escola;
Renovação da Licença dos Postos de medicamentos do interior do
município pela Secretaria Municipal de Saúde, desde que solicitados,
conforme parecer da ANVISA;
Realização de concurso público para seleção de profissionais para
substituir as terceirizações de serviços, com vistas a sua extinção,
no prazo de 01 (um) ano, após a aprovação do Plano Diretor;
Promover o mapeamento e o Cadastro por Bairros e Localidades, dos
casos de atendimentos médicos às mulheres agredidas e violentadas;
Intensificar programas de combate a insetos maléficos,
principalmente em área degradadas, lagoas de estabilização e esgotos
a céu aberto;
Realizar o mapa de risco na área de saúde do trabalhador no
município;
Atualizar o Plano Municipal de Saúde de Petrolina;
Fazer gestões para a implantação de policlínicas em cada regional,
mantidas pelo SUS;
5. Demanda: Acessibilidade
urbana
Abrangência: área urbana
Instrumentos: Legislação Municipal e Federal
Ações:
Garantir a acessibilidade aos equipamentos, prédios de uso público e
logradouros existentes e futuros, com eliminação de barreiras
físicas e de comunicação que dificultem a locomoção das pessoas com
deficiência, idosas, mulheres gestantes ou com mobilidade reduzida
permanente ou temporariamente, obedecendo as orientações da NBR
9050;
Garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência aos eventos
educativos, sociais, culturais e esportivos;
Obrigatoriedade de adaptação dos transportes coletivos para pessoas
com deficiências, conforme legislação específica;
Adaptação das calçadas às normas de acessibilidade e mobilidade,
vinculando a aprovação do projeto de construção ou reforma à
apresentação de projeto da calçada com o mesmo nível ao imóvel;
Fazer cumprir a Lei Federal nº 10.048/00, que estabelece a
prioridade para o atendimento às pessoas com deficiência, e a Lei
Federal nº 10.098/00, que estabelece normas gerais para
acessibilidade das pessoas com deficiência, bem como o Decreto nº
5.296/04, que regulamenta as citadas leis e as deliberações do
Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência;
Incluir ciclovias e passarelas para pedestres nas principais vias
urbanas e nas vias de acesso à área rural.
6. Demanda: Habitação
Abrangência: área rural e urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Construção de moradias apropriadas, erradicando as casas de taipa;;
Criação de programas de habitação popular para a população de baixa
renda;
Garantir assistência técnica gratuita para a elaboração de projetos
residenciais de autoconstrução, para pessoas com rendas até 3 (três)
salários mínimos e residências de até 80 (oitenta) metros quadrados;
Elaborar e executar a política municipal de habitação popular, em
conformidade com as deliberações do Conselho Municipal da Cidade;
Promover gestões para conseguir a concessão de direito real de uso
nas ilhas localizadas no município de Petrolina;
Criação de um Fundo Municipal de Habitação Popular e Regularização
Fundiária;
Criar um banco de dados com todas as pessoas já beneficiadas com a
doação de casas populares, criando-se a lista de espera única,
garantindo que as casas doadas não sejam comercializadas ou
repassadas, ficando o órgão fiscalizador responsável pelo repasse do
imóvel ao próximo da lista.
7. Demanda: Turismo, cultura e
lazer
Abrangência: área rural e área urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Promoção do turismo rural;
Implantação e regularização de equipamentos na área rural para lazer
da população local, tais como balneários, praças, quadras
poliesportivas cobertas, campos de futebol e centros
sócio-culturais;
Realização de eventos culturais nas áreas rurais (teatro, música,
dança, cinema, literatura), festas populares, programas esportivos,
incluindo atividades para a terceira idade e pessoas com
deficiência;
Formatar parcerias para fortalecer o turismo, inclusive elaborar
estudos específicos para identificar as potencialidades e locais
atrativos;
Integração com outros municípios para fortalecer o potencial
turístico da região, destacando a paisagem do rio São Francisco, o
artesanato, o agro-negócio e seus produtos;
Melhoria e ampliação da rede de equipamentos culturais e esportivos
na área urbana, tais como construção de um teatro municipal,
ampliação do estádio esportivo, construção de espaços de lazer
permanentes nos bairros, praças da cidadania, quadras poliesportivas
cobertas, campos de areia e programas para a terceira idade e
pessoas com deficiência;
Ampliação dos quadros públicos para agentes esportivos e culturais;
Criar oficinas de artes integradas nas praças e ruas, que beneficiem
crianças e adolescentes que moram nas ruas e periferias, numa
parceria com a sociedade civil, artistas profissionais e amadores,
com apoio do Poder Público Municipal, com o objetivo de disciplinar,
socializar e formar cidadãos;
Implementação do Conselho Municipal de Cultura;
8. Demanda: Assistência Social
Abrangência: área rural e área urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Implantação de Centros de Referência da Assistência Social – CRAS,
nas regionais;
Implantação do Centro de Referência Especializado da Assistência
Social – CREAS, nas regionais;
Consolidação e ampliação das ações dirigidas aos idosos (grupos e
CCIs);
Ampliar o apoio às instituições não governamentais e sem fins
lucrativos que atuam na área de assistência social;
Realização de mapeamento/diagnóstico social do município a ser
alimentado permanentemente sob coordenação da Secretaria de
Desenvolvimento Social, Juventude e Cidadania – SEDESC;
Garantir a consolidação do Sistema Único da Assistência Social -
SUAS.
9.
Demanda: Geração de Renda
Abrangência: área rural e área urbana.
Instrumentos: Gestão Orçamentária Participativa para eleição de
prioridades.
Ações:
Ampliação das metas do Programa Bolsa Família;
Implementação da Lei do Primeiro Emprego;
Apoio às associações, cooperativas, clubes de mães e centros
desportivos, inclusive com espaço para exposições;
Implementação do Programa de Aquisição de Alimentos do Governo
Federal (aquisição de alimentos da agricultura familiar para a
merenda escolar das escolas do município)
1. Demanda: Revisão da divisão territorial dos distritos
Abrangência: área urbana e rural.
Instrumentos: Legislação Municipal.
Ações:
-
1. Elaboração
de estudos específicos para a nova divisão territorial do município
em distritos, a ser instituída por legislação específica;
-
2. A
lei deverá ser implementada no prazo máximo de 12 meses a contar da
sua publicação.
-
3.
Rajada: Solicitação de redefinição do perímetro urbano e Lei de
Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
-
4.
Redefinição do distrito de Rajada devolvendo a área de Terra Nova
re-integrando ao novo distrito sede que será criado.
2.
Demanda: Delimitação de núcleos urbanos na área rural
Abrangência: área rural (irrigada, sequeiro e
ribeirinha)
Instrumentos: Legislação Municipal, Zoneamento,
Legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo.
Ações:
-
Levantamento e
demarcação dos perímetros dos núcleos urbanos;
-
Definição de
responsabilidades quanto à gerência das vilas urbanas dos projetos
de irrigação (a gestão será de responsabilidade do município);
-
Essas áreas devem
ter como prioridade o atendimento das políticas públicas, a questão
ambiental e políticas sociais.
-
O município
deverá interceder junto à Codevasf o repasse do controle das vilas
residenciais dos núcleos irrigados e transferir a área em questão em
prazo máximo de seis meses a contar da publicação da lei.
-
Elaboração de
legislação específica;
-
O Plano Diretor
deverá fixar prazo máximo (dois anos a contar da publicação da lei)
para a implementação da lei;
3.
Demanda: Revisão do zoneamento e parâmetros urbanísticos na área
urbana
Abrangência: área urbana.
Instrumentos: Zoneamento e parâmetros de uso e
ocupação do solo no Plano Diretor.
Ações:
Pr Oposição de novo Zoneamento no Plano Diretor, com base no
existente na legislação vigente;
Inclusão no Plano Diretor de parâmetros urbanísticos de Uso e
Ocupação do Solo:
Coeficiente de Utilização, Afastamentos, Taxa de
Ocupação e Taxa de Solo Natural;
Estabelecer afastamentos que garantam a ventilação e a iluminação
entre edificações vizinhas;
Que a ZIDU 3 seja transformada em ZEIS
(atenção houve erro digitação é ZIDU 2)
Click aqui para ver tabela
4.
Demanda: Diretrizes para o parcelamento do solo
Abrangência: área urbana.
Instrumentos: Legislação Urbanística Municipal.
Ações:
-
Revisão da lei de
parcelamento, em prazo máximo 12 meses;
-
Instituir o
loteamento como unidade de planejamento da compatibilização do
sistema viário à malha urbana, de forma a garantir a função social
da cidade;
-
Condicionar a
aprovação dos projetos de loteamentos ao atendimento das funções da
cidade – habitação, trabalho, lazer e circulação – e aos critérios
básicos e apresentação dos projetos de acessibilidade, impacto de
vizinhança, arborização, macro e micro drenagem e convivência com o
semi-árido;
-
Garantir que as
glebas localizadas às margens do rio objeto de parcelamento do solo,
sejam convenientemente dotadas de vias e áreas públicas para
permitir o acesso à faixa da beira-rio. (“Proibição de
condomínios fechados na margem do rio”);
-
No parcelamento
do solo, cujas glebas margeiem o rio, deverá ser reservada uma faixa
de 100m de largura na beira-rio, com espécies nativas e estudo de
impacto;
-
Estabelecer, em
lei específica, índices urbanísticos diferenciados para o
parcelamento do solo e construções em loteamentos à beira-rio,
observando o que determina a Lei Federal nº 4.771/65 (Código
Florestal) e resoluções dos órgãos de meio ambiente;
-
As áreas públicas
definidas e aprovadas nos projetos de loteamento, deverão ser
executadas conforme projeto, devendo ter sua finalidade pública
assegurada, inclusive com os equipamentos previstos;
-
A doação de áreas
nas áreas comunitárias dos loteamentos após a definição dos espaços
para equipamentos de uso comum, quando for constatado sobra de área,
só poderá ser realizada com a anuência da população do entorno
através de consulta formal.
5. Demanda: Proteção do patrimônio
histórico edificado
Abrangência: área urbana.
Instrumentos: Zoneamento e Legislação no Plano
Diretor; Transferência do Direito de Construir.
Ações:
Definição dos limites da área de preservação, com base nos estudos
já realizados;
Instituição de Zona Especial de Preservação Histórica e respectivos
parâmetros urbanísticos, inclusive gabarito de altura.
6.Demanda: Revisão das leis urbanísticas complementares (código
de posturas, código de obras).
Abrangência: área urbana e rural.
Instrumentos: Legislação Urbanística Municipal.
Ações
Atualizar e rever as normas para controle da poluição visual e
sonora;
Atualizar e rever as normas para instalação de usos potencialmente
geradores de incômodo à vizinhança, tais como postos de gasolina,
bares;
Regular e estabelecer penalidades para o tráfego de animais soltos;
O
Plano Diretor deverá fixar prazo máximo de 24 meses para a revisão
das leis.
7. Demanda: Controle do uso e ocupação do solo
Abrangência: área urbana e rural (irrigada,
sequeira e ribeirinha).
Instrumentos: Legislação Urbanística Municipal.
Ações:
Operacionalizar os órgãos municipais de forma a melhor exigir e
fazer cumprir a legislação urbanística vigente nas três esferas
públicas;
Fiscalização das construções irregulares e exigência de aprovação
prévia;
Fiscalização da poluição sonora e aparelhamento dos órgãos
competentes com equipamentos adequados, especialmente decibelímetros;
Fazer
cumprir as prerrogativas do Código Municipal do Meio Ambiente, Lei
Municipal n° 1.199/2002 e demais leis pertinentes, para controle da
poluição das águas, do ar e do solo, da emissão de ruídos e da
poluição visual, inclusive com aplicação das penalidades previstas.
8. Demanda: Vazios urbanos
Abrangência: área urbana
Instrumentos: Parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios; IPTU progressivo no tempo; Desapropriação com
pagamento em títulos da dívida pública.
Ações:
Fazer
cumprir a função social da propriedade urbana e aplicar os
instrumentos do Estatuto da Cidade para as áreas não edificadas, não
utilizadas ou subutilizadas;
Definição no Plano Diretor das condições e do coeficiente mínimo de
aproveitamento dos imóveis urbanos;
Adotar o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, o IPTU
progressivo no tempo e desapropriação com pagamento em títulos da
dívida pública sobre os imóveis vazios ou subutilizados na área
urbana, priorizando o adensamento populacional para melhor
aproveitamento da infra-estrutura, dos equipamentos sociais e dos
serviços públicos existentes.
9. Demanda: Glebas subutilizadas para expansão urbana
Abrangência: área urbana
Instrumentos: Operação Urbana Consorciada.
Ações:
Definir no zoneamento do Plano Diretor as áreas propícias para
realização de transformações urbanísticas estruturais, através de
operações urbanas consorciadas;
Avaliar casos específicos da antiga RFFSA, da área militar, Distrito
Industrial, dentre outras.
10.
Demanda: Verticalização das construções na
Beira-rio
Abrangência: área urbana
Instrumentos: Outorga Onerosa do Direito de
Construir, Parâmetros de uso e ocupação no solo no Plano Diretor.
Ações:
Definir no zoneamento do Plano Diretor as áreas nas quais se
pretende inibir o adensamento construtivo verticalizado;
Definir no Plano Diretor os coeficientes de aproveitamento, básico e
máximo, para aplicação da Outorga Onerosa;
Plano
Diretor fixará prazo máximo de 12 meses para promulgação da lei
específica.
11.Demanda: Apropriação pública das margens do Rio São Francisco
Abrangência: área urbana e área rural.
(irrigada, sequeira e ribeirinha);
Instrumentos: Desapropriação, Operação Urbana
Consorciada;
Direito de Preempção; Transferência do Direito de
Construir.
Ações:
Plano
urbanístico para usufruto da beira-rio, contemplando uma via
ribeirinha, preservação da paisagem, arborização, terminais para
transporte fluvial, atividades de lazer;
Projeto urbanístico “que liga a Rota do Vinho, corta a área
ribeirinha (leste), liga à área urbana, depois à área ribeirinha
(oeste) e finaliza em Sobradinho”;
Criar
acessos públicos ao rio a cada 01 (um) km na área rural, retomando
os corredores primitivos e liberando as margens, inclusive preservar
os caminhos existentes, dotando-os de infra-estrutura.
12. Demanda: Áreas verdes e arborização
Abrangência: área urbana e rural. (irrigada,
sequeira e ribeirinha)
Instrumentos: Plano Diretor de Arborização.
Ações:
ÁREAS RURAIS:
Ampliação do plantio de árvores – Solicitação das áreas ribeirinha,
irrigada e de sequeiro.
ÁREA URBANA:
Implantação de espaços públicos vegetados nos bairros, tais como
praças e parques, e ações para reestruturar e conservar as já
existentes;
Instrumentalizar o serviço público para manter a arborização
existente e adoção de critérios restritivos para solicitações de
remoções da arborização existente;
Elaborar estudos para identificar áreas urbanas com possibilidades
de incremento da arborização urbana, bem como promover campanhas
públicas para mobilização da população para esta finalidade;
Revitalização da Sementeira Municipal;
Implementação da política de arborização urbana e das ações
previstas no Plano Diretor de Arborização de Petrolina.
13.
Demanda: Impacto de vizinhança
Abrangência: área urbana.
Instrumentos: Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
Ações:
Definir os empreendimentos e atividades, privadas ou públicas,
situadas em área urbana, que dependerão de elaboração de estudo
prévio de impacto de vizinhança, para obter licenças de
funcionamento, construção ou ampliação;
Plano Diretor deverá fixar prazo máximo de 12 (doze) meses para
promulgação de lei específica e respectiva regulamentação.
14.Demanda: Ocupações informais e áreas não
regularizadas
Abrangência: área urbana.
Instrumentos: Zona Especial de Interesse
Social; Usucapião Especial de Imóvel Urbano; Transferência do Direito de
Construir;
Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e
grupos sociais menos favorecidos.
Ações:
Elaboração de estudos para definição das áreas prioritárias para
transformação em ZEIS, tais como as áreas ocupadas por população de
baixa renda, abrangendo assentamentos espontâneos, loteamentos
irregulares, loteamentos clandestinos e empreendimentos
habitacionais de interesse social;
Elaboração de Plano Urbanístico para implementação da regularização
urbanística e jurídico-fundiária nas áreas classificadas como ZEIS,
aprovado pelo Conselho Municipal da Cidade;
Projetos de Urbanização com objetivo de promover Habitação de
Interesse Social (HIS), incluindo equipamentos e espaços públicos, a
serem implementados em imóveis vazios ou subutilizados, situados em
áreas dotadas de infra-estrutura e serviços públicos;
Utilização da Transferência do Direito de Construir nas áreas
destinadas à implantação de empreendimentos habitacionais de
interesse social ou para promover a regularização fundiária de
assentamentos irregulares;
Demandas Específicas: Prioridade para ações de regularização
fundiária nas áreas de Jadim Petrópolis (prolongamento do
Loteamento São Gonçalo), Cosme e Damião (parcial), Loteamento Lagoa
Seca, Vila Mandacaru, José e Maria.
15. Demanda: Regularização fundiária nas áreas rurais (irrigada,
sequeira e ribeirinha)
Abrangência: área rural.
Instrumentos: Assistência técnica e jurídica
gratuita para as comunidades, assentamentos da reforma agrária e grupos
sociais menos favorecidos.
Ações:
Indicação no Plano Diretor de prazo máximo para delimitação de
áreas urbanas para uma futura aplicação de instrumentos do Estatuto
da Cidade, tanto na área de Sequeiro quanto na área Irrigada;
Regularização de escrituras públicas nas áreas de Nova Descoberta e
Izacolândia e demais povoados, vilas (irrigada, sequeira e
ribeirinha) e assentamentos .
Objetivos da política urbana e rural do município:
Articular as entidades federais para a promoção
da regularização dos loteamentos rurais irrigados;
Articular as entidades federais para a promoção
da infra-estrutura, em especial saneamento ambiental e a habitação
popular das áreas rurais (irrigada, sequeira e ribeirinha);
Promover a participação popular na elaboração,
implantação e acompanhamento dos programas, planos e projetos nas
áreas rurais irrigadas.
PARÂMETROS URBANÍSTICOS
INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DA CIDADE
PLENÁRIA FINAL – 25, 26 e 27 de
agosto de 2006
ÍNDICES APROVADOS
p COEFICIENTE
DE APROVEITAMENTO (CA)
Ø Varia
conforme a densidade desejada na Zona. Nas áreas mais centrais e por
isso mais densas, o coeficiente é maior;
Ø Nas
áreas menos densas, o coeficiente é menor;
Nas áreas que se pretendem melhores
condições ambientais, o coeficiente é menor.
(Ver tabela)
Click aqui
p TAXA
DE OCUPAÇÃO máxima (TO)
Ø A
Taxa de Ocupação proposta p/ a maior parte da cidade é 70%;
Ø Nas
áreas onde se espera que aconteça uma ocupação menos densa, tais
como as áreas próximas às margens do Rio, a proposta é de 50%;
· Zona
de Proteção e Preservação Ambiental - ZPA;
· Zona
de Interesse ao Desenvolvimento Urbano – ZIDU-1 e 2
p TAXA
DE SOLO NATURAL mínima (TSN)
Ø Onde
a Taxa de Ocupação é maior (70%), propõe-se uma Taxa de Solo Natural
de 10%.
Ø Onde
a ocupação é menos densa, com Taxa de Ocupação de 50%, propõe-se uma
Taxa de Solo Natural maior, de 15%.
p AFASTAMENTOS
Habitação Unifamiliar, Comércio e
Uso Misto até 2 pavtos.
1) Nas zonas:
ZAM, ZR-1, ZR-2, ZR-3, ZPH
·
Afastamento Frontal = 3,00m
· Afastamento
Lateral e Fundos = 1,50m
Ø Variações:
· Pode
Colar em uma das laterais e nos fundos.
Neste caso, deve deixar, afastamento
de 3,00m para a outra lateral.
Ø Variações:
· Pode
Colar nas duas laterais.
Neste caso, deve deixar, afastamento
de 3,00m para os fundos.
· Usos
comerciais que gerem incômodos aos vizinhos não podem colar.
2) Na Zona ZR-4
Ø Indices
mais flexíveis para compatibilizar com as habitações de mercado
popular.
· Afastamento
Frontal = 2,00m
· Afast.
Lateral e Fundos = 1,50m
Ø Variações:
· Pode
Colar nas duas laterais, ou em uma lateral e nos fundos.
Neste caso, deve deixar, afastamento
de 2,00m para a outra divisa.
· Usos
comerciais que gerem incômodos aos vizinhos não podem colar
3) Nas demais Zonas – ZI, ZIDU-(1,2,3),
ZPA
Ø Zonas
de expansão ou futura ocupação. Podem ser implantados afastamentos
maiores.
· Afastamento
Frontal = 5,00m
·
Afastamentos Laterais e de Fundos =
3,00m
Ø Variações:
· Pode
Colar nas duas laterais, ou em uma lateral e nos fundos.
Neste caso, deve deixar, afastamento
inicial de 3,00m para a outra divisa.
· Usos
comerciais que gerem incômodos aos vizinhos não podem colar
Habitação Multifamiliar (a partir
do 1º pavto)., uso não habitacional e misto (edifícios verticais) -
(acima de 2 pavtos)
Ø Em
todas as Zonas
Ø Afastamentos
Iniciais:
· Afastamento
Frontal Inicial (AFI) = 5,00m
· Afastamentos
Laterais e de Fundos Iniciais(ALFI) = 3,00m
Ø Afastamentos
Resultantes (progressivos)
· AFR
(Afast. Frontal Resultante) = AFI + (n-2)
x 0,25.
· ALFR
(Afast. Laterais e Fundos Resultante) = ALFI + (n-2) x 0,25
· Pela
fórmula, o afastamento aumenta 25cm a cada pavimento, a partir do
terceiro pavimento.
· n=
número de pavimentos (exceto casa de máquinas).
Variações p/ os edifícios verticais:
· Pode
colar nas duas laterais, ou em uma lateral e nos fundos.
Neste caso, deve deixar, afastamento
inicial de 3,00m para a outra divisa.
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
OBRIGATÓRIOS NO PLANO DIRETOR
Lei Específica delimitará
as áreas dentro da macro-zona
ZONAS: ZR1, ZR2,ZR-3 e ZPH:
áreas onde deverá ser aplicado:
p PARCELAMENTO,
EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA;
E, em conseqüência:
p
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO;
p DESAPROPRIAÇÃO
COM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA;
Ø Estes
instrumentos pretendem induzir a ocupação de áreas já dotadas de
infra-estrutura e equipamentos, disponíveis para habitar ou povoar;
Ø Terrenos
e glebas vazias são socialmente prejudiciais, pois deslocam a
moradia para periferias mais longínquas, sem infra-estrutura,
aumentando os custos públicos e sociais,;
como transporte;
Ø O
Plano Diretor deve fixar o coeficiente mínimo de utilização,
para definir se o imóvel está subutilizado.
MÍNIMO DE 0,2 (20%).
p DIREITO
DE PREEMPÇÃO
Ø Em
todas as zonas da área urbana e área rural (ribeirinha, irrigada e
sequeiro).
p OUTORGA
ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Ø O
proprietário poderá construir para além do estabelecido em lei,
porém, pagando ao Poder Público esse direito concedido, com valor
proporcional ao custo do terreno;
Ø Recursos
obtidos com a Outorga devem ser aplicados em Regularização
fundiária;
Ø Programas
habitacionais de interesse social;
Ø Direcionamento
da expansão urbana;
Ø Equipamentos
urbanos, espaços públicos e áreas verdes; Áreas de proteção
ambiental e interesse histórico;
Áreas nas quais o direito de
construir pode ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento
básico.
Ver tabela ( CA máximo)
Click aqui
p OUTORGA
ONEROSA DE ALTERAÇÃODE USO
Ø NA
ZONA RURAL (ribeirinha, irrigada e sequeiro), poderá ser permitida a
alteração de uso do solo;
Ø O
beneficiário deverá pagar uma contrapartida, que não necessariamente
precisam ser financeiras. No caso de passar de uso rural para
urbano, a contrapartida pode ser participação na implantação de
infra-estrutura, espaços protegidos, espaços coletivos definidos no
em Lei Complementar.
p OPERAÇÕES
URBANAS CONSORCIADAS
Ø É
o conjunto de intervenções e medidas, com objetivo de realizar
intervenções urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a
valorização ambiental, em uma determinada área;
Ø Devem ser coordenadas pelo poder
público municipal, com a participação dos proprietários, moradores,
usuários permanentes e investidores privados;
Áreas nas quais poderão ser
realizadas:
ZR-4, ZPH, ZI, ZIDU (1,2,3), ZPA
p
TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE
CONSTRUIR
Ø Instrumento
que permite ao proprietário de imóvel urbano exercer em outro local,
ou alienar, o seu direito de construir, quando o imóvel for
considerado necessário para:
· implantação
de equipamentos urbanos e comunitários;
· preservação,
quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental,
paisagístico, social ou cultural;
· programas
de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda e habitação de interesse social.
· Funciona
como uma espécie de compensação, quando existem restrições no
imóvel.
Áreas onde poderá ser aplicada :
ZR-3, ZR-4, ZPH
p DIREITO
DE SUPERFÍCIE
Ø Permite
que o proprietário do terreno conceda, a outro particular, o direito
de utilizar o solo, subsolo ou o espaço aéreo do seu terreno, em
termos estabelecidos em contrato
Significa
que pode ser concedido o direito de construir ou plantar sobre
terreno alheio, conforme acordo entre as partes;
Ø Para
ter validade, deve se formalizado, com escritura pública.
Ø Também
pode estimular a utilização de terrenos urbanos ociosos, caso o
proprietário não queira edificar ou utilizar.
Na ÁREA URBANA e na ÁREA RURAL,
p CONSÓRCIO
IMOBILIÁRIO
Ø Permite
que o proprietário do terreno conceda ao Município o direito de
construir no seu terreno, recebendo parte das construções como
pagamento.
Ø É
uma espécie de troca em área com o Município.
Ø Pode
estimular a utilização de terrenos urbanos ociosos, para fins da
programas habitacionais, caso o proprietário não queira edificar ou
utilizar.
Área: ZONAS: ZR1, ZR2,ZR-3 e ZPH.
p ESTUDO
DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Ø Deve
ser exigido em toda a ÁREA URBANA, para os usos de impacto à
vizinhança.
Ø Estudo
para avaliar os efeitos positivos e negativos de alguns
empreendimentos, quanto à qualidade de vida da população residente
na área e suas proximidades, sobrecarga na infra-estrutura, impacto
no ambiente natural ou construído.
Ø Necessário
para aprovação e licenças de empreendimento e atividades privadas e
públicas em área urbana.
Ø Devem
ser definidos, no Plano Diretor ou em lei municipal posterior, os
empreendimentos e as atividades, privadas e públicas, que necessitam
do EIV. Exemplos:
· Shoppings,
Centrais de carga, Terminais de transporte, Estádios, Cemitérios,
Centros de diversão, postos de gasolina, aeroporto, hospitais, casas
de show, centro educacional, lojas de departamento e similares.
p
USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO
Ø Pode
ser aplicado em toda a ÁREA URBANA
Ø Instrumento
de regularização fundiária que assegura o direito à moradia aos
segmentos sociais que se encontram em condições clandestinas (
favelas, conjuntos habitacionais invadidos, loteamentos irregulares
).
REQUISITOS PARA USUCAPIÃO URBANO
INDIVIDUAL:
· O
direito é assegurado a quem possuir, como sua, área urbana de até
250m2, por 5 anos, sem interrupção e sem oposição, utilizando como
moradia para sua família. Não pode possuir outro imóvel, urbano ou
rural.
REQUISITOS PARA USUCAPIÃO
URBANO COLETIVO:
· Para
áreas com mais de 250m2, ocupadas com moradias em regime de posse
coletiva.
Em ambos os casos deve ser concedido
por sentença judicial.
p ZONA
ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)
Ø Na
ZR-4. As áreas que forem desapropriadas pelo instrumento de
desapropriação compulsória, para fins de moradia popular deverão ser
transformadas em ZEIS.
Ø Parcelas
do território municipal destinadas à regularização urbanística e
jurídico-fundiária e à promoção de habitação de interesse social
para a população de baixa renda.
· Utilização
para Habitação de Interesse Social;
· Melhoria
das condições urbanísticas;
· Integração
à estrutura da cidade legal, com introdução de serviços e
infra-estrutura urbana;
· Participação
direta dos moradores para definir investimentos prioritários na
urbanização;
· Garantir
a não remoção da população, salvo casos especiais;
· Mecanismos
de proteção contra as ações especulativas (lotes com dimensões
limitadas / não pode remembrar);
· Regularização
do pagamento de impostos e taxas públicas;
· Zona
Especial de Interesse Social (ZEIS) (as delimitações das áreas que
se tornarão ZEIS dentro da ZR4 e demais áreas serão definidas
posteriormente ao Plano Diretor em lei específica, junto ao Conselho
Desenvolvimento Urbano ou das Cidades que será implantado )
· Essas
áreas serão regularizadas pelos instrumentos Usucapião ou Concessão
Especial para fins de moradia e CDRU ;
.Podem ser ZEIS:
Loteamentos irregulares e agrupamentos irregulares onde existe
interesse público em promover a regularização fundiária do
parcelamento, complementação da infra-estrutura e recuperação
ambiental;
Terrenos não edificados para implantar programas de HIS;
PLANO DE URBANIZAÇÃO – Para cada ZEIS
· Diagnóstico;
· Projetos
e intervenções urbanísticas necessárias a recuperação física
(implantar um padrão urbanístico próprio, adequado às
especificidades de cada local.)
· Deve
definir o parcelamento, uso do solo, parâmetros, relocações,
mutirões, etc,
· Formas
de participação da população;
· Formas
de integração dos diversos setores do poder público envolvidos;
· Fontes
de recursos;
· Plano
de ação social;
PROPOSTA DE INSTRUMENTOS PARA O TEMA
DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
· Criação
e implantação do Conselho municipal da Cidade com Câmaras técnicas
de desenvolvimento e controle urbano, habitação, saneamento
ambiental e transporte/mobilidade.
· Implantação
do orçamento participativo;
· Criação
e implementação do fundo municipal da cidade;
·
Relatório da gestão deverá ser
apreciado pelo conselho;
· A
composição do Conselho seguirá a composição do conselho Nacional das
cidades;
· As
câmaras técnicas serão os gestores dos fundos específicos
municipais.
Tema:
Democratização da Gestão
1. Demanda: Espaços de
participação
Abrangência: área urbana e rural.
Instrumentos: Orçamento Participativo, Conferências; Órgãos colegiados;
Debates, audiências e consultas públicas; Iniciativa popular de projetos
de lei.
Ações:
· Garantir
a participação da sociedade na formulação, implementação, fiscalização,
acompanhamento e controle das ações da política de desenvolvimento
urbano e ambiental do município prescritas no Plano Diretor, na Agenda
21 e nas leis municipais urbanísticas;
Promover
debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do Plano
Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Lei do
Orçamento Anual (LOA), como condição obrigatória para sua aprovação pela
Câmara Municipal, conforme as Leis do Estatuto das Cidades e de
Responsabilidade Fiscal;
· Implementar
a Gestão Participativa para definição de prioridades da ação municipal,
com foco no “empoderamento”;
· Os
critérios para alocação de recursos, através da gestão participativa,
deverão levar em conta a população a ser beneficiada, carência de
infra-estrutura básica e social, baixo nível de renda, relevância
estratégica e abrangência geográfica
(OBS: A sugestão é
deslocar para a outra demanda apresentada abaixo);
Instituir o Conselho Municipal da Cidade, órgão colegiado de caráter
permanente, deliberativo e fiscalizador, com composição em
consonância com o Conselho Nacional das Cidades e Resolução nº
09/2006 do CONCIDADE, cujo número de participantes será definido em
lei específica municipal;
O
Conselho Municipal da cidade será composto pelas Câmaras temáticas
de: desenvolvimento e controle urbano e rural, habitação, sistema
ambiental, transporte/mobilidade;
Divulgação sistemática das ações municipais receita/despesa nos
meios de comunicação (e via internet) e através de impresso próprio
da Prefeitura;
Instrumentalizar os Conselhos de políticas públicas setoriais já
legalmente instituídos, promovendo a integração entre as diversas
instâncias democráticas de participação popular;
Instituir os fundos específicos de desenvolvimento para: habitação
popular, saneamento, meio ambiente, que deverão ser geridos pelo
Conselho Municipal da Cidade, ouvidos cada câmara temática, com
acompanhamento do Conselho Municipal da Cidade, conforme disposições
em lei específica;
Divulgar sistematicamente a legislação municipal;
Instituir o Sistema de Informação Municipal, com objetivo de
fornecer informações para o planejamento,
monitoramento,implementação,avaliação, acompanhamento e controle da
política de desenvolvimento urbano e ambiental e do Plano Diretor.
(OBS: A SUGESTÃO É DE DESLOCAR PARA A OUTRA DEMANDA
ABAIXO)
2. Demanda: Modernização da
Gestão Municipal
Abrangência: área urbana e rural (irrigada, ribeirinha e sequeiro).
Instrumentos: Informatização; Acesso ao conhecimento técnico científico.
Ações:
· As
ações da demanda modernização da gestão municipal deverão atender aos
seguintes princípios de participação: conferências; órgãos colegiados;
debates, audiências, projetos de lei de iniciativa popular (conforme
Constituição Federal e Estatuto da Cidade) e consultas públicas;
Instituir o Sistema de Informações Georeferenciadas (SIG) do
Município contendo a integração da arrecadação, do planejamento e
dos Cadastros Técnicos Multifinalitários para o acompanhamento,
monitoramento e avaliação das políticas públicas municipais e
aprovado pelo Conselho Municipal da Cidade;
As
informações de arrecadação do SIG do Município deverão conter a
legislação tributária e planta de valores;
As
informações do planejamento do SIG do Município deverão conter a
Agenda 21, Planejamento Estratégico, Plano Diretor, PPA, LDO e LOA;
Os
Cadastros Técnicos Multifinalitários do SIG do Município deverão
conter indicadores econômicos, sociais e ambientais;
Instituir parcerias com o Governo Federal, Governo Estadual,
Agências de Desenvolvimento nacionais e internacionais,
Universidades, Fundações, Escolas Técnicas e ONGs para a obtenção
recursos, desenvolvimento de sistemas de informatização e geração
conhecimento técnico-científico, aprovado pelo Conselho da Cidade;
Instituir os critérios (população a ser beneficiada, carência de
infra-estrutura básica, baixo nível de renda, relevância estratégica
e abrangência geográfica) para alocação de recursos nas áreas
administrativas (Ribeirinha, Irrigada, Sequeiro e Urbana);
Garantir um processo de formação continuada aos membros dos
Conselhos Municipais.
|