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São Paulo, domingo, 05 de agosto de 2001
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RAÍZES DO BRASIL

Dicionário traz a origem de cerca de 60 mil sobrenomes; para autores, 16% dos brasileiros descendem de italianos

Cavalcanti é a maior família brasileira

PAULO ROBERTO LOPES     (*)
DA REPORTAGEM LOCAL

A maior família brasileira é a Cavalcanti, de origem italiana, e não a dos Silvas, diferentemente, portanto, do que a maioria das pessoas pensa. É o que afirmam o pesquisador e deputado Cunha Bueno (PPB-SP) e o historiador Carlos Eduardo Barata, que acabam de lançar 3.000 exemplares da segunda parte do "Dicionário das Famílias Brasileiras", composto por dois volumes, com o total de 2.724 páginas.
Entre os 17.527 verbetes do dicionário está, em detalhes, a história do florentino dom Felipe (ou "Filippo", em italiano) Cavalcanti, que veio para o Brasil em meados do século 16, desembarcando em Pernambuco, onde casou-se com a mameluca (mestiça de branco com índia) Catarina de Albuquerque. Eles tiveram 11 filhos, que iniciaram uma numerosa descendência.
Segundo os autores, 16% dos brasileiros são descendentes de famílias italianas.
Cunha Bueno afirma que os Silvas, embora sejam muitos, não pertencem a uma única família, como a dos Cavalcantis ou Cavalcantes, conforme o sobrenome também passou a ser grafado no Brasil. Além disso, de acordo com Barata, o sobrenome Silva, que já era comum em Portugal na época do descobrimento do Brasil, foi adotado por muitos brasileiros.
Os verbetes contêm cerca de 60 mil sobrenomes de famílias cujas origens, além de portuguesas, indígenas e africanas, são sobretudo espanholas, italianas, alemãs, libanesas e francesas. Estão presentes também grupos étnico-religiosos como o dos judeus.
Para Barata, a obra tem "uma abordagem democrática", não se atendo apenas às famílias da elite, diferentemente do que ocorre no Brasil com a maior parte dos levantamentos genealógicos.
Por isso foram incluídas nos dois volumes do dicionário as famílias das grandes levas de imigração que ocorreram depois da segunda metade do século 19, indo um pouco além de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, destacando-se as de italianos, japoneses, alemães e árabes.
Midory Kimura Figuti, diretora do Memorial do Imigrante, em São Paulo, afirma ser justo a inclusão no dicionário dos sobrenomes de pessoas dessas correntes imigratórias. "Afinal, para ser brasileiro, não é preciso ser quatrocentão, ou melhor, quinhentão", disse ela, referindo-se às famílias que estão no Brasil desde os primeiros anos da colonização.
O Memorial do Imigrante está instalado no Brás, centro, em um prédio que fez parte de um conjunto de instalações onde funcionou entre 1886 e 1888 a Hospedaria de Imigrantes, que desde 1882 estava no Bom Retiro (centro). Por ali, passaram cerca de 2,5 milhões de estrangeiros, que foram encaminhados para as lavouras de café de São Paulo.
O museu do memorial é uma das fontes de informação das pesquisas de Cunha Bueno e Barata. Os dois também recorrem a cartórios, igrejas, cemitérios, documentos oficiais e familiares e livros antigos.
Os sobrenomes garimpados são indexados a linhas de família, sendo as principais: africana, batina, do cristão-novo, do degredado, indígena, natural e órfãs da rainha.
A obra está disponível em várias bibliotecas do país. O CD-ROM que acompanha os volumes que estão sendo lançados agora contém todas as informações do dicionário, incluindo as da primeira parte, cuja edição está esgotada.
No CD, estão ascendentes de pessoas que hoje fazem parte do noticiário, como Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga, Marta Suplicy, Paulo Maluf e Paulo Autran. Mas faltam nomes como o de Gustavo Kuerten, o Guga, de Gisele Bündchen, ambos de ascendência alemã, Ana Paula Arósio, com ancestrais na Itália, e Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, da linha africana.
Barata e Cunha Bueno afirmam que já estão preparando uma continuidade do dicionário, que provavelmente será lançado em 2003, e uma edição só para as famílias de origem italiana, prevista para o próximo ano. "As pessoas que ficaram até agora fora do dicionário poderão estar na sequência da publicação", afirma Barata. Ele diz ter um banco de dados com cerca de 300 mil sobrenomes.


"Dicionário das Famílias Brasileiras", de Carlos Eduardo Barata e Cunha Bueno, Edição do Autor, dois volumes, 2.721 páginas. Preço: R$ 300



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(*) Paulo Roberto Lopes é jornalista profissional, webeditor e  pesquisador
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