"Deve-se tentar atingir o impossível. O fácil ai está, já o sei fazer, tenho-o incorporado a meu corpo." (Julio Bocca)

 

 

Muito antes de um ministro cantor,

 um Fotografo Imperador!

(D. Pedro II, um brasileiro que faz parte da história da fotografia.)

Como se sabe o Monarca não circunscrevia à rotina administrativa seu cuidado pelos assuntos do Estado. Dava ele muita importância ao estudo, à pesquisa e à troca de colaborações com centros de cultura da Europa, favorecendo as artes e as ciências.

Assim deu ele uma atenção especial à fotografia, que teria suas aplicações científicas, mas sobretudo se tornaria uma nova expressão artística.

Em janeiro de 1839, através de notícia publicada no "Jornal do Comércio" soube da invenção do daguerrótipo. Um ano mais tarde,17 de janeiro de 1840. O Jornal do Comércio informa sobre a última novidade tecnológica surgida na Europa que acabara de chegar ao Brasil: "É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer idéia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do Paço, a Praça do Peixe e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza, e quase sem a intervenção do artista".

A perturbadora notícia não só precedeu e antecipou a modernidade, como também fisgou o imperador D. Pedro II que como poucos soube entender o impacto dessa tecnologia, que provocava a mais significativa de todas as alterações perceptivas do período. Encantado com uma demonstração pública realizada pelo abade Louis Compte, capelão de um navio-escola francês que aportara no Rio de Janeiro, que registrou alguns aspectos da fachada do Paço e algumas vistas ao seu redor, o jovem imperador, então com 14 anos, logo tratou de adquirir um aparelho de daguerreótipo, tornando-se o primeiro brasileiro e possivelmente o primeiro monarca do mundo a tirar uma foto.

Em 1851, dois anos antes da rainha Victória, da Inglaterra, D. Pedro II passou a conceder o título de “Photographo da Casa Imperial”, que qualificava o trabalho do fotógrafo e dignificava a profissão.

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