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HEPATITE PELO VÍRUS C
0 QUE É PRECISO SABER ?
Grupo
de Fígado do Rio de Janeiro
Fundado em 1991
Ana Maria Pitella de Souza Leite / Carlos Eduardo
Brandão Mello
Eduardo Joaquim Castro / Fernando Wendhausen Portella
Francesco Agoglia /
Henrique Sergio Morais Coelho / João Luiz Hauer / João Luiz Pereira /
Joaquim Ribeiro Filho / Jorge André Segadas / Letícia Cancella Nabuco / Paulo de Tarso Aparecida Pinto / Pedro Paulo Franco Mexas
/ Silvando Barbalho Rodrigues / Silvio José Martins / Vera Pannain
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0 termo hepatite significa:
inflamação no fígado. Muitas causas existem para uma hepatite: infecções,
intoxicações (principalmente pelo álcool, medicamentos, distúrbios do
metabolismo e doenças da imunidade. De todas, a mais conhecida e freqüente é
a hepatite viral. Ela é causada por diversos vírus, que atingem
preferencialmente o fígado, mas podem atingir também outros setores do
organismo.
A hepatite viral pode ser
aguda ou crõnica. Sintomática ou não. A forma aguda clássica se manifesta
com mal estar geral, perda do apetite, escurecimento da urina e coloração
amarela da pele e dos olhos. Algumas vezes surge febre variável, dor abdominal,
vômitos repetidos e coceira no corpo. Em muitas pessoas, principalmente entre
as crianças, estes sintomas são leves e passageiros, podendo passar por uma
gripe ou um outro distúrbio digestivo, não sendo feito o diagnóstico. Os
sinais e sintomas descritos caracterizam a forma aguda de uma hepatite viral,
que pode evoluir em poucas semanas (nos mais jovens) até vários meses (nos
adultos e idosos). Algumas vezes, as alterações clínicas e principalmente
laboratoriais, podem se prolongar além dos 6 meses, caracterizando uma forma crônica
de hepatite. Muito raramente uma hepatite viral tem uma evolução chamada
fulminante, ocasionando uma lesão hepática tão grave e extensa que leva ao óbito
em poucas semanas ou meses.
volta
Existem
muitos vírus que podem ser responsáveis pelas hepatites agudas e crõnicas. Os
chamados vírus helpatotrópicos, que atingem preferencialmente o fígado, são
denominados pelas letras do alfabeto, já sendo conhecidos os seguintes:
A |
Que causa a chamada
hepatite infecciosa, atingindo mais intensamente as crianças e
adolescentes dos países menos desenvolvidos;
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B |
Causando a antes
chamada hepatite sérica, pois ocorria após transfusão ou inoculação
de sangue ou derivados;
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C |
Causando a hepatite que antes chamávamos de não‑A,
não‑B (NANB), quando ainda não conhecíamos o agente etiológico,
geralmente transmitido nas transfusões de sangue e/ou derivados;
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D |
Causando a hepatite delta, ocorrendo de forma
restrita em regiões geográficas (como na Amazõnia) e entre usuários de
drogas injetáveis; |
E |
Causando surtos epidêmicos em regiões do mundo com
condições higiênicas precárias, atingindo mais gravemente as mulheres
grávidas; |
F |
Ainda não aceito definitivamente. Esta denominação
foi utilizada em diversas hepatites graves com diferentes agentes etiológicos; |
G |
Um
vírus transmitido pelo sangue e derivados, que poderia causar formas de
hepatite de pouca expressão clínica; |
É provável que outros vírus
ainda não identificados sejam os responsáveis por hepatites virais, agudas e
crônicas, de etiologia não definida.
Ainda existem vírus
que podem atingir o fígado secundariamente, em maior ou menor intensidade, ao
causarem uma infecção sistêmica: o Citomegalovírus, o Epstein Barr, o do
Herpes Simples, o da Febre Amarela e alguns outros.
volta
Embora soubéssemos que
existia outro vírus causador de hepatite além dos já conhecidos A e B, por
muitos anos nós acompanhávamos pacientes com hepatites pós-transfusionais,
evoluindo com freqüência para a cronicidade, com os testes sorológicos
negativos para aqueles vírus. Chamávamos
de hepatite não-A, não-B.
Só
em 1989 o vírus C foi identificado e a partir daí foram desenvolvidos os
testes laboratoriais que permitiram o seu rastreamento no soro. Após 1 ou 2
anos, estes testes passaram a ser feitos obrigatoriamente nos bancos de sangue,
possibilitando a exclusão dos doadores que tivessem o vírus C, assim como já
era feito até então com os portadores do vírus B. 0 teste realizado no banco de sangue ou no laboratório é o
anti-HCV, quando positivo indica a presença de infecção, presente ou
passada. Entretanto, para a confirmação da existência de doença hepática
ativa causada pelo vírus C, serão necessários outros exames, como veremos a
seguir.
Trata-se de um vírus
contendo uma cadeia única linear de RNA (ácido ribonucleico) com 40 a 50 nanômetros
de tamanho, da família dos Flavivírus dividida em muitos genotipos (mais de
6), capaz de sofrer muitas mutações, o que deve favorecer a sua grande tendência
à cronificação (mais de 50% das infecções) e torná-lo muito resistente aos
atuais esquemas de tratamento.
volta
Como
já foi mencionado, a principal via de transmissão do vírus C é a transfusão
de sangue total ou de seus derivados (plasma, concentrado de hemácias,
plaquetas, etc). Como já foi explicado acima, os testes para a identificação
deste vírus entre os doadores só foram implantados nos bancos de sangue entre
1990 e 1991. Assim sendo, todas as
transfusões realizadas antes deste prazo levaram o risco de transmitir o vírus
C, embora já fossem utilizados alguns marcadores indiretos que sugeriam a
possibilidade da existência do, até então desconhecido, vírus NANB.
Com a introdução dos testes obrigatórios nos
bancos de sangue, a possibilidade de uma infecção pelo vírus C caiu
drasticamente, de cerca de 15% das transfusões realizadas antes de 1991, para
menos de 1 % dos realizados após este ano. Evidentemente, as pessoas que
necessitavam de transfusões freqüentes, como os hemofílicos, ficaram mais
expostos à infecção pelo vírus C; mas existem outros grupos também expostos
e que atualmente ainda são atingidos severamente, principalmente nos países
mais desenvolvidos: os usuários de drogas injetáveis ilícitas. 0 uso de
agulhas e seringas compartilhadas em grupo, causa uma prevalência de infecção
de até 90% nestes indivíduos.
volta
Profissionais de saúde
Por terem contato diário e direto com todo o tipo
de doentes, expostos a se espetarem com agulhas e instrumentos cortantes e pelo
manuseio de secreções e dejetos contaminantes, os médicos, dentistas,
enfermeiros, técnicos de laboratório e outros profissionais de saúde
constituem um grupo de risco para a infecção pelo vírus C.
Outras formas de ínoculação do vírus
Assim
como nos usuários de agulhas contaminadas, a realização de tatuagens e a
colocação de diversos objetos pela técnica do "piercing" tem
contribuído com muitos casos de infecção, pois geralmente são realizados por
pessoas não habilitados. Os tratamentos de acumpuntura devem ser feitos com
material de uso exclusivo do paciente, assim como o instrumental odontológico
deve ser corretamente esterilizado para evitar contaminações desnecessárias.
Instrumentos cortantes de uso pessoal, como lâminas de
barbear ou de depilação e escovas de dente, devem ser de uso exclusivo.
Os profissionais como pedicuros, manicures e barbeiros
devem saber esterilizar seus instrumentos (alicates, navalhas, tesouras, pinças
e outros) para não transmitirem a infecção de um cliente para outro.
Sexo
A via sexual é menos importante na transmissão do
vírus C do que para outros vírus (como o B e o HIV). 0 risco reconhecido de
transmissão pela via sexual é menor que 5% dos casos, na maior parte dos
estudos epidemiológicos. É bem verdade que os promíscuos sexuais apresentam uma prevalência maior de
infecção do que a população geral.
Transmissão
vertical
A chamada transmissão vertical, ou seja, da mãe
infectada para o filho não é comum, mas pode ocorrerem menos de 5% dos casos.
Outros
Outras maneiras possíveis de transmissão são as
mordidas humanas e as picadas de insetos hematófagos, entretanto carecem de
maior comprovação.
Uma parcela significativa de pacientes com infecção
pelo vírus C não demonstra qualquer uma das possibilidades acima referidas
para justificar seu estado, são as chamadas infecções esporádicas, que
ocorrem não se sabe como.
volta
Geralmente não acontece nenhuma alteração em
particular; dificilmente ocorre um quadro agudo como foi descrito no início
deste manual. Algumas pessoas podem ter uma icterícia passageira, entre 6 e 8
semanas após a infecção (é o período de incubação).
Aproximadamente 15% das pessoas assim infectadas podem
se curar naturalmente, como em qualquer outra infecção, mas o restante evoluirá
para uma forma crônica de hepatite, mais ou menos grave. Dos que evoluem para a
cronicidade, aproximadamente 20% atingirão formas mais graves de doença hepática,
como a cirrose, após 15 a 20 anos de doença. Os que atingem o estágio de
cirrose passam a ter problemas conseqüentes, como a insuficiência hepática, a
hipertensão portal e o risco aumentado de tumor maligno.
As infecções causadas por transfusões de sangue
carregam um potencial maior de cronificação, relacionado a uma maior carga
viral transmitida.
A
descoberta da infecção geralmente é tardia, pois, como foi dito, as manifestações
agudas são raras. Algumas vezes a pessoa descobre ao apresentar‑se como
doadora em banco de sangue. Outras
vezes, ao fazer dosagens de sangue
em um exame de saúde completo e bem orientado, identificando alterações
funcionais hepáticas. Não raras vezes o paciente e o médico são
surpreendidos com uma doença hepática não suspeitado, ao fazer exames pré-operatórios
em uma cirurgia abdominal de urgência, encontrando um fígado com alterações
evidentes. Por fim, muitas vezes o paciente começa a sentir uma astenia
persistente, perda de peso, desconforto abdominal e outras manifestações de
insuficiência hepática.
volta
Uma vez que a infecção pelo vírus C foi
identificada, um especialista no assunto deve ser consultado: um
gastroenterologista ou um hepatologista (especialista em doenças do fígado).
Além de um completo levantamento dos antecedentes epidemiológicos e clínicos,
o médico irá lhe explicar as diversos etapas a serem cumpridas no diagnóstico
da extensão da doença.
Inicialmente serão realizadas as chamadas provas da
função hepática, exames realizados no sangue que irão refletir as diversas
funções do órgão: síntese de proteínas e fatores da coagulação, necrose
celular, fluxo biliar, etc. Também serão pesquisados marcadores para outras
doencas hepáticas que podem existir paralelamente ou estar confundindo o diagnóstico
real. A confirmação definitiva da infecção pelo vírus C será dada pela
pesquisa do RNA viral, empregando técnicas modernas e sofisticadas de biologia
molecular, que só os laboratórios bem equipados são capazes de realizar.
Além do avaliação laboratorial serão realizados
outros exames, como ultrasonografia e endoscopia, que irão fornecer novos
dados sobre a extensão do problema. Outras etapas de exames poderão ser necessárias,
conforme o que for sendo encontrado no etapa anterior.
Um dos exames indispensáveis deverá ser a biópsia hepática, exame em
que um fragmento do fígado será examinado pelo patologista para caracterizar a
lesão hepática existente. 0 especialista dará detalhes completos sobre o
procedimento, que não é complexo e precisará apenas de uma permanência de
24h no hospital. Após ter todos estes dados nas mãos, será possível o médico
fazer o diagnóstico completo da doença, do seu estágio de evolução, das
perspectivas de terapêutica e do seu prognóstico. Poderá ser então traçado
um plano de tratamento, discutindo a necessidade de usarem-se drogas que
tentarão inibir e eliminar o vírus ou então usarem-se medidas que visarão
evitar maiores complicações decorrentes de uma doença em estágio mais avançado.
volta
0 tratamento para a hepatite C ainda não atingiu o
ideal, ou seja, o uso de um medicamento que seja administrado com facilidade
(via oral), por curto período, sem efeitos colaterais, plenamente eficaz e a
baixo custo. Ainda estamos do lado oposto a esse medicamento ideal, mas as
pesquisas são constantes e a cada dia surgem informações de novas drogas e
esquemas de tratamento com melhores resultados. 0 grande investimento que tem
sido feito nas pesquisas sobre o vírus do imunodeficiência humana (HIV),
causador da SIDA, tem favorecido o tratamento das hepatites causados pelos vírus
B e C, pois diversas drogas anti-HIV também são eficientes contra estes
agentes dos hepatites.
0 interferon alfa (IFN) foi uma das primeiras drogas a
serem usadas e continua sendo a primeira escolha ainda hoje. A sua aplicação
é subcutânea ou intramuscular e o tempo de tratamento prolongado, pelo menos 6
meses, podendo chegar a um ano ou mais. As doses são variáveis, geralmente
3.000.OOOU em cada aplicação, mas existem esquemas com doses maiores. Não é
de uso inócuo, pois existem diversos efeitos colaterais que o especialista irá
rastrear durante o tratamento, obrigando ao controle constante do paciente.
Infelizmente a expectativa de resposta é ainda insuficiente; menos de 50% dos
pacientes respondem positivamente ao IFN, negativando o RNA-HCV e normalizando
as enzimas hepáticas. Acompanhados por maior tempo, menos da metade destes
permanecerá curado da infecção, a chamada resposta sustentada. Na maioria o vírus
reaparecerá. Ou seja, com o esquema clássico do IFN, a expectativa de cura
ainda oscila entre 10 e 25%.
Para melhorar esta chance de cura, outras drogas
têm sido acrescentadas ao tratamento. A mais promissora atualmente é a
Ribavirina (RBV), uma substância que inibe os processos de replicação de
diversos vírus e que pode ser administrado pela boca, com boa tolerãncia. Como
pode causar anemia, o controle do hemograma deve ser periódico durante seu uso.
A associação destas duas drogas, IFN + RBV, veio melhorar o resultado final do
tratamento, dobrando os perspectivas que haviam com IFN isolado. Entretanto,
ainda é um esquema não oficializado pelo FDA, rigorosa agência americana que
controla os medicamentos nos EUA. 0 uso deste esquema só deve ser aplicado por
especialistas nesta área, dentro de protocolos de pesquisa clínica, que são
periodicamente apresentados e discutidos nos periódicos e congressos
especializados.
As decisões quanto ao tratamento em cada coso
devem ser ponderados entre o médico e o paciente. Em alguns devem ser aplicados
esquemas mais agressivos, em outros não. Pacientes em estágio de cirrose
descompensada já não podem ser tratados com o IFN, sob pena de
agravar-se a insuficiência hepática. Muitas situações existem em que o
uso precipitado desta droga pode prejudicar o paciente, sem qualquer benefício.
Não raro, alguns pacientes têm quadro de infecção tão branda, sem repercussões
importantes, no qual mais vale a pena mantê-los em controle periódico,
aguardando até que alguma novidade terapêutica surja, mais eficiente e segura
que os esquemas terapêuticos atuais.
volta
A partir do momento em que é conhecida a presença
do vírus C em seu organismo, o paciente passa a ter várias dúvidas e preocupações,
muitas pertinentes e outras infundadas. Algumas considerações
a serem esclarecidas:
Dieta
A alimentação continuará sendo normal; não
existem proibições importantes. Procure ter uma dieta saudável e balanceada,
contendo proteínas, açúcares e gorduras em quantidades adequadas. Apenas
quando há uma doença mais grave é que o sal, as proteínas e as gorduras serão
mais controladas;
Bebidas
Eis um aspecto importante. 0 álcool deverá ser
totalmente suprimido da vida destes pacientes pois já está plenamente
comprovado que a associação vírus (B ou C) e álcool é extremamente
prejudicial, agravando rapidamente o curso da doença, reduzindo a sobrevida dos
pacientes. 0 uso de refrigerantes não é danoso, mas não deve ser estimulado.
Os sucos de frutas podem ser usados livremente, dentro da tolerância
individual. 0 uso moderado de café e dos chás tradicionais pode ser
continuado;
Fumo
Não faz bem a ninguém, só ao fabricante;
Atividade Física
Quando
ocorre uma hepatite aguda a própria astenia e mialgia causada pela doença
obriga o paciente ao repouso domiciliar, o qual só será liberado com a
normalização clínica. Na hepatite crõnica, quando totalmente assintomática,
não há restrição das atividades, mesmo as esportivas. Apenas quando existe
doença mais grave, com aumento de volume do fígado e baço, com outras evidências
de insuficiência hepática, é que o repouso relativo se impõe;
Sexo
Com relação a transmissão sexual, já foi dito que a
possibilidade é reduzida. Não raras vezes, quando a pessoa descobre estar com
infecção pelo vírus C, já tem convivência conjugal há muitos anos, sem
qualquer preocupação de contaminação do seu parceiro. Quase sempre os testes
realizados neste estão negativos. Entretanto o risco de transmissão não é
zero. Recomenda-se que o paciente continue com seus hábitos normais, após
discutir o assunto em comum. Por outro lado os novos relacionamentos que venham
a existir dali por diante deverão ser protegidos com preservativos, pois nunca
se sabe como cada um reagirá quando em contato com o vírus;
Utensífios Pessoais
0 portador de infecção pelo vírus C não deve
compartilhar lâminas de barbear, escovas de dente, seringas e agulhas com ninguém.
Quanto ao resto: talheres, pratos, copos, toalhas, roupas, não há qualquer
problema;
Gestantes
A transmissão vertical é reduzida, mas em algumas
situações pode ocorrer. 0 pré-natal deverá ser acompanhado normalmente.
Assim como as demais secreções orgânicas, o leite materno poderá conter o vírus
C, favorecendo a contaminação do recém-nato. As gestantes com SIDA
transmitem mais freqüentemente o vírus C:
Tratamentos Paralelos
A condição de portador de uma infecção pelo vírus
da hepatite (B ou C) deverá sempre ser informada aos profissionais de saúde
que vierem a tratar este paciente. Em primeiro lugar, para que não sejam
realizados tratamentos ou procedimentos que possam agravar as lesões hepáticas
já existentes. Em segundo lugar, para que o profissional tenha um cuidado
redobrado em prevenir acidentes, para nao se contaminar ou aos membros da
equipe. Por fim, para que todo instrumental seja adequadamente esterilizado
evitando transmitir o vírus para outros pacientes;
Imunidade para outros vírus da Hepatite
Não há imunidade cruzada entre os vírus da hepatite,
pois eles são diferentes entre si. 0 fato de estar com infecção pelo vírus C
não impede que haja também pelo A ou B. Se este fato ocorrer poderá haver um
agravamento da situação inicial. Tanto que já se preconiza a vacinação
contra estes dois vírus para os pacientes com infecção pelo vírus C.
Vacina
Ainda não existe vacina para o vírus C e não se tem
uma previsão para quando isto será possível, pois é um vírus com características
muito mais complexas.
volta
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