Ancestors of Olyntho´s Family


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1280. Antonio Gonçalves .1 3

General Notes: O casal residiu na freguesia de Santo Erício, hoje freguesia de Nespereira, diocese de Lamego, na Beira Baixa.

Antonio married Grácia Jorge.

The child from this marriage was:

640       i.  Antonio Gonçalves Cobra (born in 1590)


1281. Grácia Jorge .1 3

Grácia married Antonio Gonçalves.

1282. Antonio Nunes .1

Antonio married Maria Dias.

The child from this marriage was:

641       i.  Isabel Rodrigues (born in Nossa Senhora Do Monte DE Caparica, Portugal)


1283. Maria Dias .1 3

Maria married Antonio Nunes.

1292. Agostinho Salerno 1 was born in Italy.

Agostinho married Beatriz Del Judice. Beatriz was born in Italy.

The child from this marriage was:

646       i.  Diogo Salerno (born in Consencia, Italy)


1293. Beatriz Del Judice 1 was born in Italy.

Beatriz married Agostinho Salerno. Agostinho was born in Italy.

1304. Arthur Corte Bello .1

Arthur married Madalena De Tal.

The child from this marriage was:

652       i.  Cornélio Da Rocha (died in 1699 in Taubaté, Sp, Brazil)


1305. Madalena De Tal .1

Madalena married Arthur Corte Bello.

1306. Francisco Bicudo De Brito,1 8 son of Antonio Bicudo and Maria De Brito, died in 1654.

Francisco married Thomazia Ribeiro De Alvarenga.

Children from this marriage were:

653       i.  Maria Leme Bicudo

         ii.  Francisco Bicudo De Brito.

        iii.  Anna Ribeiro.


1307. Thomazia Ribeiro De Alvarenga,1 13 daughter of Capitão Francisco De Alvarenga and Luzia Leme.

Thomazia married Francisco Bicudo De Brito. Francisco died in 1654.

1552. Balthazar De Moraes D'antas,1 8 son of Pedro De Moraes and Ignez Navarro De Antas, died before 1600.

General Notes: Balthazar de Moraes de Antas nasceu em Mogadouro, na região de Bragança, antes de 1540. Era filho de Pedro de Moraes e Ignes Navarro de Antas. Pertencia as famílias Moraes e Antas, mas não era herdeiro do morgadio, que cabia ao primogênito e que na maior parte tinha sido anexado à coroa. Teve uma irmã casada com o sargento-mor José Alvares Meirelles, cavaleiro fidalgo da casa do Sr. D. Antonio, e morador no Mogadouro pelos anos de 1575, era irmão também de Belchior de Moraes de Antas de quem fazemos menção adiante. Era 10º neto de Afonso Henriques fundador de Portugal. Baltazar chega a São Vicente em 1555 e casa-se com Brites Rodrigues Annes antes de 1561.

Brites Rodrigues Annes nasceu em Portugal e era filha de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo à capitania de São Vicente trazendo solteiras três filhas. Todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.

Em 1579, Baltazar de Moraes foi eleito Juiz Ordinário da Vila de São Paulo. Foi no entanto impedido de tomar posse sob a alegação de que seria cristão-novo e, portanto, proibido por lei de exercer cargos públicos. Baltazar recorreu ao então Capitão-Mór de São Vicente, que lhe garantiu a posse.

Deve no entanto ter sido constrangido pelas suspeitas, porque em abril de 1579 ele abandona o posto e segue para Portugal com o único objetivo de obter provas formais de que era cristão velho de conhecida e nobre linhagem.

Chegando em Portugal, dirige-se à sua cidade natal, Mogadouro onde faz lavrar sua carta de nobreza e "de puritate sanguini" em 11 setembro de 1579, com todas as formalidades exigidas pela lei e pela Inquisição, perante o Juiz Amador do Valle, de Mogadouro, sendo escrivão dos autos o tabelião Gaspar Teixeira, justificou a sua fraternidade por pai e mãe com Belchior de Moraes de Antas para se aproveitar do instrumento que a este se tinha passado. Assim se julgou de que se deu ao dito Balthazar de Moraes o seu instrumento autêntico, o qual o fez reconhecer em 1579 pelos escrivães de Mogadouro, Monxagate, Torre de Moncorvo, Mirandella, e Villa Pouca de Aguiar.

Anos antes, seu irmão Belchior já havia feito lavrar um outro documento, desta vez uma carta de nobreza, que é também reproduzida nos documentos de Baltazar pelos escrivãos locais.

Registra seus títulos sucessivamente no Porto, por Índia e Mina, em 1579; o mesmo fez em 1580 na cidade do Funchal; no Faial; e nesse mesmo ano justificou o instrumento e fez reconhecer os sinais dele na cidade da Bahia por Cosme Rangel de Macedo, ouvidor geral de toda a costa do Brasil; e São Vicente, provando que não era Judeu ou Cristão Novo.

Para que estes documentos fossem aceitos sem qualquer sombra de dúvidas em São Vicente, Baltazar faz uma verdadeira peregrinação, fazendo-os serem reconhecidos em todas as localidades, de Mogadouro à Bahia. Isto porque cada escrivão só podia reconhecer o sinal de outro escrivão por ele conhecido.

Chegando à São Vicente porém, parece que se desinteressou pelo assunto, não voltou mais à São Paulo, e morreu próximo de 1600. Nesse ano então, seu filho Pedro de Moraes leva os documentos ao cartório de São Vicente e os faz reconhecer.

Os originais foram parar nas mãos de Francisco Velho de Moraes, neto de Baltazar que, para nossa sorte, os faz reproduzir nos livros da Vila de São Paulo em 1670, noventa anos depois, e por isto foi possível localizá-los e com eles reproduzir a filiação de Baltazar até os senhores de Vimioso. Daí até os Reis de Portugal e de Leão, consta de uma ação movida pela família para impugnar a tomada de Vimioso pela Coroa, sob a alegação de não existirem mais herdeiros. Dos Afonso até Carlos Magno, e os visigodos são linhagens reais e portanto bem estudadas e conhecidas.

Filhos de Balthazar e Brites:


01. Balthazar de Moraes de Antas, o moço Casado com Ignez Rodrigues

02. Anna de Morais de Antas Casada com Pantaleão Pedroso

03. Pedro de Moraes de Antas Casado com Leonor Pedroso.

04. Izabel de Moraes Casada com Luiz Fernandes, o velho.



Texto extraído de "Os Moraes", de Regina Maria Moraes Junqueira, SP, 1999; e da "Genealogia Paulistana" de Silva Leme

Balthazar married Brites Rodrigues Annes in 1580 in São Paulo, Sp, Brazil.

Children from this marriage were:

          i.  Pedro De Moraes D'antas.

776      ii.  Balthazar De Moraes De Antas


1553. Brites Rodrigues Annes,1 daughter of Joanne Annes Sobrinho and Unknown.

Brites married Balthazar De Moraes D'antas in 1580 in São Paulo, Sp, Brazil. Balthazar died before 1600.

1554. Domingos Gonçalves Da Maia .1

Domingos married Messia Rodrigues. Another name for Messia is Maria Rodrigues.

The child from this marriage was:

777       i.  Ignez Rodrigues


1555. Messia Rodrigues,1 daughter of Garcia Rodrigues and Izabel Velho. Another name for Messia is Maria Rodrigues.

General Notes: Messia Rodrigues foi a 2.ª mulher de Domingos Gonçalves da Maia, viúvo de Izabel de Góes, f.ª de Domingos de Góes e de Catharina de Mendonça, naturais da ilha da Madeira. Teve q. d.:

1-1 Garcia Rodrigues Velho § 1.º

1-2 Ignez Rodrigues § 2.º

Messia married Domingos Gonçalves Da Maia.

1556. Henry Barewell 1 was born in Inglaterra.

Henry married Francisca Alvares Martins.

The child from this marriage was:

778       i.  João Baruel (born in São Paulo, Sp, Brazil - died in 1665)


1557. Francisca Alvares Martins,1 daughter of Marcos Fernandes and Maria Affonso.

General Notes: Francisca Alvares f.ª do § 2.º, foi 1.º casada com Antonio de Zouro, que em 1594 recebeu dote de casamento por uma escritura pública; 2.ª vez com o inglês Henry Barewel e 3.a vez com Simão Jorge, o moço, f.º de outro e de Agostinha Rodrigues. Não descobrimos f.ºs do 1.º marido; porém teve do 2.º:

3-1 João Baruel natural de S. Paulo I em 1665, que foi casado com Maria Anna (ou Marianna) de Siqueira f.ª de Aleixo Jorge e de Maria Nunes de Siqueira. Com geração em Tit. Jorges Velhos Cap. 2.º § 1.º

Francisca married Henry Barewell. Henry was born in Inglaterra.

1558. Aleixo Jorge,1 son of Simão Jorge and Agostinha Rodrigues.

Aleixo married Maria Nunes De Siqueira.

The child from this marriage was:

779       i.  Maria Anna De Siqueira


1559. Maria Nunes De Siqueira,1 daughter of Antonio Nunes De Siqueira and Maria Maciel.

Maria married Aleixo Jorge.

1596. Pedro Leme,1 son of Braz Teves and Leonor Leme.

General Notes: Pedro Leme, natural de S. Vicente, foi homem nobre e da governança da terra como se vê em seu depoimento como testemunha em 1640, com 70 e tantos anos de idade, em uma demanda entre Catharina do Prado, viúva de João Gago da Cunha, e Salvador Pies de Medeiros sobre reivindicação de uns chãos sitos na vila de S. Paulo. Por esta declaração de idade em 1640, vê-se que nasceu entre 1560 e 1570. Foi 1.º casado com Helena do Prado f.ª de João do Prado (de Olivença) e de Filippa Vicente: Tit. Prados. Segunda vez cremos com fundamento que foi casado com Maria de Oliveira(1) f.ª de ... Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

1-1 Lucrecia Leme § 1.º

1-2 Braz Esteves Leme § 2.º

1-3 Matheus Leme do Prado § 3.º

1-4 Capitão Pedro Leme do Prado § 4.º

1-5 Capitão Domingos Leme da Silva § 5.º

1-6 Aleixo § 6.º

1-7 João Leme do Prado § 7.º

1-8 Helena do Prado § 8.º

1-9 Filippa do Prado § 9.º

Da 2.ª mulher a f.ª única:

1-10 Maria de Oliveira § 10.º

Pedro married Helena Do Prado. Helena was born in 1594.

Children from this marriage were:

          i.  Braz Esteves Leme.

798      ii.  Capitão Pedro Leme Do Prado (died in 1658 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp)


1597. Helena Do Prado,1 daughter of João Do Prado and Filippa Vicente, was born in 1594.

Helena married Pedro Leme.

1598. Sebastião Preto,1 14 son of Antonio Preto and Unknown, was born in Portugal.

General Notes: Sebastião Preto foi casado com Maria Gonçalves Martins f.ª de Francisco Martins Bonilha e de Antonia Gonçalves. Faleceu em 1623 e teve:

1-1 Antonio Preto

1-2 Angela Preto

1-3 Maria Gonçalves Preto

1-4 Capitão Paulo Preto

Sebastião married Maria Gonçalves Martins on 28 Dec 1693 in Matriz DE Santiago, Almada, Portugal. Maria died in 1623.

The child from this marriage was:

799       i.  Maria Gonçalves Preto (died in 1674 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp)


1599. Maria Gonçalves Martins,1 daughter of Francisco Martins Bonilha and Antonia Gonçalves, died in 1623.

Maria married Sebastião Preto on 28 Dec 1693 in Matriz DE Santiago, Almada, Portugal. Sebastião was born in Portugal.


1872. Dom Juan Castelhanos de Piza,1 son of Dom Juan de Toledo Piza and Anna De Castelhanos, was born about 1565.

General Notes: Investigar um certo Juan de Castellanos (AFN: 1S26-4L4 no Family Search) nascido cerca de 1562 em Ciudad Real, Chiapas, México, que foi casado (em 1587) com Beatriz de las Barrillas (tiveram um filho chamado Diego de las Barrillas em 1592). Isso porque don Juan de Castelhanos de Piza era viúvo quando se casou com Gracia da Fonseca em 1599. Chiapas é vizinha a Guaxaca.

Juan married Gracia da Fonseca in Madri, Espanha. Gracia was born from 1565 to 1575 in Angra Da Ilha Terceira.

Children from this marriage were:

936       i.  Dom Simão De Toledo Piza (born on 4 Nov 1612 in Angra Da Ilha Terceira dos Açores - died in 1668 in São Paulo, Sp, Brazil)

         ii.  Amelia de Toledo Piza was born on 24 Jul 1603 in Angra Da Ilha Terceira.

        iii.  Serafina de Toledo Piza was born on 8 Dec 1604 in Angra Da Ilha Terceira.

         iv.  Dom Gabriel Toledo Piza was born on 26 Mar 1606 in Angra Da Ilha Terceira.

          v.  Inácio Toledo Piza was born on 29 Nov 1600 in Angra Da Ilha Terceira.


1873. Gracia da Fonseca,1 daughter of Thomé Gomes and Gracia da Fonseca, was born from 1565 to 1575 in Angra Da Ilha Terceira.

Gracia married Dom Juan Castelhanos de Piza in Madri, Espanha. Juan was born about 1565.

1874. Sebastião Fernandes Correa 1 15 was born in Santa Eulália.

General Notes: 1.º provedor (proprietário), e contador da fazenda real da capitania de S. Vicente e S. Paulo

Sebastião married Anna Ribeiro De Alvarenga.

The child from this marriage was:

937       i.  Maria Pedroso (born in 1620 - died in 1681 in São Paulo, Sp, Brazil)


1875. Anna Ribeiro De Alvarenga,1 16 daughter of Sebastião De Freitas and Maria Pedroso.

Anna married Sebastião Fernandes Correa. Sebastião was born in Santa Eulália.

1876. Pedro Taques,1 son of Francisco Taques Pompeu and Inez Rodriguez, was born in Setubal, Portugal and died on 26 Oct 1644.

General Notes: Pedro Taques, irmão de Francisca, passou ao Brasil no caráter de secretário deste governo, em companhia de dom Francisco de Sousa, 7º governador geral em 1591. Esteve na Bahia até 1598, ano em que com dom Francisco de Sousa veio a S. Paulo a visitar as minas de ouro e ferro então descobertas por Affonso Sardinha.

Em S. Paulo casou-se Pedro Taques com Anna de Proença, natural de S. Paulo, f.ª de Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz, e de Maria Castanho. Tit. Almeidas Castanhos Cap. 2.º § 2.º. Deixando o cargo de secretário em 1602 com a retirada para o reino de dom Francisco de Sousa, serviu os honrosos cargos da república em S. Paulo, até que em 1609, quando voltou do reino o dito dom Francisco de Sousa, recebeu deste a mercê do ofício de juiz dos órfãos da vila de S. Paulo com caráter vitalício por provisão de 6 de junho de 1609. Faleceu Pedro Taques em 26 de outubro de 1644 com testamento".

Teve:

Cap. 1.º Pedro Taques de Almeida

Cap. 2.º Guilherme Pompeu de Almeida

Cap. 3.º Lourenço Castanho Taques

Cap. 4.º Sebastiana Taques

Cap. 5.º Marianna Pompeu

Cap. 6.º Antonio Pompeu de Almeida.

Pedro married Ana De Proença.

The child from this marriage was:

938       i.  Lourenço Castanho Taques (born in 1608 in São Paulo, Sp, Brazil - died on 5 Mar 1677 in São Paulo, Sp, Brazil)


1877. Ana De Proença,1 daughter of Antonio De Proença and Maria Castanho.

General Notes: Anna de Proença, que casou-se com Pedro Taques, natural de Setúbal, que veio ao Brasil como secretário de dom Francisco de Sousa em 1591, sétimo governador do estado.

Ana married Pedro Taques. Pedro was born in Setubal, Portugal and died on 26 Oct 1644.

1878. Dom Diogo De Lara .1 17

General Notes: Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17º, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f.ª de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.ºs: ____________________ (1) Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: "a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704 perante dom Bartholomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a requerimento do capitão-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao doutor Jorge da Silveira Souto-Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro. Ao reverendíssimo vigário geral de Zamôra foi dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo informação do revd.mo pároco e nomeação de testemunhas) sobre a averiguação da pureza e limpeza de sangue de dom Diogo de Lara, natural de Zamôra da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão, f.º legítimo de dom Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua certidão jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça de Tortegrado da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão (da qual era pároco e cura tenente ele doutor Gaspar Manoel de Tezeda) e f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamôra, onde com seu f.º dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete testemunhas de grande exceção, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de Abril de 1704 para a câmara episcopal da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara. Estes autos passaram do Rio de Janeiro à câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criação do bispado desta cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira". Nós temos em nosso poder uma cópia desse processo e sentença. Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimação e respeito, que depois passou a uma geral e reverente veneração pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de varão santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se chamava esta quinta - Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de quem lhes não cultiva as terras. Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo, que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da morte.

Na sua quinta cultivava um jardim, de varias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mór. Estas flores trazia o mesmo dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que então era geralmente de estamenha parda. Depois de receber a sagrada comunhão, se deixava ficar no templo em profunda oração; e, ainda que convidado da religiosa caridade para tomar uma pequena refeição, não aceitava, por se não apartar do sustento que tinha em estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oração até a hora em que os religiosos cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já vizinha a noite. Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de Julho de 1661 a D. Magdalena Fernandes de Moraes sua esposa, até 22 de Outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, não só pela grande opinião que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor, além do concurso de ser este santo varão pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do Nascimento. Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmãos terceiros da mesma ordem, tendo estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opinião que todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida. As armas dos Laras são: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasão das armas passado em 5 de Julho de 1707 ao capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara." Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara f.º de Antonia de Oliveira; esta foi realmente casada com um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu testamento em 1632 em Parnaíba 3 f.ºs, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de Antonia de Oliveira não deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.

Diogo married Magdalena Fernandes De Moraes.

The child from this marriage was:

939       i.  Maria De Lara


1879. Magdalena Fernandes De Moraes,1 daughter of Pedro De Moraes D'antas and Leonor Pedroso.

Magdalena married Dom Diogo De Lara. picture

Sources


1. mario prado olyntho.

2. Supremo Tribunal Federal, Ministros do Supremo Tribunal Federal - http://www.stf.gov.br/institucional/ministros/republica.asp?cod_min=39.

3. Cobra, Rubem Q.; Távora, Maria José da Silveira,Um Comerciante do Século XVIII, Print in Brazil - Editora Athalaia - Brasília, DF, Brazil.

4. ASBRAP, No 5 ; 1998. A SOCIEDADE DO PADRE VENÂNCIO ... UMA VOCAÇÃO FAMILIAR - Eduardo Dias Roxo Nobre - O Padre Venâncio José de Siqueira (Martins) e sua descendência em Alfenas.

.

5. Ibid, No 5; 1998.

6. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm, Tit. Toledos Pizas; Vol V; Pág. 483.

7. ASBRAP, No 5 ; 1998.

8. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm.

9. Ibid, Vol II - pag 235.

10. Ibid, Vol II - Pag 231.

11. Ibid, Vol II - Tit. Lemes - Pag 210.

12. Ibid, Vol IV, Cap. 3, Pág. 231.

13. Ibid, Vol V, pág. 213.

14. Ibid, Vol VIII - Tit. Pretos - Pag 278.

15. Ibid, Vol VII, Pag 191-192; Vol V, Pag 446.

16. Ibid, Vol VII, Pag 191-192.

17. Ibid, Vol IV; Pág. 537.


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