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Casas: Segunda

Logo "Casa Nhandecy"  

NUMERO 2

NOME: Nhandecy”

CORES: Azul ( rosa + verde)

ANIMAL SÍMBOLO: Boto cor-de-rosa

PLANTA SÍMBOLO: Vitória Régia

METAL SÍMBOLO: Prata

PEDRA SÍMBOLO: Água Marinha

RELIQUIA: Confeccionada na mais pura prata encontrada pelo marido de Nhandecy, uma espécie de coroa é a relíquia da casa Anis. Tinha o tamanho e a forma exata da beca da fundadora, e nada a enfeitava, além de uma pequeno emblema bem ao centro: um círculo que tem metade sol, metade lua. O sol, apesar de estar ali, completando o círculo, não chama a atenção, sendo confundido com a própria coroa. A lua, por sua vez, é coberta de várias pedras de Água-Marinha, o que a fazia brilhar intensamente nas festas noturnas  – Únicas ocasiões em que Nhandecy a usava, enfeitada com diversos tipos de penas coloridas.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

 

Bondade, acima de tudo. A casa mais condizente com aqueles que tem necessidade de manter o coração purificado. Em virtude da bondade, são amigos, prestativos, altruístas, unidos.

É a única casa onde há uma “divisão” interna: as vestes da meninas são mais puxadas par o tom de rosa, trazendo a imagem da Lua, enquanto a dos meninos são mais amareladas, trazendo sempre a imagem do Sol. Esta foi uma característica eu a fundadora da casa quis implantar, feliz com o nascimento dos filhos.

Assim, a homenagem é bom por natureza, por dar a luz;

E a Lua é altruísta por natureza, por passar sua vida nas trevas, refletindo a luz para iluminar a quem precisa.

 

Os membros da casa são chamados “Anis”.

 

HISTORIA DA BRUXA:

 

Logo "Casa Nhandecy" 

Nhandecy viveu no mesmo tempo em que Tupã resolveu reunir seus homens e descerem, ao sul, fazendo guerra a Jaci, na clara intenção de fazer a Bruxa da Lua perecer sob fio de espada.

Nesta época Nhandecy era uma mulher linda, egoísta, fria e sozinha.

Foi um dos primeiros cem a viajar ao Sul, para derrotar Jaci, e foi a primeira a ser derrubada com aquele feitiço que derrubou cem de uma só vez – quando jaci mostrava ao mundo o poder que poderia ser canalizado por uma varinha.

Três dias e três noites Nhandecy andou errante pelas terras do inimigo. Seu orgulho a impediu de se juntar aos demais e voltar para dar relatório de seu fracasso. Para si, fez juras de morte a Jaci e os seus. E ficou espreitando, sedenta de vingança;

Uma noite, achou Jaci sozinha e a atacou, levando uma faca para destruir sua inimiga. Mas Jaci, dona da varinha mágica que construirá, a deteve facilmente. Ferida no corpo e no orgulho, Nhandecy fugiu.

Na fuga, ferida ao máximo, caiu pela estrada.Sentia as forças se esvaindo e a vida fugir de seu peito: estava morrendo. Nisso, viu um anjo da morte, de capa negra, vir buscá-la. Com a visão turva, batalhou com o anjo. Cuspiu, insultou, cravou-lhe a faca – e o anjo se afastou.

Muitas vezes o anjo se afastou, mas igual numero de vezes retornou, e Nhandecy o atacava, cuspia, gritava nomes de insulto, cravava a faca. Mas muitas vezes isso aconteceu, ela foi ficando fraca e fraca, até que sua visão apagou.

Quando abriu os olhos, dias depois, tudo o que viu foi um teto. Sim, ela estava em algum lugar que não a terra dos mortos. Olhou para um lado e viu um coxo vindo em sua direção – faltaram forças e ela apagou.

Ela acordou uma vez mais, sentindo algo quente no peito. Abrindo os olhos, viu que alguém lhe ministrava uma sopa quente, que descia pela garganta e lhe fazia sentir bem.

Abriu os olhos muitas vezes, sempre vendo o coxo ir e vir, vir e voltar, seguir e retroceder.

Certo dia, ela acordou de vez. O coxo estava sentado na beirada de sua cama, preparando ungüentos numa cuia. Olhando na cintura do coxo, viu uma vara mágica, como a que Jaci usou contra ela. Num movimento só, Nhandecy pegou a varinha, gritando, e dela saíram luzes que atingiram o coxo, jogando-o ao chão com o ungüento.

Furiosa, ela perguntou quem era seu carcereiro, e ele disse que não era carcereiro. Sempre ameaçando-o, ela chama atenção para os muitos ferimentos de seu corpo, certamente obtidos durante sua vida, na dura tarefa de cuidar de prisioneiros.

O homem fala que todos os ferimentos que tem, inclusive o olho vazado (e só agora ela percebia isso), a perna muito ferida, para sempre aleijada e as cicatrizes, ganhou numa noite só, quando tentou agarrar um sonho.

Ela insistiu que conversa estranha era aquela, e ele falou que queria pegar uma “fada”. Ela insiste. Ele, então, diz que todos os ferimentos que tem, obteve naquele dia que a encontrou na estrada, caída e, num olhar, se apaixonou por ela. Mas ela, arredia, não o queria para perto de si, e o atacava, esfaqueava, azarava – e hoje ele estava assim.

Nhandecy não soube o que sentir diante daquilo, e quis ir embora, para o norte, onde era nobre e poderosa – mas não podia se levantar da cama. O homem explica que ela ficou muito, muito ferida, e há dias ele vinha tentando curar as pernas dela e o rosto dela – e só agora ela percebe uma grande cicatriz, do nariz à orelha direita.

Nhandecy fica em prantos, desesperada, e chama o coxo de inútil, dizendo que o odeia, que odeia todos. O coxo diz que Jaci foi até ali, chamado por ele, e deu a ele conhecimento de ervas e feitiços para curá-la, mas que levaria tempo – e que, mesmo assim, seria difícil salvar seus olhos.

Nhandecy só agora sente a vista pesada e ouve que vai ficar cega. Fica desesperada, grita, xinga, bate. Quer fugir, que gritar, mas não consegue fazer nada.

 

Ela acorda na noite, duas ou três vezes, arrancando os ungüentos que o coxo colocava sobre seus olhos. Ele ficava desesperado, dizendo que só assim poderia ajudá-la. Mas ela diz que o odeia, que ele a odeia também, pois ela só está ali para servir de prisioneira de guerra, até que Tupã pague seu resgate.

O infeliz coxo não sabia de nada disso.

Passavam dias e dias, e Nhandecy sempre retirava os ungüentos ensinados por Jaci ao coxo, seja da perna ou dos olhos. Em prantos, ele diz que se ela continuar fazendo isso, ele não vai poder ajudar.

Ela insiste que ele o odeia, que pare com esta historia de se importar.

 

No dia seguinte Nhandecy acorda, como é de costume, arrancando os ungüentos dos olhos e das pernas. Só então olha ao lado da cama, onde já uma cesta com frutas e biju (Nota: Biju é uma massa, um “pão de aipim”, que é a base da dieta indígena. É como o pão era para os antigos). Na cesta também havia um bilhete, onde o coxo dizia que havia saído em viagem e voltaria em três dias e por isso deixava comida e água. Mas que se ela tivesse tirado os ungüentos novamente, não precisaria colocar mais, pois não haveria mais como fazer efeito.

Ao final do primeiro dia, Nhnadecy não enxerga mais. Sua visão havia ficado turva há pouco tempo. E suas pernas não respondiam mais a comandos – suas pernas pareciam mortas.

Por dias ela chorou, exalando puro ódio.

E o coxo, então, chegou.

Ela gritava, xingava, se contorcia, mas ele não estava agressivo.

Clamo, sentou-se ao lado da cama e explicou que não sabia explicar porque mas, quando a viu pela primeira vez, se apaixonou por ela. E, mesmo na condição que estava, continuava a amando. Ela não acreditou, xingou e cuspiu.

O Coxo, muito tranqüilo, falou que vinha de um vale mais ao Sul, chamado de Terra Sem Mal, lugar de fartura, de boa musica, de danças e alegria, onde seus filhos um dia brincariam, livres de toda aflição que havia naquele lugar. Falando de filhos, ele ficou triste. Fez novas juras de amor á mulher, dizendo que no dia seguinte ela estaria curada – mas ela não acreditou.

 

Quando Nhnadecy acordou, no dia seguinte, abriu os olhos e enxergou. Olhou para o lado, vendo o coxo na cadeira, e chorou por ter duvidado do homem. Quis ir até ele e agradecer – e sentiu algo estranho: suas pernas reagiram.

Pôs-se de pé, sentindo-se estranha: a magia do homem não funcionou bem. Apenas seu olho esquerdo funcionava. E a apenas a perna direita tinha firmeza: ela, agora, também teria um defeito na perna.

O coxo acordou e falou com ela sem abrir os olhos ou se mover. Sorrindo, falou a ela que deu tudo o que podia naquele encanto, e torcia para que fosse feliz. Ela ficou meio sem jeito, agradeceu ao homem, desculpando-se por ter duvidado.

Então, meio sem jeito por reclamar, ela fala que só funcionam um olho e uma perna, perguntando se ele não poderia “dar um jeito”.

Mudamente, o homem começa a chorar, dizendo que fez tudo o que podia por ela, e não mais. Ele abre os olhos, mas seu olhar está vazio, como se não fixasse a visão em lugar algum. Ela estranha e pede que ele se levante, mas ele diz que não pode.

Daí ele explica: como ela não aceitou ser tratada, a única forma de ajudá-la foi aquela: A viagem de três dias foi para se encontrar com Jaci, que lhe ensinou aquele complicado feitiço, onde ele trocou de condição física com seu alvo.

Sua perna coxa e seu olho vazado agora eram condição de Nhandecy, assim como o olho bom e a perna boa. Em troca, o coxo ficou com os olhos cegos e as pernas paralisadas.

Nhnadecy desesperou-se, jogando-se ao chão, agarrando as mãos do coxo e suplicando que desfizesse o feitiço, pois agora ela acreditava que o amava, e não ficaria com este peso para sempre – mas o feitiço não poderia ser desfeito.

Então ela pergunta o que poderia oferecer ao coxo, alem de seu amor. E ele diz que ela era a mais bela das belas, mas que devia aquecer seu coração. Nhandecy decidiu que dedicaria sua vida em penitencia, que seria boa ao máximo, e seria altruísta ao máximo, como aquele amor de homem foi com ela.

Sem contar ao coxo, ela prometeu a si mesma que jamais descansaria enquanto não descobrisse a cura para aqueles males.

 

Quando Nhandecy estava grávida de poucos dias, Tupã desceu para fazer guerra a Jaci. Seguindo o coração da mais nobre das almas, Nhandecy foi se alistar nas fileiras de Jaci. Foi Nhandecy aquela que resolveu começar a contagem de dias quando Tupã partiu para a luta final com Jaci – e a luta foi dura.

Quando terminou a luta e Guaraci falou que a irmã se casaria com Tupã e fundariam uma escola, Nhandecy não viu melhor oportunidade para continuar sendo altruísta e viver pelos outros que ensinando.

Nestes dias, os filhos de Nhandecy com seu amado já contavam ano e meio, quase dois anos, e se chamavam Nhanderequei e Tiviry – sim, ela ficou grávida de gêmeos.

Dois anos depois de aberta a escola, o marido de Nhandecy descansava, quando um Caipora, um ser violento que ataca todos que agridem a mata, avançou contra ele quando colhia folhas de plantas – para fazer ungüentos contra uma moléstia que atacou um menino que, ouviu falar, adoecera. Violenta, a criatura atacou de morte o pobre indefeso. A própria Jaci passava por ali e, furiosa, atacou de morte o caipora – mas não havia como devolver a vida ao pobre homem.

Quando Nhandecy soube, caiu em prantos. Mas logo soube que o homem morreu por bondade, por tentar ajudar um estranho que estava distante, apenas porque “ouviu falar” que se sentia mau.

E quão grande foi a quantidade de boas pessoas que vieram chorar o pobre homem. E quantos não se rasgavam de elogios para ele, dando força aos dois pequeninos que pareciam entender perfeitamente, e enchiam o peito de orgulho do pai.

Resolveu continuar sendo reta, boa e altruísta.

E assim viveu todos os seus dias, na condição de uma das fundadoras da escola.

 

INFORMAÇÃO: HISTORIA DO DEUS INDIGENA:

 

Nhandecy é a “Mãe Terra”, que gerou os gêmeos das civilizações: Nhanderiquei, a força do Sol, e de Tiviry, a força da Lua.

Sua morada é na Terra-Sem-Mal.

 

 

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