Voltando aos testes de condicionamento..

  Pavlov continuou suas experi�ncias sobre condicionamento com o seguinte teste:

  Primeiro ativou a saliva��o dos c�es.

  Em seguida tocou um sino (diferente do utilizado para o condicionamento da
  saliva��o) e deu alfinetadas neles, resultando na interrup��o da saliva��o.

  Assim ele conseguiu ter seus animais condicionados a salivar com um sinal
  sonoro e parar de salivar com outro.

  Pavlov fez o condicionamento dos animais com sinais sonoros. Seu aluno
  experimentou fazer o mesmo condicionamento, s� que,  com sinais visuais.

  Ele conseguiu condicionar  os c�es a salivar ao ver um circulo luminoso e parar
  de salivar com uma elipse luminosa.

  No momento em que os cachorros estavam condicionados a responder aos
  sinais luminosos, ele come�ou a acender o circulo e a elipse ininterruptamente.

  O resultado foi que os animais come�aram a apresentar comportamento
  neur�tico.

  Os animais mais agitados ficaram muito excitados e n�o acalmavam mais.

  Os animais mais ap�ticos ficaram totalmente alheios a qualquer est�mulo.
 
  Voltando aos cavalos. 
  Ap�s algum tempo de treinamento um animal j�  aprendeu v�rios movimentos
  e por conseq��ncia v�rios condicionamentos foram feitos para a obedi�ncia de
  ajudas diferentes.

  Aqui quero salientar que se aplicarmos v�rias ajudas contradit�rias ao mesmo
  tempo teremos o mesmo resultado que o aluno de Pavlov teve com os cachorros,
  ou seja, teremos cavalos neur�ticos.

  Tenho certeza que muitos de voc�s j� montaram animais assim. Alguns que s�
  queriam ir para frente sem obedecer as ordens do cavaleiro para acalmar ou
  parar e outros que n�o reagiam as ajudas, principalmente das pernas, dando a
  impress�o de serem pregui�osos.

  Na realidade estes animais est�o apresentando comportamento neur�tico porque
  desistiram de entender aquelas ajudas t�o contradit�rias dadas simultaneamente
   pelo cavaleiro e arranjaram uma maneira de se manter alheios a confus�o.

  Nas  pr�ximas aulas vamos ver quando e como podemos aplicar as diferentes
  ajudas dentro dos movimentos sem estar passando informa��es contradit�rias
  ao mesmo tempo.

  Desta forma tentamos passar o mais claramente poss�vel para o cavalo as
  informa��es, com o ideal que a dificuldade para a execu��o dos movimentos
  seja somente o preparo f�sico e n�o a falta de compreens�o pelo cavalo do que
  o cavaleiro esta pedindo.
AJUDAS DE M�OS
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