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Lâmpadas e refletores

Lâmpadas


     Incandescentes
     Funcionam através da passagem da corrente elétrica por um filamento de tungstênio que, com o aquecimento, gera a luz. Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700K ("amarelada") e reprodução de cor de 100%, têm atualmente sua aplicação predominantemente residencial.

     Halógenas
     Funcionando em tensão de rede ou em baixa tensão, são também consideradas incandescentes por terem o mesmo princípio de funcionamento; porém, são incrementadas com gases halógenos que, dentro do bulbo, se combinam com as partículas de tungstênio despreendidas do filamento. Essa combinação, associada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. Suas principais vantagens em relação às lâmpadas incandescentes são:
        • luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda vida;
        • alta eficiência energética, ou seja, mais luz com potência igual ou menor;
        • vida útil mais longa (entre 2 e 4 mil horas);
        • menores dimensões.

     Fluorescentes compactas
     Possuem a tecnologia e as características de uma lâmpada fluorescente tubular, porém com tamanhos reduzidos. São utilizadas para as mais variadas atividades, seja comercial, institucional ou residencial, com as seguintes vantagens:
        • consumo de energia 80% menor;
        • durabilidade 10 vezes maior;
        • design moderno, leve e compacto;
        • aquecem menos o ambiente, representando forte redução na carga térmica das grandes instalações;
        • excelente reprodução de cores, com índice de 85%;
        • tonalidade de cor adequada para cada ambiente, com opções entre 2.700K (aparência de cor semelhante às incandescentes) a 4.000K (aparência de cor mais branca).

     Fluorescentes tubulares
     De alta eficiência e longa durabilidade, emitem luz pela passagem da corrente elétrica através de um gás, descarga essa quase que totalmente formada por radiação ultravioleta (invisível ao olho humano) que, por sua vez, será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição deste pó que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação, além de determinar a qualidade e quantidade de luz e a eficiência na reprodução de cor. São encontradas nas versões Standard (com eficiência energética de até 70lm/W, temperatura de cor entre 4.100 e 6.100K e índice de reprodução de cor de 85%) e Trifósforo (eficiência energética de até 100lm/W, temperatura de cor entre 4.000 e 6.000K e índice de reprodução de cor de 85%). A performance dessas lâmpadas é otimizada através da instalação com reatores eletrônicos. São usadas em áreas comerciais e industriais.

     Descarga em alta pressão
     Seu princípio de funcionamento completamente diferente das incandescentes: uma descarga elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz. Funcionam através do uso de reatores, e, em alguns casos, só partem com auxílio de ignitores. Dependendo do tipo, necessitam de 2 a 15 minutos entre a partida e a estabilização total do fluxo luminoso. São utilizadas em ambientes internos e externos e situações especiais. Seus tipos são:
        • multivapores metálicos - são lâmpadas que combinam iodetos metálicos, com altíssima eficiência energética, excelente reprodução de cor, longa durabilidade e baixa carga térmica. Sua luz é muito branca e brilhante. Tem versões de alta potência (para grandes áreas, têm índice de reprodução de cor de até 90%, eficiência energética de até 100lm/W e temperatura de cor de 4.000 a 6.000K, em vários formatos) e de baixa potência (de 70 a 400W, formato tubular com diversas bases, apresentando alta eficiência, ótima reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica);
        • vapor de sódio - com eficiência energética de até 130lm/W, de longa durabilidade, é a mais econômica fonte de luz. Com formatos tubulares e elipsoidais, emitem luz branca dourada e são utilizadas em locais onde a reprodução de cor não é um fato importante, como em estradas, portos, ferrovias e estacionamentos;
        • vapor de sódio branca - seu diferencial é a emissão de luz branca, decorrente da combinação dos vapores de sódio e gás xênon, resultando numa luz brilhante como as halógenas ou com aparência de cor das incandescentes. Acionadas por reatores eletrônicos, podem ter, através de chaveamento, a temperatura de cor alterada de 2.600 para 3.000K ou vice versa. Com excelente reprodução de cor, são utilizadas em áreas comerciais, hotéis, exposições, edifícios históricos, teatros, stands, etc.;
        • vapor de mercúrio - com aparência branca azulada, eficiência de até 55lm/W e potências de 80 a 1.000W, são normalmente utilizadas em vias públicas e áreas industriais;
        • lâmpadas mistas - compostas por um filamento e um tubo de descarga, funcionam em tensão de rede de 220V, sem uso de reator. Via de regra, representam alternativa de maior eficiência para substituição de lâmpadas incandescentes.
Influência das lâmpadas utilizadas no racionamento de energia
O que é eficiência energética?
Qualquer atividade em uma sociedade moderna só é possível com o uso intensivo de uma ou mais formas de energia.
Dentre as diversas formas de energia interessam, em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc.
A energia é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira, automóvel ou uma fábrica).
Estes equipamentos e sistemas transformam formas de energia. Uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse processo. Por exemplo: uma lâmpada transforma a eletricidade em luz e calor. Como o objetivo da lâmpada é iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.
Da mesma forma pode-se avaliar a eficiência de um automóvel dividindo a quantidade de energia que o veículo proporciona com o seu deslocamento pela que estava contida na gasolina originalmente.
Outra fonte de desperdício deriva do uso inadequado dos aparelhos e sistemas. Uma lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, pois a luz não serve ao seu propósito de iluminação.
Também um veículo parado em um engarrafamento está usando mais energia do que a necessária por conta do tempo que fica parado no congestionamento.
Outros fatores mais sutis explicam muitos desperdícios. Um construtor barateia a construção não isolando o "boiler" e os canos de água quente, pois quem pagará pelo desperdício será o consumidor.
Vale notar que esses efeitos se multiplicam à medida que a energia vai migrando por todos os setores da economia.

Refletores

A iluminação soft (suave) ou fill (preenchimento) produz luz suave  e é utilizada compensar rostos e objetos com pouca transição entre área iluminada e não-iluminada. O sol (luz natural) também pode ser utilizado para produzir a luz suave utilizando redes, espelhos,  panos e refletores brancos (isopor, rebatedores). Dias nublados ou a hora mágica produzem um efeito suave e com grande profundidade de foco.
Existem vários tipos de refletores e lâmpadas para produzir e refletir a luz suave. As lâmpadas podem ser para vídeo (Halogênio 3200º K) ou cinema HMI,  (5500º K). Em geral é a configuração do refletor que produz a luz soft. Os dimers e as mesas de luz podem abaixar a intensidade dos refletores mas variam também a eficiência das lâmpadas e desta maneira afetam a temperatura de cor.
Veja os principais tipos :
Sky-pans - Bacias ou Geladeiras

lam

Caixas de luz fotoflood, a Geladeira (com duração limitada) alinhadas permitindo alto rendimento de luz para estúdios. Atenuação de sombras, entrevistas, pessoas mais idosas, com  rugas, entrevistas, peças com brilhos como jóias e metais cromados.

Scoops - Panelas


lam

Refletores de área luminosa com 70 graus de foco dirigido. Atenuação de sombras, cromaqui ( ou Chroma-Key ), jogos e festas projeta sombra bem delimitada e dirigida em áreas de transição área iluminada para não-iluminada. sistema óptico simples baixo custo e peso.

Broad Lights- Refletores Retangulare


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Com lâmpadas de halogênio, ( com gde duração ) luz para paredes, fundos e cicloramas. Formação de sombras duras, portanto inadequado para casos com movimentação de atores ou sem sombras de pessoas. Para diminuir esse efeito utiliza-se rebater em isopor ou tecido branco atenuando o foco de luz.

 

Soft-Light - Refletor de Pano 

lam

Com lâmpadas na barra central geram luz refletida pelo plano convexo de pano prateado. Com feixe de luz difuso, aberto e de alcance médio produz sombras suaves com transições entre área iluminada para não-iluminada imperceptível.Coloca-se folha de papel vegetal para suavizar ainda mais sua luz. Rostos, objetos brilhantes e detalhes de produtos.

Tipos de Refletores e algumas técnicas de uso
2.7.1 - Conceituação: luz dura e luz suave
A iluminação pode ser gerada por várias fontes de energia luminosa. A mais poderosa e conhecida é a luz gerada pelo sol. No entanto nem só da luz do sol vivem as produções. Por esta razão foram desenvolvidas fontes de luz artificiais para que o produtor possa delas se utilizar conforme os resultados que pretende em uma cena.
Independente se naturais ou artificiais há dois tipos básicos de fontes de luz: a luz chamada dura e a luz chamada suave.
Luz dura é aquela que produz sombras bem definidas, com a transição entre a sombra e a parte iluminada bem demarcada. A luz dura é bem definida e tem seus feixes luminosos em uma mesma direção, por isso é chamada de luz direcional.
Luz suave é a que produz sombras desfocadas, indefinidas, com a transição entre o claro e escuro pouco demarcada. A luz suave é difusa e não direcional pois os feixes luminosos propagam-se em diferentes direções.
Dentro dos dois tipos básicos, duras e suaves, existem as gradações de mais ou menos dura e mais ou menos suave. Os diversos refletores tem características próprias cada um dentro de uma faixa de atuação.
O sol, por ter seus feixes luminosos praticamente alinhados na mesma direção, gera sombras duras, portanto está enquadrado dentro da fonte de luz do tipo dura. No entanto a mesma luz do sol que é rebatida em uma parede branca tem os feixes luminosos espalhados para várias direções tornando-se, à partir da parede, uma fonte de luz suave.
Portanto devemos considerar que a luz deve ser caracterizada nem sempre pela fonte mas sim pela luz que toca a cena de interesse. A fonte de luz pode ser do tipo dura, mas se os feixes que iluminam uma cena parte da fonte dura e depois rebatem em uma superfície para só então iluminar a cena, então devemos considerar que estamos utilizando uma luz suave.

2.7.2 - Tipos de refletores de luz dura
Existem disponíveis no mercado um grande número de modelos de refletores de distintos fabricantes. A seguir estaremos denominando os refletores não pelos seus fabricantes ou modelos mas sim pelo tipo de luz ao qual estão enquadrados pela ordem da mais dura para a mais suave.

Follow-spot (ou canhão)
O follow-spot possui um sistema óptico complexo e sofisticado. A lâmpada acondicionada próximo à uma superfície refletiva côncava tem como ponto de partida uma luz com feixes já dirigidos. Estes feixes luminosos passam por um diafragma para controle da intensidade luminosa e foco e também por um sistema de lentes que converge ainda mais os feixes luminosos proporcionando um feixe de luz extremamente concentrado, direcional e de longo alcance. O efeito de sua luz provoca um impacto forte gerando a sensação dinâmica de alta dramaticidade. Sua indicação é para utilização em shows onde, como o nome diz, permite seguir o movimento do personagem em destaque.
Refletor elipsoidal
Os feixes luminosos continuam concentrados. Por não ter os mesmos sistemas de lentes do follow-spot tem a transição entre o claro e escuro menos demarcado. Mas ainda tem atuação de longo alcance e provoca forte impacto pelo efeito luminoso que gera.
Spot Fresnel
O spot fresnel ainda pertence à família dos refletores tipo luz dura. É o último a possuir um sistema óptico complexo e sofisticado. Sua luz é dura porém menos concentrada. Possui um mecanismo de foco que permite aproximar ou distanciar a lâmpada em relação à lente fresnel o que resulta em concentrar mais ou menos o feixe luminoso. A passagem da área iluminada para a área não iluminada é suave e uniforme. A facilidade de uso e sua versatilidade fizeram com que este tipo de refletor seja o mais utilizado em estúdios de televisão.

2.7.3 - Tipos de refletores de luz suave
Os refletores da família do tipo suave não possuem lentes e o sistema óptico é mais simples. A seguir estão relacionados na ordem do mais duro para o mais suave.
Fill-light
Os refletores fill-light assemelham-se ao spot fresnel. Possuem um sistema óptico simples de pouca atuação e não tem lentes por isso torna-se um refletor leve e prático para uso fora do estúdio. Com o mecanismo de foco aberto aproxima-se à característica luminosa do "panelão". O feixe luminoso é direcional mas não concentrado. Gera sombras com transição entre o claro e escuro bastante suaves. É muito utilizado para preenchimento de sombras geradas por spots.
Scoopy (panelão)
O scoopy, conhecido no meio televisivo como "panelão", é mais suave que o spot sem lentes. O feixe de luz é bastante aberto e o controle de foco tem pouca atuação. Por estas razões permite aproveitar ao máximo o fluxo luminoso da lâmpada. Por não possuir mecanismos complexos nem lentes é um equipamento leve e de fácil manuseio. É o último refletor da série suave que ainda possui controle de foco. A sombra gerada pelo scoopy é indefinida, pouco precisa e a transição entre o claro e escuro é pouco percebida. Estas características somadas fazem do "panelão" excelente equipamento para iluminar grandes áreas que não exijam delimitações precisas.
Mini-light (ou refletor de ciclorama)
O mini-light é pequeno, leve, de fácil manipulação, não possui mecanismos ópticos nem lentes. Geralmente é retangular. Sua luz é pouco concentrada gerando sombras suaves. A transição entre a área iluminada e a não iluminada é contínua e bastante suave. Permite uma área de cobertura menor que a do "panelão" mas por ser retangular possui um elemento refletivo atrás da lâmpada que permite espalhar os feixes luminosos de maneira controlada no formato mais luz para um lado e menos para outro. Suas características fazem do mini-light excelente equipamento para iluminação de cicloramas.
Soft-light
O soft-light espalha a luz ainda mais que o "panelão". As sombras geradas por este refletor praticamente não são percebidas. Como o feixe luminoso é indireto, pouco concentrado e não direcional o soft-light tem pouco alcance e pequena área de cobertura. Por esta razão é excelente para preencher com sua luz as sombras duras geradas por refletores spot.
Rebatedor
Mais suave que o soft-light, o rebatedor, como o nome diz, serve para rebater a luz gerada por outras fontes duras. A luz dura ao tocar o rebatedor tem seu feixe luminoso desconcentrado espalhando-se para todas as direções. É como a luz do sol que bate em uma parede branca iluminando os objetos no interior de nossa sala. O rebatedor espalha a luz em uma abertura de cento e oitenta graus, fazendo que nenhuma sombra seja percebida por isso produz uma iluminação geral e de curto alcance. Por suas características é ótimo para preenchimento de cenas.

2.7.4 - Refletor intermediário
Existe um tipo de refletor que não se enquadra nem na família das fontes duras nem das suaves. É o "mini-brut". Este refletor é formado por várias lâmpadas que geram luz do tipo dura. Como são várias lâmpadas posicionadas lado a lado, o resultado dos feixes luminosos é de pouca concentração porém de longo alcance. A sombra gerada é do tipo suave porém gerada por fonte do tipo dura. Por estas características é excelente equipamento para atingir grandes áreas com longa profundidade. Eventos onde haja concentração de muitas pessoas são facilmente iluminados com poucos refletores mini-brut.
A atuação de cada tipo de refletor começa quando termina o campo de atuação do anterior.
A iluminação composta por estes tipos de refletores de forma organizada e artística permitem uma composição que pode simular o ambiente real, fortalecendo o conteúdo junto ao telespectador.





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