Ancestors of Olyntho´s Family


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640. Antonio Gonçalves Cobra,1 3 son of Antonio Gonçalves and Grácia Jorge, was born in 1590.

General Notes: Mudou-se para a vila de Almada, Freguesia de Santiago.

Antonio married Isabel Rodrigues. Isabel was born in Nossa Senhora Do Monte DE Caparica, Portugal.

Children from this marriage were:

320       i.  Paschoal Rodrigues Cobra (born on 30 Apr 1634 in Alfarim, Portugal)

         ii.  Manoel Cobra was born on 16 Nov 1621.

        iii.  Grácia Cobra was born on 7 Apr 1623.

         iv.  Amaro Cobra was born on 14 Jan 1626.

          v.  Domingas Cobra was born on 27 Feb 1628.

         vi.  Francisco Cobra was born on 28 Oct 1629.

        vii.  Isabel Cobra was born on 2 Mar 1631.

       viii.  João Cobra was born on 16 May 1632.

         ix.  Domingos Cobra was born on 21 Dec 1636.


641. Isabel Rodrigues,1 3 daughter of Antonio Nunes and Maria Dias, was born in Nossa Senhora Do Monte DE Caparica, Portugal.

Isabel married Antonio Gonçalves Cobra. Antonio was born in 1590.

642. Domingos Antunes .1

Domingos married Margarida Fernandes.

The child from this marriage was:

321       i.  Maria Antunes (born in Caparica, Portugal)


643. Margarida Fernandes .1

Margarida married Domingos Antunes.

644. Antônio Marques .1

Antônio married Catarina Da Cunha.

The child from this marriage was:

322       i.  Manoel Marques


645. Catarina Da Cunha .1

Catarina married Antônio Marques.

646. Diogo Salerno,1 son of Agostinho Salerno and Beatriz Del Judice, was born in Consencia, Italy.

Diogo married Bárbara Dias.

The child from this marriage was:

323       i.  Ana Salerno


647. Bárbara Dias .1

Bárbara married Diogo Salerno. Diogo was born in Consencia, Italy.

652. Cornélio Da Rocha,1 8 son of Arthur Corte Bello and Madalena De Tal, died in 1699 in Taubaté, Sp, Brazil.

Cornélio married Maria Leme Bicudo.

The child from this marriage was:

326       i.  Capitão Antônio Da Rocha Leme (born on 3 May 1667 in Freguesia DE Santana Da Vila DE Parnaíba, Sp, Brazil - died in Baependi, Mg, Brazil)


653. Maria Leme Bicudo,1 8 daughter of Francisco Bicudo De Brito and Thomazia Ribeiro De Alvarenga.

General Notes: Escrevendo a respeito da esposa daquele senhor do Engenho, J.Nogueira Itagiba disse, em Trechos de Vida, ser:"Maria Leme do Prado, tetraneta de Matim Lems, de importante família flamenga do Condado de Flandres. Importunados pelas guerras que envolviam o Condado, Hespanha e Hollanda, os filhos de Martim Lems, immigraram para Portugal e dalli para a ilha da Madeira, onde se tornaram fidalgos, pelos relavantes serviços prestados ao reino de D. Affonso V. O nome de Lems foi transformado em Leme e Lemos".

Maria married Cornélio Da Rocha. Cornélio died in 1699 in Taubaté, Sp, Brazil.

776. Balthazar De Moraes De Antas,1 son of Balthazar De Moraes D'antas and Brites Rodrigues Annes.

General Notes: Balthazar de Moraes de Antas, o moço, foi casado com Ignez Rodrigues f.ª de Domingos Gonçalves e de Maria Rodrigues, por esta, neta de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. Tit. Garcias Velhos. Teve q. d.:

1-1 Manoel Rodrigues de Moraes § 1.º

1-2 Anna de Moraes § 2.º

1-3 Accenço de Moraes d'Antas § 3.º

1-4 Ignez Rodrigues de Moraes § 4.º

1-5 Izabel de Moraes § 5.º

1-6 Maria de Moraes § 6.º

1-7 Rufina de Moraes § 7.º

1-8.... § 8.º

1-9 Alvaro de Moraes Madureira § 9.º

Balthazar married Ignez Rodrigues.

The child from this marriage was:

388       i.  Manuel Rodrigues De Moraes (died in 1695)


777. Ignez Rodrigues,1 daughter of Domingos Gonçalves Da Maia and Messia Rodrigues.

Ignez married Balthazar De Moraes De Antas.

778. João Baruel,1 son of Henry Barewell and Francisca Alvares Martins, was born in São Paulo, Sp, Brazil and died in 1665.

João married Maria Anna De Siqueira.

The child from this marriage was:

389       i.  Francisca De Siqueira Baruel (died in 1691)


779. Maria Anna De Siqueira,1 daughter of Aleixo Jorge and Maria Nunes De Siqueira.

Maria married João Baruel. João was born in São Paulo, Sp, Brazil and died in 1665.

796. Antonio Fernandes De Mattos .1

Antonio married Maria De Siqueira.

The child from this marriage was:

398       i.  Lucas Fernandes De Mattos (born in Viana - died in 1707 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp)


797. Maria De Siqueira .1

Maria married Antonio Fernandes De Mattos.

798. Capitão Pedro Leme Do Prado,1 11 son of Pedro Leme and Helena Do Prado, died in 1658 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp.

General Notes: Capitão Pedro Leme do Prado foi a princípio morador em S. Paulo, onde batizou os seus filhos de 1632 a 1646; depois mudou-se para a vila de Jundiaí, onde faleceu com testamento em 1658 (C. O. Jundiaí).

Foi casado como declarou no seu testamento com Maria Gonçalves Preto f.ª de Sebastião Preto; natural de Portugal, este irmão de Innocencio Preto, falecido em 1647; que foi casado com Maria Moreira. Tit: Pretos. Faleceu Maria Gonçalves muito depois de seu marido em 1674 na mesma vila de Jundiaí (1). No inventário do capitão Pedro Leme § 4.º encontramos uma escritura de perdão, que vai mencionada em Tit. Taques Pompeus, onde tratamos de Pedro Toques, Cap. 1.º desse Título. Teve pelo seu inventário com testamento (C. O. de Jundiaí) e pelo de sua mulher Maria Gonçalves Preto os 10 f.°s seguintes:

2-1 O padre Pedro Leme do Prado

2-2 Frei Sebastião de Santa Maria

2-3 Frei Braz de S. Simão.

2-4 João do Prado Leme

2-5 Timotheo Leme do Prado

2-6 Maria Leme

2-7 Maria do Prado

2-8 Maria da Estrella

2-9 Helena do Prado

2-10 Anna Maria do Prado

Pedro married Maria Gonçalves Preto. Maria died in 1674 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp.

The child from this marriage was:

399       i.  Maria Do Prado


799. Maria Gonçalves Preto,1 daughter of Sebastião Preto and Maria Gonçalves Martins, died in 1674 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp.

Maria married Capitão Pedro Leme Do Prado. Pedro died in 1658 in Jundiaí, Sao Paulo, Sp.


936. Dom Simão De Toledo Piza,1 son of Dom Juan Castelhanos de Piza and Gracia da Fonseca, was born on 4 Nov 1612 in Angra Da Ilha Terceira dos Açores, was christened on 4 Nov 1612 in Angra Da Ilha Terceira, died in 1668 in São Paulo, Sp, Brazil at age 56, and was buried in Igreja Da Santa Casa DE Misericordia.

General Notes: Foi dom Simão de Toledo Piza pessoa de respeito e autoridade em S. Paulo e teve sempre o 1.º voto no governo da república; adquiriu por seus méritos a propriedade do ofício de juiz de órfãos dessa vila, que exerceu com acerto e critério, em todas as ocasiões de rebate acudiu com sua pessoa e gente de serviço, a sua custa, a Vila de Santos, e quando da Bahia se pediram mantimentos, ele, além do que sua casa dava, instava com os mais moradores a que fizessem o mesmo. Alegando os seus serviços a S. Majestade assim nas armadas, como nos presídios, o que mostrava pelas certidões de fés de oficio, obteve uma sesmaria de uma légua de terra para suas lavouras.

Exerceu o cargo de juiz de órfãos da vila de S.Paulo de meados de 1643 até 24 de junho de 1661, como se vê à pág. 121 de IT 20, no inventário de Antonio Pedroso. Foi substituído por Antonio Raposo da Silveira, por força de ato de 15 de agosto de 1660 do Marquês de Cascais, no qual esse jutifica-se dizendo que d.Smião havia "desafiado o ouvidor seu superior". Embora se diga que esse mandato tenha sido ininterrupto, em 1649, 1651e 1652 Antonio de Madureira Moraes assina vários inventários como juiz de órfãos de São Paulo. d. Simão volta a aparecer em 1654 até 1660 como juiz de órfãos.

Segundo Taunay (História Seiscentista da Vila de S.Paulo, Tomo 3, pág. 22), d.Simão obteve o juizado em 1643 e foi deposto por fazer oposição ao governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides, que, por sua vez, sustentava um desafeto seu, o ouvidor-geral da repartição do sul, Sebastião Cardoso de Sampaio. Seus opositores, relata Taunay, argumentavam que, no fim da vida, d.Simão tornara-se negligente. O momento político era delicado por causa da guerra entre Pires e Camargos. Na ata da Câmara de 8 de março de 1660, os oficiais preocupavam-se com as heranças do órfãos porque muitos moradores que haviam assumidos créditos junto a esses inventários haviam se mudado para as novas vilas, onde o juiz de órfãos não tinha jurisdição. O ouvidor Pedro de Mustre Portugal mandou que se fizesse um cofre e que se depositasse nele o dinheiro dos órfãos. D.Simão fez registrar nas Atas da Câmara seu protesto contra a deposição de um cargo que lhe era vitalício dizendo que servira "com muita satisfação e inteira 'entreguidãoþ ". Diz Taunay que, com sua saída do cargo, "pioraram as condições dos bens dor órfãos", como diz a ata de 16 de maio de 1664. Nesse ano, d.Simão era juiz ordinário na vila, cargo para o qual fôra eleito. Por fim, acabou reabilitado pouco antes de morrer, por certidão que lhe passou a Câmara de S.Paulo em 3 de julho de 1666. Resultado: acabou tomando posse, em 16 de julho de 1666, como procurador-geral e ouvidor da Capitania. Ao fim, Taunay transcreve trecho que retrata-o como "muito zeloso do serviço de sua magestade e do bem comum, quieto, pacífico e fora de todas as discussões que hão secedido sem nunca se achar nelas, mas antes sendo um dos que principalmente tratavam da paz".

O final do século 16 foi turbulento nos Açores, principalmente na Terceira. Em 1588, cinco anos após a violenta batalha entre portugueses e espanhóis, irrompeu uma epidemia na ilha, concomitantemente a um surto de fome. Em 1591 a ilha foi abalada por um terremoto. Em 1596, mais um ano de fome. Em 21 de fevereiro de 1598, as tropas espanholas acantonadas na ilha se amotinaram, o que deve ter atingido diretamente o sargento-mór Simão de Toledo Piza. O ano seguinte foi marcado por nova epidemia e fome em todo o arquipélago. Por esses anos tumultuados nasceu d.Simão de Toledo Piza.

A aclamação do rei d. João 4o., restaurando a monarquia portuguesa, ocorreu na Ilha Terceira a partir de de março de 1641, no dia 24 na vila da Praia e no dia 27 em Angra. As tropas espanholas estacionadas no Castelo de Angra só deporiam armas em 1642. Por essas datas, vê-se que d. Simão de Toledo Piza, apesar do pai espanhol e da carreira militar nas Armas de Espanha, foi preso ainda durante o domínio espanhol e fugiu com destino ao Brasil antes da restauração portuguesa. Em 1640 ele não só já estava em São Paulo, como se casava na vila, indicando que lá estava já havia algum tempo. Segundo Paulo Setúbal, em "Os Irmãos Leme", d. Simão possuía um "correr de casas" na rua da Fundição que vendeu ao reino e que ficou depois conhecido como o Paço da Governança. No mesmo livro, o auto diz que as casas, "as mais grandiosas da vila", eram alugadas ao governo por cinco mil réis mensais.

Antes de fugir para o Brasil, foi, segundo Pedro Taques, capitão de infataria em Madrid. Voltou à Ilha Terceira como governador do castelo de S.Felipe. Por motivo não explicado, foi preso, fugiu para São Paulo. Casou com Maria Pedroso (com testamento transcrito) em 12/02/1640 na matriz de SP.

Assim explicam o episódio Pedro Taques e o próprio d. Simão: "Dom Simão que seguindo o mesmo serviço (militar) ficou na ilha Terceira; mais tarde chegando este ao posto de capitão passou a corte de Madrid, d'onde sahiu despachado entretanto, pelas declarações feitas em seu testamento em 1668, vemos que soffreu um revez de fortuna; disse elle: "declaro que vindo de Madrid despachado com os alvarás, que se acham na provedoria da fazenda, por secretos juízos do meu destino, fui preso no castello, d'onde fugi e vim dar a esta villa de São Paulo, onde casei e sempre cuidei em me não dar a conhecer, consentido que o morgado, que por morte de minha mãe passava a mim, o tenha desfructado, e se ache de posse d'elle meu primo Pedro de Lombreiros, conego da sé de Angra, cujas cartas estão no meu contador com os mais papeis meus, e de meu pai e irmãos.Meu f.o João de Toledo, habilitando-se por meu f.o, irá a minha pátria para tomar posse do morgado, que lhe pertence; cobrar da fazenda real o que consta das provisões que lá se acham em processo, e tambem a minha legitima materna, que ficou em casas de sobrado". Foi dom Simão de Toledo Piza pessoa de respeito e autoridade em São Paulo e teve sempre o 1,o voto no governo da república; adquiriu por seus meritos a propiedade do officio de juiz de orphãos d'esta villa, que exerceu com acerto e criterio por 19 annos, até 1661, anno em que lhe succedeu n'esse officio Antonio Raposo da Silveira, comos temos tratado no V.3,o pag. 5; foi ouvidor da capitania, cargo que tomou posse em 1666; em todas as ocasiões de rebate acudiu com sua pessoa a gente de serviço, a sua custa, á villa de santos, e quando da Bahia se pediram mantimentos, elle, alem do que se sua casa dava, instava com os mais moradores a que fizessem o mesmo. Allegando os seus serviços s S. Magestade assim nas armadas, como nos presidios, o que mostrava pela certidões e fés de officio, obteve uma sesmaria de uma légua de terra para suas lavouras".

Morreu em SP em 1668, com testamento (a conferir).

Obteve uma sesmaria de duas léguas em quadra em 1642, pelos lados do rio Jundiaí, em sociedade com o sogro e dois outros contraparentes, onde tinha lavouras. Os sócios eram Sebastião Fernandes Corrêa, seu sogro, que meses antes havia sido nomeado o primeiro provedor e contador da Fazenda Real da Capitania de São Vicente, além de Francisco de Barros e Antonio Pedroso de Freitas. Este último era irmão de Ana Ribeiro de Alvarenga, mulher de Sebastião Fernandes Corrêa. Eram portanto cunhados. Já Francisco de Barros (Freire) era casado com Catarina de Freitas, irmã também de Ana Ribeiro de Alvarenga. Era, portanto, concunhado de Sebastião Fernandes Corrêa.


Simão e Maria tiveram os seguintes filhos: Sebastião nasceu em 25 novembro 1640 em São Paulo. João de Toledo Castelhanos nasceu em 5 maio 1642 e faleceu em 2 fevereiro 1727. Anna Ribeiro Rodovalho nasceu em setembro 1643. Gracia da Fonseca Rodovalho nasceu em 21 novembro 1644. Ana de Toledo filha natural faleceu 1 em 1681 em São Paulo.


Segue transcrita os termos da doação:

Traslado da carta e data de sesmaria dada a Sebastião Fernandes Corrêa e a seus genros.

João Luiz Mafra cavalleiro fidalgo da casa de Sua Magestade capitão-mor e ouvidor nesta capitania de São Vicente e nella alcaide-mor e sesmeiro loco-tenente e procurador bastante do senhor conde de Monsanto donatário desta dita capitania por Sua Magestade etc. Aos que a presente minha carta de data de terras de sesmaria virem e o conhecimento della com direito pertencer faço a saber que por parte de Sebastião Fernandes Corrêa e seu genro dom Simão de Toledo Piza e seu cunhado Antonio Pedroso de Freitas e seu cunhado Francisco de Barros todos moradores na villa de São Paulo me fizeram petição atrás dizendo nella entre outras cousas que elles eram genros filhos e netos de povoadores e tinham mulheres e filhos que sustentar e não tinham terras para lavrar para sustento delles que estavam nas cabeceiras de Petronilha Antunes cortando a ponta de terra de Hibiturucaia partindo de uma banda com terras de Amador Bueno e da outra banda com umas o.. as de Pero Madeira e confronta da banda de Amador Bueno com umas taperas que foram de um indio chamado Marafana rio arriba chamado Jundiahi que seriam duas léguas pouco mais ou menos e seriam em quadra pedindo-me em nome do dito senhor conde donatario desta dita capitania lhes desse as ditas duas léguas de terras em quadra para elles supplicantes pelas confrontações que pediam e sendo dadas corresse a uma das bandas ou por diante onde por dar estivesse no que receberiam mercê como da dita petição atrás melhor se mostra a qual petição sendo-me apresentada e vista por mim e as razões que allega tomando informação da causa .............................................. dou aos supplicantes as terras que pedem........ .... dou como procurador que sou do senhor conde donatário não sendo e sendo correrão para trás ou adiante onde dadas não forem e o escrivãio passe carta ...... se entenderá para qualquer das partes ou bandas que dadas não estiverem. Santos quatro de julho de mil eseiscentos e quarenta e dois annos. Mafra. Como do dito meu despacho atrás melhor se mostra em cuja virtude e cumprimento se passou a presente pela qual dou e hei por bem aos ditos supplicantes de hoje para sempre as ditas duas léguas de terras em quadra que em sua petição pedem assim e da maneira e pelas confrontações que nella fazem menção para elles e suas mulheres e filhos herdeiros ascendentes e descendentes forras de tributo somente dízimo a Deus dos fructos que nellas colherem e por os hei por empossados das ditas terras e sendo que nas ditas confrontações se não encha toda a quantidade das ditas duas leguas de terras ................................com o que falta para a dita quantidade atrás ou adiante..........para uma das ilhargas e bandas onde por dar estiver e lhþas dou com todas suas entradas e sahidas logradouros e serventias onde por dar estiver digo e esta se registrará no livro do registo ............ desta capitania .....................................................................conde donatario e pelos poderes que delle tenho ........... nesta villa de Santos sob meu signal e sinete de minhas armas ...... do mez de julho de mil e seiscentos o quarenta e dois annos e eu Domingos da Motta tabellião publico desta villa de Santos e seu termo escrivão das datas de sesmarias de toda esta dita capitania de São Vicente que o escrevi. João Luiz Mafra.

Sello.

0 qual traslado de carta de data de terras de sesmaria como atrás apparece eu Antonio Velho de Mello escrivão da fazenda de Sua Magestade nestas capitanias de Saio Vicente e Nossa Senhora da Conceição o fiz trasladar da propria que tornei à parte a que me reporto e vae na verdade sem cousa que duvida faça e o corri e concertei com o official de justiça .............nesta Villa de Santos em os doze dias do mez de julho do anno presente de mil e seicentos e quarenta e dois annos.

Antonio Velho de Mello

Concertado por mim escrivão Antonio Velho de Mello

Simão married Maria Pedroso in 1640 in São Paulo, Sp, Brazil. Maria was born in 1620, died in 1681 in São Paulo, Sp, Brazil at age 61, and was buried in Igreja Da Santa Casa DE Misericordia.

Children from this marriage were:

468       i.  João Toledo Castelhanos

         ii.  Sebastião Toledo Piza was born on 25 Nov 1640 in São Paulo, Brazil.

        iii.  Anna Ribeiro Rodovalho was born in Sep 1643.

         iv.  Gracia da Fonseca Rodovalho was born on 21 Nov 1644.

          v.  Ana de Toledo died in 1681 in São Paulo, Brazil.


937. Maria Pedroso,1 daughter of Sebastião Fernandes Correa and Anna Ribeiro De Alvarenga, was born in 1620, died in 1681 in São Paulo, Sp, Brazil at age 61, and was buried in Igreja Da Santa Casa DE Misericordia.

General Notes: Inventário e Testamento de Dona Maria Pedroza, mulher de d Simão de Toledo Piza

Ano de nascimento de nosso senhor Jesus Cristo de 1681 nesta vila de São Paulo Capitania de São Vicente partes do Brasil etc. Nesta vila em pousadas de João de Toledo Castelhanos onde veio o juiz ordinário Diogo Bueno com os avalizadores e partidores adiante nomeados e assim pelo dito juiz foi dado juramento ao testamenteiro João de Toledo Castelhanos para dar a inventário de todos os bens que ficaram por morte da dita defunda assim móveis como de raiz ouro, prata, escravos e presas da terra, dívidas encomendadas e seus procedidos, propondo lhes as penas dos sonegados de o haver contra o dito testamenteiro, ao que prometeu dar tudo a inventário assim e da maneira que é de direito, de que de tudo fiz este auto em que assinaram com o dito juiz eu Mathias da Costa, tabelião que o escrevi.

Termo de avaliadores E logo no dito mês, dia e ano atrás descritos e declarado, foi encarregado a Antonio de Pena Jauppret que avaliasse as cousas que lhe for a mostrado debaixo de juramento de seu ofício e assim mais foi dado a juramento a Jacinto Gomes, em falta de outro avaliador, para que avaliasse as coisas que se lhe mostrasse o que eles assim prometeram fazer como Deus lhes desse a entender, de que fiz este termo em que assinaram o dito juiz, eu, Mathias da Costa

Título dos filhos que ficaram João de Toledo Castelhano Anna Ribeira Grasia da Fonseca Rodovalho

Avaliou'se bens da villa Foram avaliados dois lanços de casas de taipa de pilão cobertas de telhas, com seu quintal com telha que foi uma cozinha: 32 mil réis Uma caixa grande: 2 mil réis Um bofisinho pequeno com sua gaveta: 960 réis Três toalhas de linho de águas pequenas: 960 réis (três patacas)

Termo de acostamento E logo no mesmo dia e ano atrás descrito acostei a este inventtário e testamento e quitações que o testamenteiro ofereceu ao dito juiz per mandado do dito juiz eu Mathias da Costa tabelião que o escrevi

(testamento) Saibam quantos esta cédula de testamento virem como no ano de nascimento de nosso senhor Jesus Cristo de 1680, em 26 de fevereiro, estando eu, Dona Maria Pedroza, mão de Deus em meu perfeito juizo, doente da enfermidade que Deus foi servido darme, temendome da morte e desejando por minha alma no caminho da salvação, faço este meu testamento na forma seguinte: primeiramente encomendo minha alma à Santíssima trindade que a criou, e rogo ao padre eterno pela morte e paixão de seu unigênito filho, a queira receber como recebeu a sua estando para morrer na árvores de VeraCruz. E peço a meu senhor Jesus Cristo por suas divinas chagas me faça mercê dar o prêmio dos merecimentos dos seus trabalhos. E rogo a Virgem Maria Nossa Senhora Mãe de Deus e a todos os santos da Corte Celestial, particularmente ao anjo da minha guarda, queiram por mim interceder e rogar a meu senhor Jesus Cristo agora e quando minha alma deste corpo sair porque como verdadeira cristã protesto de vivver e morrer em santa fé católica e nela me salvar.

Rogo a meu filho João de Toledo e a meu neto Simão de Tolledo queiram ser meus testamenteiros. Meu corpo será sepultado na Igreja da Santa Casa de Misericórdia na sepultura de meu marido, que Deus haja, d. Simão de Tolledo, e será amortalhado em o hábito de nossa senhora do Carmo, e me acompanharão sem religiosos e os clérigos e cruzes das confrarias que meus testamenteiros ordenarem. Mando que se mandem rezar 80 missas a saber: cinco N.S. da Conceição e cinco NS da Piedade, cinco a São José, cinco às almas do purgatório, cinco pelas que morreram em minha casa em meu serviço, cinco ao anjo da guarda, 15 pelas almas do purgatório por certa tenção, e as mais missas de réquiem por minha alma. Declaro que fui casada a face da Igreja com Dom Simão de Tolledo, que Deua haja, de quem tenho um filho por nome João de Tolledo, e duas filhas, a saber: Anna Ribeira, mulher de João Vaz, e Grasia da Fonseca, mulher que ficou de Gaspar Cardoso, que Deus haja, os quais são meus legítimos herdeiros. Declaro que ambas as duas filhas que tenho estão enteiradas de seus dotes. E também meu filho João de Toledo está inteirado da legítima que lhes coube de seu pai. Declaro que depois da morte de meu marido, que Deus o tenha, dado a cada qual dos meus herdeiros da minha fazenda aquilo que pude com diferença uns de outros. Declaro que o que possuo assim de bens móveis como de raiz não ponho aqui miudamente por quantoo os meus herdeiros bem o sabem da minha (R) Deixo a minha filha Gracia da Fonseca o meu manto novo de sarja de meu neto Simão de Toledo deixo um rapaz bastardo por nome Francisco filho de uma negra que tenho em minha casa por nome Alvina que é de meu filho João de Toledo, e por seu conhecimento, e de sua mulher, deixo o dito rapaz ao dito meu neto. Declaro que tenho em minha casa uma moça por nome Anna de Tolledo, a qual acresci com minha filha, e lhe deixo uma negra por nome Sabina, e um colchão dela e um baú pequeno, for a tudo o mais que lhe tenha dado em minha vida que tudo mando que se lhe entregue. Peço a meu filho João de Tolledo que se haja bem com os mais herdeiros com muita irmandade como delle espero visto serem pobre e assim lhe peço tenha a sua casa a dita Anna de Tolledo com o mesmo amor com que a crieie e a impara que confio de seu zelo que assim for a e por ser esta minha última vontade hei este meu testamento por feito e acabado e peço as justiças assim eclesiásticas como secular lhe mander por inteiro cumprimento. E por não saber escrever roguei ao padre Miguel Freire este por mim fizesse. E eu o sobredito o fiz a rogo da testadora. Dona Maria Pedroza

Maria married Dom Simão De Toledo Piza in 1640 in São Paulo, Sp, Brazil. Simão was born on 4 Nov 1612 in Angra Da Ilha Terceira dos Açores, was christened on 4 Nov 1612 in Angra Da Ilha Terceira, died in 1668 in São Paulo, Sp, Brazil at age 56, and was buried in Igreja Da Santa Casa DE Misericordia.

938. Lourenço Castanho Taques,1 12 son of Pedro Taques and Ana De Proença, was born in 1608 in São Paulo, Sp, Brazil and died on 5 Mar 1677 in São Paulo, Sp, Brazil at age 69.

General Notes: Lourenço Castanho Taques casou em 1631 em S. Paulo com Maria de Lara, f.ª de dom Diogo de Lara e de Magdalena Fernandes de Moraes, Tit. Laras. A seu respeito escreveu Pedro Taques: "Este paulista se conservou sempre em S Paulo sem que o infeliz sucesso de seu irmão Pedro Taques, morto a falsa fé por Fernando de Camargo, o obrigasse a mudar-se como o fizeram seus irmãos, porque seu grande respeito e força de armas o prontificavam a pôr em cerco aos inimigos do partido contrário. Foi estabelecido na fazenda da Ypiranga que tinha sido de seu pai Pedro Taques; foi opulento em cabedais, com o que sustentou e conservou o respeito e o tratamento de sua pessoa potentada. Em relação ao real serviço, deu sempre acreditadas provas de honrado vassalo, com liberal despesa da própria fazenda. Em 1659 passou a S. Paulo Salvador Corrêa de Sá e Benevides no cargo de administrador geral das minas de ouro e prata, e como governador das três capitanias : Rio de Janeiro, Espírito Santo e a de S. Vicente e S. Paulo por ordem de dom João IV. Nessa ocasião recebeu Lourenço Castanho uma carta firmada pelo real punho, em que lhe recomendava desse ajuda e favor a Salvador Corrêa de Sá e Benevides para bem desempenhar-se na diligência a que era enviado, qual era a de descobrimento de ouro e de pedras preciosas, ao que correspondeu prontamente Lourenço Castanho. Conservando-se em S. Paulo para esse fim o governador Salvador Corrêa até 1661, aconteceu que na sua ausência do Rio de Janeiro em 1660, onde deixara como governador da praça a Thomé Corrêa de Alvarenga, como sargento-mor a Martim Corrêa Vasques, e provedor da fazenda real a Pedro de Sousa Pereira, praticaram os oficiais da câmara e povo do Rio de Janeiro um grave atentado, depondo do governo os ditos representantes que foram todos presos em uma fortaleza, e negando obediência ao governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides. Este governador, ao ter notícia em S. Paulo do ocorrido no Rio de Janeiro, e principalmente ao ver uma carta escrita pelos camaristas do Rio aos de S. Paulo, em que faziam graves exprobações a sua. pessoa como autor de tiranias e de mau governo, se dispôs a pôr-se em caminho para o Rio de Janeiro com o fim de sossegar o tumulto e castigar os culpados. Lourenço Castanho, vendo o perigo a que ia se expor o governador, juntamente com os paulistas da 1.ª nobreza lhe representaram, suplicando que não pusesse em tão evidente a sua vida e autoridade; o valor e constância do governador o levaram a não atender a essa rogativa, pelo que Lourenço Castanho resolveu-se a acompanhá-lo com força de armas até o Rio de Janeiro, mas nem este auxílio aceitou o governador. Então Lourenço Castanho lembrou-se de reunir a nobreza de S. Paulo ao corpo do senado, e em número de 58 pessoas escreveram ao governador uma carta em nome de S. Majestade em que ponderavam a necessidade de aceitar as rogativas e conselhos dados. A esta carta respondeu o governador agradecendo aos paulistas o apoio que lhe prestavam; mas, não tendo mais serviço nesta banda do Sul, o seu dever o chamava a prestar serviço a S. Majestade, pelo que estava resolvido a voltar para o Rio de Janeiro a assumir a jurisdição real, para o que esperava encontrar o povo mais acomodado. Lourenço Castanho Taques, desejando continuar os serviços ao rei, achando-se com muita prática do sertão onde tinha penetrado para conquistar o bárbaro gentio, no que adquiriu grande disciplina militar, tendo recebido um convite do príncipe regente Dom Pedro em 1674 para o descobrimento de ouro e prata, para cuja diligência tinha já partido Fernando Dias Paes no caráter de governador da gente de sua tropa, resolveu-se com seus cabedais e força de armas penetrar o sertão dos gentios Cataguazes; deixando a serventia vitalícia do ofício de órfãos, entrou para a conquista com patente de governador e conseguiu o 1.º conhecimento das minas, a princípio chamadas de Cataguazes, e mais tarde, estendendo-se o descobrimento em muitas léguas no mesmo sertão, chamadas Minas Gerais. Faleceu em 1677 em avançada idade, depois de recolhido da conquista dos Cataguazes. Foi governador das minas do Caeté. Foi sepultado no jazigo do Carmo de S. Paulo, onde jaziam as cinzas de seu pai Pedro Taques". Teve 10 f.ºs, que são: 1-1 Lourenço Castanho Taques, § 1.º 1-2 Padre Francisco de Almeida, § 2.º 1-3 Pedro Taques de Almeida, § 3.º 1-4 Thomé de Lara de Almeida, § 4.º 1-5 Diogo de Lara e Moraes, § 5.º 1-6 Antonio de Almeida, § 6.º 1-7 José Pompeu de Almeida, § 7.º 1-8 Anna de Proença, § 8.º 1-9 Branca de Almeida, § 9.º 1-10 Maria de Almeida, § 10.º

Lourenço married Maria De Lara on 24 Nov 1631.

The child from this marriage was:

469       i.  Maria De Almeida


939. Maria De Lara,1 daughter of Dom Diogo De Lara and Magdalena Fernandes De Moraes.

General Notes: Maria de Lara casou em 1631 em S. Paulo com Lourenço Castanho Taques, natural de S. Paulo, f.º de Pedro Taques e de Anna Proença. Com geração já descrita neste V. à pág. 231.

TESTAMENTO:

http://geocities.yahoo.com.br/projetocompartilhar2/mariadelara1670.htm

Maria married Lourenço Castanho Taques on 24 Nov 1631. Lourenço was born in 1608 in São Paulo, Sp, Brazil and died on 5 Mar 1677 in São Paulo, Sp, Brazil at age 69. picture

Sources


1. mario prado olyntho.

2. Supremo Tribunal Federal, Ministros do Supremo Tribunal Federal - http://www.stf.gov.br/institucional/ministros/republica.asp?cod_min=39.

3. Cobra, Rubem Q.; Távora, Maria José da Silveira,Um Comerciante do Século XVIII, Print in Brazil - Editora Athalaia - Brasília, DF, Brazil.

4. ASBRAP, No 5 ; 1998. A SOCIEDADE DO PADRE VENÂNCIO ... UMA VOCAÇÃO FAMILIAR - Eduardo Dias Roxo Nobre - O Padre Venâncio José de Siqueira (Martins) e sua descendência em Alfenas.

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5. Ibid, No 5; 1998.

6. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm, Tit. Toledos Pizas; Vol V; Pág. 483.

7. ASBRAP, No 5 ; 1998.

8. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm.

9. Ibid, Vol II - pag 235.

10. Ibid, Vol II - Pag 231.

11. Ibid, Vol II - Tit. Lemes - Pag 210.

12. Ibid, Vol IV, Cap. 3, Pág. 231.


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