Análise
do paciente com marcha patológica
Quando
confrontado com um distúrbio da marcha, o examinador tem que observar a
postura o paciente e a atitude as posições dominantes das pernas, do
tronco e dos braços. É uma boa prática observar os pacientes enquanto
caminham para a sala de exame, quando é mais provável que caminhem
mais naturalmente que durante os exames especiais. Eles devem ser
solicitados a ficar em pé, com os pés juntos e a cabeça ereta, com os
olhos abertos e, em seguida, fechados, enquanto move a cabeça de um
lado para outro, teste que elimina os estímulos visual e vestibular e
isola os mecanismos aferentes propioceptivos como aqueles que mantêm o
equilíbrio Adam & Victor (1998), Basmajian (1987).
De
acordo com Basmajian (1987), quando se examina um paciente com um padrão
de marcha anormal, devem-se seguir certos princípios. Depois de ter
feito a história clínica do paciente, o examinador deve deixar o
paciente mostrar várias vezes a sua marcha, porque algumas doenças
podem ser detectáveis apenas durante a marcha rápida, enquanto que
outras só são nítidas durante a marcha muito lenta. De modo
semelhante ficar de pé, subir e descer uma ladeira e subir escadas,
podem mostrar as alterações da marcha. Enquanto o paciente anda, cada
uma das articulações deve ser observada separadamente e deve-se fazer
uma comparação mental com a função normal.
Quando
todos os testes foram executados com sucesso, pode-se presumir que
qualquer dificuldade na locomoção não se deve a comprometimento de um
mecanismo propioceptivo, labiríntico, vestibular, dos gânglios da base
ou cerebelar. O exame musculoesquelético e neurológico bem detalhado
é, então, necessário para determinar qual dentre os vários outros
distúrbios de função é responsável pelo distúrbio de marcha do
paciente Adam & Victor (1998).
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