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Duas vitórias para acabar com a desconfiança

Caros amigos leitores, o futebol é realmente imprevisível e baseado no momento. O Palmeiras, após conseguir dois belos triunfos, vive agora um clima de absoluta paz e confiança de todos os seus torcedores.

De repente, até o Lúcio começou uma tímida reação em seu futebol. Não voltou a jogar como no ano passado, mas dizem as más línguas que ele sofre um problema inverso ao que sofria o personagem Sansão: depois de cortar o cabelo, o lateral dá sinais de que está readquirindo forças, ao contrário de Sansão que perdia totalmente a força quando tinha suas madeixas cortadas.

Como essa coluna não é de beleza, e muito menos de mitos, deixemos esse assunto para trás. Analisemos agora a vitória empolgante contra o arqui-rival Corinthians e a difícil classificação nos pênaltis diante da forte equipe do Goiás.

O primeiro jogo, realizado no último domingo, no estádio do Morumbi, será inesquecível para os palmeirenses por diversos fatores: o Palmeiras não vencia o rival há quatro anos; quem perdesse o jogo afundaria de vez no campeonato; foi a maior goleada entre os times em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro.

Além de todas essas bonificações, ficou também o gosto e a motivação de uma vitória por 4 a 0, o que causa alegria, confiança e esperança de melhores jogos no decorrer do campeonato. Tudo isso deve ser aproveitado neste momento para o time embalar.

Mas, para os jogadores, deve haver, além da motivação, a política dos pés no chão, pois uma celebração excessiva das virtudes em uma vitória como essa (um resultado atípico) pode ofuscar os defeitos que a equipe ainda apresenta e, se isso vier a acontecer, será muito negativo para a continuidade do trabalho, pois o campeonato é muito longo e só está em seu início.

Agora, é claro que uma vitória expressiva diante de um rival ajuda muito, principalmente para o próximo jogo. Creio que, no jogo diante do Goiás, a confiança adquirida no fim de semana foi fundamental, principalmente para encarar os pênaltis. O Palmeiras conseguiu resgatar a união do elenco, o que causa tranqüilidade para o prosseguimento de um trabalho vitorioso.

Quanto ao jogo contra o Goiás, este poderia ter sido decidido nos noventa minutos regulamentares se a equipe palmeirense não tivesse recuado. Uma vitória parcial por 1 a 0 é muito arriscada, ainda mais quando a administração do resultado começa logo no início do 2º tempo.

Se o Palmeiras mantivesse o ritmo de jogo e não chamasse o Goiás para o campo de ataque, tudo se tornaria mais fácil. O Palmeiras poderia explorar melhor os contra-ataques, pois não seria constantemente pressionado, e dessa forma, o jogo estaria no domínio palestrino. Como a classificação veio nos pênaltis, exaltemos as qualidades da nossa equipe.

Destaque para a defesa do goleiro Marcos, para as boas cobranças de Pedrinho, Muñoz e Vágner e para a falta de pontaria dos goianos, que mandaram para fora duas das quatro cobranças executadas.

Torçamos então para que essas vitórias tenham realmente um efeito positivo no elenco palmeirense na busca pelas vitórias.

Força Palmeiras e boas-vindas ao nosso novo atacante, Jardel!


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