ANÁLISE DE RESULTADOS
EMPRESA X INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Resultados do exercício findo em 31/12/97, 31/12/98 e 31/12/99
Introdução
A Empresa X Industria e Comércio Ltda, fundada em 26 de setembro 1997, tem como principal objetivo a fabricação de produtos em geral; bem como, importação e exportação.
Capital Social
O capital social é R$ 500 mil, representado por 500.000 quotas, no valor nominal de R$ 1 (hum real) cada uma, de sócios domiciliados no país.
Composição da Sociedade:
S Ó C I O S |
QUANT. QUOTAS |
PARTICIPAÇÃO |
Empresa GG Ltda |
450.000 |
90% |
João da Silva |
25.000 |
5% |
José da Silva |
25.000 |
5% |
TOTAL |
500.000 |
100% |
BALANÇO DO EXERCÍCIO DE 1998
Dados quando comparados são relativos ao exercício findo em dez/97
Utilizamos como base o balanço patrimonial e demonstrações de resultados pela legislação societária realizado em 31 de dezembro de 1998.
Os valores quando comparados são relativos ao exercício de 31/12/98, foram realizadas a partir da conversão desse balanço pela variação do IGPM, utilizando-se a taxa de 31/12/97 e posteriormente convertida para real pela variação do IGPM até 31/12/98.
A Receita Líquida atingiu em 1998 R$ 8.803 milhões.
A Margem Bruta atingiu 23,79% da receita líquida.
O Resultado Bruto atingiu R$ 2.095 milhões, contra R$ 122 mil de prejuízo em 1997.
As Despesas Operacionais atingiram R$ 1.581 milhões, representando 75,46% do resultado bruto, contra R$ 26 mil em 1997.
PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS OPERACIONAIS | ||
DESPESAS |
1998 |
1997 |
Vendas |
58,9% |
15,4% |
Gerais/Administrativas |
39,8% |
84,6% |
Financeiras |
1,3% |
|
O resultado final em 1998 foi um lucro de R$ 406 mil, 274% superior a 1997 ( R$ 148 mil de prejuízo).
AVALIAÇÃO DE CAIXA - EXERCÍCIO DE 1998
Dados quando comparados são relativos ao exercício de 97
Avaliamos a posição de caixa com relação a capacidade da empresa em suprir suas necessidades de liquidez a curto prazo, somente nos aspectos de SOLVÊNCIA E FLEXIBILIDADE FINANCEIRA, uma vez que não dispomos de dados do Cash-Flow.
Capital de Giro
Apresentou um capital de giro de R$ 475 mil contra R$ 352 mil em 1997.
Liquidez Corrente
O Índice Corrente atingiu 1.21 contra 6.44 , demonstrando uma redução na liquidez, referente ao início efetivo das atividades.
Índice Rápido
O Índice Rápido (retirando-se os estoques), atingiu a 1.26, contra 2.28 em 1997.
Giro dos Estoques
O prazo médio dos estoques foi de 27 dias em 1998.
Giro do Contas a Receber
O prazo de recebimento do Contas a Receber foi de 77 dias.
Ciclo Operacional
A empresa precisou de 94 dias para transformar seu estoque e seu contas a receber em caixa.
Giro do Contas a Pagar
O prazo para liquidar o contas a pagar dos fornecedores foi de 61 dias.
Flexibilidade Financeira
A utilização de recursos financeiros de terceiros, atingiu 163% do patrimônio líquido.
Flexibilidade Financeira Total
A Flexibilidade Financeira Total (total do passivo exigível a curto e a longo prazo), representou 75% do Ativo Total, contra 15,5%, representando uma redução em seus ativos.
ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE - EXERCÍCIO DE 1998
Dados quando comparados são relativos ao exercício findo em dez/97
Centramos nossa análise no conceito de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) e seus componentes baseados na estrutura do DU PONT CHART.
Eficiência Operacional (EO)
Cada Real da Receita Líquida foi capaz de gerar R$ 0,046 centavos de lucro líquido.
Utilização dos Ativos
Foram utilizados 34,6% dos ativos para geração da receita líquida, demonstrando um bom nível de utilidade dos ativos.
Retorno sobre os Ativos (ROA)
Apresentou um lucro de R$0,13 para cada Real investido nos ativos, contra um prejuízo de R$ 0,35 em 1997.
Alavancagem Financeira
Os ativos totais eram superiores em 3.15 vezes o patrimônio líquido, alavancados por recursos de terceiros), contra 5.44 em 1997.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
O ROE atingiu um lucro de R$ 0,54 centavos por Real dos acionistas representado no patrimônio líquido, contra um prejuízo de R$ 0,42 em 1997.
BALANÇO DO EXERCÍCIO DE 1999
Dados quando comparados são relativos ao exercício findo em dez/98
Utilizamos como base o balanço patrimonial e demonstrações de resultados pela legislação societária realizado em 31 de dezembro de 1999.
Os valores quando comparados são relativos ao exercício de 31/12/99, foram realizadas a partir da conversão desse balanço pela variação do IGPM, utilizando-se a taxa de 31/12/98 e posteriormente convertida para real pela variação do IGPM até 31/12/99.
A Receita Líquida atingiu em 1999 R$ 17.884 milhões, contra R$ 8.803 milhões em 1998, 103.16 p.p. superior a 1998
A Margem Bruta atingiu em 1999, 31,66% da receita líquida, contra 23,79% em 1998, 33,08% superior a 1998.
O Resultado Bruto atingiu R$ 4.686 milhões, contra R$ 2.095 milhões em 1998.
As Despesas Operacionais atingiram R$ 3.786 milhões, representando 80,8% do resultado bruto, contra R$ 1.581 milhões em 1998.
PARTICIPAÇÃO DAS DESPESAS OPERACIONAIS | ||
DESPESAS |
1999 |
1998 |
Vendas/Transporte |
58,44% |
58,9% |
Gerais/Administrativas |
23,75% |
39,8% |
Financeiras |
18,11% |
1,3% |
O resultado final em 1999 foi um lucro de R$ 622 mil, 53,2% superior a 1998 ( R$ 406 mil ).
AVALIAÇÃO DE CAIXA - EXERCÍCIO DE 1999
Dados quando comparados são relativos ao exercício de 98
Avaliamos a posição de caixa com relação a capacidade da empresa em suprir suas necessidades de liquidez a curto prazo, somente nos aspectos de SOLVÊNCIA E FLEXIBILIDADE FINANCEIRA, uma vez que não dispomos de dados do Cash-Flow.
Capital de Giro
Apresentou um capital de giro de R$ 1.053 milhões contra R$ 475 mil em 1998.
Liquidez Corrente
O Índice Corrente atingiu 1.37 em 1999, contra 1.21 em 1998.
Índice Rápido
O Índice Rápido (retirando-se os estoques), atingiu a 1.05 em 1999, contra 0.99 em 1998.
Giro dos Estoques
O prazo médio dos estoques foi de 32 dias em 1999, contra 27 dias em 1998.
Giro do Contas a Receber
O prazo de recebimento do Contas a Receber foi de 54 dias em 1999, contra 77 dias em 1998.
Ciclo Operacional
A empresa precisou de 96 dias para transformar seu estoque e seu contas a receber em caixa, contra 94 dias em 1998.
Giro do Contas a Pagar
O prazo para liquidar o contas a pagar dos fornecedores foi de 54 dias em 1999, contra 57 dias em 1998.
Flexibilidade Financeira
A utilização de recursos financeiros de terceiros, atingiu 107% do patrimônio líquido, contra 163% em 1998.
Flexibilidade Financeira Total
A Flexibilidade Financeira Total (total do passivo exigível a curto e a longo prazo), representou 64,49% do Ativo Total, contra 75%.
ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE - EXERCÍCIO DE 1999
Dados quando comparados são relativos ao exercício findo em dez/98
Centramos nossa análise no conceito de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) e seus componentes baseados na estrutura do DU PONT CHART.
Eficiência Operacional (EO)
Cada Real da Receita Líquida foi capaz de gerar R$ 0,042 centavos de lucro líquido, contra R$ 0,046 centavos em 1998.
Utilização dos Ativos
Foram utilizados 29,56% dos ativos para geração da receita líquida, contra 34,6% em 1998, demonstrando um bom nível de utilidade dos ativos.
Retorno sobre os Ativos (ROA)
Apresentou um lucro de R$0,14 para cada Real investido nos ativos, contra um prejuízo de R$ 0,13 em 1998.
Alavancagem Financeira
Os ativos totais eram superiores em 2.81 vezes o patrimônio líquido, contra 3.15 em 1998.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
O ROE atingiu um lucro de R$ 0,40 centavos por Real dos acionistas representado no patrimônio líquido, contra um prejuízo de R$ 0,54 em 1998.
Conclusão
Exercício de 1997:
O prejuízo apresentado no exercicio se refere basicamente à despesas com pessoal para implantação da empresa.
Apresentou indice de liquidez extremamente boa, tanto Seca, Corrente, como a Geral.
Exercício de 1998:
Apresentou o giro do Contas a Receber de 77 dias; mas, ainda inferior ao giro do Contas a Pagar, de 61 dias.
Apresentou uma Receita Líquida de R$ 8.803 milhões, com uma margem bruta de R$ 2.094 milhões e, Lucro Operacional de R$ 514 mil
Apresentou lucro de R$ 406 mil, 274% superior a 1997 (prejuízo de R$ 148 mil).
Seu giro Estoques foi de 27 dias.
Exercicio de 1999:
Melhorou o giro de contas a receber para 54 dias, ficando igual ao giro do contas a pagar.
Apresentou como retorno de investimento operacional R$ 3,82 para cada R$ 1,00 de Ativo Operacional, contra R$ 3,19 em 1998.
Apresentou uma melhora consideravel em seu Posicionamento Relativo, com índice de 1.01, contra 1.39 em 1998.
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Última atualização August 08' 2000