Voltando ao cavalo; sendo a perna um sinal artificial para ele igual
o  sino para o cachorro, � de se esperar que se utilizarmos o sinal
das pernas  por muito tempo sem a sua associa��o ao chicote, a
associa��o
perna = a chicote = a ir para frente
tamb�m ser� esquecida exatamente como foi esquecida pelos
cachorros a associa��o
sino  = carne = a saliva��o.
Normalmente, quando o cavaleiro percebe que o cavalo n�o esta
mais respondendo a press�o das pernas, tenta aumentar a press�o
das mesmas, porque pensa que:
+ press�o = ir para frente,
exatamente como Pavlov tentou aumentar o som pensando que:
som + alto = saliva��o.

O resultado do aumento de press�o das pernas � t�o ineficaz quanto
o do aumento do som do sino para os cachorros, o animal volta a
estufar a barriga indo contra as  pernas ao inv�s de ir para frente.

Continuando suas experi�ncias, Pavlov, resolveu voltar a dar a
carne logo ap�s o sino. Para a sua surpresa, se da primeira vez os
animais levaram 100 vezes para associar que o sino queria dizer que
a carne estava vindo, da segunda vez eles levaram 4 ou 5 vezes para
fazer a mesma associa��o e logo estavam salivando.
( obs. Os n�meros acima n�o s�o precisos )

Quanto a a��o das pernas o sinal natural tamb�m ter� que ser
reutilizado para reavivar o condicionamento inicial.

Um cavalo leva em m�dia 6 meses para incorporar bem a associa��o
da a��o das pernas com o movimento para frente.

Ap�s algum tempo da n�o associa��o do sinal natural ou seja do
chicote com a perna, o animal come�a a n�o responder
imediatamente a ajuda.

Neste momento, como vimos anteriormente n�o adianta aumentar
a a��o do sinal artificial.
Devemos sim refrescar a associa��o do sinal natural
( chicote ) com o sinal artificial ( perna ).

Perna = chicote = ir para frente

Igual aos cachorros de Pavlov,  depois da associa��o j� ter sido
incorporada pelo cavalo pela primeira vez, as seq�entes
associa��es se far�o muito rapidamente.

Compreendendo que a maneira que o cavalo reage a perna �
condicionada pelo cavaleiro atrav�s de um m�todo de associa��o,
podemos colocar nossos cavalos t�o sens�veis quanto a nossa
capacidade de aplicar este m�todo.

Quanto mais formos h�beis, mais r�pido eles responder�o. Este �
um dos motivos pelo qual o cavaleiro precisa trabalhar para sempre
aumentar a sua compreens�o, consci�ncia, controle e sensibilidade.

Vou continuar a falar sobre as experi�ncias de Pavlov para explicar
as ajudas de m�os  e como associar as ajudas de m�os  com as
ajudas de pernas.
Homepage   CV Portugues   English CV   Sum�rio   Hist�rico   Os Dogmas  
Comportamento   Comunica��o   A Doma   Ajudas   Ajudas de M�os1  
Ajudas de M�os2   Ajudas de Pernas1   Ajudas de Pernas2
AJUDAS DE PERNAS
Homepage   CV Portugues   English CV   Sum�rio   Hist�rico   Os Dogmas  
Comportamento   Comunica��o   A Doma   Ajudas   Ajudas de M�os1  
Ajudas de M�os2   Ajudas de Pernas1   Ajudas de Pernas2
1