"Deve-se tentar atingir o impossível. O fácil ai está, já o sei fazer, tenho-o incorporado a meu corpo." (Julio Bocca)

 

 

História da fotografia

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Introdução

 O desejo de expressar em imagens aquilo que os olhos percebem certamente acompanhou o homem desde os primórdios de sua existência. Mas o desejo de representar a realidade visível de uma maneira específica - sonhando em reproduzir com perfeição a visão humana (como veremos, uma determinada visão humana) - é uma ambição localizada. Uma ambição ocidental, de uma civilização urbana e burguesa.

 A fotografia nasceu de conhecimentos esparsos, que abrangem várias áreas do saber e foram adquiridos em diversos pontos do planeta, em diferentes épocas. Mas foi na parte mais urbana e industrializada da Europa do século XIX que eles se agruparam em torno de um meio mecânico de registrar a imagem. Um feito que, visto com mais de um século e meio de distância, parece-nos natural e inevitável. Tão natural que, por vezes, nos faz esquecer os anseios dos homens sob a deslumbrante história da técnica.

 O sonho da ciência e da arte capturarem a realidade com a maior objetividade possível começou a se formar na mente dos homens da Renascença. Foi no mundo urbano do século XIV que o ser humano começou a transformar seus sentidos, a maneira de abarcar a realidade. O domínio crescente das leis da natureza, proporcionado pelos homens de ciência, lentamente foi se correspondendo com os desejos dos artistas.

Nasciam assim o homem e o olhar modernos, que passariam mais cinco séculos em busca de uma representação objetiva e "verdadeira". Em 1839, quando surgiram as máquinas de Talbot e Daguerre, a notícia espalhada aos quatro ventos soou fantástica para os ouvidos de então, a ponto de muitos ficarem incrédulos. Dizia-se que "a natureza reproduzia-se a si mesma", eliminando o papel do homem como intérprete e reduzindo-o ao intermediário que apenas acionava a máquina. Outros, mais afoitos, proclamavam o fim da pintura. Mas logo se percebeu que o invento não prescindiria da subjetividade, do olho de cada ser humano. E uma nova maneira de expressar o mundo começava a construir sua história.

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