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CIDADES
EXISTENTES NO ESTADO DE RONDÔNIA
Porto
Velho | Ariquemes | Jarú | Machadinho
do Oeste |Ouro Preto do Oeste | Jí-Paraná
| Cacoal | Cujubin Nova
Brasilandia | Presidente
Médice | Alvorada do Oeste |Pimenta
Bueno | Espigão do Oeste | Seringueiras
Alta Floresta | Colorado do
Oeste | Cerejeiras | Santa
Luzia d'Oeste | Rolim de Moura | Buritis
| Theobroma
São Francisco do Guaporé | Cabixi
| Vilhena | São Miguél do
Guaporé | Monte Negro | Primavera
de Rondônia
Alto Paraíso | Cacaulandia
| Campo Novo de Rondônia | Cadeias
do Jamari | Castanheiras | Vale
do Paraíso
Gov. Jorge Teixeira | Jamari | Min.
Andreaza | Mirante da Serra | Rio
Crespo | São Felipe | Parecís
| Urupá Nova União
| Corumbiara | Alto Alegre dos
Parecis
Porto Velho
A origem do
nome
Desde
meados do sec. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que
possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380km) e
dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a
localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado
para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do
Madeira, província de Mato Grosso. As dificuldades de construção e operação
de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio,
fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico
localizado 7km abaixo, em local muito mais favorável. Era chamado por alguns de
"porto velho dos militares", numa referência ao abandonado
acampamento da guarnição militar que ali acampara durante a Guerra do Paraguai
(essa guarnição ali estivera como precaução do Governo Imperial contra uma
temida invasão por parte da Bolívia, aparentemente favorável a Solano Lopes).
Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando
navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em decorrência,
foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que
passou a ser denominado "porto dos vapores" ou, no linguajar
dos trabalhadores, "porto novo". O porto velho dos
militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das
dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da
EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a
ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para
a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na
província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando
foi afinal oficializada pela Assembléia do Amazonas, recebeu o nome Porto
Velho . Hoje, a capital de Rondônia.
Porto Velho atual..
A moderna história de Porto Velho começa com a descoberta de cassiterita (minério
de estanho) nos velhos seringais no final dos anos 50, e de ouro no rio Madeira.
Mas, principalmente, com a decisão do governo federal, no final dos anos 70, de
abrir nova fronteira agrícola no então Território Federal de Rondônia, como
meio ocupar e desenvolver essa região segundo os princípios da segurança
nacional vigentes. Além de aliviar tensões fundiárias principalmente nos
estados do sul, por meio da transferência de grandes contingentes populacionais
para o novo "Eldorado". Quase 1 ilhão de pessoas migrou para
Rondônia, e Porto Velho evoluiu rapidamente, de 90.000 para 300.000 habitantes.
ARIQUEMES
O vale do Jamari onde localiza-se hoje, o Município de Ariquemes era conhecido desde o século XVIII, pela abundância de cacaueiros nativos de suas florestas. Em 1749 o sargento-Mor Luiz Fagundes Machado auxiliado pelo piloto Antônio Nunes de Souza e o sertanista João de Souza Azevedo, chefiando uma expedição de cento e cinqüenta homens, explorou a bacia do rio Jamari, por ordem do governador da Capitania do Grão Pará.
No início do Séc. XX quando a Comissão de Linhas Telegráfica Mato Grosso/Amazonas, chefiada pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, alcançou o rio Jamari no local onde localiza-se Ariquemes, encontrou a sede do seringal Papagaios de propriedade do Coronel Borges S. do Carmo, aí instalou um posto telegráfico, denominando-o Ariquemes, em homenagem à nação indígena dos Ahopôvo a qual os Urupás seus inimigos apelidavam de Arikemes. O nome da estação telegráfico “Ariquemes” estendeu-se a toda localidade.
Criado em 1943, o Território Federal do Guaporé passou a fazer parte do município de Porto Velho, como distrito de Ariquemes.
O progresso e o desenvolvimento de Ariquemes ocorreu a partir de 1958 com
a descoberta a exploração da cassiterita (minério de estanho, e da implantação
dos Projetos Integrados de Colonização do INCRA em 1970), atraindo para sua área
o fluxo migratório de colonos oriundos das regiões Centro-Sul do País,
dedicando-se à agricultura e à pecuária. Sua expansão induziu o Prefeito
Municipal de Porto Velho, Antônio Carlos Cabral Carpintero, a determinar a
mudança da sede do Distrito, da antiga vila para outro local, onde iniciou a
instalação de uma cidade planejada dividida em quatro setores, o
institucional, o comercial, o industrial e residencial, surgindo a Nova
Ariquemes que passou a ser sede do Município de Ariquemes, criado pela Lei n.º
6448 de 11 de outubro de 1977.
MACHADINHO
DO OESTE
A cidade de Machadinho, sede do Município do mesmo, surgiu de um dos Projetos de Colonização do INCRA no Município de Ariquemes, do qual foi desmembrado. Situava-se no vale do rio Ji-Paraná, tendo todo o seu território atravessado de Sul para o Norte pelo rio Ji-Paraná, tendo todo o seu território atravessado de Sul para o Norte pelo rio Ji-Paraná.
Seu rápido crescimento populacional e desenvolvimento econômico
decorrente das atividades agrícolas, exigiu a sua autonomia política e
administrativa. A área do Projeto Integrado de Colonização Machadinho, foi
elevado a categoria de Município, com sede no povoado do mesmo nome com status
de cidade. O seu nome é em homenagem do rio Machadinho, afluente da margem
esquerda do rio Ji-Paraná.
JARÚ
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A cidade
de Jeru, sede do Município do mesmo nome, situada no vale do rio Jarú, surgiu
em torno de um dos postos telegráficos instalado em 1912 pela Comissão da
Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas, chefiada pelo então Cel.
Cândido Mariano da Silva Rondon. Porém o vale do rio Jaru era ocupado
pelos pelos seringais e seringueiros desde o século XIX, apesar da resistência
imposta pela nação dos Jarus, que a tinham sob seu domínio, ocupando uma
extensa área que se estendia desde o rio Jaru afluente da margem esquerda do
rio Ji-Paraná, até às margens do alto curso do rio Madeira. Em 1950 a Comissão
Rondon procedeu a exploração de estudos do rio Madeira. Em 1915 a Comissão
Rondon procedeu a exploração de estudos do rio Jaru, mantendo este nome em
homenagem aos seus primitivos habitantes os Jarus.
A ocupação atual do vale do Jaru, ocorreu a partir de 1975, com a instalação do Projeto Integrado de Colonização “Padre Adolpho Rohl” pelo INCRA, para assentamentos de colonos oriundos principalmente das regiões Centro Sul do País.
O seu desenvolvimento demográfico e econômico, resultou na elevação da área do Projeto, a categoria de Município tendo a localidade de Jaru, como sede municipal elevada e categoria de cidade.
O município criado pela Lei n.º 6.921, de 16 de junho de 1981, recebeu
o nome de Jaru, em homenagem ao rio e à nação indígena dos Jarus.
OURO
PRETO DO OESTE
Ouro Preto do Oeste, teve origem do primeiro Projeto Integrado de Colonização, implantado em 1970, pelo INCRA para assentamento de colonos migrados das regiões Centro-Sudestes-Sul, do País. Porém desde o século XIX os seringueiros do rio Urupá extraiam borracha e colhiam castanha em suas florestas.
A sede do Projeto foi localizada a margem da rodovia BR 364, distante 40 Km da Vila de Rondônia, hoje cidade de Ji-Paraná, sendo denominada Ouro Preto, em homenagem a serra e seringal com esse nome, situados na área delimitada pelo Projeto de Colonização.
O núcleo inicial e suas adjacências desenvolveram-se rapidamente,
aumentando a sua população, a produção agropastoril, o comércio e a indústria,
atingindo expressiva importância social e econômica, sendo elevada a categoria
de município pela Lei n.º 6.921, de 16 de julho de 1981, desmembrado do município
de Ji-Paraná.
JI-PARANÁ
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Localizado no vale do rio Ji-Paraná, sua sede a cidade do mesmo nome situada na confluência do citado rio com o rio Urupá. A área hoje limitada pelo município começou a ser ocupada pelos nordestinos transmudados em seringueiros, a partir do século XIX. Que enfrentando a oposição aguerrida dos Muras (Parintins), Urupás e Jarus penetraram no rio Ji-Paraná a partir de sua foz no rio Madeira, em Calama, na exploração e produção de borracha, alcançaram os seus médio e alto curso, estabelecendo-se em seringais. Ao lugarejo em torno dos barracões sede dos seringais do Vale do Urupá, o denominaram com este nome, pelo qual ficou conhecido nas transações comercias dos centros abastecedores (casas aviadoras) desses seringais, em Manaus e Belém. Em 1909 a Comissão Rondon ao atingir a foz do rio urupá, no lugarejo existente, o Tenente Coronel Mariano da Silva Rondon, instalou um posto telegráfico, denominando-o Presidente Afonso Pena em homenagem ao então Presidente da República Afonso Augusto Moreira Pena. Nome que gradativamente se impõe, substituindo o de Urupá.
O estágio de desenvolvimento atingido pela Vila e sua área de influência
e fez ser elevada a categoria de Município, através da Lei n.º 6.448, de 11
de outubro de 1977 com a denominação de Ji-Paraná, em homenagem ao caudaloso
rio Ji-Paraná que atravessa toda sua área de Sul para o Norte dividindo a
cidade de Ji-Paraná sua sede político-administrativa em dois setores urbanos.
PRESIDENTE
MÉDICI
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A cidade de Presidente Médici e o município de igual denominação do qual é sede político-administrativa, foi dada pelos migrantes oriundos das regiões Centro-Sul do país, que aí se estabeleceram a partir de 1970, contra a vontade do senhor Milton de Andrade Rios que os tinha como grileiros, invasores das terras que considerava serem de sua propriedade, visto tê-las adquiridas do senhor Luiz Mário Pereira de Almeida, como parte integrante do Sr. Presidente Hermes, situados entre os igarapés Preto e Leitão denominado Fazenda Presidente Hermes, pelo seu novo proprietário.
Os primeiros colonos chegaram ao local na margem da BR 364, na década de sessenta, instalaram-se em apenas quatro barracas no meio do lamaçal, dando-lhe o nome de Trinta e Três, por distar 33 Km da Vila de Rondônia, atual cidade de Ji-Paraná. Seus moradores todos agricultores, socorriam de alguma forma os motoristas e passageiros das viaturas que ficavam retidas em um imenso atoleiro conhecido por Muqui, nas proximidades do rio com este nome. O lugarejo crescia em número de habitantes e casas com a chegada de novos colonos que nele se estabeleciam a apesar da situação litigiosa. No primeiro semestre de 1972, sua população atingia mais de 800 habitantes e os ônibus que ligavam Cuiabá-MT a Porto Velho-RO, faziam ponto de parada no local, agora com aspecto de Vila e com dois nomes Nova Jerusalém e Nova Canaã, ostentados em placas distintas colocadas pelos líderes de cada grupo de agricultores em frente de suas respectivas casas. Ainda nesse ano, os colonos realizaram eleição para escolher a um único nome para localidade, sendo posta em votação os dois supracitados e mais Getúlio Vargas, Fátima do Norte, Cruzeiro do Sul e Presidente Médici, havendo sido escolhido esse último. O qual foi oficializado em 1973, ao ser o local elevado a categoria de Sub-Distrito, pelo Coronel do Exército Theotorico Gauva, na época governador de Rondônia.
Em decorrência de seu desenvolvimento sócio-econômico, foi o Distrito
de Presidente Médici, elevado a município em 1981, mantendo este nome, em
homenagem ao Presidente da República Emílio Garrastuzu Médici.
CACOAL
O nome Cacoal originou-se dessa denominação dada ao local pelo senhor Anísio Serrão de Carvalho, guarda fios da Comissão Rondon, que acatando as recomendações de seu chefe, o Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, ali se instalou em 1912, construindo uma casa e requerendo de Mato Grosso, as terras adjacentes para sua posse. A denominação data a localidade, deveu-se à abundância de cacaueiros nativos existentes em sua floresta.
Por este nome ficou conhecido o local pelos seringueiros que ali moravam
e pelos garimpeiros de diamante que por eles passam, rumo aos Rios Comemoração
de Floriano e Apidiá (Pimenta Bueno), tendo sido oficializado ao ser a
localidade elevada a categoria de município, pela Lei n.º 6448 de 11 de
outubro de 1977, com a denominação de Cacoal.
ROLIM
DE MOURA
Originou-se do Projeto de Colonização Rolim de Moura implantado na área pelo INCRA, destinado ao assentamento de colonos excedentes do Projeto Gi-Paraná, O nome do Projeto, derivou-se do nome do rio Rolim de Moura, denominação dada pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, chefe da Comissão das Linhas Telegráficas. Mato Grosso/Amazonas, ao descobri-lo em 1909, em homenagem ao Visconde de Azambuja Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, Capitão General, primeiro Governador da Capitania de Mato Grosso, no período de 1748 à 1763. Entre seus feitos, destacam-se a construção de Vila Bela da Santíssima Trindade, sede da Capitania (1ª cidade artificial, planejada do Brasil) construção do fortim de conceição do rio Guaporé, nas proximidades das atuais ruínas do Real Forte Príncipe da Beira, destruição da povoação espanhola de São Miguel, na margem esquerda do rio Guaporé e expulsão de sua guarnição militar para o interior da Bolívia, então Vice-Reino do Peru.
Nome mantido ao ser a região elevada a categoria de Município, através
do Decreto Lei Estadual n.º 071, de 05 de agosto de 1983.
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NOVA
BRASILÂNDIA
Cidade e município do mesmo nome, surgiu da expansão das frentes migratórias
das regiões Centro-Sul do País, expandindo-se de Presidente Médici, no eixo
da rodovia BR 364, na direção do oeste, rumo ao vale do Guaporé, em busca de
terras férteis propícias à agricultura. Seu nome é em homenagem à Brasília,
cidade também pioneira interiorizada no Planalto Central Brasileiro, da mesma
forma que Nova Brasilândia, Núcleo Populacional Urbano, interiorizado na
Chapada dos Parecis, implantado pela coragem e trabalho dos novos pioneiros,
desbravadores da Amazônia Ocidental.
O rápido desenvolvimento sócio-econômico alcançado pelo núcleo
populacional resultou em sua elevação a categoria de município.
ALVORADA
DO OESTE
Alvorada do Oeste surgiu da interiorização dos colonos dos municípios
de Ouro Preto do Oeste e Presidente Médici, expandindo-se na direção do
Oeste, em busca de terras agricultáveis, localizando se- na Chapada dos Parecis.
O núcleo urbano surgido teve rápido crescimento econômico e populacional,
sendo por tal, elevado a categoria de município.
PIMENTA
BUENO
A cidade de Pimenta Bueno, sede do município do mesmo nome, originou-se
do aglomerado de barracas de seringueiros construídas em torno do posto telegráfico,
instalado em 1909, pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, na
confluência dos rios Comemoração de Floriano e Pimenta Bueno (este último, o
Apidiá dos indígenas), ambos descobertos por esse sertanista, chefe da Comissão
das Linhas Telegráficas Estratégicas Mato Grosso-Amazonas. O nome de Pimenta
Bueno dado ao rio Apidiá por Rondon, foi em homenagem a José Antônio Pimenta
Bueno, Visconde e Marquês de São Vicente.
O insignificante povoado perdido na floreste, teve um surto de progresso
na década de cinqüenta, quando ali os garimpeiros instalaram um arraial de
apoio a garimpagem de diamante nos rios Comemoração, Pimenta Bueno e seus
afluentes. Sendo construído campo de pouso para pequenos aviões escolas e
instaladas casas comerciais.
Porém seu desenvolvimento ocorre a partir da construção da rodovia BR
364, tendo um rápido crescimento demográfico, econômico e urbano sendo a região
elevada a categoria do Município, mantendo o nome de Pimenta Bueno.
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ESPIGÃO
DO OESTE
Surgiu na década de setenta, no Projeto de Colonização organizado pelos paulistas irmãos Melhorança, dividido em lotes rurais distribuídos aos colonos por eles recrutados nas regiões Sul-Sudeste do País. A sede administrativa da empresa colonizadora, denominava-se inicialmente, Itaporanga, passou posteriormente a chamar-se Espigão do Oeste, certamente em alusão ao avanço dos migrantes centro-sulista da direção da Amazônia Ocidental.
A população de Espigão do Oeste, Núcleo pioneiro, afastado do eixo da
rodovia BR 364, sofreu toda espécie de pressão, até violência policial, com
o propósito de forçá-la a se retirar da região considerada como reserva dos
Índios Suruís. Resistiu mantendo-se em suas glebas, transformando-se em
centros de produção agrícola e pecuária e o incipiente aglomerado
populacional em progressista e importante núcleo urbano, sendo elevado a
categoria de município em 1981.
SANTA
LUZIA DO OESTE
Cidade sedo do município do mesmo nome, surgiu da expansão de colonos
de Rolim de Moura em direção ao Vale do Guaporé. O povoado teve rápido
crescimento demográfico e econômico, transformando em importante centro de
produção agrícola, sendo elevado a
categoria de Município em 1986.
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A área hoje delimitada pelo município de Vilhena, foi alcançado pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, Chefe da Comissão de Construção da Linha Telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, em 1909, comandando uma expedição de quarenta e duas pessoas. Estabeleceu acompanhamento na região para estudar seu ecossistema e seus habitantes indígenas.
Implantou uma estação telegráfica, às margens do rio Piraculino, por ele descoberto e assim denominado, distante uns 5 Km da atual cidade de Vilhena.
Os campos Gerais ou Chapadão do Reino dos Parecis, como lhe denominava os bandeirantes, como Antônio Pires, Paz de Barro e outros que desde 1718, o perlustraram na cata ouro e preando índios, passou a ser conhecido como Vilhena, o nome dado a estação telegráfica, por Rondon, em homenagem a Álvaro Coutinho de Melo Vilhena, maranhense que em 1890 foi nomeado engenheiro chefe da organização da Carta Telegráfica da República. E em 1900, Diretor Geral dos Telégrafos, cargo no qual se aposentou em 1902. Faleceu em 1904, na cidade de Fortaleza, Capital do Ceará.
A estação telegráfica foi transferida em 12 de outubro de 1910, para novas instalações, na casa atualmente conhecida por “Casa de Rondon”.
O pequeno povoado que começou a se formar a partir dos primeiros anos da década de sessenta, nas proximidades do igarapé Pires de Sá, em decorrência da construção da rodovia BR 29, atual BR 364 e de um campo de aviação com pista asfáltica, para receber o Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, quando pessoalmente veio ao local inaugurar a rodovia Brasília-Acre (em 29.09.1960).
Em Vilhena o campo de aviação construída pela empresa Camargo Correia uma das empreiteiras da construção da rodovia, além de servir aos seus aviões, tornou-se ponto de apoio aos aviões do Correio Aéreo Nacional, da Viação Aérea São Paulo/VASP e do Cruzeiro do Sul. Passou a sediar um destacamente da Força Aérea Brasileira e o Governo do Território construiu na localidade um hospital.
Vilhena passou a se desenvolver rapidamente transformando-se em
importante polo comercial e industrial, sendo elevado a categoria de município
em 1977.
ALTA
FLORESTA DO OESTE
Município com sede na cidade do mesmo nome, foi criada em 1986. Sua origem foi em conseqüência do avanço da frente migratória rumo ao Oeste em demanda ao Vale do Guaporé.
O pequeno núcleo populacional evoluiu rapidamente transformando-se em
importante polo agrícola e comercial exigindo uma organização político-administrativa,
sendo atendida com a elevação da região a categoria de Município.
COLORADO
DO OESTE
A cidade de Colorado do Oeste, teve origem da sede do Projeto Integrado de Colonização Paulo Assis Ribeiro, nome dado a este, em memória ao piloto de helicóptero morto em acidente aéreo, em serviço no Vale de Colorado.
Este Projeto de Colonização implantado pelo INCRA tinha por finalidade assentar os migrantes que chegavam à Vilhena.
A sede administrativa do Projeto transformou-se em polo comercial com grande raio de influência e importância econômica, sendo o centro de comercialização e abastecimento das propriedades agropastoris de uma vasta área rural.
Pelo desenvolvimento sócio-econômico alcançado, foi elevado a região, em 1981 a categoria de município, com a denominação de Colorado do oeste, tendo por sede administrativa a cidade do mesmo nome.
Denominação dada a cidade e ao município em homenagem ao rio Colorado,
no vale do qual ficam suas bases geográficas.
CEREJEIRAS
O município e cidade do mesmo nome tiveram origem do Distrito de Cerejeiras, que por seu desenvolvimento econômico, crescimento demográfico e social, foi elevado a categoria de município, desmembrando-se de Colorado do Oeste, em 1983.
O se nome é em homenagem a essa importante espécie vegetal de alto valor comercial, abundante nas florestas da área do Município. topo da página
CABIXI
O município de Cabixi teve origem ao distrito do mesmo nome desmembrado do município de Colorado do Oeste, em 1988, pela importância social e econômica, alcançada pela área por ele limitada. Sua base demográfica integra os vales dos rios Cabixi e Guaporé. Seus primitivos habitantes os índios Cabixis, foram ali encontrados pelos bandeirantes paulistas no século XVII e pela Comissão Rondon em 1909.
O nome da cidade de Cabixi e do município do qual é sede, é em
homenagem aos primitivos habitantes, dos quais o rio emprestou o nome.
Surgiu do povoado assentado nas proximidades do rio São Miguel, por colonos vindo principalmente dos municípios de Rolim de Moura e Presidente Médici.
O núcleo populacional desenvolveu-se rapidamente como polo agrícola e
pecuário, localizado na chapada dos Parecis entre as áreas de influência da
BR 364 e do vale do Guaporé. Por seu crescimento demográfico e econômico, foi
em 1988, elevado a categoria de município, desmembrando-se do município de
Costa Marques, com o nome de São Miguel. Denominado assim, em homenagem ao rio
São Miguel o mais importante na área fisiográfica do município.
Surgiu da elevação do distrito de Costa Marques a categoria de município em 1981, desmembrando-se do município de Guajará-Mirim. Sua base geográfica fica no vale do rio Guaporé, sendo sua sede administrativa a cidade mais importante na margem desse rio.
A região limitada pelo município começou a ser ocupada a partir do fim do século XVII, intensificando-se no século XVIII, inicialmente nela se estabeleceram os espanhóis fundando as missões de São Simão, na foz do rio Corumbiara, e de São Miguel na foz desse rio e de Santa Rosa, a uns 4 Km abaixo da atual cidade de Costa marques.
A denominação de Costa Marques à localidade, foi dada pelo Governador
do Estado de Mato Grosso, em homenagem ao homem público Dr. Joaquim Augusto da
Costa Marques, sexto presidente desse Estado no período de 1911 à 1915.
Ao ser elevado o distrito de Costa Marques a
município, manteve esta denominação.
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GUAJARÁ-MIRIM
O nome do município de Guajará-Mirim é de origem indígena significando Cachoeira (Guajará) pequena (Mirim), assim já era conhecida o local desde o século XVIII, como um dos pontos de referência geográfica na rota Santa Maria Belém-do Pará/Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso. No início do século XX tornou-se mais conhecida ao ser o local escolhido para o ponto terminal da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. (Concluída em 30 de abril de 1912 e inaugurada oficialmente em 1 de agosto deste mesmo ano).
No dia 12 de junho de 1928, o povoado de Guajará-Mirim era elevado a categoria de cidade, passando a ser a sede do município do mesmo nome, através da Lei n.º 991, do Governo do Estado do mato Grosso. A instalação do município ocorreu em 10 de abril de 1929.
Em 1943, passou a constituir-se parte integrante do Território Federal
do Guaporé (Rondônia), nas condições de Município, ostentando o seu nome
original de Guajará-Mirim. topo
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NOVA
MAMORÉ
O município de Nova Mamoré, seu nome teve origem do fato circunstancial dos moradores de Vila Murtinho, por necessidade de fugir do isolamento a que foram relegados com a desativação da ferrovia Madeira-Mamoré, mudaram-se para outro local a margem a rodovia BR 425 (Guajará-Mirim/Abunã), o qual denominaram de Vila Nova, provavelmente em alusão a vida nova que iniciavam no local escolhido para fazerem ressurgir a antiga morada que por circunstâncias adversas foram induzidos a abandoná-la.
O povoado expandiu-se rapidamente, tornando-se distrito do Município de
Guajará-Mirim, para em seguida ser elevado a categoria de Município, mantendo
o nome de Vila Nova acrescido da localização geográfica, ficando sua denominação
oficial, Vila Nova do Mamoré.
ALTO
PARAÍSO
Originou-se do NUAR (Núcleo Urbano de Apoio Rural) Marechal Dutra um dos
projetos de assentamento de colonos do INCRA. O nome Alto Paraíso deve-se ao
deslumbramento dos colonos ante a beleza da pujante floresta descortinada do
topo de uma elevação de relevo do terreno, associando essa paisagem à idéia
do que teria sido o Edem dos primórdios da humanidade. Denominando o núcleo
ali surgido de Alto Paraíso, e com o qual foi criado o município pela Lei n.º
375, de 13 de fevereiro de 1992. topo
da página
Criado pela Lei n.º 365, de 13 de fevereiro de 1992, originou o NUAR
dessa mesma denominação, integrante do projeto de colonização Rolim de
Moura. O pequeno núcleo inicial
teve rápido desenvolvimento sócio-econômico graças a dedicação ao trabalho
na agricultura e pecuária principalmente, pelos pioneiros seus fundadores. O
destaque alcançado como centro de alta produtividade de agropecuário, foi
fator decisivo para sua transformação em município.
CACAULÂNDIA
Teve sua origem do NUAR (Núcleo Urbano de Apoio Rural) com essa denominação,
integrante do projeto Marechal Rondon de assentamento de colonos do INCRA.
Situado na zona cacaueira o núcleo desenvolveu-se rapidamente tendo por
sustentação exonômica a produção e comercialização de cacau. Foi elevado
a município com o nome de Cacaulândia, pela Lei n.º 374, de 13 de fevereiro
de 1992.
CAMPO
NOVO DE RONDÔNIA
Surgiu de um núcleo de garimpagem, no qual foi construído um campo de
pouso para pequenos aviões. O lugar passou a ter como referencial a nova pista
de pouso, as pessoas denominavam o lugar para eles se dirigirem ao enviar
correspondência, com o nome de “Campo Novo”. Por sua evolução sócio-econômico
foi transformado em município pela Lei n.º 379 de 13 de fevereiro de 1992, com
a denominação de Campo Novo de Rondônia.
Tem sua origem oficial a ser instalado no local pertencente ao município de Alto Madeira com sede em Santo Antônio, pelo Governo do Estado de mato Grosso, um Distrito Policial criado pelo Ato n.º 2.213, de 14 de novembro de 1939. O insignificante lugarejo à margem direita do rio Candeias servia de ponto de estacionamento de quem se dirija para os seringais do alto rio Candeias, bem como de depósito de borracha que desciam o rio, pois o lugarejo fica no ponto de cruzamento da rodovia mato Grosso-Amazonas nesse rio, facilitando o transporte de produção para Porto Velho ou para Cachoeira de Samuel onde aportavam as gaiolas e as outras embarcações de menor porte vindos de Manaus e para onde retornavam.
Somente no final da década de setenta, foi que o Candeias começou a
expandir o seu núcleo urbano, a agricultura, o comércio e o turismo que
proporcionam as praias do rio Candeias. O seu rápido desenvolvimento permitiu a
sua elevação a município pela Lei n.º 363, de 13 de fevereiro de 1992.
CASTANHEIRAS
Surgiu do NUAR União da Vitória integrante do Projeto de colonização
Rolim de Moura. Que tornou-se destacado pela agropecuária, sendo elevada a
município pela Lei n.º 366, de 13 de fevereiro de 1992, com o nome de
Castanheiras, escolhido pelo Deputado Amizael Gomes da silva, relator da
constituição do Estado, por ser o espaço demográfico do município abundante
dessas belas e importantes árvores da Hilea Amazônica.
CORUMBIARA
Originou do NUAR Nova Esperança, integrante do Projeto de Colonização
Paulo Assis Ribeiro/ INCRA. Tornando-se destacado núcleo agropecuária, com
expressivo desenvolvimento sócio-econômico, foi elevado a município pela Lei
n.º 377, de 13 de fevereiro de 1992, com a denominação de Corumbiara em
homenagem a esse importante rio afluente da margem direita do rio Guaporé.
GOVERNADOR
JORGE TEIXEIRA
Criado pela Lei n.º 373, de 13 de fevereiro de 1992, com este nome em
homenagem ao Governador Jorge Teixeira de Oliveira, criador do Estado de Rondônia
e seu primeiro governante. O município surgiu do NUAR Pela Branca integrante do
Projeto de Colonização Padre Adolfo Rohl. É importante centro econômico
agropecuário.
Surgiu de um povoado a margem da rodovia BR 364, a 105 Km de Porto Velho,
denominado Itapoã do Oeste.
O lugarejo teve rápido progresso econômico e social, proporcionando-lhe
as condições de ser elevado a município, o que ocorreu através da Lei n.º
364, de 13 de fevereiro de 1992, com a denominação de Jamari, em homenagem a
esse importante rio afluente da margem direita do rio Madeira, o qual atravessa
o referido município. Nome sugerido pelo Deputado Amizael Gomes da Silva,
justificando a sua sugestão com a premissa de que os municípios a serem
criados devem ostentarem nomes que se identifique com a história, a geografia e
a cultura de Rondônia.
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MINISTRO
ANDREAZZA
Criado pela Lei n.º 372, de 13 de fevereiro de 1992, com este nome em
homenagem ao Ministro Mário Andreazza em reconhecimento a sua direta participação
na elevação de Rondônia a categoria de Estado. O município surgiu do NUAR
Nova Brasília integrante do Projeto de Colonização Gy-Paraná/INCRA. É
destacado pela agropecuária.
MIRANTE
DA SERRA
Surgiu do NUAR Mirante da Serra, integrante do Projeto de Colonização
Ouro Preto/INCRA. Tornando-se importante centro produtor agrícola, atingindo
relevante destaque social e econômico, foi transformado em município pela, Lei
n.º 369, de 13 de fevereiro de 1992. Seu nome é em homenagem a serra do
Mirante, acidente do relevo do seu território.
MONTE
NEGRO
Teve origem do NUAR Boa Vista integrante do Projeto de Colonização
Marechal Dutra/INCRA. O seu desenvolvimento sócio-econômico proporcionou-lhe
as condições de ser transformado em município pela Lei n.º 378, de 13 de
fevereiro de 1992, com denominação de Monte Negro, em homenagem a um acidente
do relevo do seu território com esse nome.
RIO
CRESPO
Criado pela Lei n.º 376, de 13 de fevereiro de 1992, com este nome em
homenagem ao rio Preto do Crespo. Surgiu do NUAR Cafelândia, integrante do
Projeto de Colonização Mal. Deodoro/INCRA. É importante polo agrícola e pecuário.
SERINGUEIRAS
Criada pela lei n.º 370, de 13 de fevereiro de 1992, seu nome é uma
homenagem à Hévea Brasiliense cuja exploração consolidou a posse da Amazônia
e sua integração ao Território Nacional. E sendo a bacia do rio São Miguel
no espaço geográfico do município uma área rica em seringueiras explorada
desde o século XIX, nada mais justa a homenagem prestada. O município surgiu
do NUAR Bom Princípio, integrante do Projeto de Colonização do mesmo nome. É
importante pela agropecuária.
THEOBROMA
Surgiu do NUAR Theobroma, integrante do Projeto de Colonização Padre
Adolfo Rohl. O seu desenvolvimento econômico como polo cacaueiro
proporcionou-lhe as condições de ser transformado em município pela Lei n.º
371, de 13 fevereiro de 1992. O seu nome é em homenagem ao cacau, cuja denominação
científica é Theobroma.
Foi criado pela Lei n.º 368, de 13 de fevereiro de 1992, o seu nome é
em homenagem ao rio Urupá, importante afluente do rio Ji-Paraná. Sua origem é
do NUAR Urupá integrante do Projeto de Colonização Ouro Preto/INCRA.
É destacado polo agrícola e pecuário.
VALE
DO PARAÍSO
Criado pela Lei n.º 570, de 22 de junho de 1.994, fica situado na região
sul, originou-se de um núcleo agropecuário, na Chapada dos Parecis, o seu nome
deriva-se da beleza natural do local que entusiasmou seus fundadores dando-lhe
essa denominação.
Criado pela Lei n.º 568, de 22 de junho de 1994, originou-se de um núcleo
agropecuário de cassiterita na área de influência de Ariquemes. O seu nome é
em homenagem a uma ave da fauna amazônica, muito comum nas selvas de Rondônia.
Criado pela Lei n.º 566, de 20 de junho de 1994, situado na região
central do Estado, surgiu de um Núcleo agropecuário, sua denominação é um
alusão ao esforço a união de seus fundadores em prol do seu desenvolvimento.
Criado pela Lei n.º 573, de 22 de junho de 1994, situado na região sul
na Chapada dos Parecis, surgiu de um núcleo agropecuário. Seu nome é em
homenagem a nação indígena com essa denominação.
Criado pela Lei n.º 569, de 22 de junho de 1994, situado na região
Centro-Sul do Estado, originou-se de um núcleo agropecuário denominado por
seus fundadores com o nome de Primavera.
Criado pela Lei n.º 571, de 22 de junho de 1994, surgiu de um núcleo
agropecuário, situado na região central do Estado. O seu nome é uma homenagem
ao Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, primeiro Governador do Estado de Rondônia.
Criado pela Lei n.º 572, de 22 de junho de 1994, surgiu de um núcleo
agropecuário. Fica situado na região Leste do Estado, o seu nome é em
homenagem ao rio Anarí, no vale do qual localiza-se o município.
Criado pela Lei n.º 649, de 27 de dezembro de 1995, situado na região
Sul do Estado, surgiu de um núcleo agropecuário, o seu nome deriva-se da
denominação de uma ave da fauna da região de Chupim.
Criado pela Lei n.º 645, de 27 de dezembro de 1995, situado na região
sul do Estado, no Vale do Rio Guaporé, na margem deste rio, na fronteira com a
república da Bolívia. Por sua beleza natural transformou-se em um dos pólos
turístico do Estado. O local já era habitado desde o século XVII primeiro
pelos bandeirantes paulistas, depois pelos seringueiros no século XIX e segunda
metade do século XX.
Criado pela Lei n.º 567, de
22 de junho de 1994, fica situado na região centro-sul do Estado, originou-se
de um núcleo agropecuário denominado por seus fundadores com nome de santo de
sua devoção.
SÃO
FRANCISCO DO GUAPORÉ
Criado pela Lei n.º 644, de 276 de dezembro de 1995, fica situado no
Vale do Guaporé. Surgiu de um núcleo agropecuário. O seu nome foi dado por
seus fundadores em homenagem ao santo de sua devoção.
fonte: (Telma
M. de Souza - DRT/696)
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