Um olhar sobre as Múltiplas Inteligências na Educação

Luiz Carlos Neitzel

Segundo a Teoria das Múltiplas Inteligências (GARDNER), cada ser não é dotado das mesmas competências, consequentemente, nem todos aprendem da mesma forma. Resta, portanto, ao educador descobrir alternativas que colaborem para o desenvolvimento das diversas competências do indivíduo, e que o conduzem não só ao conhecimento cognitivo mas a um conhecimento do seu ser como um todo.

A utilização de recursos informatizados nas escolas, — por serem adaptáveis às mais diversas formas de uso — pode potencializar o desenvolvimento dessas diversas competências, possibilitando assim uma reestruturação do modo de relacionamento entre aluno-professor, pois a aula atende aos vários interesses individuais e coletivos.

A busca e a construção do conhecimento faz parte da natureza humana, porém em muitas situações, por privilegiar-se determinadas áreas de conhecimento e métodos de aprendizagem, muitos acabam reprimindo seus propósitos e potencialidades. É nesse cenário que acreditamos na inserção da informática como uma ferramenta que possibilita ao educando buscar e produzir de acordo com suas expectativas e competências.

Na era comunicacional em que adentramos, a escola necessita proporcionar ambientes de trabalho (aprendizagem) que possibilitem o uso de tais ferramentas de comunicação, nas quais vislumbram-se possibilidades de construção que respeitam as individualidades (diferenças) em um ambiente coletivo.

O educador utilizando-se dessas ferramentas, pode atender às individualidades do educando, e consequentemente o fará de forma mais eficiente e prazerosa. Essa ludicidade que acompanha as ferramentas informáticas evidencia o uso de atividades as quais apresentam maior interesse, aumentando o envolvimento e a produtividade destes.

Essa postura, exige evidentemente, uma revisão nas estruturas educacionais, as aulas fragmentadas e com horários pré-estabelecidos de início e fim não cabem mais nesse momento. O modelo educacional em "blocos" tem de dar lugar a outros em que o tempo e os assuntos apresentem flexibilidade. O papel do professor também é redirecionado. Há a necessidade de contarmos com educadores abertos a mediar e instigar novas buscas e produções. O educando precisa ser mais participativo, menos passivo. Todos precisam dar-se uma oportunidade de aprender a aprender.

As inteligências podem ser desenvolvidas neste ambiente criativo (por sua diversidade) e rico em recursos, tanto por aqueles que apresentam facilidades na (re)construção do conhecimento lógico e escrito, privilegiado até então, como por todos que se destacam nas mais diversas formas de expressões da humanidade.

 

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Última atualização: 10/06/01 01:33:17

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