Rua do Sol

br.geocities.com/esquinadaliteratura

Início > Autores > Ester Lindoso >
Página relacionada: Seu Lunga


A fantástica construção do nordestino Seu Lunga
4 Seu Lunga

de: Ester Lindoso

Inicialmente, é necessário contextualizar seu Lunga dentro de seu próprio mundo, pois "ao identificarmos e compreendermos com êxito o que outra pessoa está a fazer, enquadramos um acontecimento particular, um episódio, ou comportamento, no contexto de várias histórias narrativas." (CONNERTON, 1993, p. 25) Veremos agora uma série de histórias narrativas que envolvem seu Lunga: Juazeiro do Norte, o homem, o nordestino, a personagem, ele por ele mesmo, ele pelos outros, ele em Entrevista e ele nos cordéis.

 

4.1 O fantástico mundo do Juazeiro

A cerca de 563 km de Fortaleza, no extremo sul do Ceará, está localizada Juazeiro do Norte, que é uma das menores cidades do interior do estado em área - apenas 219 km2 - mas é a maior em termos econômicos e políticos.

Analisar o lugar onde vive seu Lunga, é entender o contexto em que ele está inserido. E, no caso de Juazeiro, é fácil perceber que esse contexto é fundamental na construção dessa personagem, uma vez que é uma cidade rica em estórias e temas fantásticos. Em primeiro lugar devemos citar o misticismo de Juazeiro, que é um campo extenso para a fantasia, para o imaginário, para o maravilhoso e para o surreal. A cidade gira em torno da fé católica, que mobiliza milhares de fervorosos romeiros todos os anos quando a cidade recebe quatro vezes o número de seus habitantes - cerca de um milhão de romeiros de toda parte do Ceará e do Nordeste que vão até lá pagar suas promessas e fazer suas rezas ao pé do túmulo ou da estátua do Padre Cícero, tornando-a referencial religioso no estado e no país. O milagre do padre Cícero é a origem deste fato, como confirma Aírton de Farias (1997) em seu livro História do Ceará: dos índios à geração Cambeba, quando relata a vida do padre Cícero, que no ano de 1889 passou de pacata a agitada: "Naquele ano, Cícero e Juazeiro sairiam do Ceará para o mundo e entrariam, definitivamente, para a história. Era o 'milagre'..." (p.136) O milagre a que se refere Farias foi a transformação da hóstia em sangue na boca da beata Maria de Araújo, "solteira, 28 anos, lavadeira, que ao receber o sacramento vem ao solo de forma inexplicável..." (p.136) A primeira romaria foi organizada pelo reitor do Seminário do Crato, monsenhor Francisco Monteiro, que levou mais de 3.000 fiéis para ver o milagre, que já se havia repetido várias vezes. Cícero e seu milagre ganham tanta força, que mesmo as reprimendas do então bispo do Ceará - dom Joaquim, que proibiu o padre de exercer seu ofício clerical e condenou o milagre, não foram capazes de impedir que as multidões continuassem a rumar em direção de Juazeiro, crentes no milagre e hostis ao bispo cearense.

Em segundo lugar, a própria história da origem dos de seu povo contém uma versão lendária que tipifica essa veia fantástica do lugar Juazeiro do Norte, como conta Pablo Costa (1999) em sua recém-defendida tese de monografia, Anicete: quando os índios dançam. Ao investigar a história dos índios Cariri, que eram encontrados em todo o Nordeste, e no Ceará, principalmente na área que hoje é denominada região do Cariri, onde está situada Juazeiro, além de algumas outras localidades, Pablo narra essa versão que ele considera "sedutora, além de absolutamente indispensável:" "Uma lenda tribal (...) diz serem os Cariri oriundos de um lago encantado existente para as bandas do setentrião." (p. 22,23)

Não é de se admirar, portanto, que de uma cidade referencial não só da religiosidade mas da economia cearense, com suas indústrias e seu comércio, possa surgir a figura de um homem, seu Lunga, que não teria nada demais, não fossem as histórias que dele são contadas, sobre sua indelicadeza desproporcional com quem quer que ele julgue pouco inteligente em suas colocações. Sobre ele já foram escritos dois folhetos de cordel, contando as histórias de sua "má criação."

A identidade desse homem se parte em muitas, é dinâmica, é construída por ele e por todos, agrega traços de sua cultura, de sua história, de sua sociedade e de suas vivências. Essa construção abre espaço para o imaginário, para o que não é real, e isso é uma marca do próprio processo da construção identitária, e no caso de seu Lunga, o imaginário toma asas, faz rir, faz enganar, e surpreende porque consegue sobrepor-se à realidade que existe, mas muitos nem desconfiam.

Acontece que Seu Lunga
é inimigo de burrice
de perguntas idiotas
gente besta e tolice,
por isso ele se zanga
com qualquer idiotice.
(Batista, p.3. v I)

Seu Lunga já é parte da cultura cearense. Arilo Luna em seu livro Na Terra do Arre Égua conta histórias de inúmeros coronéis, caminhoneiros, mentirosos e outras tantas figuras, mas o subtítulo dá destaque ao mais conhecido deles: Contos, Estorietas e os "Causos" de Seu Lunga. Em sua apresentação, Luna conta um pouco do processo de construção da personagem seu Lunga:

"As estórias de Seu Lunga são contadas por todo o Nordeste. São casos hilariantes que cruzaram fronteiras, levados por viajantes, estudantes, caminhoneiros, e tornaram-se prato-seleto para os anedotistas. Negociando com sucatas há mais de vinte anos, em Juazeiro do Norte, Lunga tornou-se famoso por ser considerado o protótipo do homem bruto, ríspido, que tem sempre uma reposta contundente na ponta da língua." (LUNA., p. 211)

Mas o autor registra também sua construção pessoal com relação a seu Lunga:

"De minha parte, uma vez que conheço de perto o velho sucateiro, teimo em afirmar que Lunga apenas tem uma maneira simples e linear de encarar o mundo. Espirituoso, preciso nas respostas, detesta palavras enganosas, perguntas tolas e arrodeios." (LUNA, p. 212)

Assim, seu Lunga é criado e recriado numa teia que não tem começo nem fim. Todos tecem fios ao escrever sobre Lunga - quer seja o homem, quer seja a lenda, quer seja a personagem - ao contar as anedotas e ao mentalizar e agenciar as imagens que sobre ele têm. Connerton fala da construção da recordação comum, que é a recordação da própria identidade da coletividade e mostra como todos participam desse processo:

"O que mantém esse espaço unido [entre aquilo que todos sabem sobre uma pessoa e aquilo que desconhecem a seu respeito] é a bisbilhotice. (...) Uma aldeia constrói, por este meio informal, uma história comunial em que todos retratam, em que todos são retratados, e na qual o ato de retratar nunca tem fim." (CONNERTON, 1993, p.21)

A seguir o trabalho vai se dividir em partes, assim como a identidade seu Lunga pode se dividir. É claro que não se pode encerrar a quantidade de facetas que a identidade desse homem pode ter em uma monografia, nem tampouco examinar as facetas escolhidas de forma exaustiva e definitiva. Tentei, através do material de que dispunha, identificar as separações entre o homem, o nordestino e a personagem. Depois procurei identificar como se dava a construção dessa personagem, fazendo o contraste entre seu Lunga por ele mesmo e seu Lunga pelos outros. Logo em seguida, analisei a Revista Entrevista e os cordéis de Abraão Batista, em busca de elementos do agenciamento e da construção da dizibilidade e da visibilidade do seu Lunga. Associei também meus achados com os quatro pilares teóricos que sustentam este trabalho: identidade, estereótipo, imaginário e humor.

 

4.2 Joaquim dos Santos Rodrigues: o homem seu Lunga

Seu Lunga, é apenas o apelido de Joaquim dos Santos Rodrigues. As piadas sobre ele escondem atrás da personagem o homem real, nascido em Caririaçu, fronteira Norte de Juazeiro, em 18 de Agosto de 1927. Viveu a infância com os pais e mais sete irmãos, "no meio dos matos," afastado da cidade. O apelido lhe acompanha desde esta época, quando uma vizinha de sua família, que ele só identifica como preta velha, começou a lhe chamar de Calunga, que virou Lunga e pegou. Começou a trabalhar na roça aos oito anos de idade, e admira a criação rígida que teve de seu pai, o que marca um aspecto psicossocial do homem Lunga. Sobre a educação recebida, Lunga responde: "Uma educação desses pais de família sérios, homem de responsabilidade, homem de caráter, homem de palavra, homem de respeito." (Entrevista, p. 4) Lunga deixa sua postura um tanto desinteressada da conversa, para deixar transparecer sua admiração pelo pai.

Da infância traz poucas lembranças, como as brincadeiras com os colegas, que eram seus próprios irmãos. Entre os irmãos dominava a determinação do pai de que os mais novos deveriam obedecer aos mais velhos. Há também as lembranças das poucas idas à cidade, acompanhando o pai que ia vender ou comprar algo. Foi assim até aos 16 anos, quando se mudou para o Juazeiro. A mudança para o Juazeiro se deu depois que Lunga caiu em uma cacimba e adoeceu, impedindo-o de trabalhar na roça com o pai. Lá ele aprendeu a arte de ourives, e viveu disso por dois anos. Foi nesse período que seu Lunga aprendeu a negociar no Mercado Público da cidade, passando depois a trabalhar no comércio com sua loja de sucata.

A determinação de seu Lunga que o fez ir para a cidade morar longe da família e conseguir sobreviver fazendo o que nunca tinha feito antes também se mostrou quando pediu a prima em casamento. Sem nunca terem namorado, Lunga deu a ela três dias para pensar se queria ou não casar-se com ele. Terminado o prazo, ela aceitou o pedido, e só não se casaram no dia seguinte, porque o pai da moça não deixou. O namoro então durou uns dois ou três meses. Casado desde 1951, hoje Lunga é pai de treze filhos, mas se ressente de não ter podido lhes dar uma educação mais rígida pois sua esposa "é contra se castigar um filho." (Entrevista, p.4) Apesar disso, ele se orgulha de todos eles, com exceção de um, terem estudado e se formado em alguma profissão (nenhum com nível superior, entretanto), ao contrário dele mesmo, que foi às aulas por apenas dois meses. O pai Lunga reflete a rigidez do homem que deu origem a toda a construção da personagem pouco flexível, mas ao mesmo tempo deixa transparecer o orgulho comum a todos os pais: oferecer boa educação aos filhos. É interessante também notar como a realidade interiorana de Lunga influencia em sua avaliação da educação de seus filhos. Ao dizer que quase todos os filhos eram formados, ele disse que nenhum, entretanto, tinha "formatura alta," (Entrevista, p.5) referindo-se à formação de nível superior. Ora, em sua vivência, a formação acadêmica é um contexto distante, dispensável para seu estilo de vida. A pouca instrução de Lunga, por outro lado, não o impede de discorrer sobre assuntos como política, cultura, religião, nem o impediu também de candidatar-se a vereador da cidade de Juazeiro em 1988, eleição que não ganhou porque, segundo ele, teve seus votos roubados.

Além do comércio, seu Lunga é dono de um sítio onde cria gados e planta frutas que leva para sua loja para vender. Homem sem grandes paixões, ele se considera "temperado." Religioso, ele se declara devoto do padre Cícero, o que é uma marca também da cearensidade de seu Lunga. Apesar disso, ele não é freqüentador assíduo das missas, pois pensa que religião não é ir a uma igreja ou participar de romaria, mas ajudar àquele "que bate na porta." Em tudo isso seu Lunga se acha feliz.

A rigidez de seu Lunga o faz repudiar a construção de sua personagem, pois o homem se sente tremendamente injustiçado com as estórias que ele diz serem inventadas. E se tem um tema que seu Lunga sempre traz à tona em seu discurso, é a justiça. Lunga não pode perceber aqui a separação entre a construção cultural, o objeto imaginado e abstraído da realidade e a realidade em si. O homem toma a personagem como ofensa pessoal, e isso também fala de sua formação cultural e de seu caráter.

 

4.3 O homem mais zangado do mundo: a personagem seu Lunga

A fama da rudeza do seu Lunga, "o homem mais zangado do mundo," corre o Ceará de norte a sul, nas estorietas engraçadas contadas nas mesas de bar, nas rodas de amigos, nos ônibus, nos versos do cordelista. O único que não ri dessas piadas é seu Lunga. Para ele, o que andam contando a seu respeito é invencionice. Mas ao mesmo tempo que ele nega a veracidade das histórias, seu Lunga reconhece uma origem para elas. É que ele "não faz por menos," isto é, se perguntou errado, tem a resposta que merece. Essa é sua grande queixa com relação aos brasileiros e seu principal discurso regular, isto é, aqui e ali ele retorna a essa argumentação. É como se ele quisesse se justificar de sua grosseria. Ele cita vários exemplos de como isso acontece. Um cliente entra na loja e pergunta sobre um ventilador desligado: "Está funcionando?" Indignado seu Lunga devolve: "Como é que ele pode estar funcionando se não está ligado?" Segundo ele, essas e outras respostas a colocações mal feitas é que lhe deram a fama de ignorante.

Há, contudo na fala de seu Lunga uma contradição nítida. Em alguns pontos ele reconhece um fundo de verdade nos comentários sobre ele; em outros, ele acha inadmissível o fato de alguém ter escrito o que ele considera inverdades a seu respeito. Seu desgosto com os cordéis e as piadas talvez fosse esperado, mas é que sua defesa é tão acirrada, que às vezes faz pensar que o cordelista fala dele algo que ele absolutamente não é.

Esse é um mote para uma discussão interessante: Abraão Batista (o cordelista) pode receber todas as acusações feitas da parte de seu Lunga, pois na verdade ele conta estórias de que ouviu falar, mas que não tem nenhuma confirmação já que ele nem sequer conhece seu Lunga. Por outro lado, ele se junta ao grupo dos que constróem a personagem seu Lunga cada vez que uma história sobre ele é recontada, aumentada, ou até mesmo inventada. A questão principal aqui é observar como uma identidade pode ser construída a partir de invenções, de criações em torno de um tema central, e como essa construção permite que se vá além da realidade, que dela se exceda, se extraia os componentes nela verificados, e que se simplifique, se estereotipize, se caricaturize e faça dela desgraça, argumento, elemento legitimador, humor etc. Esse é o mesmo processo discutido no capítulo 1, pelo qual passou e ainda passa a região Nordeste, quando da construção de sua dizibilidade e visibilidade. Os elementos utilizados não precisam necessariamente observar-se na realidade da maneira como é dito, i.e., a dizibilidade muitas vezes não se confirma na realidade, mas ainda assim essa construção é legítima (ou melhor, foi legitimada) porque tem um propósito final (o Nordeste já aprovou até lei com sua dizibilidade).

Abraão Batista reconhece que o personagem de seus cordéis é uma construção sua, ao afirmar que se Lunga hoje é um atrativo turístico de Juazeiro do Norte, isso é devido ao cordel. É claro que a fama de seu Lunga não é resultado da composição dos cordéis, antes, os cordéis é que são resultado dessa fama, mas é importante notar que o processo de construção "inventada" realmente existe, isto é, o comerciante seu Lunga virou o atrativo turístico seu Lunga. Ele não nasceu o seu Lunga que conhecemos hoje, ele é uma construção cultural.

 

4.4 O Nordestino Seu Lunga

Quem é o nordestino seu Lunga? Como ele se comporta como nordestino? Como o fato de ele ser nordestino influencia em suas interpretações da realidade?

Em primeiro lugar, é importante retomar as condições para se ter uma identidade nordestina enumeradas por Maura Penna (1992), para à luz delas verificarmos a "autenticidade" da nordestinidade de seu Lunga. A primeira condição é a naturalidade, que diz respeito ao local de nascimento, se este faz parte da região geográfica Nordeste. Nascido no estado do Ceará, seu Lunga se encaixa, portanto, na primeira condição. A segunda é a vivência, e toda a história de seu Lunga se passa na região Nordeste, a maior parte dela na cidade do Juazeiro do Norte, Ceará; a terceira condição é a cultura e é inegável o envolvimento de seu Lunga na cultura nordestina, mais especificamente na cultura de sua cidade, com suas crenças religiosas, vida política, prática comercial etc. Por último, há a auto-atribuição que é o único elemento não-empírico dessa lista. Não-empírico por não poder ser inferido pela observação. Por não poder inferir essa última condição, é que passarei à análise de seu discurso, para ver de que forma seu Lunga tem assimilado o "texto Nordeste."

Em entrevista com seu Lunga, perguntei qual era o maior problema do Nordeste. Ele me respondeu que era a seca, mas logo seu discurso mudou, e da calamidade natural, ele desviou o foco para a "injustiça que opera no Nordeste," referindo-se à falta de ação política, e ao desinteresse mesmo da classe política em agir. Ora, mais uma vez seu Lunga expressa um discurso contraditório, pois inicialmente ele culpa a falta de chuva na terra de ser a causa do maior problema da região, mas logo em seguida retoma o discurso que ele utiliza desde a primeira pergunta da entrevista: a injustiça que faz com que a construção da casa Nordeste não tenha "base," "alicerce." Lunga ao invés de enumerar os dois fatores, sobrepõem um ao outro, tornando seu discurso contraditório.

Mas o fato que interessa reconhecer nesse discurso é o agenciamento de uma imagem construída sobre o Nordeste: a seca. E essa não é a única. Quando perguntei a ele o que ele pensava que era a imagem que paulistas e cariocas têm do Nordeste, ele disse que eles pensam que "aqui era o povo tudo morrendo de fome." Ao dizer isso seu Lunga queria contestar essa visibilidade, mas ao mesmo tempo, seu discurso assumia essa imagem como verdadeira. Ele falou então que se observássemos uma empresa em São Paulo, encontraríamos "1000 funcionários paulistas e 5000 nordestinos."

A nordestinidade de seu Lunga também se observa em outros momentos. Ao falar do homem seu Lunga, fiz referência a um forte elemento ligado à dizibilidade do nordestino, que é a religiosidade. Seu Lunga é devoto de padre Cícero, e quando se fala de Juazeiro, Cícero é a marca identitária que primeiro vem à mente de qualquer pessoa. Seu Lunga então, tem um perfil, que, em mais um aspecto confirma não só sua nordestinidade, mas também sua cearensidade. É possível notar também marcas da regionalidade em seu Lunga em expressões que ele usa como "comer uma saca de sal junto" para poder conhecer quem realmente é uma pessoa ou "a casa caiu 'por riba' do povo tudinho," falas tipicamente associadas ao nordestino.

 

Índice

0 Sobre o trabalho (créditos e bibliografia)
1 Introdução
2 Nordeste: a construção fantástica
2.1 O sujeito nordestino
3 Identidade Nordestina: de imaginário, estereótipos e humor
4 Seu Lunga ( Juazeiro; o homem seu Lunga; a personagem seu Lunga)
4.4 O nordestino seu Lunga ( 4.5 Seu Lunga por ele mesmo; 4.6 Seu Lunga pelos outros; 4.7 A revista Entrevista; 4.8 Os cordéis)
5 Conclusão

Topo

 


Início | Autores | Escolas Literárias
1998-2007 Esquina da Literatura - InfoEsquina

Hosted by www.Geocities.ws

1