Tyrteu - O Lugar e os Homens
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   Até o surgimento da cavalaria mecanizada e da aviação militar a principal arma de combate era o cavalo. Pandiá Calógeras em Da Regência à Queda de Rosas constatou: Numerosas causas concorriam para tornar uniformes as condições sociais, locais e políticas de toda a zona do Sul, que se estende dos contrafortes dos Andes até a zona rio-grandense de Cima da Serra, em resumo aproximado, a que constitui o estuário colunatado do Rio da Prata. uma dessas causas era a planura dessa região de coxilhas. Outra era a natureza muito semelhante das populações. nenhum preparo bélico as diferenciava. só se peleava à cavalo. a cavalaria, em geral, só conhecia um modo de combater o choque, a carga; a arma usada era a lança ou o sabre; a falta de instrução militar, reduzia as aventualidades dos entreveveros. A pouca força a pé, a infantaria, não dispunha de armamentos praticamente diferentes que, por sua natureza ou seu modo de emprego, desse lugar a evolução tática das guerras mais modernas. Em seu esboço primitivo, a questão reduzia-se a uma questão de número de combatentes às diferenças nos pesos das multidões que entravam em contato no entrevero. Toda a região constituía um todo único sem diferenciação.
   Nos campos sul rio-grandenses foram instaladas as estâncias. A criação extensiva de gado tornava os peães em temidos ginetes na guerra. A carne bovina era a base da alimentação e o mate, a bebida.
   Economia e política anda(va)m de mãos juntas quanto mais terra e gado possuía, mais influente politicamente

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