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Alamanda

Nome científico: Allamanda cathartica L.
família botânica: Apocynaceae
Outros nomes populares: dedal-de-dama.

Trepadeira arbustiva e latescente. Folhas 4-verticiladas, oblongas ou ovadas, acuminadas e glabras.

Flores amarelas, fasciculadas, axilares e campanuladas. Fruto cápsula bivalve, contendo poucas sementes.

A alamanda encontra-se largamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. Esta planta tóxica é muito utilizada na medicina popular, principalmente como purgante (catártico). Porém, este uso, bem como ingestões acidentais da planta, acarretam distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia.
Apesar de há muito tempo ser conhecido o efeito tóxico deste vegetal, estudos com o objetivo de elucidar o mecanismo de ação purgativa do mesmo são raros. Estudos fitoquímicos realizados por alguns autores revelaram a presença de esteróides e triterpenos. Akah & Offiah (1992) isolaram do extrato das folhas substâncias farmacologicamente ativas capazes de estimular os movimentos peristálticos. Estes autores sugerem a ação específica destas substâncias nos receptores muscarínicos, uma vez que a atropina exerce um efeito antagonista na ação purgativa do extrato.
Análises cromatográficas do extrato revelaram a presença de alcalóides, saponinas, flavonóides e carboidratos, mas seus papéis específicos nos efeitos purgativos não foram estudados. Contudo, é possível que as saponinas contidas no extrato possam elevar os efeitos tóxicos devido às suas propriedades emolientes ou estimulantes (Akah & Offiah, 1992).
A ingestão da planta determina distúrbios gastrintestinais intensos, caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia. Alterações hidreletrolíticas são complicações freqüentes.
O tratamento deve ser iniciado com lavagem gástrica, levando-se em consideração as propriedades cáusticas do vegetal. As manifestações digestivas exigem apenas tratamento sintomático, complementado por correção adequada dos distúrbios hidreletrolíticos, que são complicações relativamente freqüentes (Schvartsman, 1979).

Referências Bibliográficas Lista de Plantas Tóxicas Página Principal

Rejane Barbosa de Oliveira
site: http://br.geocities.com/plantastoxicas

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