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Críticas |
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Minha nossa!
Coloco o novo Cd do Ira! pra rodar e logo de cara os riffs da guitarra
de Edgard Scandurra me pegam de assalto. A primeira coisa que vem à
cabeça é que nós temos o nosso Jack White, nós temos o nosso Pete
Townshend, nós temos nosso Paul Weller. Graças a Deus nós temos um
guitarrista como Edgard Scandurra que está à altura de qualquer um dos
acima citados.
Uma coisa legal no Ira! é que Nasi e Edgard têm seus laboratórios nem um
pouco secretos, mas suas carreiras solo onde aproveitam pra experimentar
em várias tendências.
Edgard Scandurra por exemplo com seu projeto Benzina a.k.a. está sempre
antenado nas novidades da música eletrônica e do indie pop.
Nasi por sua
vez em seus projetos paralelos explora sua veia blueseira, funk/soul e
hip hop.
Na hora de entrar em estúdio pra gravar o novo CD do Ira! tava todo
mundo afiado e cheios de novas idéias.
Também pudera, depois de uma celebrada excursão do IRA! Acústico,
lançado em 2004 e dos já comentados projetos paralelos de Nasi e Edgard
era hora do reaparecimento triunfal do Ira! em novo CD.
A música que
abre o disco não poderia ser melhor “Invisível DJ”, perfeita para os
dias de hoje, o verdadeiro retrato da nossa realidade em versos
contundentes como “Ela não percebe como é linda/Mesmo nesse sujo
avental/Recolhendo todo o lixo tóxico/No terreno ao lado do hospital”
A música é costurada por bases de guitarra estonteantes, piano e uma
percussão dando um sabor brasileiro a um rock tão bem estruturado.
Em seguida
vem “Sem Saber Pra Onde Ir” uma deliciosa canção no gênero “Sunshine
Pop” (aquele pop californiano influenciado pela psicodelia), mas ao
mesmo tempo ela tem um ar retrô e moderno graças aos efeitos tipo moog
sintetizador na introdução e nos refrões.
A terceira faixa do disco “Eu Vou Tentar” é de autoria de um “hitmaker”,
o cara já compôs uma série de sucessos. O nome dele é Rodrigo Koala, o
responsável pelo sucesso do Hateen e de alguns hits do CPM 22.
Essa é aquele tipo de balada “arrasa quarteirão” bem no estilo IRA! mais
uma vez um belíssimo piano e solos rasgantes de guitarra.
Esse disco é
uma surpresa atrás da outra, engraçado que a primeira vez que ouvi a
faixa “Mariana foi Pro Mar” pensei que fosse de autoria de Zé Rodrix, do
cultuado trio de folk rock brasileiro Sá, Rodrix e Guarabyra. Mas engano
meu, a música é autoria do Edgard Scandurra e são três minutos do melhor
rock rural.
E a calmaria é quebrada por “Não basta o perdão” com um levada meio Led
Zeppelin, meio David Bowie na fase Ziggy Stardust. Essas referências são
aleatórias, pois nem devem ser necessariamente o referencial do Edgard,
mas confesso que ele me surpreende a cada arranjo, nesse parece que
baixou nele um Mick Ronson (ex guitarrista de David Bowie).
A canção que segue “Culto de Amor” Edgard fez em parceira com Taciana
Barros que outrora fez parte da Gang 90 do saudoso Julio Barroso.
Outro
arranjo de piano impecável tocado por Adriano Grineberg, que
brilhantemente participa de várias faixas do disco.
Outra música que vai te pegar de assalto é “Feito Gente” um clássico do
rock brasileiro da década de 70, composta por Walter Franco. É genial o
fato do Ira! resgatar uma música tão forte em termos de letra, refrão e
acima de tudo um hard rock dos mais incríveis. O arranjo do Ira!
obedeceu à composição original, mas incrementou com o sintetizador de
Adriano e a cozinha perfeita de André Jung na batera e Gaspa no baixo e
claro a guitarra de Edgard e a voz cortante de Nasi completam essa
releitura pesada e estupenda. Walter Franco vai ficar orgulhoso com os
rapazes e se sentir honrado com essa homenagem.
Por falar no Gaspa a música seguinte “Tudo de Mim” é uma parceria dele
com Edgard Scandurra, uma balada meio Smiths/Morrissey.
É incrível
que as músicas mais pesadas desse novo CD do Ira! tem algo de hard rock
moderno, não sei por que, mas quando ouvi “No Universo dos Seus Olhos”
mais uma vez lembrei-me de Jack White do White Stripes e do Raconteurs.
Tem essa coisa hard meio Led Zeppelin, mas ao mesmo tempo é moderno como
Raconteurs. É como eu já disse Edgard Scandurra é um cara antenado!
Tem também aquele tipo de parceria bem sucedida como em “A Saga” feita
por Edgard e Arnaldo Antunes, bem o resultado só poderia ser uma das
melhores letras do disco encerrando com os versos “Treme de medo ou de
frio/Pergunta aonde é o Brasil/Procura e não encontra nada, nada”.
Por falar em Brasil a penúltima música do disco “O Candidato” questiona
o voto numa letra bem humorada de Edgard.
E encerrando
esse discaço Nasi canta os versos em espanhol de “La Luna Llena” que com
certeza agradará nossos hermanos latinos e abrirá mais ainda as portas
pro IRA! fora do Brasil, pois uma banda com toda essa competência não
pode ficar restrita somente ao público brasileiro.
“Invisível DJ” é o décimo terceiro CD do Ira!, a melhor banda do rock
brasileiro!
Alguma dúvida?
Kid Vinil
CRÍTICAS
AO CD "INVISÍVEL DJ"
TRECHOS
DAS CRÍTICAS
FOLHA
DE SÃO PAULO (09/04/2.007)
Ira! -
invocado! - Se você já conhece o Ira!, Na hora em que ouvir “Invisível
DJ” certamente vai distinguir o estilo “bem Edgard Scandurra” do som
da guitarra. Também vai se emocionar de novo com versos “do fundo do
coração” que fizeram com que as letras da banda tocassem meninos e
meninas de toda uma geração. Mas, se você começou a gostar deles só
recentemente depois do “acústico MTV”, disco qual esses veteranos do
rock brasileiro dividiram o palco com artistas como Pitty ou o Samuel
Rosa, o grupo manda um aviso: agora sim vocês vão saber porque o Ira! Se
chama Ira!. As doze faixas de “Invisível DJ” contêm tudo o que
sempre caracterizou o Ira!. Canções roqueiras, porém melódicas. Letras
ramânticas, mas nunca piegas. Outras com uma levada mais pesada, meio pós
punk, só que com experimentalismos.
JORNAL
DA TARDE (27/04/2.007)
Depois
da calmaria...Ira!. Depois da suavidade dos arranjos acústicos...a
eletricidade do rock ‘n’ roll. Os veteranos do Ira! Lançam agora
Invisível DJ, seu primeiro CD depois do sucesso do Acústico MTV, de
2004. No novo trabalho que apesar do nome não tem nada de música eletrônica,
eles apostam em uma sonoridade que remete ao rock dos anos 1970 e que deve
agradar aos Fãs mais antigos da banda.
AGORA
SÃO PAULO (24/04/2.007)
Ira!
Retorna ao rock clássico com o disco “Invisível DJ”. Com mais de 25
anos de estrada um dos grupos mais emblemáticos de São Paulo, o Ira! Lança
um trabalho que devolve ao conjunto à guitarra virtuosa de Edgard
Scandurra e passeia por composições poéticas, sem se tornar piegas.
DIÁRIO
DE SÃO PAULO (24/04/2.007)
Mais
atual que nunca. Invisível DJ, aposta num som dançante nas primeiras
faixas e surpreende em músicas como “Mariana Foi pro Mar”, tocada ao
som de violão numa levada sessentista. A canção que dá título ao CD
do grupo é um rock chiclete que ao ser ouvido uma vez nos condena a
passar o resto do dia com o refrão na cabeça. Para nossa sorte, isso é
uma boa notícia. Outro ponto positivo de “Invisível DJ” é a ótima
regravação de um sucesso da década de 70 composta por Walter franco,
“Feito Gente”. Notoriamente uma grande referência do rock nacional de
80, o Ira! Se destaca por usar isso a seu favor, mas não de maneira
ostensiva. Tanto as temáticas quanto os arranjos não poderiam ser mais
contemporâneos. Prova disso é a excelente guitarra de Scandurra em
“Sem Saber pra Onde Ir” e a melodia acelerada de “A Saga”, fruto
de parceria com Arnaldo Antunes. Já em “O Candidato”, a banda
aproveita para alfinetar as falsas promessas de políticos em época de
eleição. O Ira! Está mais jovem e antenado que nunca.
JORNAL
DE BRASÍLIA (ABRIL/2.007)
Após
jejum de seis anos, a paulistana Ira! ressurge com um CD no qual revisita,
com canções inéditas, as raízes roqueiras que consagraram a banda nos
anos 80. Com mais de 25 anos de estrada, um dos grupos mais emblemáticos
de São Paulo, o Ira!, lança um trabalho que devolve ao conjunto a
guitarra virtuosa de Edgard Scandurra, passeia por composições poéticas
e coloca o dedo na ferida (com a politizada O Candidato) nacional. Tudo
isso com um pé no pop setentista e outro nas raízes oitentistas do início
da carreira do grupo. Invisível DJ (Arsenal/Universal Music) chega às
lojas após um jejum de seis anos de discos de inéditas: o último só
com novidades foi Entre Seus Rins (2001), seguido pelo Acústico MTV
(2004). De volta à velha forma – e às guitarras –, o quarteto de
Scandurra, Nasi, Ricardo Gaspa e André Jung quer mostrar o que é rock'n'roll
para as novas gerações. Entre as faixas de Invisível DJ, destaque para
a canção homônima – que abre o CD, com refrão grudento e guitarras
velozes e certeiras –, perfeita para as rádios. Também merecem atenção
Mariana foi pro Mar, crônica trágica de um mulher, alegrada por levada
country; e La Luna Llena, balada roqueira eletro-acústica cantada em
espanhol.
DIÁRIO
DO GRANDE ABC (23/04/2.007)
Como
um artista pode ser acessível ao grande público, e ao mesmo tempo
respeitar as regras do circo midiático, sem abrir mão da integridade
obtida e preservada em 25 anos de carreira? Em seu 13º disco, Invisível
DJ o grupo paulistano Ira! responde à essa pergunta com a contundência
de um riff distorcido de guitarra, e mostra que inspiração também rima
com popularidade. O álbum é o primeiro com repertório integralmente inédito
da banda em seis anos. O último CD totalmente autoral lançado pelos
roqueiros veteranos foi Entre Seus Rins (2001). Entre os destaques de
Invisível DJ estão a folk song Mariana Foi pro Mar, a releitura de Feito
Gente, do "maldito" Walter Franco, e A Saga, parceria entre
Scandurra e Arnaldo Antunes. Invisível DJ Rock contagiante, pontuado por
guitarras que remetem às músicas do disco de estréia da banda, Mudança
de Comportamento (1985). Tem potencial para ser um dos hits. Sem Saber pra
Onde Ir Com arranjo inspirado no pop psicodélico dos anos 1960, essa
balada fala de desilusões amorosas e falta de perspectivas. Escolhida
como primeiro single, a composição de Rodrigo Koala, do Hateen, é uma
balada de melodia açucarada e refrão grudento. É um dos momentos mais
fracos do disco, uma ponte entre os antigos fãs e o público que conheceu
o Ira! após o Acústico MTV. |
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CRÍTICAS
AO CD "ACÚSTICO MTV IRA!"
TRECHOS
DAS CRÍTICAS
FOLHA
DE SÃO PAULO (30/05/2.004)
É um
trabalho basicamente emocional. Na versão em DVD, são 19 canções. no
formato cd três a menos. Mas nada que impeça que se tenha uma visão
ampla, retrospectiva e prospectiva, da carreira de um dos grupos mais sólidos
da cena rock nacional, o Ira!. De fato, se demorou para se render à
desplugagem total, o Ira! o fez de maneira a não deixar dúvida de que
tem compêtencia para isso.
JORNAL
DE BRASILIA (30/07/2.004)
Um
banquinho, um violão e o maior símbolo do rock paulista. o Ira!
PHT
(JULHO DE 2.004)
Acústico
traz o romantismo urbano do grupo paulista. O Ira!, como o Capital
Inicial, reuniu um senhor repertório ao longo de mais de vinte anos, à
margem do conhecimento do grande público. No anos 80, os paulistas
alimentavam uma espécie de autismo musical, fechados em seu universo
paralelo, e só se permitiu desvendar lá pelo meio dos anos 90. É por
isso que o Acústico é um dos melhores discos. Estão lá pérolas
perdidas, ótimas inéditas e um clima bacana no ar, tudo traduzido para
qualquer um que goste de bom pop-rock nacional. |
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CRÍTICAS
AO CD "ENTRE SEUS RINS"
TRECHOS
DAS CRÍTICAS
DIÁRIO
CATARINENSE (27/11/2.001)
O
bom e velho rock'n'roll do Ira! anda de bem com a vida. No melhor momento
da carreira, depois de 20 anos de estrada, grupo lança Entre Seus Rins.O
grupo comemora o atual bom momento (shows sempre lotados, Brasil afora, e
os elogios da crítica e do público aos seus mais recentes trabalhos) com
um novo disco, o ótimo Entre Seus Rins, lançado pela Abril Music.
"Cara, eu nunca imaginei que estaria dizendo isso aos 39 anos, mas
estamos vivendo a melhor fase de nossa carreira", fala o genial
guitarrista Edgard Scandurra. Entre Seus Rins veio coroar esse momento
glorioso da banda, que fez por merecer.Um disco que vale cada centavinho
empenhado.
O
DIA (27/11/2.001)
Décadas
de rebeldia. O grupo Ira! lança disco com músicas inéditas para
festejar os 20 anos de carreira. O Ira! foi a banda brasileira mais próxima
do universo dos mods, os rebeldes ingleses dos anos 60. Na faixa que abre
o novo CD, O Bom e Velho Rock'n'Roll, a banda cutuca o passado sem
saudosismo. Aliás, os arranjos de Entre seus Rins utilizam elementos de música
eletrônica sem que as faixas fiquem com cara modernosa. O disco está
entre os melhores do Ira!, Jóias do quilate de Superficial (Como um
Espinho), belíssima canção que já tinha sido gravada pelo Ira! no seu
disco anterior, MTV ao Vivo, mas que ressurge ainda mais bonita no novo
CD, com delicado arranjo de cordas. Entre seus Rins traz um Ira! já
amadurecido pelos 20 anos de altos e baixos na carreira. De qualquer
forma, vale comparar os discos antigos com Entre seus Rins para constatar
que o Ira! manteve a integridade.
DIÁRIO
DE SÃO PAULO (27/11/2.001)
Ira!
fala sério no novo disco. Banda paulistana troca o discurso juvenil pela
temática adulta no 11º album da carreira, Entre seus rins, cujas letras
abordam amores maduros, intolerância e tecem críticas ao estágio atual
do rock.
De
imediato chamam a atenção a belíssima capa com a foto de duas girafas
transando e o título enigmático. Era um disco cercado de expectativa e
pressões pelos dois lados (fãs e a própia banda). Há ecos de todas as
faces e fases do grupo, maduro ou não, Edgard está compondo melhor.
Preste atenção nos versos de "Para ser Humano", composta no
calor dos fatos de 11 de setembro. Ele se mostra mais afiado na erótica
Entre seus Rins. É o Ira! fazendo a ponte entre futuro e passado.
O
ESTADO DE SÃO PAULO (28/11/2.001)
O
Ira! revigora o rock com "Entre Seus Rins", Disco lançado pela
Abril Music, traz novas canções originais do quarteto paulistano. Nada
melhor que um dia bom depois de um dia ruim. Para o Ira!, o dia bom está
durando já uma eternidade e o novo disco da banda paulistana, Entre Seus
Rins (Abril Music) só vem confirmar a boa fase. O novo disco do Ira! é
simplesmente um dos melhores de rock da temporada. O tempo passou, o Ira!
amadureceu sua pesquisa e viu que "o bom e velho rock'n'roll" não
deveria ser apenas um casaco preto e uma cara feia. A ambição do Ira!
parece pequena. " Se a gente conseguir fazer um moleque de 15 anos
dançar com os olhos fechados, batendo o pé, estamos realizados",
arremata Edgard. Mas isso é o Nirvana do rock e eles estão na direção
certa. |
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CRÍTICAS AO CD "AO
VIVO MTV - IRA!"
TRECHOS DAS CRÍTICAS
REVISTA TRANSAMÉRICA (2000)
Os veteranos do Ira! estão há pelo
menos 16 anos com a mesma formação, então, nada melhor que comemorar
tanto tempo junto com um disco ao vivo. Vale muito a pena conferir!
METAL HEAD (ANO VI - Nº 37)
Finalmente um disco ao vivo do Ira! Não
tem muita coisa pra falar, tem é que ouvir! Rock´n´roll brasileiro da
melhor qualidade! São Vinte músicas, e quase todos sucessos estão aqui.
Indispensável para quem gosta de rock brazuca!
BIZZ (NOVEMBRO DE 2000)
No clima pós-olímpico o Ira! poderia
reclamar seu lugar no pódio do rock nacional de todos os tempos. Primeiro
Mutantes, seguido de Sepultura e, logo depois, Edgard, Nasi, André e
Gaspa disputando o bronze com Roberto e Erasmo, Lobão e (vá lá) Raul
Seixas...
REVISTA TRANSAMÉRICA (2000)
Não é todo dia que uma banda de rock
chega aos 20 anos de idade ostentando uma discografia admirável, permeada
por álbuns intensos e de qualidade inquestionável. O projeto ficou tão
bacana e o resultado foi tão positivo.
VIP EXAME (DEZEMBRO DE 2000)
É disparado o melhor disco do Ira!, uma
banda subestimada, que tem o melhor guitarrista do rock nacional, Edgard
Scandurra, uma cozinha redondinha (Gaspa e Jung) e um cantor Nasi, que,
às vezes soa datado, caricatural, jamais perde a pose e a energia.
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CRÍTICAS
AO CD "ISSO É AMOR"
TRECHOS
DAS CRÍTICAS
89
REVISTA ROCK (DEZEMBRO DE 1.999)
A
banda paulistana Ira! é daqueles talentos que não se importam com o
sucesso e fazem o que dá na cabeça, sem medo de se arriscar. Do rock básico
do começo de carreira à música eletrônica, os rapazes sempre buscaram
algo novo. É um ótimo disco para os fãs do Ira! e um trabalho no mínimo
curioso.
SHOWBIZZ
(NOVEMBRO DE 1.999)
Ira!
Isso é Amor (nota: 9) A banda pretende se "apresentar" para um
público que não a conhece. Então lá vêm a voz roufenha de Nasi e as
guitarras e violões de Edgard Scandurra fazendo de tudo um pouco.
Arrebentam em "Bebendo Vinho" do gaúcho Wander Wildner (ex-Replicantes).
A MPB em suas várias vertentes é a grata surpresa do disco. Todo mundo
vai pular na ótima versão para "Jorge Maravilha", de Julinho
de Adelaide (também conhecido por Chico Buarque), se emocionar com
"Um Girassol Da Cor Do Seu Cabelo" de Lô Borges ( com participação
de Samuel Rosa, do Skank), e sorrir com o alto-astral de Ronnie Von em
"Minha Gente Amiga". Longa vida ao Ira!
DIARIO
POPULAR (08/11/1.999)
(****
vale a pena) O titulo diz tudo e a banda ataca de canções de amor
simples e diretas, pinçadas de épocas e compositores diversos. As
escolhas dispensam o clima meloso e até ampliam seus encantos em versões
intensas, como O Que Me Importa, A Vida Tem Dessas Coisas, Sentado à
Beira do Caminho, Flashback e o Telefone, esta com participação da Patu
Fu Fernanda Takai, Roqueiro inventivo e cheio de delícias, o disco ensina
a arte de garimpar sem perder a personalidade.
DIARIO
POPULAR (29/12/1.999)
Na
contramão da onda de regravações que assola a música brasileira, a
banda paulistana ataca com um disco de covers nem um pouco óbvios. Qual
grupo nacional teria a sacada de reler Ritchie e Dalto? O Ira! tem a
cara-de-pau e a competência necessária. Vigoroso, pop e delicado, é um
disco para ser degustado do início ao fim, coisa rara nestes dias.
ÉPOCA
(15/11/1.999)
O
Ira! fez um trabalho autoral mesmo respeitando as bases originais das músicas."esse
é o desafio", diz o guitarrista Edgard Scandurra. É mais divertido
tocar música dos outros. Ficamos livres de autocrítica. O grupo obteve
ótimos resultados ao refazer Sentado à Beira do Caminho, Jorge
Maravilha, Um Girassol da Cor de Seu Cabelo, com a participação de
Samuel Rosa do Skank. Scandurra um dos melhores guitarristas do Brasil,
brilha e até brinca de imitar Santana em "Minha Gente Amiga",
hit de Ronnie Von.
FOLHA
DE SÃO PAULO (22/10/1.999)
É
coisa rara a coexistência, no espaço, de integridade, senso ético,
talento, competência, fúria. O Ira! sempre primou pelo previlégio;
agora, sob permissão, resolveu atirar isso no rosto de quem puder (ou
quiser) ouvir. "Isso é Amor" é, quase todo, um manifesto (além
de um lancinante disco de amor). É tudo nobre de doer. É daquelas coisas
inacreditáveis que uma boa banda consegue atingir a cada 76 anos. Falando
simples e diretamente! Isso é Amor, só. quem precisa de mais?. O Ira!
mostra que é a grande banda brasileira.
SHOPPING
MUSIC (ABRIL DE 2.000)
Quanto
mais velho, melhor. Outra banda a "ressuscitar" para o merecido
sucesso foi o Ira!. "Estamos mais vivos do que nunca", brada o
vocalista Nasi. Ele lembra que, mesmo longe da mídia, a banda nunca
deixou de fazer shows e gravar discos. Isso é Amor, álbum lançado no
final do ano passado beira as 50 mil cópias e promete vender mais. Nasi,
Edgard, André e Ricardo regravaram clássicos de várias épocas com
primor. Recheado de canções românticas, o CD está tocando o coração
da moçada. No repertório músicas como Chorando no Campo, Sentado à
Beira do Caminho, Bebendo Vinho e Teorema, esta última figura na programação
das rádios de todo o Brasil para alegria dos apreciadores do velho e bom
rock and roll. |
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