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Sociedade Esportiva Palmeiras -> (www.sociedadeepalmeiras.cjb.net)

Toda a história da SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS contada minuciosamente ano a ano, glórias, títulos, jogadores, técnicos, uma história de 90 anos de amor e paixão

Em 1913 e 1914, dois grandes clubes italianos, o Pro Vercelli e o Torino, excursionaram ao Brasil. Na esteira dessas viagens, surgiram diversos times de futebol no seio da colônia italiana.

Um deles foi formado por iniciativa de quatro jovens italianos:

Luigi Cervo, Ezequiel Simone, Luigi Marzo e Vicente Ragonetti

No dia 14 de agosto de 1914, foi publicado no jornal "Fanfulla", da colônia italiana, um convite aberto a todos que quisessem participar da criação de um clube italiano no Brasil para o dia 19 de agosto, no salão Alhambra.

Muitos se esperava, porém pouco se obteve. O problema é que a maioria dos presentes acreditava que o clube teria também recitais e bailes. Mas não: os quatro rapazes estavam decididos que o Palestra Itália seria apenas um clube de futebol. Após muita discussão, os descontentes foram embora e uma nova reunião foi marcada.

Foram sete longos dias de muita expectativa. Cervo, Simone, Marzo e Ragonetti mal puderam esperar o sol nascer naquela fria manhã de quarta-feira, 26 de Agosto de 1914, no salão Alhambra, na rua Marechal Deodoro, compareceram 37 pessoas de origem ou ascendência italiana.

A primeira sede do Verdão

A reunião foi presidida por Ezequiel Simone. Nela, foi decidida a criação de um clube com o nome Palestra Itália, proposto por Luigi Cervo, que morreu em 1958.

A primeira assembléia geral, foi realizada em 26 de agosto, noite oficial da fundação do clube. A ata da primeira reunião foi redigida em italiano, como não poderia deixar de ser:

"Verbale della prima Assembléia Generale dei soci dello Palestra Itália" é o título do documento.

O primeiro presidente eleito foi Ezequiel Simone. A seguir, alguns trechos da primeira ata da reunião: "Tendo participado 37 sócios, conforme lista abaixo assinada, o Sr. Ezequiel Simone foi, por unanimidade dos presentes, nomeado presidente provisório para dirigir os trabalhos da presente assembléia. Procede-se então à eleição do conselho deliberativo, por excrutínio secreto. Votaram 34 presentes, É eleita a seguinte diretoria:

Presidente: Ezequiel Simone, Vice Presidente: Luigi Marzo, Secretário: Luigi Cervo. O Sr. presidente e depois o Sr. Luigi Cervo agradecem aos presentes a confiança neles depositadas, prometendo fazer o possível, mesmo com sacrifícios, para que o Palestra Itália ocupasse o primeiro lugar entre sociedades congêneres, como digna do nome (...).

O nome Palestra é brasileiro, não italiano, ao contrário do que se pode pensar. "Palestra", na antiguidade, era o nome dado a um lugar onde se realizavam exercícios físicos.

Após a primeira reunião de fundação, pouca coisa aconteceu na prática. Ezequiel Simone ficou apenas 19 dias na presidência, renunciando diante de disputas internas. Augusto Vaccari foi eleito para sucudê-lo. Também ficou pouco tempo, apenas até junho de 1915, quando viajou, entrou Leonardo Pareto. A cadeira não esquentava.

Não era a melhor época para fundar um clube. A Primeira Guerra Mundial explodiu por toda a Europa. Imigrantes italianos foram convocados para a frente de batalha, e os sócios pouco colaboravam com o clube. O começo de vida não foi fácil.

Foi nesse clima que o Palestra disputou sua primeira partida. Ela só ocorreu em 24 de janeiro de 1915, contra outro time de italianos, o Savóia, de Votorantim, e sempre antes dos jogos uma bandeira da Itália era hasteada. A partida foi disputada em Sorocaba. O Palestra venceu por 2 a 0, gols de Bianco e Allegretti.

Em 1916, o Palestra usou a sua influência da colônia italiana para ganhar uma vaga no campeonato paulista organizado pela Associação Paulista de Sports Atléticos. Para isso, tomou o lugar do Wanderers (Escócia), acusadando eles (hipocritamente) de profissionalismo.

Em 1917, uma surpresa: o Palestra derrotou o poderoso Corinthians, por 3 a 0. Começa a rivalidade... o Palestra já era vice-campeão, atrás apenas do tradiconal Paulistano.

Em 1918, porém, quase que uma briga põe a perder o futebol do Palestra. Inconformado com um pênalti marcado num jogo contra o Paulistano, o Palestra se desligou da APSA (Associação Paulista Sports Atléticos). Os adversários acusaram o Palestra de ser um "clube de italianos", não de brasileiros. Dois meses depois, foi readmitido, mas sob a promessa de não mais hastear a bandeira da Itália antes dos jogos sem também hastear uma bandeira do Brasil.

Mesmo readmitido na liga, o Palestra não pôde voltar a disputar o campeonato de 1918. De qualquer forma, o final daquele ano foi tumultuado pela epidemia de gripe "espanhola" que assolou o planeta. Passada a gripe, o Palestra fez amistosos. Em dezembro, por exemplo, ganhou da Associação Atlética das Palmeiras por 4 a 1.

Em Janeiro de 1919, derrotou o Guarani, em Campinas, por 5 a 0. O time entra no campeonato de 1919 para ganhar o título. A equipe faz uma campanha excelente, mas fica novamente em segundo lugar (Paulistano Tetracampeão), em 1920, o primeiro título, o título do Campeonato Paulista.

Em 1921,22,23 três outros vice-campeonatos, em 1924, saíram antes do torneio acabar alegando preconceito contra italianos, atiçado pelo nacionalismo da Revolução Paulista. Em 1925, o clube volta, Em 1926 e 27 o bicampeonato.

A década de 30 foi marcada por uma conquista histórica, o primeiro tricampeonato paulista do Palestra, e pela inauguração do Parque Antarctica, o estádio que viria a ser definitivamente a casa do clube.

O terreno do Parque, onde já havia um estádio de futebol, fora comprado pelo Palestra em 1920, mas só 13 anos depois o clube pôde inaugurar o estádio a sua maneira, com arquibancadas em cimento armado. Na partida inaugural, uma goleada por 6 a 0 sobre o então forte Bangu. Para chegar ao tricampeonato, o Palestra teve que superar a saída de alguns bons jogadores para a Itália, mas mesmo assim o Palestra conseguiu o tricampeonato em 1932/33/34, em 33, o Palestra conseguiu dois títulos no mesmo dia, o título paulista e o do Rio-São Paulo que começou naquele ano, com 1 a 0 nas duas finais, os gols foram de Avelino nas duas finais, e depois novamente em 36 foi campeão, depois de um melhor de 3 contra um tal de Corinthians.

A década de 40, começou com duas honras ao clube, fazer o jogo inaugural do Pacaembú, contra o coritiba, o placar foi de 6 a 2 para o Palestra, e ainda em 40 conquistar mais um título paulista, o oitavo. O momento mais traumático da história do Palmeiras, viria agora, a Segunda Guerra Mundial. Em 22 de agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha, e aliada a Alemanha, a Itália passou a ser considerada inimiga do Brasil. A partir daí, tudo que tinha qualquer ligação com esses dois países era visto como inimigo da pátria - inclusive o Palestra Itália. Conta-se que dirigentes do São Paulo chegaram a propor a exclusão do Palestra do Campeonato Paulista. Enquanto isso, começou uma campanha contra o clube. Panfletos contra o Palestra eram colados nas ruas.

Antes mesmo da declaração de guerra, o Palestra tomou uma medida preventiva, tirando o "Itália" do nome do clube, que passou a se chamar Sociedade Esportiva Palestra de São Paulo.

Isso não bastou, porém, para sossegar os anti-italianos. Para piorar, o Palestra era líder do Campeonato Paulista, e muitos adversários do clube tentaram aproveitar o ambiente para desestabilizar os palestrinos.

Por fim, na noite de 13 de setembro de 1942, uma reunião no clube é convocada para escolher um novo nome para o Palestra. Vários nomes foram sugeridos, como Brasil e Piratininga. Por fim, foi adotada a sugestão do sócio Mário Minervino: Sociedade Esportiva Palmeiras. O nome era uma homenagem à Associação Atlética das Palmeiras, extinto time dos tempos do amadorismo. Ao mesmo tempo, o Palestra podia conservar o "P" no escudo.

Essa difícil decisão foi tomada dias antes do jogo mais importante do clube naquele ano: a decisão do campeonato paulista, contra o São Paulo. O time entrou no Pacaembú carregando uma bandeira brasileira, como capitão Adalberto Mendes, à frente dos jogadores a letra "i" foi tirada do distintivo alviverde.

Foi um jogo tenso e violento. Quando o Palmeiras vencia por 3 a 1, um pênalti é marcado em favor ao Palmeiras, indignados os jogadores do São Paulo deixam o campo, o juiz aguarda o retorno dos tricolores, que não acontece, e dá a partida como encerrada. O Palmeiras era campeão, logo no seu primeiro jogo sob o novo nome. Surgiu então uma frase famosa: "Morreu líder e nasceu campeão".

Em 1944 e 1947, o palmeiras consegue o título paulista, encerrando-se a década de 40.

A década de 50, chegaram algumas estrelas ao Palmeiras, Jair Rosa Pinto, do Flamengo, e Rodrigues, do Fluminense, além do argentino Luís Villa, do Estudiantes, e com estes reforços o Palmeiras conquista o Torneio Início, Taça Cidade de São Paulo, Campeonato Paulista. Em 51, o Rio-São Paulo e a Copa Rio, torneio organizado pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos) para ser um mundial de clubes, e apagar a triste lebrança da copa de 50. A final foi disputada com dois jogos entre Palmeiras x Juventus (Itália), no primeiro jogo, Palmeiras vence 1 a 0, no segundo, um empate de 2 a 2, dá o título ao Verdão, o Palmeiras já enviou um dossiê a FIFA reconhecer como um mundial, mas de nada adiantou.

Depois de muitos títulos no começo da década de 50, o Palmeiras demorou a erguer novamente uma taça, depois da copa rio em 51, o Palmeiras só voltou a ser campeão em 59, campeão paulista em cima do Santos de Pelé.

Os anos 60 começaram em alto estilo ao Palmeiras: o título da Taça Brasil sobre o Fortaleza por massacrantes 8 a 2. Em 61, a primeira participação na Copa Libertadores, e logo a final, onde é derrotado pelo Peñarol do Uruguai. Em 1963, o título do Campeonato Paulista.

Em 1965, a maior glória ao Palmeiras foi dada no dia 7 de setembro de 1965. Naquele dia, coube ao Palmeiras representar a Seleção Brasileira em uma partida contra o Uruguai, venceu por 3 a 0. E foi a única vez na história, que um treinador estrangeiro dirigiu a Seleção Brasileira, foi ele o argentino Filpo Nuñes.

Em 65, mais títulos, o IV Centenário do Rio de Janeiro e o Torneio Rio-São Paulo.

Em 1966, o Palmeiras volta a conquistar o título paulista, e Julinho Botelho encerra sua carreira no futebol, foram 7 anos de Palmeiras, muitos títulos, foi ser técnico das categorias de base do Verdão. O maior ponta após Garrincha abandonava o campo sem nunca ter sido expulso. Haja "fair player"

Em 1967 mais duas conquistas, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Em 1968, o Palmeiras novamente vai a libertadores, e novamente perde na final da Copa Libertadores, desta vez para o Estudiantes (Argentina). Em 1969, conquista o Torneio Ramón de Carranza (Espanha), a Taça de Prata e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Os anos 70, começaram com o Palmeiras com uma base muito boa, e alguns nomes vão surgindo, nomes como o de Ademir da Guia, recordista de partidas com a camisa do Verdão e maior jogador da história do clube, Luís Pereira, bom zagueiro que enchia os olhos do torcedor e Dudu, exímio marcador, tanto que em 1972, o time faturou todos os títulos que disputou, um aproveitamento de 100%.

O time levou as taças do Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, Torneio Laudo Natel, Torneio Mar Del Prata (Argentina) e o Torneio de Zaragoza (Espanha).

Em 1973, o Palmeiras conquista o Bicampeonato Brasileiro, em 1974, o 17º título paulista e o Bicampeonato do Ramón de Carranza (Espanha). Em 1975, o Tricampeonato do Ramón de Carranza e o título do Centenário de Imigração Italiana.

Em 1976, o Palmeiras conquista mais um título paulista. Os palmeirenses não podiam imaginar que era o fim de uma época de alegrias.

Infelizmente há sempre um lado ruim e triste em toda história de sucesso..

Compreende quase 17 anos sem títulos, muitas tragédias, injustiças, incertezas, tristezas e times fracos fizeram parte desta história. Alguns capítulos doloridos que prefiro não entrar em detalhes, capítulos que palmeirense nenhum gosta de lembrar e relembrar. Quantas vezes o título bateu na trave? Quantas piadas os rivais fizeram? Foram anos de luta, final dos anos 70 à começo dos anos 90, mais precisamente do dia 18/08/76 ao dia 12/06/93.

Após quase 17 anos de jejum de títulos, o Palmeiras aposta numa parceria inovadora: a co-gestão. A multinacional de latícinios Parmalat. Com sede em Parma (Itália), decide investir pesado no futebol, e assina contratos de parcerias com vários clubes pelo mundo. No Brasil, a escolha da empresa era óbvia: O Palmeiras, clube da colônia italiana e de grande torcida.

A idéia era fazer do futebol uma atividade mais profissional e colocar o Palmeiras em um caminho mais moderno.

Para isso, a empresa prometia investir pesado na contratação de craques, além de bancar os salários. Sem falar na ajuda anual ao clube (cerca de R$ 600 mil). Mas o projeto enfrentou grande resistência interna, principalmente dos conselheiros mais antigos, que temiam "vender" o clube.

Finalmente, em abril de 1992, a parceria foi fechada. Os primeiros reforços de peso foram o meia e lateral Mazinho, que estava na Itália, e Zinho que veio do Flamengo. A camisa também havia mudado, causando críticas dos mais fanáticos. A idéia era chegar a um título em dois anos.

Em 92, o vice-campeonato, derrotado pelo forte São Paulo. Apesar da derrota, a parceria Palmeiras/Parmalat ficou satisfeita, pois com um time razoável conseguiu chegar às finais do campeonato, o que não acontecia desde 1986.

Em 93, a parceria resolveu investir pesado: gastou quase 8 milhões com reforços. Do Vasco, o jovem e promissor atacante Edmundo. Do Guarani, o arisco e rápido Edilson. Do Albacete, da Espanha, Antônio Carlos foi repatriado, e Roberto Carlos, de apenas 19 anos, veio do União São João de Araras para resolver os problemas constantes da lat. esquerda.

Somado ao goleiro Velloso, César Sampaio, Evair, Zinho, pela primeira vez o Palmeiras entrava em um campeonato com grandes chances de ser o campeão.

Tanto foi que, em 93, o Palmeiras faturou o Rio-São Paulo e o Paulista em cima do eterno freguês Corinthians, o fim do jejum de títulos, o Palmeiras respirava aliviado, e mais transferências, Cléber, zagueiro, veio do Logroñes da Espanha e Cláudio, lat. direito, veio do Flamengo, e ainda em 93, o 3º título Brasileiro, com 3 títulos em apenas um ano, após o título do brasileiro em cima do Vitória, a torcida no morumbi gritava, É Festa no Chiqueiro, é Paulista, Rio-São Paulo e Brasileiro!!!

Em 94, mais um chega Freddy Rincón, colombiano, 94 prometia ser tão bom quanto 93, o time consegue o Bicampeonato Paulista e Brasileiro, e alguns títulos de pouca importância internacional, mas o sonho da libertadores fora adiado, Rincón, Edilson, Mazinho foram negociados com a Europa, e chegaram Rivaldo, Alex Alves e Paulo Isidoro.

Em 95, Luxemburgo e Edmundo foi pro Flamengo, César Sampaio, Zinho e Evair para o Japão, e chegou Valdyr Espinosa, nenhum título chegou a imensa galeria do Palmeiras e mais uma vez o sonho da libertadores fora adiado.

Em 96, chegaram Cafu, Muller, Edílson e Luxemburgo (novamente), Luizão, Djalminha e Nílson. O Palmeiras começa o campeonato paulista, com uma goleada atrás da outra, exemplos, 6 a 1 no Juventus, 7 a 1 no Novorizontino, 6 a 1 no Santos em plena Vila Belmiro, o time era fantástico, fez a melhor campanha do profissionalismo em São Paulo, 83 pontos em 90 possíveis, 27 vitórias, dois empates e apenas uma derrota. O time marcou 102 gols e sofreu 19, ficando 28 pontos a frente do São Paulo, vice-campeão, inacreditável!

Em 97, chegaram Luiz Felipe Scolari, Arce e Paulo Nunes do Grêmio, Zinho (novamente), e Oséas do Atlético Paranaense, mas o título em 97 não veio, vice-campeão após dois empates em 0 a 0 com o Vasco.

Em 98, o Palmeiras conquistou o título da Copa do Brasil e da Mercosul, com Júnior Baiano que veio do Flamengo.

Em 99, o Palmeiras começa disputando 3 títulos ao mesmo tempo, quase consegue os três, na Copa do Brasil, perdeu na semi-final para o Botafogo, no Paulista, perdeu na final com o time reserva, jogou com este, porque três dias depois era o jogo mais importante da história do Palmeiras. Uma final de matar do coração qualquer palmeirense. Final da Copa Libertadores da América contra o Deportivo Cali, da Colômbia. Primeiro jogo, 1 a 0 pro Deportivo, gol de Bonilla. Segundo jogo, Parque Antarctica lotado, 35 mil pessoas, o Palmeiras só fez 2 a 1, gols de Evair (pênalti) e Oséas, com isso a decisão foi para os pênaltis.

O Palmeiras começou, e começou mal, Zinho desperdiçou a primeira, dando um susto na torcida, mais dois colombianos erraram, e Euller bateu o último e definiu, o Palmeiras enfim, conquistava o tão sonhado título, CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA de 1999, a festa tomou conta das ruas de São Paulo naquele dia 16/06/1999, um dia que entrou para a história do Palmeiras, e que palmeirense nenhum dever esquecer.

Em 2000, o Palmeiras chega novamente a final da libertadores, depois de eliminar pela segunda vez o desconhecido corinthians, time de nenhuma tradição internacional, mas na final, no primeiro jogo, em La Bombonera, o maior roubo que já aconteceu no futebol internacional, com gols e pênaltis anulados pelo paraguaio, Sr. "Roubaldo Aquino", o Palmeiras acaba como vice-campeão, e no segundo semestre de 2000, a Parmalat reduz drasticamente os investimentos no futebol, Zinho e Paulo Nunes foram para o Grêmio, Oséas e Cléber para o Cruzeiro e Evair para o São Paulo, chegaram Índio, do Juventude, Argel, do Porto (Portugal) e Basílio do Coritiba, mesmo descrente, o Palmeiras conquista o Rio-São Paulo e depois, a Copa dos Campeões, com a um time de "garotos"..

Em 2001, sem muitos investimentos, e com algumas saídas, o Palmeiras acaba passando em branco.

Em 2002, uma parte que palmeirense nenhum, gostaria de lembrar, foi a pior coisa que aconteceu na história do Palmeiras, nem o jejum de títulos, foi tão ruim quanto a queda do clube no Campeonato Brasileiro, o rebaixamento para a segunda divisão em 2003.

Começa o ano de 2003 e o principal objetivo do Palmeiras é a conquista do acesso a primeira divisão em 2004, o Palmeiras começa mal o campeonato, mas aos poucos vai se acertando e encontra o caminho na série b, e em todas as fases o Palmeiras termina como líder, não decepcionando a torcida, que em todos os jogos em casa, deu lotação máxima, conseguindo o objetivo que era de devolver o Palmeiras a Primeira Divisão, Estamos de volta, Obrigado Diretoria, Comissão Técnica, Jogadores, Torcida, Imprensa, todos que de uma forma ou de outra ajudaram a colocar o Palmeiras novamente na elite do futebol brasileiro, no campo sem "tapetão" e nem viradas de mesa, o Palmeiras voltou do mesmo jeito que caiu. Segura agora!!!!

GRAÇAS A DEUS!!!
GRAÇAS A DEUS EU SOU VERDÃO, E ELE ESTÁ NO CORAÇÃO, ELE GANHANDO, ELE PERDENDO, SOU PALMEIRENSE DE CORAÇÃO!!! NO DIA EM QUE EU MORRER... EU QUERO O MEU CAIXÃO... PINTADO DE VERDE E BRANCO... COMO O MEU CORAÇÃO!!!

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