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por LUÍS ALBERTO CALDEIRA . de BELO HORIZONTE - MG
  
 

20/06/02 ::

Depois de "O Clone"... o clone?!...
"Esperança"! "Capite"?

         Parece, mas não é. Pelo menos é o que garante o autor da nova novela das "oito" da TV Globo, que estreou na última segunda-feira, dia 17 de junho. Benedito Ruy Barbosa diz que "Esperança" não há "nenhum ponto de contato" com outra criação sua, "Terra Nostra". Aos olhos de quem acompanhou as chamadas e o primeiro capítulo da nova trama, algo fez suscitar dúvidas. Será o enredo que diz respeiro à imigração italiana? Será o "amore mio" proferido pela personagem Maria (Priscila Fantin)?

         O nome da novela não é "Os imigrantes", nem "O Rei do Gado", nem "Terra Nostra"... É "Esperança", assim o autor, neto de imigrantes da Itália, responde. Dizem as reportagens dos cadernos especializados dos jornais do último fim-de-semana que, quando o Benedito é perguntado se não se cansou de contar histórias sobre italianos, ele responde que poderia contar mais duas mil. Ai meu Deus!... Até parece aquela trilogia das novelas mexicanas "Maria do Bairro", "Maria Mercedez" e "Marimar", que não cansavam de propor aquele mesmo chororô.

         Bom, só que aqui a qualidade é a marca forte. Ao menos, à primeira vista, o primeiro capítulo de "Esperança" demonstrou que podemos esperar coisa boa vindo por aí. O profissionalismo dos atores, a belíssima fotografia, o fenomenal trabalho de composição de luzes, linhas, cores, a cenografia, a maquiagem, o figurino, o trabalho dos câmeras, a edição, sonoplastia, direção... (tem muita gente que se esquece de que uma produção em vídeo é feita em equipe, por todos os profissionais responsáveis por aquelas áreas)... "Esperança" tem corpo para disputar Oscar em Hollywood.

         Agora sem puxar muito o saco, sabemos que a Globo tem cacife para realizar tudo aquilo. Isso é brinquedo de criança para todo aquele poder que já fez eleger um Presidente da República, que fez monopolizar as transmissões da Copa do Mundo num país grande como o nosso, e que detém cerca de 100 empresas a fazer fortuna, atuando em diversos mercados.

         Mas retomando o assunto... por mais que a novela "Esperança" seja diferente de "Terra Nostra" e cia., ainda estou convencido de que a TV Globo está temendo apostar num novo enredo, numa nova discussão (até porque as emissoras concorrentes estão aí dispostas a brigar pela audiência), e queira agora repetir os sucessos anteriores que tratavam da imigração italiana. Além ainda de tratar de uma história à la "Romeu e Julieta" bem conhecida por todos nós.

         O amor secreto de dois jovens, filhos de famílias rivais... Ela, obrigada a casar-se com quem não ama, pede ao seu verdadeiro amor para que faça fortuna e volte para buscá-la... Ele, aventureiro, parte para ganhar a vida, sem saber que sua amada está grávida... Eu não sei porque, mas tenho convicta impressão que já assisti algo semelhante. Não só se tratando de novelas ou contos antigos, mas lembro-me de uma produção argentina, um filme que bebeu da mesma fonte que agora sustenta a história de amor de "Esperança". Né brinquedo não, viu! (Ops... esse bordão é de outra novela... já é passado! "Capite"?)

         E só pra constar desta vez: que insistência é essa da Globo de passar a cultura italiana, hein? Ave... mas tudo bem, novela é entretenimento, é diversão... é a hora de esquecermos da vida dura que levamos... mas olha: vê se não dorme muito, não se ludibrie tanto com a ficção porque esse é ano de eleições no Brasil. Vou lembrar isso aqui sempre... Enquanto a Globo nos passa uma imagem perfeita, de um mundo perfeito... onde você encontra um cavalo de asas e a pessoa ideal te esperando para voar para o céu... onde todos os rostos são bonitinhos, os corpos lindos de viver... onde vivemos felizes para sempre no final... Ei, psiu, vê se não aliena, tá? A vida é muito mais do que se passa naquele quadradinho que está em cima da sua estante.

         Bom, então, inshalá para você... e vamos esperar agora quais os novos bordões a TV Globo vai nos mandar pronunciar em nossas conversas. "Abbraccio"!

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18/06/02 ::

"Fama" e "Popstars": shows de realidades distintas

( texto/colaboração: Glaucimara Josélia Silva, Belo Horizonte/MG -
[email protected] )

         Teoricamente eles surgiram a partir de uma mesma idéia. "Fama" e "Popstars" vinham com o objetivo de trazer à tona novos talentos da música brasileira. Mas chegando praticamente em suas retas finais, os programas mostram-se bastante diferentes.

         "Fama", da TV Globo, fez ressurgir um horário há muito tempo morto na emissora. Além dos lucros com o ibope satisfátorio, o programa ainda oferece um pouco de qualidade. Os calouros foram, em sua maioria, bem selecionados, e demonstram ter técnicas vocais apuradas e carisma com o público. Não muito raro, surpreendem a todos com interpretações históricas e arranjos inusitados de musicas já "batidas". Dois bons exemplos foram a interpretação de "É o amor", de Zezé de Camargo e Luciano (nas vozes de Adelmo Casé e Vanessa Jackson, numa apresentação que transformou a velha música sertaneja em um dueto romântico de fazer chorar até o mais durão dos homens) e o arranjo techno, Drum'n Bass de "Wave" de Tom Jobim (na voz da temperamental Nalanda).



O cantor Cláudio Zoli se apresenta no palco do programa "Fama"

         A disputa está acirrada. Lívia Leite, a mineirinha, já caiu nas graças do público e tem muitas chances de ser a grande vencedora, mesmo não tendo o mínimo de afinação. Sua permanência na academia é quase um milagre (mesmo tendo ido quatro vezes para o berlinda, a "cantora" ainda continua na disputa).

         Surpreendente mesmo, foi encontrar um verdadeiro artista, no melhor e mais completo sentido da palavra: o baiano Adelmo Casé. Onde ele se escondeu todo este tempo? Além de excelente cantor (o melhor da academia em minha opinião), o rapaz se mostrou um exímio compositor e músico (já que toca vários tipos de instrumentos). Além disso, tem mostrado qualidades humanas por vezes raras em nossos artistas. É humilde, amigo, bom aluno (sempre disposto a aprender) e também professor para os seus colegas. Seu desprendimento é incrível. Adelmo consegue incentivar e ajudar a todos, mesmo sendo eles seus concorrentes diretos. O cantor é um verdadeiro artista na arte de cantar, encantar, e conviver. Os demais integrantes, com raras exceções, localizam-se na mesma faixa de competência do baiano, apresentando mínimas deficiências nos quesitos concentração e respiração.

         Dentro de três semanas, "Fama" chega ao fim. No mais, é aguardar para saber se prevalecerá o talento ou teatrinho cheio de caras e bocas e lágrimas daquela que se tornou a queridinha do público.



Participante do "Popstars" comemora a sua vitória no Anhembi,
local que reuniu quase 6 mil garotas, dia 30 de março deste ano

         Já "Popstars", do SBT, é quase um programa humorístico. Basta observar o objetivo do programa: fabricar um conjunto musical de garotas no estilo Spice Girls. Se lá, o grupo já se desfez, o que esperar aqui no Brasil? A começar pela forma de seleção das meninas (uma verdadeira comoção nacional, com 30 mil inscritas), Popstars, o grupo, tende a ser um dos maiores fiascos da música do ano, sendo uma banda de um sucesso só. Meninas sem nenhum preparo e, por que não, talento, envolvidas em uma fogueira de vaidades, querendo se divertir e principalmente aparecer.

         A primeira seleção das garotas foi uma comédia. Debaixo de um sol a pino, na passarela do samba paulista, as garotas dublavam as músicas escolhidas pela produção do programa, enquanto os "jurados" passavam e davam o veredicto: "dentro", "fora", "bonitinha", "feia", "quem sabe", "por que não?". Foi um verdadeiro festival de garotas gritando, se esgoelando, desafinando, chorando, enfim, acabando com os ouvidos e a paciência dos telespectadores.

         Depois de várias etapas o programa parece estar encontrando algo do que pode vir a ser o conjunto musical. A peneira ficou mais fina e restam apenas 35 garotas. Rick Bonadio, produtor musical e um dos jurados, diz que foi surpreendente ter encontrado um número tão grande de candidatas de qualidade (?), que agora frequentam work-shops, estudam e se aprimoram no quesito musicalidade (ainda bem!) e expressão corporal, em um resort no interior paulista. É aguardar e torcer para que o grupo não fracasse, já que em muitos momentos a competição não foi levada à sério.

         "Fama" e "Popstars". Tomara que essas empreitadas não tenham meros quinze minutos de fama, e que aqueles que vencerem não sejam meros coadjuvantes. A música brasileira vive um momento em que novidades são sempre bem vindas, desde que apresentem qualidade. A Globo pode vir a ter mais sucesso que o SBT neste caso, não pelo PGQ (Padrão Globo de Qualidade), mas pela forma como a competição foi conduzida durante todos os momentos. O SBT também pode vir a ter algum sucesso, já que foi desta mesma rede que surgiram Dominó e Polegar, grupos de qualidade discutível, e que durante as décadas de 80 e 90 foram a sensação entre as jovens. Afinal, brasileiro que é brasileiro, às vezes, gosta de cada porcaria! Lembram do Bonde do Tigrão?! Então...

( texto/colaboração: Glaucimara Josélia Silva, Belo Horizonte/MG -
[email protected] )


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12/06/02 ::

Tim Lopes, Belo, e uma reflexão sobre
o telejornalismo

         Caso Belo, caso Tim Lopes. As últimas notícias divulgadas pela mídia faz de agora um momento oportuno para refletirmos um pouco sobre o Jornalismo no Brasil. Na primeira história, destaca-se o pagodeiro que caiu nas investigações da polícia sobre envolvimentos com o tráfico de drogas. Como esta crítica aqui não deixa de ter um cunho informativo, será necessário o exercício de não cair em julgamento da pessoa de Marcelo Pires Vieira, o Belo, embora não deixe também de possuir um caráter opinativo e tentar fazer certas colocações sobre a mídia televisiva. Trocando em miúdos, o objeto de análise não é o Belo, mas as emissões da TV. Tais esclarecimentos vêm contrapor ao que aconteceu no programa "Domingo Legal", do SBT, do dia 9 de junho, quando, na oportunidade de explorar em formato show o caso do pagodeiro, estampou no ar o seguinte letreiro: "Belo: culpado ou inocente?" Seria um indício secundário, aparentemente marginal, mas lembremos do método do detetive Sherlock Holmes, uma leitura semiótica que explica o conjunto a partir da observação dos pormenores. Incrível como a mídia tem sede de um julgamento dos fatos, antes que tudo seja apurado.

         Como o ibope hoje é o principal agente que rege a programação da TV aberta brasileira, o Jornalismo vem servindo de arma para a guerra de audiência entre as emissoras. Programas que exploram o jornalismo policial vêm se reproduzindo rapidamente. Assim, assistimos o "Cidade Alerta" na Record, o "Brasil Urgente" na Band, "Datena Repórter Cidadão" na RedeTV! e "Linha Direta", na TV Globo.

         A edição do programa "Cidade Alerta" do dia 1º de maio exibiu para a população, com todas as imagens que valem mais que mil e uma palavras, e com todos os gritos de Ney Gonçalves Dias, apresentador da atração, as mazelas do jornalismo ao vivo. Explorando o caso Belo, o programa afirmava, segundo informações passadas pelo assessor do pagodeiro, que, enfim, o cantor "foragido" da polícia estava se entregando. Momentos depois de muita tensão e mais gritos de Ney Gonçalves, lançando mão dos dois helicópteros Águia Dourada 1 e Águia Dourada 2 e mais uma "Moto-link" que estava no local dos fatos antes do resto da Imprensa, foi ao ar a notícia de que Belo havia entrado em coma... Aos olhos de um espectador de um circo, foi um show! Ah!, tudo foi desmentido depois: Belo não estava ali se entregando, nem ao menos sofreu de alguma enfermidade. Típico caso de denúncia e especulações sem uma prévia investigação. Tais veículos de comunicação, na idéia de serem publicamente os melhores, querem ser os primordiais na informação. "O que interessa é o marketing do escândalo", afirma o jornalista Carlos Alberto de Franco. E quando realmente prova-se o contrário do dito, é bem mais difícil retificar-se do erro da mesma maneira que o divulgou.



Ney Gonçalves Dias, à frente do "Cidade Alerta",
dá notícia furada sobre o cantor Belo

         Sem perder tempo, ainda reflito sobre mais um caso. À respeito do assassinato do jornalista Tim Lopes, que investigava um baile funk no Rio de Janeiro, onde haveria consumo de drogas e sexo explícito envolvendo adolescentes, só tenho a dizer que o Jornalismo brasileiro sofre duas perdas: a de um corajoso profissional especializado em reportagens investigativas, e a perda da liberdade de Imprensa, já que se evidencia a desproteção dos repórteres. É triste pensar que a única alternativa é nos escondermos, pois frente à uma guerra civil não-declarada que passa o Brasil, querer entrar em meio ao fogo cruzado é suicídio. Acredito que, exercendo um trabalho que não é seu, a Imprensa só vem fazer o Estado acomodar-se mais ainda. Denunciar é tarefa do Ministério Público, ainda mais quando envolve bandidos que não são amadores. Já que está difícil consertar a nossa falha Justiça, resta a Imprensa se acorvadar, fugir da violência e não correr atrás dela.

         Não me cabe julgar o caso, mas também acredito que a TV Globo devia ter tomado consciência de que um profissional seu iria arriscar-se para dar à emissora um furo de reportagem; e ainda o direito à TV Globo de exibir que é a primeira em telejornalismo. Assim penso, a Globo parece mais preocupada com os fins do que com os meios, esquecendo de que existe uma figura humana correndo atrás da notícia.

         Sem delongar mais e aproveitar a reflexão sobre o telejornalismo, quero destacar a importante tarefa de deixar os brasileiros de olhos bem abertos neste ano de eleições. Lembrar a criminosa edição feita pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, em 1989, do debate entre Lula e Collor, candidatos à Presidência que passaram para o segundo turno, na véspera das eleições, o que, sem dúvida, foi um fator que contribuiu para elevar os votos a favor de Collor, não é invenção minha!

         Sobre o contexto atual, alguns internautas que me escrevem vêm notando que algumas aparições do pré-candidato José Serra no "Jornal Nacional" sempre se mostra a imagem de uma pessoa bem-vestida, enquanto Lula aparece suado, cansado... Afirmo que não estou julgando, mas tais indícios, passados por mim pelos internautas, merecem uma investigação em cima dos conceitos do Agenda Setting; o que demanda tempo de análise das edições do jornalístico. É uma denúncia séria - repito que não estou afirmando nada de negativo contra a Globo - mas que, se comprovada, enquadraria num âmbito muito mais sério do que a edição explícita de Lula e Collor, pois, neste caso, SERIA uma propaganda subliminar.

         E só pra constar: acabo de cursar na faculdade a disciplina de Telejornalismo com uma professora-repórter da TV Globo, mas senti falta de ensinamentos de um estilo de reportagens conhecido como "plano-seqüência", muito trabalhado na principal concorrente da Globo em Minas Gerais, a TV Alterosa. Claro que o estilo tradicional tem sua forte presença na TV, mas não devemos nos esquecer de outras formas de fazer telejornalismo. Para mim, o que foi passado, pareceu único, como se fosse o melhor, o magistral... enfim, o jornalismo do "Padrão Globo de Qualidade".

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24/05/02 ::

Briga entre Record e João Kléber causa
mal estar na TV brasileira

         Já é a terceira ou quarta vez que o apresentador João Kléber ganha destaque aqui no site ControleRemoto.Com. Até parece que é proteção ou promoção àquele personagem da TV brasileira, mas é por merecimento mesmo, entratanto, por muitas vezes nas publicações, retratado de forma negativa. O polêmico João Kléber talvez estaria utilizando a mesma tática do bombado Alexandre Frota, de quem quer estar sempre na mídia, correndo atrás do "falem mal, mas falem de mim"!

         Não é de hoje que João Kléber vem colocando no ar em seu programa atrações que se enquadrariam facilmente no que muitos "intelectuais" chamam de "lixo televisivo". Concordo que é apelação mesmo, é sensacionalismo.

         Fico me perguntando em que a história exibida no programa "Canal Aberto", de que uma mãe se preocupava se seu filho era homossexual ou não, acrescentava à família brasileira. Aos consumidores de televisão, "pimenta nos olhos dos outros" é um prato cheio.

         O caso citado acima foi justamente uma das histórias que o programa "Note & Anote", da TV Record, afirmou não passar de uma armação feita pelo programa do João Kléber, fazendo um melodrama para angariar a audiência.

         É de se espantar que a Record tenha feito esta denúncia somente agora... será que os telespectadores não mereciam saber daquilo mais cedo? E aconteceu logo agora, coincidentemente quando o apresentador João Kléber recusou uma proposta da emissora da Igreja Universal para migrar de emissora. Comenta-se nos bastidores que, para Claudete, que andava meio apagada no horário, garantir a sua vaga na Record, ela estaria agora abandonando a culinária para investir em denúncias. Aliás, a denúncia contra João Kléber foi grave, e pode-se esperar que a pendenga ainda vai continuar por um tempo.

         Há de se lembrar também que a TV Record, há alguns anos, chamou o apresentador Ratinho de "mercenário", momento no qual ele havia aceitado a proposta de se mudar para o SBT. A ex-apresentadora do "Note & Anote", Cátia Fonseca, também foi destratada pela Record, época na qual foi substituída da noite para o dia no programa em que comandava. Recentemente, José Luiz Datena foi outro que sofreu um certo tipo de desrespeito da emissora dos bispos, o que acabou levando o antigo apresentador do "Cidade Alerta" para a RedeTV!. Este último motivo pode também justificar um pouco a mágoa da Record por aquela outra emissora.

         Por outro lado, há de se registrar também que foi válida a discussão aberta por Claudete Troiano em seu programa "Note & Anote", desde o último dia 22 de maio, debatendo sobre o conteúdo das emissoras brasileiras. Foi criado um clima de mal estar, mas talvez seja porque não seja mais possível esconder que a qualidade da programação está apelativa "pra mais de metro". Há muito o que se mudar, despertar o senso crítico nas pessoas, e eis aqui um dos objetivos do site ControleRemoto.Com.

         E por que a televisão brasileira está assim? Uma das respostas pode estar no "vale-tudo" pela audiência. Desde que o Ibope passou a registrar em São Paulo seus números minuto a minuto, a briga se acirrou. Outro motivo também pode estar na questão de que muitos dos que comandam os programas de TV atualmente não são preparados para tal ocupação. É fácil um rosto bonito, um popozão grande, modelos, humoristas, chegarem a ser apresentadores de TV, enquanto aquele que se forma em uma universidade não encontra oportunidades. Talvez seja por isso que querem extinguir o diploma de Jornalismo.

         E só para constar: o site ControleRemoto.Com procurou por várias vezes a RedeTV! na tarde do dia 22 de maio para ouvir o lado da emissora à respeito das denúncias contra um artista da casa e também questionando se acontecia de ser pago algum cachê para os convidados dos programas. A resposta que o site obteu? "Tu, tu, tu, tu..." Por duas vezes, a Assessoria de Imprensa da RedeTV! delisgou na cara! É essa a atitude de uma emissora que deseja ser grande? Até então, a RedeTV! é emissora do Brasil que mais cresce... em polêmica!


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24/05/02
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